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A fé estabelece a diferença entre os que triunfam e os que são derrotados.

Se você se considera um fracasso, deixe de lamuriar a sua condição. Comece a


desenvolver a fé e, pouco a pouco, você passará também para a linha de frente
dos vitoriosos Ouvir falar sobre o valor da fé pode ser muito interessante, mas
entre palavras sonoras e a exposição de um método eficiente para despertar a
fé, vai uma grande distância.

POR ONDE COMEÇA A FÉ

Quase sempre, a fé começa a ser despertada por uma necessidade. Um


problema difícil, que não podemos resolver por nós mesmos e que precisa ser
atendido com urgência, uma doença séria , morte na família, ou uma
insatisfação crescente conosco mesmos. Esses fatores de opressão, que
parecem organizados para nos destruir, constituem, muitas vezes, a nossa
grande oportunidade de perceber que existe, dentro de nós, a semente da fé,
esperando o nosso cultivo para se manifestar.

Uma das maneiras mais fáceis de se compreender isso, é através da história do


homem que foi pedir a Cristo para curar o seu filho:

Mestre, trouxe-te o meu filho que tem um espírito imundo. E este, onde quer
que o apanha, despedaça-o e ele espuma e range os dentes e vai-se secando.
Eu disse aos teus discípulos que o curassem, mas não puderam.

Ele respondendo disse: Ó geração incrédula ! Até quando estarei convosco?


Até quando vos sofrerei ainda ? Trazei-mo. Trouxeram-lho; e quando ele o
viu. logo o espírito o agitou com violência, e caindo o endemoninhado por
terra, revolvia-se espumando. E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que
lhe sucede isto? Ele disse-lhe: Desde a infância. Muitas vezes o tem lançado
no fogo , e na água , para o destruir .

Mas se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos.


Jesus lhe disse : Se tu podes crer , tudo é possível ao que crê . E logo, o pai do
menino, clamando com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor !
Ajuda a minha incredulidade. Jesus, vendo que a multidão concorria,
repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe:

" Espírito mudo e surdo , Eu te ordeno : Sai dele e não entres mais nele. "
E ele , clamando , e agitando-o com violência , saiu e ficou o menino como
morto.

Mas Jesus , tomando-o pela mão , o ergueu e ele se levantou. (Marcos 9:17 a
27 ) Aqui está o caso de um homem que precisava resolver um problema. Ele
não foi procurar Jesus porque desejava ter fé. Não era um sonhador, à procura
de uma ideologia, nem um interessado em acompanhar um sistema difundido
de crença, mas um pai , defrontando a realidade brutal de um filho
incuravelmente enfermo.

Pelo que se deduz da narrativa, ele não vivia indolente , submisso ao destino,
esperando que acontecesse um milagre . Um homem que procura os
discípulos, e depois que esses fracassam, continua a sua procura, buscando o
próprio Cristo, não é um conformista , não vive tranqüilo , aceitando uma
situação desesperadora .

É possível que, antes de procurar os discípulos, ele tivesse procurado todos os


possíveis curadores credenciados e curandeiros excomungados da sua cidade e
das adjacências. A doença do filho não lhe parecia lógica, e ele não estava
disposto a aceitá-la de braços cruzados, sem uma reação positiva e definida.

Pode ser que no seu espírito, muito mais forte do que a esperança de cura do
filho, permanecessem várias dúvidas. Curá-lo como? Era muito bem sabido
que não havia remédio para aquele tipo de aflição. Pior do que isso Os
"endemoniados ", segundo a tradição, acabavam assim por causa das suas
falhas e dos sues pecados. Ele, que talvez conhecesse um pouco da história
dos seus reis, lembrava-se com certeza, de que um espírito mau começou a
assombrar o rei Saul , quando o "espírito do Senhor" se retirou dele.
O rei tinha desobedecido a Deus, pecado, agido mal, e como resultado, acabou
se tornando uma presa desse espírito maligno. Não seria assim também com o
seu filho? E se o menino, doente desde a infância, não pudesse ser culpado por
esse capricho dos demônios, de se alojarem nos pecadores, de quem seria a
culpa? Ele sabia que Deus visita a maldade dos pais nos filhos até terceira e
Quarta geração. Ah! Os seus próprios pecados! E os das gerações inteiras que
o precederam - pai , avô, bisavô. Seria possível que o menino estivesse
pagando por todos eles?

