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CENTRO DE BIOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA
ALZHEIMER
NATAL/ RN
Junho 2009
ALZHEIMER
da 3º unidade.
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SUMÁRIO
Pág.
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 4
2 CONCEITO DE APOPTOSE .................................................................. 5
3 MECANISMOS BIOQUÍMICOS DA APOPTOSE ...................................5
3.1 VIA POR RECEPTORES DE MORTE ................................................. 5
3.2 VIA MITOCONDRIAL ........................................................................... 6
3.3 MECANISMOS DE REGULAÇÃO DA APOPTOSE .............................7
4 RELAÇÃO ENTRE APOPTOSE E ALZHEIMER ................................... 8
4.1 MECANISMOS DAS APOPTOSES DO ALZHEIMER ......................... 8
4.2 COMO PREVENIR O ALZHEIMER ..................................................... 9
ANEXOS .................................................................................................... 10
REFERÊNCIAS ..........................................................................................12
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1. INTRODUÇÃO
4
2. CONCEITO DE APOPTOSE
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Essas proteases se dividem em dois subgrupos: as iniciadoras, que são as
caspases 8, 9 e 10 e as efetoras, que são as caspases 3, 6 e 7 (BOATRIGHT;
SALVESEN, 2003).
A princípio, as caspases são sintetizadas como precursores inativos
denominados zimogênios (pró-caspases), sendo, posteriormente, ativadas por
clivagem proteolítica. Essas proteases ativas possuem um resíduo de cisteína
no sítio ativo e clivam, em sequências específicas, outros substratos que
possuem resíduos de ácido aspártico. Sabe-se que a especificidade pelos seus
respectivos substratos é determinada por quatro resíduos amino-terminal no
sítio de clivagem.
Essas enzimas podem ser classificadas de acordo com o tamanho do
pró-domínio da cadeia, que será eliminado na clivagem de ativação da
caspase, e pelo seu papel na apoptose. Caspases iniciadoras possuem pró-
domínios longos e estão envolvidas na iniciação da cascata proteolítica,
enquanto que as caspases efetoras apresentam pró-domínios curtos ou
inexistentes, responsáveis pela clivagem de substratos (RUPNARAIN;
DLAMINI; NAICKER; BHOOLA, 2004).
Resumindo, na via por receptores de morte, pró-caspases do grupo das
iniciadoras serão reunidas, através de proteínas de domínio de morte
associada ao receptor. Estas darão origem à forma ativa das caspases
iniciadoras, que irão, por sua vez, ativar as caspases efetoras, responsáveis
pela degradação das proteínas da célula (ANURADHA; KANNO; HIRANO,
2001).
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Essas proteínas são membros da família de proteínas Bcl2, que exercem
importante função reguladora da apoptose, como será discutido adiante.
A translocação das proteínas pró-apoptóticas para a mitocôndria resulta
na liberação do citocromo c, o qual estava na região entre membranas da
mitocondria e passa para o citosol. No citosol, o citocromo-c forma um
complexo com o fator ativador da apoptose 1, o apaf-1, levando à ativação da
caspase-9, que irá ativar as caspases efetoras (Fig. 4 em anexo). Portanto, a
ativação das caspases pode ser desencadeada via receptores da morte ou via
disfunção mitocondrial, com liberação do citocromo-c (PAROLIN; REASON,
2001).
A expressão da família Bcl-2 com reguladores anti-apoptóticos, como
Bcl-2 e Bcl-XL, que previnem a liberação de citocromo c, é capaz de inibir a
geração de espécies reativas do oxigênio e a acidificação intracelular, bem
como estabilizar o potencial de membrana da mitocôndria (MURPHY;
RANGANATHAN; FARNSWORTH; KAVALLARIS; LOCK, 2000).
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ocorre a verificação da integridade do DNA, “optando” pela continuação do
ciclo, ou pela apoptose.
Estas alterações são comuns a todas as células em apoptose explícita,
independentemente do agente indutor do processo. Isso significa que a ação
destas caspases representa uma via final comum que opera em todas as
células programadas para morrer (HENGARTNER, 2000).
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O acúmulo desta proteína mutante é chamada de placas neuríticas. Sua
presença é tóxica para os neurônios adjacentes, pois induz a entrada
descontrolada de cálcio para dentro dos mesmos, o que dá início à cascata
apoptótica através da ativação das caspases (CAMPAGNE; MARAMBAUD;
FOSKETT, 2008).
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ANEXOS
Fonte: <http://www.alzheimermed.com.br/m3.asp?cod_pagina=1013>
Fig. 2 – Processo de formação das placas neuríticas a partir da ação de uma Preselina
mutante sobre a APP, produzindo a proteína beta-amilóide.
Fonte: <http://www.alzheimermed.com.br/m3.asp?cod_pagina=1014>
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Fig. 3 – Via extrínseca de ativação da apoptose
Fonte: Ivana GRIVICICH, Andréa REGNER, Adriana Brondani da ROCHA. Morte celular por
apoptose. Revista Brasileira de Cancerologia, 2007, 53(3) : p.339.
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REFERÊNCIAS
Daniele Martins ROCHA. Uma velha receita: o que dieta e exercício podem
fazer contra a doença de Alzheimer. Ciências & Cognição, vol 6, 2005, p.145
– 147.
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K. M. BOATRIGHT, G. S. SALVESEN. Mechanisms of caspase activation. Curr
Opin Cell Biol, 2003, 15 : 725 – 31.
Maristella Conte ANAZETTI, Patrícia Silva MELO. Morte celular por apoptose:
uma visão bioquímica e molecular. Metrocamp Pesquisa, jan./jun., 2007, v.1,
n.1, p.37 – 58.
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