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(1)
Sem considerar o exercício da Opção de Lote Suplementar.
(2)
Sem dedução das despesas da Oferta.
Exceto pelo registro da Oferta na CVM, não foi nem será realizado nenhum registro da Oferta ou das Ações Ordinárias na SEC e nem em qualquer agência ou órgão regulador
do mercado de capitais de qualquer outro país.
Registros da Oferta na CVM em 26 de julho de 2007: Oferta Primária: CVM/SRE/REM/2007/048; e Oferta Secundária: CVM/SRE/SEC/2007/039.
O registro da Oferta não implica, por parte da CVM, garantia da veracidade das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade da Companhia,
bem como sobre as Ações a serem distribuídas.
Este Prospecto definitivo da Oferta (“Prospecto”) não deve, em nenhuma circunstância, ser considerado uma recomendação de investimento nas Ações
Ordinárias. Ao decidir por investir nas Ações, potenciais investidores deverão realizar sua própria análise e avaliação da condição financeira da Companhia, de
suas atividades e dos riscos decorrentes do investimento nas Ações. Os investidores devem ler a seção “Fatores de Risco”, nas páginas 54 a 66 deste
Prospecto, para ciência de certos fatores de risco que devem ser considerados com relação ao investimento nas Ações Ordinárias.
“A(O) presente oferta pública/programa foi elaborada(o) de acordo com as disposições do Código de Auto-Regulação da ANBID para as Ofertas Públicas de
Distribuição e Aquisição de Valores Mobiliários, o qual se encontra registrado no 4º Ofício de Registro de Títulos e Documentos da Comarca de São Paulo,
Estado de São Paulo, sob o nº 4890254, atendendo, assim, a(o) presente oferta pública/programa, aos padrões mínimos de informação contidos no código,
não cabendo à ANBID qualquer responsabilidade pelas referidas informações, pela qualidade da emissora e/ou ofertantes, das instituições participantes e
dos valores mobiliários objeto da(o) oferta pública/programa”.
Coordenador Líder
Coordenador Contratado
1. INTRODUÇÃO
Definições..............................................................................................................................................3
Apresentação das Informações Financeiras e Outras Informações.........................................................15
Sumário da Companhia .......................................................................................................................17
Sumário da Oferta ...............................................................................................................................24
Sumário das Informações Financeiras ...................................................................................................30
Informações Relativas à Oferta.............................................................................................................33
Identificação de Administradores, Consultores e Auditores ..................................................................48
Informações Cadastrais da Companhia ................................................................................................51
Considerações sobre Estimativas e Perspectivas sobre o Futuro ............................................................53
Fatores de Risco ...................................................................................................................................54
Destinação dos Recursos......................................................................................................................67
3. ANEXOS
Declarações da Companhia, dos Acionistas Vendedores e do Coordenador Líder
previstas no artigo 56 da Instrução CVM 400..................................................................................201
Estatuto Social da Companhia ...........................................................................................................213
Ata da Reunião do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 6 de julho de 2007,
aprovando a Oferta .........................................................................................................................233
Deliberação do Acionista Vendedor 1700480 Ontario Inc. realizada em 6 de julho de 2007,
certificada em 7 de julho de 2007, aprovando a Oferta Secundária.................................................239
Ata da Reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 25 de julho de 2007
aprovando o Preço por Ação ...........................................................................................................243
Deliberação do Acionista Vendedor 1700480 Ontario Inc. realizada em 25 de julho de 2007,
a ser certificada, aprovando o Preço por Ação.................................................................................247
Informações Anuais – IAN relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006
– somente as informações não constantes do Prospecto .................................................................251
Informações Trimestrais – ITR relativas ao período de três meses encerrado
em 31 de março de 2007................................................................................................................293
4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Demonstrações Financeiras consolidadas pro forma da Companhia auditadas relativas aos
exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2004 e 2005..................................................367
Demonstrações Financeiras consolidadas da Companhia auditadas relativas ao exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2006 ................................................................................421
Demonstrações Financeiras consolidadas da Companhia revisadas relativas aos períodos
de três meses encerrados em 31 de março de 2006 e 2007 ............................................................477
i
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1. INTRODUÇÃO
• Definições
• Apresentação das Informações Financeiras e Outras Informações
• Sumário da Companhia
• Sumário da Oferta
• Sumário das Informações Financeiras
• Informações Relativas à Oferta
• Identificação de Administradores, Consultores e Auditores
• Informações Cadastrais da Companhia
• Considerações sobre Estimativas e Perspectivas sobre o Futuro
• Fatores de Risco
• Destinação dos Recursos
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DEFINIÇÕES
Os termos indicados abaixo terão o significado a eles atribuídos nesta seção, para fins do presente
Prospecto.