Pensando nessas coisas, o homem talvez tivesse vontade de desanimar, de


desistir, de deixar que as coisas seguissem o seu rumo . Não era essa a
tradição profética ? Não era
essa a vontade de Deus?.
Mas, à primeira tentativa de acomodação vinha um novo ataque, o filho
novamente
atirando-se ao chão, contorcendo-se, sofrendo.
Não. Enquanto ele fosse vivo, teria de lutar para descobrir uma cura, embora
crendo que
tal cura não existisse . E novamente voltava a procurar por toda a parte,
alguém que
pudesse salvar-lhe o filho.
De fracasso em fracasso foram se acumulando mais e mais dúvidas Mas
enquanto lhe
restasse um fio de vida continuaria o não conformismo , a luta , a procura .
Quando lhe contaram dos milagres que Jesus e seus discípulos vinham
fazendo ele se
preparou para procurá-lo também . É de se supor que depois de tantas
prováveis
experiências sem resultado as esperanças fossem quase nulas Mas o dever de
pai o impelia
a tentar tudo E ele talvez pensasse que correndo de um canto para outro, com
o seu
menino doente , estivesse fazendo tudo o que podia fazer, e recebendo tudo o
que lhe
poderiam dar de alívio , isto é , nada.
Havia agora mais uma obrigação a cumprir - procurar esse Jesus, que fazia
milagres. Mas
e se começassem as perguntas ? Diziam que Jesus era um homem religioso,
que falava
muito em perdão de pecados na hora das curas. E se ele resolvesse relacionar a
doença da
criança com as faltas dos pais? Se lhe perguntasse a história da sua vida e dos
seus erros ?
Essa história talvez, não pudesse ser contada na frente da multidão. Haveria
falhas
relacionadas com pagamento de impostos, com fraudes, com mentiras , com
roubos, e com
a quebra de vários mandamentos, que precisavam ser mantidas às ocultas, não
só por
embaraço, como por medo de punição.
Seria melhor procurar os discípulos, que, menos perspicazes do que o Mestre,
talvez
passassem por cima dessas coisas
De qualquer modo, ele se dirigiu primeiro aos discípulos, nada puderam fazer
pelo
menino.
Novamente atribulado, provavelmente debatendo-se entre o senso de culpa e o
medo do
olhar perscrutador de um lado , e da sua compaixão de pai pelo sofrimento do
filho, do
outro, ele se chega a Cristo.
Quando começa a contar a sua história, expondo a incapacidade dos discípulos
de curar o
filho, Jesus interrompe com uma censura: "Õ geração incrédula ! Até quando
estarei
convosco ? Até quando vos sofrerei ainda ?"
Pode ser que, diante disso , o homem tivesse tido vontade de sair correndo.
Será que a
geração incrédula" de que Jesus falava era ele ? Seria por causa de sua
incredulidade que o
menino não fora curado ainda?
Mas antes que houvesse tempo de pensar em retirada , Jesus acrescentou:
"Trazei-mo".
Não havia mais nada a fazer do que esperar. Esperar o interrogatório.
preparar-se para
ouvir mais censuras, e talvez até para oferecer sacrifícios acima de suas
posses. Mas nada
disso tinha mais importância, se houvesse um jeito de o menino ficar bom.
Não foi preciso entrar em detalhes sobre a doença. Tomado de novo ataque , o
menino
caiu no chão, deixando claro qual a natureza do mal que o afligia.
Agora, naturalmente, viriam as perguntas: "Ha' quanto tempo lhe sucede
isso ?" "Desde a
infância", respondeu o pai. " Muitas vezes o tem lançado no fogo e na água,
para o
destruir. Mas se tu podes fazer alguma coisa , tem compaixão de nós e ajuda-
nos."
Quem sabe se o homem esperava agora mais perguntas - " Você observa os
princípios da
lei? Guarda os mandamentos ? Quem na sua família pecou , para que esse
menino seja
doente ? Qual o seu passado ? Seus antecedentes ? Sua conduta atual ?"
Mas nada disso Jesus quis saber. A única pergunta feita , referia-se à duração
do
sofrimento de ambos , única resposta em que Jesus estava interessado. Há
quanto tempo
padeciam eles. Nada mais. Nem o nome ele perguntou. Nem do pai, nem do
filho , pois
diante do sofrimento visível , que importância teriam todas essas
informações ?
Não que Cristo estivesse passando por cima da lei , dos mandamentos , e da
necessidade
de obediência. mas, em face do apelo desesperado do pai, tudo passava para
segundo
plano. O problema estava ali, real, cruel, diante dos olhos - um menino surdo-
mudo,
estrebuchando-se em contorções: "Se tu podes fazer alguma coisa , tem
compaixão de nós
"
" Se " tu podes. Ele nem sabia se Cristo podia. Era apenas mais uma tentativa.
A resposta foi dada ao pé da letra. Ao " se tu podes fazer ", Jesus responde:
"Se tu podes
crer ... tudo é possível ao que crê . A questão não era se Jesus podia fazer, mas
sim se o
pai podia crer.
O pobre homem que provavelmente pensasse que , correndo de médico em
médico, estava
fazendo tudo que podia pelo filho, talvez ficasse paralisado diante dessa
condição. Se tu
podes crer ! Crer como, se toda a vida do filho fora uma sucessão de
frustrações, à procura
de alívio? Crer em algo que nunca lhe acontecera, e que talvez nunca
acontecesse?
Era isso que Jesus exigia dele? Com evidências se acumulando, pela vida
