Este documento descreve ensecadeiras, que são dispositivos usados para conter temporariamente superfícies escavadas contra água. Detalha métodos de execução como cortinas de estacas de madeira ou concreto e sacos de areia preenchidos, e critérios de medição e pagamento.
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Este documento descreve ensecadeiras, que são dispositivos usados para conter temporariamente superfícies escavadas contra água. Detalha métodos de execução como cortinas de estacas de madeira ou concreto e sacos de areia preenchidos, e critérios de medição e pagamento.
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Ensecadeiras 2.13.07 1 0 01 1. . D DE EF FI IN NI I O O Tratam-se de dispositivos utilizados para a conteno temporria de superfcies escavadas contra a ao de guas superficiais ou subterrneas, em terrenos saturados ou alagados, onde se pretende executar obras sem a interferncia das mesmas. Podem ser executadas com cortinas de estacas de madeira ou concreto armado, pranchas metlicas, ou ainda na forma de macios formados por sacos de polister, aniagem ou similares, sobrepostos, preenchidos com misturas de areia e solos argilosos ou com solo-cimento. 0 02 2. . M M T TO OD DO O E EX XE EC CU UT TI IV VO O Cortinas de Estacas As estacas constituem um tipo de pilotis cujo corte transversal permite um entalhe tipo "macho e fmea" para sua unio. Uma vez fincadas no solo oferecem uma parede quase hermeticamente fechada, impermevel, dificultando o acesso das guas rea isolada. Complementa-se a ao dessas paredes com o uso de bombas submersas ou outros mtodos de esgotamento, quando se deseja que a rea isolada permanea completamente seca. As estacas podem ser de madeira ou de concreto armado se prevista sua permanncia no solo, ou metlicas se prevista sua retirada ao final dos trabalhos. No alinhamento definido em projeto, ao longo da rea onde sero executadas as obras e onde se deseja propiciar a estanqueidade necessria, devero ser cravadas as estacas de madeira, concreto ou metlicas, utilizando-se de equipamentos adequados e observando-se as normas e especificaes pertinentes. Antes da cravao das estacas, colocado um gabarito ou guia, composto por duas tbuas dispostas paralelamente entre si, na horizontal, apoiadas em pontaletes fincados no terreno, entre as quais sero colocadas e fincadas as estacas, como mostrado na figura 01. As estacas sero cravadas no solo por meio de um equipamento pneumtico que possui um martelo ou pilo destinado a golpear a cabea das mesmas, protegidas com a interposio de um chapu ou capacete de fincamento. A extremidade inferior cravada ou fincada no terreno ser cortada em bisel para provocar um auto-aperto das estacas, umas contra as outras. Figura 01. Guias para fincamento das pranchas. Se de madeira, as estacas podem ser compostas de tbuas ligadas entre si em forma de entalhes ou de ranhura e lingueta ou ainda de tbuas sobrepostas nas suas maiores dimenses interligadas por Guias NT Corte em bisel Estacas-Prancha Pontaletes Vista Lateral Corte Transversal DEFINIO MTODO EXECUTIVO CRITRIOS DE CONTROLE MEDIO E PAGAMENTO DOCUMENTOS Infra-estrutura 2 Contenes e Escoramentos 2.13 Ensecadeiras 2.13.07 2 parafusos com porcas, conforme mostrado na figura 2. A extremidade fincada no terreno provida de uma ponta metlica que facilita a penetrao. As estacas de concreto armado constituem, geralmente, um dos elementos das fundaes, pelo que so sempre colocadas de maneira definitiva. Suas sees e dimenses dependem das condies estticas da obra, de acordo com o dimensionamento do projeto. Sua espessura varia entre 10 e 25cm e sua largura entre 40 e 80cm. Podem conter em seu interior um tubo com funo de conduzir, at a ponta superior, a gua sob a presso produzida durante a cravao nos terrenos moles, para que o fincamento se proceda sob a ao de seu prprio peso. Da mesma forma que as estacas de madeira, devero ser engastadas entre si lateralmente, com engastes em forma de entalhes ou de ranhuras e linguetas, conforme detalhado na figura 2. Engastes de estacas em ranhuras e linguetas Estacas sobrepostas com parafusos Figura 02. Sees transversais das estacas As estacas metlicas so as mais utilizadas. So perfis de formas e caractersticas variadas, que permitem a construo de paredes estanques provisrias de elevado momento de inrcia. O fincamento e o arrancamento fazem-se por meio de martelos pneumticos que provocam sacudidelas e vibraes do terreno que est em contato com elas. Sacos de Areia Preenchem-se os sacos de polister ou similar em aproximadamente 80 por cento do seu volume, com uma mistura seca de areia e material argiloso ou areia e cimento, conforme especificado. O volume vazio permitir o amoldamento entre sacos contguos e uma perfeita hidratao da mistura, possibilitando a estanqueidade da estrutura. A adio de argila ou cimento ao material arenoso na mistura tem por objetivo proporcionar uma maior coeso mesma, e a proporo entre os componentes, quando indicada, ser fornecida pelas especificaes da obra ou pela Fiscalizao. Quando utilizado o saibro, o mesmo dever ser peneirado em peneiras com malha de 9mm, para garantir melhor homogeneidade da mistura final. Os sacos preenchidos sero ento lanados manualmente no local onde se deseja represar a gua, dispostos de maneira que as juntas entre a fiada superior e a inferior no coincidam. A gua, ao penetrar na mistura seca, alm de acomodar o macio formado pelos sacos sobrepostos, propiciar a coeso adequada mesma, favorecendo a estanqueidade do sistema. 0 03 3. . C CR RI IT T R RI IO OS S D DE E C CO ON NT TR RO OL LE E O controle se proceder de forma visual, verificando-se a estanqueidade e a segurana do sistema implantado, a verticalidade das pranchas e a qualidade do material empregado na execuo. 0 04 4. . C CR RI IT T R RI IO OS S D DE E M ME ED DI I O O E E P PA AG GA AM ME EN NT TO O A medio do sistema com estacas metlicas, de concreto ou de madeira ser feita por metro quadrado de superfcie de escavao abrangida pelas mesmas. A medio do sistema com sacos de areia ou mistura de solos e cimento ser feita por metro cbico de estrutura acabada, medida no local de implantao. Em casos onde esta medio se torne impraticvel, o volume ser obtido atravs da contagem dos sacos utilizados, multiplicando a quantidade apurada por 80% (oitenta por cento) do volume nominal de cada um deles. O pagamento ser feito de acordo com os respectivos itens na planilha geral da obra, e nos DEFINIO MTODO EXECUTIVO CRITRIOS DE CONTROLE MEDIO E PAGAMENTO DOCUMENTOS Infra-estrutura 2 Contenes e Escoramentos 2.13 Ensecadeiras 2.13.07 3 preos propostos devero estar includas todas as despesas com materiais, mo de obra, encargos sociais, impostos e tarifas, mquinas e equipamentos necessrios execuo dos servios. Os servios de movimento de terra, regularizao do solo e esgotamento mecnico ou manual da rea sero remunerados separadamente. 0 05 5. . D DO OC CU UM ME EN NT TO OS S D DE E R RE EF FE ER R N NC CI IA A No encontrados. DEFINIO MTODO EXECUTIVO CRITRIOS DE CONTROLE MEDIO E PAGAMENTO DOCUMENTOS