Acionistas Vendedores 1700480 Ontario, José Isaac Peres e Maria Helena Kaminitz Peres.
3
Agentes de Colocação UBS Securites LLC, Credit Suisse Secutities (USA) LLC, Bradesco
Internacional Securities Inc. e eventuais outras instituições.
Aviso ao Mercado Aviso ao Mercado, nos termos do artigo 53 da Instrução CVM 400,
publicado em 9 de julho de 2007 e republicado em 16 de julho de
2007, nos jornais “Valor Econômico”, “O Estado de S. Paulo”, “O
Globo” e “Estado de Minas”.
4
CADE Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
5
Quando, em resultado do cálculo do número de Conselheiros
Independentes, obtiver-se um número fracionário, proceder-se-á
ao arredondamento para o número inteiro: (i) imediatamente
superior, quando a fração for igual ou superior a 0,5; ou (ii)
imediatamente inferior, quando a fração for inferior a 0,5. Serão
ainda considerados Conselheiros Independentes aqueles eleitos
mediante as faculdades previstas no artigo 141 parágrafos 4º e 5º
ou no artigo 239 da Lei das Sociedades por Ações, os quais
contemplam quoruns e formas para eleição de membros do
Conselho de Administração pelos acionistas minoritários.
6
Corretoras Consorciadas Corretoras membro da BOVESPA e outras instituições financeiras
que não sejam corretoras membro da BOVESPA, contratadas pelos
Coordenadores, para efetuar exclusivamente esforços de colocação
das Ações Ordinárias aos Investidores Não Institucionais.
CPMF Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira ou Transmissão
de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira.
Credit Suisse Corretora Credit Suisse (Brasil) S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários.
Dólar norte-americano, Dólar Dólar, moeda oficial dos Estados Unidos da América.
ou US$
EBITDA Lucro líquido (prejuízo) adicionado das despesas com IRPJ e CSLL,
resultado de equivalência patrimonial, resultado não operacional,
resultado financeiro, depreciação e amortização, participação de
acionistas minoritários e despesas não recorrentes. O EBITDA não é
uma linha de demonstrações financeiras elaboradas de acordo com as
Práticas Contábeis Brasileiras e não representa o fluxo de caixa para os
períodos apresentados, não devendo ser considerado como alternativa
para o lucro líquido como indicador do desempenho operacional ou
para o fluxo de caixa ou, ainda, como indicador de liquidez. O EBITDA
não tem uma definição única e a definição de EBITDA pode não ser
comparável ao EBITDA utilizado por outras companhias.
7
Fundo de Previdência da IBM IBM – Fundação Previdenciária IBM.
Fundo de Promoção Fundo instituído nos Shopping Centers com o objetivo de custear
as despesas de promoção e publicidade dos Shopping Centers.
Funssest Fundação de Seguridade Social dos Empregados da Companhia
Siderúrgica de Tubarão.
8
Investidores Institucionais Público alvo dos esforços de colocação das Ações Ordinárias no
Estrangeiros exterior no âmbito da Oferta Institucional, a serem realizados
pelos Agentes de Colocação Internacional nos termos do
Contrato de Colocação Internacional, consistindo, nos Estados
Unidos, de investidores institucionais qualificados, conforme
definidos na Regra 144A, e, nos demais países, exceto o Brasil e
os Estados Unidos, de investidores institucionais e demais
investidores estrangeiros que participarão da Oferta de acordo
com as disposições do Regulamento S, respeitada a legislação
vigente no país de domicílio de cada investidor, sendo que tais
investidores deverão subscrever ou adquirir as Ações Ordinárias
por meio dos mecanismos de investimentos regulamentados pela
Instrução CVM 325 e pela Resolução CMN 2.689.
