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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARABA CAMPUS III CENTRO DE HUMANIDADES OSMAR DE AQUINO CURSO DE DIREITO DISCIPLINA :ECA ALUNO : POMPEU BEZERRA DE MELLO
CPC.(p. 282). Ainda , e de acordo com a literalidade do art. 207: Nenhum adolescente a quem se atribua a prtica de ato infracional, ainda que ausente ou foragido, ser processado sem defensor. Ou seja, o legislado na legislao protetiva da criana e do adolescente d eficcia horizontal ao direito da ampla defesa, no que concerne a apurao e julgamento de atos infracionais. Neste diapaso possvel afirmar que , embora procedimento diverso, tambm foi garantido o direito de defesa tcnica ampla e irrestrita, possibilitando que o devido processo legal, em toda a sua amplitude viesse a
contribuir para a garantia de proteo de direitos de crianas e adolescentes que venham a cometer alguma ato infracional. A nomeao de defensor dativo, caso o menor no tenha advogado constitudo, um dos pontos que tratado no diploma aqui analisado, reproduz mecanismos garantistas processuais penais para o mbito da lei 8.069/90, possibilitando que haja uma simetria do devido processo legal para o menor infrator. Eis a literalidade do art. 207 1: Se o adolescente no tiver defensor, ser-lhe- nomeado pelo juiz, ressalvado o direito de, a todo tempo, constituir outro de sua preferncia. Continua ento o texto do Estatuto, em seu art. 207 2 e 3 a respeito da nomeao de substituto dativo, para que sejam resguardados os direitos e interesses do menor em ato processual que vise apurar ato infracional. Ou seja, a figura do advogado fundamental para a preservao da dignidade, dentro dos atos processuais, das crianas e adolescentes que venham a cometer atos infracionais.
REFERENCIAS Estatuto da Criana e do Adolescente DIGIACOMO, Murilo Jose, DIGIACOMO, Ildeara de Amorim. Estatuto da Criana e do Adolescente Anotado e Interpretado. Curitiba: 2010.