afora, de que
cada nova crença redundava em nova desilusão? Por mais que desejasse crer,
ele não cria
mesmo. Não podia crer, porque as provas eram todas contra ele, porque a
crença que vai
de encontro à realidade dos fatos é uma alucinação. As lágrimas começaram a
lhe correr
pelo rosto. Se a cura do menino dependesse de carregá-lo nas costas nas
costas, até o
cume da mais alta montanha, de passar noites acordado para vigiá-lo nos seus
acessos, de
vender tudo o que tinha, para comprar-lhe a saúde, ele o faria, de bom grado.
Mas crer!
Crer como? Entre o desespero e as lágrimas, uma idéia lhe brilhou na mente. -
Então, por
que é que você anda com esse menino de um lado para outro, procurando
quem o cure? Se
você não crê mesmo que ele possa ficar bom, porque não se conformou ainda
com o
sofrimento? Que força o conserva em ação contínua, procurando a cura? Que
nome você
dá a isso ? Ansiedade? Obrigação? Revolta? Não - conformismo? Não. Isso
não é nada
mais do que fé . Você não desistiu ,não se entregou, não foi vencido. Você crê.
De
maneira precária , indefinida ,sem saber no que, nem como, nem por que, mas
você
acredita em alguma coisa diferente da sua miséria.
Lançando mão desse pequeno raio de luz que fosforescera na sua mente, ele
clamou:
"Senhor, eu creio!" E logo a seguir, sufocado de novo pelo peso das
evidências, pela
confusão e pela dúvida: "Ajuda a minha incredulidade."
Foi o que bastou. Jesus não lhe perguntou mais nada. Nem no que ele cria,
nem quanto
cria, nem como cria, mas passou logo a ajudá-lo.
O pai havia pedido primeiro: " Se tu podes fazer alguma coisa , tem
compaixão de nós".
Ele fora procurar ajuda para o filho, mas o motivo da sua petição estava tão
entranhado
no seu próprio ser que, na hora de suplicar pelo menino, ele se expressa no
plural: Tem
compaixão de nós ".
É quase sempre assim. As causas que nos levam a descobrir a fé são
geralmente
inseparáveis de nós mesmos. Do contrário, seria provável que nunca nos
movêssemos à
procura de uma solução para o nosso problema da descrença .
Na sua falta de fé, o pai suplicara apenas: " Se tu podes fazer alguma coisa."
Qualquer
auxílio bastava, para o seu coração amargurado. Mas Jesus atendeu
regiamente ao pedido.
O menino ficou bom, e além disso o maior milagre se operou no pai. Ele se
aproximara de
Jesus com uma dúvida e um pedido por ele e pelo filho - "se tu podes - ajuda-
nos", e
separou-se dele com uma afirmação e uma súplica por si mesmo: "Eu creio -
ajuda a
minha incredulidade." Foi a doença do filho que o levou a descobrir a sua
necessidade de
crer. E foi a condição exigida por Cristo que o fez compreender que cria.
Descobertas como essa ocorrem, quando nos servimos do instrumento que nos
tortura? e
procuramos uma solução para as nossas aflições. O problema, em si, como foi
o caso do
menino, pode facilmente ser confiado a Cristo. Mas o mal verdadeiro, aquele
para o qual
precisamos de assistência e que está dentro de nós mesmos, é o medo de não
podermos
crer. Cristo nos chama a atenção imediata para o fato, mostrando-nos que a
crença se
revela também pela persistência da dúvida, pela insatisfação, pela angústia e
pelo vazio
que nos causa a falta de fé, quando só o que podemos dizer é "Senhor eu creio.
Ajuda a
minha incredulidade .
Quais são os seus problemas? Quais os seus os sofrimentos? Quais as suas
aflições?
Quando eles o atormentam, a sua fé, ainda latente, está clamando por uma
oportunidade
para ser ativada, e para libertá-lo, juntamente com o seu mal , do demônio da
insatisfação
que não lhe dá tréguas.
Reuna as suas preocupações, as suas angústias, as suas dúvidas, os seus
tormentos, e com
tudo isso em mente, clame ao seu Deus: "Senhor, eu creio! Eu creio que não
sou feliz com
essas torturas que me perseguem .Eu creio, na minha constante insatisfação ,
que essa
forma de vida não me contenta. Ajuda a minha incredulidade. Mostra-me
como se pode
crer.
Quando você vai à procura de Deus, ele, que já iniciou a necessidade dessa
procura por
meio da sua inquietação, também vem ao seu encontro. Procure-o e ele o
procurará .
Não hesite em importunar a Deus com a sua súplica. Dirija-se a ele todas as
vezes que a
sombra de um pensamento ansioso, irritante, deprimente ou opressivo se
aproximar do seu
espírito. Espante-o depressa. Concentre o pensamento em Deus, que o está
ajudando a
vencer. Clame , em voz alta , ou mentalmente: "Senhor, eu creio! Ajuda a
minha
incredulidade."
Afirme a sua crença, embora sabendo ser ela, inicialmente, pouco mais do que
uma grande
dúvida. Deus o auxiliará, sem fazer perguntas, sem pedir credenciais nem
folha corrida.
Ele sabe que você está enfrentando uma realidade dolorosa, e quer libertá-lo,
não só do
seu problema do momento, mas de sua infelicidade genérica, resultante da
falta de fé.
Ele o ajudará, não apenas fazendo " alguma coisa " , não tratando só do caso
que o leva à

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