Investidores Institucionais Público alvo dos esforços de venda das Ações Ordinárias no âmbito
Locais da Oferta Institucional, a serem realizados pelos Coordenadores e
pelos Coordenadores Contratados nos termos do Contrato de
Distribuição, consistindo de investidores institucionais, incluindo
fundos de investimento, fundos de pensão, entidades
administradoras de recursos de terceiros registradas na CVM,
entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central, condomínios
destinados à aplicação em carteira de títulos e valores mobiliários
registrados na CVM e/ou na BOVESPA, seguradoras, sociedades de
previdência complementar e capitalização, entidades abertas e
fechadas de previdência privada, e pessoas físicas e jurídicas e
clubes de investimento registrados na BOVESPA relativamente a
ordens específicas de investimento que excederem o limite máximo
de investimento aos Investidores Não Institucionais.
Investidores Não Institucionais Público alvo dos esforços de venda das Ações Ordinárias no
âmbito da Oferta de Varejo, a serem realizados pelas Instituições
Participantes da Oferta nos termos do Contrato de Distribuição,
consistindo de investidores pessoas físicas, incluindo os
Colaboradores, ou jurídicas, residentes e domiciliados no Brasil,
inclusive clubes de investimento registrados na BOVESPA que
venham a realizar Pedido de Reserva para participar da Oferta de
Varejo em montante entre o valor mínimo de investimento de
R$3 mil e o valor máximo de investimento de R$300 mil.
Lei das Sociedades por Ações Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e alterações posteriores.
9
Lei de Condomínio e Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, e alterações posteriores.
Incorporação
New York City Center Shopping Center localizado na Cidade do Rio de Janeiro, Estado
do Rio de Janeiro, na Av. das Américas, 5000, Barra da Tijuca.
10
Oferta Institucional Oferta pública de distribuição primária e secundária das Ações
Ordinárias direcionada aos Investidores Institucionais.
Oferta Primária Oferta Pública das Ações da Oferta Primária, a ser realizada no Brasil,
nos termos da Instrução CVM 400 e demais disposições legais
aplicáveis, em mercado de balcão não organizado com esforços de
colocação no exterior, aos Investidores Institucionais Estrangeiros.
Oferta Secundária Oferta Pública das Ações da Oferta Secundária, a ser realizada
no Brasil, nos termos da Instrução CVM 400 e demais
disposições legais aplicáveis, em mercado de balcão não
organizado com esforços de colocação no exterior, aos
Investidores Institucionais Estrangeiros.
Opção de Lote Suplementar Opção outorgada pela Companhia e pelos Acionistas Vendedores ao
Coordenador Líder no Contrato de Distribuição para a emissão das
Ações do Lote Suplementar, destinada exclusivamente a atender
eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no
decorrer da Oferta. A Opção de Lote Suplementar poderá ser
exercida pelo Coordenador Líder, após consulta ao Credit Suisse e ao
Bradesco BBI, no todo ou em parte, em uma ou mais vezes, a partir
da data de assinatura do Contrato de Distribuição e até 30 dias
contados, inclusive, da data de início da negociação das ações
ordinárias de emissão da Companhia na BOVESPA.
Período de Reserva Prazo para Investidores Não Institucionais terem efetuado seus Pedidos
de Reserva, de 16 de julho de 2007 a 24 de julho de 2007, inclusive.
Período de Reserva de Pessoas Prazo para Investidores Não Institucionais que sejam Pessoas
Vinculadas Vinculadas terem efetuado seus Pedidos de Reserva, de
16 de julho de 2007 a 17 de julho de 2007, inclusive.
11
PIB Produto Interno Bruto do Brasil.
12
Regulamento de Governança Regulamento de Práticas Diferenciadas de Governança
Corporativa Nível 2 Corporativa Nível 2 da BOVESPA, que disciplina os requisitos para
negociação de valores mobiliários de companhias abertas listadas
no Nível 2 de Governança Corporativa, estabelecendo regras
diferenciadas para tais companhias.
Securities Act Securities Act de 1933 dos Estados Unidos, e alterações posteriores.
Shopping Colinas Shopping Center localizado na Cidade de São José dos Campos,
Estado de São Paulo, na Av. São João, 2200, Jardim das Colinas.
13
Taxa DI Taxas médias dos depósitos interfinanceiros DI de um dia, over extra
grupo, expressa na forma percentual ao ano, base 252 dias, calculada
e divulgada pela CETIP no informativo diário disponível em sua página
na internet e no jornal “Gazeta Mercantil”, edição nacional, ou na
falta deste, em um outro jornal de grande circulação.
Termo de Anuência dos Termo pelo qual os Acionistas Controladores ou o(s) acionista(s)
Controladores que eventualmente vier(em) a ingressar no nosso grupo de
controle se responsabilizam, pessoalmente, a se submeter e a agir
em conformidade com o Contrato de Adoção de Práticas
Diferenciadas de Governança Corporativa, com o Regulamento
de Governança Corporativa Nível 2 e com o Regulamento da
Câmara de Arbitragem do Mercado.
Termo de Anuência dos Termo pelo qual os membros do Conselho Fiscal da Companhia,
Membros do Conselho Fiscal se e quando instalado, se responsabilizam pessoalmente a se
submeter e a agir em conformidade com o Regulamento da
Câmara de Arbitragem do Mercado.
14
APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OUTRAS INFORMAÇÕES
Introdução
Preparamos nossas demonstrações financeiras de acordo com as Práticas Contábeis Brasileiras, a Lei das
Sociedades por Ações, as normas e instruções da CVM e os provimentos do IBRACON.
Estão incluídas na Parte 4 deste Prospecto: (i) as demonstrações financeiras consolidadas pro forma auditadas e
notas explicativas relativas aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2004 e 2005, auditadas
pela Ernst & Young, em seu relatório anexo a este Prospecto; (ii) as demonstrações financeiras consolidadas
auditadas e notas explicativas relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006, auditadas
pela Ernst & Young, em seu relatório anexo a este Prospecto; e (iii) as demonstrações financeiras consolidadas
não auditadas e notas explicativas relativas aos períodos de três meses encerrados em 31 de março de 2007 e
2006, revisadas pela Ernst & Young, em seu relatório anexo a este Prospecto.
Demonstrações Financeiras Consolidadas Pro-Forma
Fomos constituídos em 30 de dezembro de 2005 e capitalizados por nossos então acionistas com suas
participações em sociedades controladas e sob controle comum. Para fins de apresentar informações
comparáveis para os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2004, 2005 e 2006,
elaboramos demonstrações financeiras consolidadas pro forma auditadas para os exercícios sociais
encerrados em 31 de dezembro de 2004 e 2005, considerando que tivéssemos sido constituídos em 1º
de janeiro de 2004 e que incluem informações financeiras das empresas por nós controladas em 31 de
dezembro de 2004 como se estivessem incorporadas a nós desde esta data e que constituem parte do
acervo de ativos que hoje detemos.
As demonstrações financeiras consolidadas pro forma não têm a intenção de ser aplicadas retroativamente a
qualquer uma das aquisições e outras transações realizadas desde nossa constituição, o que é discutido neste
Prospecto. Porém, algumas rubricas e saldos do balanço patrimonial consolidado pro forma e das
demonstrações dos resultados consolidadas pro forma referentes aos exercícios encerrados em 31 de
dezembro de 2005 e 2004, foram ajustadas e/ou reclassificadas para adequação e comparabilidade e também
para contemplar efeitos de ressalvas constantes do parecer dos auditores independentes da então controlada
Multishopping. Os principais ajustes e reclasssificações decorrem, principalmente, dos seguintes assuntos:
• reconhecimento dos efeitos de forma que as receitas com vendas de unidades imobiliárias
realizadas no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004, que estavam reconhecidas
conforme critérios fiscalmente aceitos neste exercício, passassem a ser demonstradas
de acordo com as Práticas Contábeis Brasileiras. Para os exercícios sociais encerrados em
31 de dezembro de 2005 e 2006 não foram efetuados ajustes pro forma uma vez que os livros
contábeis já estavam sendo preparados de acordo com as Práticas Contábeis Brasileiras;
• estorno integral dos efeitos de reavaliação de ativos registrado no exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2004. As reavaliações foram contabilizadas com base no método de
fluxo de caixa descontado, o qual está em desacordo com as Práticas Contábeis Brasileiras. O
efeito integral dessas reavaliações foi estornado no exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2005. Com objetivo de apresentar as demonstrações financeiras comparativas, a
reversão dos efeitos destas reavaliações foi também considerada nas demonstrações
financeiras pro forma referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004;
• ajustes identificados (constituição de provisões para devedores duvidosos) sobre as
demonstrações financeiras da investida Embraplan, concernentes ao exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2004. Essas demonstrações até então não haviam sido examinadas por
auditores independentes;
• recálculo do saldo de investimento e resultado de equivalência das investidas decorrente do
impacto dos ajustes descritos acima; e
• recálculo do IRPJ e CSLL diferidos decorrente dos demais ajustes efetuados.
15
As demonstrações financeiras consolidadas pro forma não devem ser tomadas por base para fins de
cálculo de dividendos ou para quaisquer outros fins societários que não sejam de proporcionar
informações comparativas sobre a performance operacional da Companhia e suas controladas.
No presente Prospecto, os termos “Real”, “Reais” e o símbolo “R$” referem-se à moeda oficial do
Brasil. Os termos “Dólar” e “Dólares”, assim como o símbolo “US$”, referem-se à moeda oficial dos
Estados Unidos.
Arredondamento
Alguns números constantes do presente Prospecto podem não representar totais exatos em virtude de
arredondamentos efetuados. Sendo assim, os totais constantes de determinadas tabelas presentes
neste Prospecto podem não corresponder ao resultado exato da soma dos números que os precedem.
Outras Informações
Neste prospecto, o termo “área bruta locável” (ABL) se refere ao somatório de todas as áreas locáveis
de nossos Shopping Centers , incluindo a ABL e outras áreas locáveis próprias e de terceiros, exceto
quiosques. Calculamos nossa ABL subtraindo de nossa ABL as áreas em nossos Shopping Centers que
pertencem a terceiros.
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SUMÁRIO DA COMPANHIA
Este sumário contém um resumo das atividades da Companhia, de suas informações financeiras e
operacionais. O presente sumário não contém todas as informações que o investidor deve considerar
antes de investir nas Ações Ordinárias. O investidor deve ler este Prospecto como um todo, incluindo as
informações contidas nas seções “Fatores de Risco”, “Apresentação das Informações Financeiras e Outras
Informações” e “Análise e Discussão da Administração sobre a Situação Financeira e os Resultados
Operacionais”, nas páginas 55 a 66, 15 a 16 e 76 a 101 deste Prospecto, respectivamente, e nas
demonstrações financeiras e respectivas notas explicativas, antes de tomar uma decisão de investimento.
VISÃO GERAL
Somos uma das maiores empreendedoras de Shopping Centers no Brasil. Desenvolvemos, operamos e
detemos uma das melhores carteiras de Shopping Centers no País e possuímos mais de 30 anos de
experiência nesse setor. Atuamos também significativamente no setor de incorporação imobiliária
residencial e comercial, gerando sinergias com nossas atividades relacionadas aos Shopping Centers.
Estamos estabelecidos como uma empresa full service, que planeja, desenvolve e administra Shopping
Centers, além de desenvolver empreendimentos comerciais e residenciais, incluindo a supervisão da
incorporação imobiliária e a venda das unidades.
Acreditamos possuir uma das melhores carteiras de Shopping Centers no Brasil. Administramos
Shopping Centers próprios, nos quais possuímos participação, e de terceiros, nos quais atuamos apenas
na administração do empreendimento. Em 31 de março de 2007, administrávamos 13 Shopping
2
Centers próprios e de terceiros, que totalizavam uma ABL de 491.475 m , 3.068 lojas, com um tráfego
estimado de 155 milhões de consumidores em 2006, o que nos colocava, segundo a ABRASCE, entre
os maiores administradores de Shopping Centers do Brasil. Possuímos uma posição majoritária em oito
dos 13 Shopping Centers que administramos.
Possuímos um elevado nível de sinergia entre a nossa atividade de incorporação imobiliária e nossos
negócios de desenvolvimento, operação e gestão de Shopping Centers, tendo em vista que nos
encontramos focados em áreas adjacentes aos Shopping Centers para o desenvolvimento de novos
empreendimentos imobiliários. No segmento de incorporação imobiliária, já completamos mais de 45
empreendimentos no Brasil, entregando mais de 750 mil m2 de área construída. Em 31 de março de
2007, tínhamos um estoque de terrenos de 602.189 m2, que estimamos gerar um volume geral de
vendas de aproximadamente R$1,2 bilhão nos próximos seis anos.
No negócio de Shopping Centers, auferimos receitas por meio de locação de lojas e espaços para
merchandising, cessão de direitos para lojistas, prestação de serviços como comercialização e
administração de Shopping Centers e exploração de estacionamentos. Nossas receitas no negócio de
incorporação imobiliária residencial e comercial são derivadas da venda das unidades.
17
Durante o ano de 2006, quase dobramos o tamanho de nosso portfólio por meio da aquisição, de nossos
antigos sócios, de participação societária adicional em nossa rede de Shopping Centers. Para maiores
informações veja a seção “Atividades da Companhia – Histórico”, nas páginas 130 a 132 deste Prospecto.
Em junho de 2006, o Ontario Teachers Pension Plan tornou-se um de nossos acionistas, mediante a
aquisição de 46,3% de nosso capital social total. O Ontario Teachers Pension Plan é um fundo de
pensão canadense de US$100 bilhões em ativos administrados, e possui investimento na nossa
Companhia, administrado por meio de uma de suas subsidiárias integrais, a Cadillac Fairview, que
detém, opera e desenvolve Shopping Centers e imóveis comerciais de alta qualidade no Canadá.
Cadillac Fairview supervisiona os investimentos do Ontario Teachers Pension Plan em empresas
imobiliárias e fundos de investimento imobiliários internacionais.
O quadro abaixo apresenta informações financeiras e operacionais consolidadas nos períodos abaixo indicados:
SHOPPING CENTERS
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Receita Receita
Operacional Operacional Part.
ABL Total Líquida(1) ABL Total Líquida(1) Multiplan Âncoras (%) Satélites (%)
(em m2) (31.12.2006) (em m2) (31.03.2007) (%) ABL ABL ABL
Shopping Center Localização (31.12.2006) (R$ milhões) (31.03.2007) (R$ milhões) (31.03.2007) (4) (31.03.2007) (31.03.2007)
Shopping Centers
Operacionais
BarraShopping Rio de Janeiro 69.312 82,76 69.312 19,91 51,07% 37,19% 62,81%
MorumbiShopping São Paulo 54.987 67,57 54.967 18,73 56,29% 32,14% 67,86%
BHShopping Belo Horizonte 35.450 37,60 35.450 8,79 80,00% 38,23% 61,77%
Shopping Anália Franco São Paulo 39.310 28,95 39.310 7,57 30,00% 44,96% 55,04%
ParkShopping Brasília 39.276 26,16 39.276 6,04 59,98% 44,67% 55,33%
RibeirãoShopping Ribeirão Preto 39.130 18,44 39.130 4,72 76,17% 55,44% 44,56%
ParkShoppingBarigüi Curitiba 38.791 17,97 38.794 4,20 90,00% 53,74% 46,26%
DiamondMall(2) Belo Horizonte 20.757 17,54 20.757 4,38 90,00% 30,13% 69,87%
New York City Center Rio de Janeiro 22.067 8,15 22.067 1,96 50,00% 75,17% 24,83%
BarraShoppingSul(3) Porto Alegre 14.400 0,00 14.400 0,00 100,00% 100,00% 0,00%
Total........................... 373.480 305,14 373.464 76,30 63,96% 46,05% 53,95%
Shoppings em
Desenvolvimento
ParkShopping Exp(5) Brasília – – 3.060 – 59,98% 34,40% 65,60%
Shopping VilaOlímpia(6) São Paulo – – 26.417 – 30,00% 35,48% 64,52%
BarraShoppingSul(7) Porto Alegre 51.410 – 51.410 – 100,00% 53,60% 46,40%
Total.......................... 51.410 – 80.887 – 75,62% 46,95% 53,05%
Shoppings de
Terceiros
Shopping Eldorado São Paulo 69.145 27,95 73.791 7,25 – 22,95% 77,05%
Shopping Colinas S.J. dos Campos 24.435 4,39 24.435 0,72 – 35,05% 64,95%
Shopping Recreio Rio de Janeiro 8.009 0,93 8.051 0,34 – 28,23% 71,77%
Sider Shopping Rio de Janeiro 11.734 5,63 11.734 1,30 – 60,76% 39,24%
Total.......................... 113.323 38,90 118.011 9,62 – 29,57% 70,43%
Adicionalmente, em maio e junho de 2007, celebramos contratos que nos asseguraram a opção de
compra de ações das sociedades Luna e JPL Empreendimentos, detentoras, conjuntamente, de
aproximadamente 83,5% do Shopping Center Pátio Savassi, inaugurado em 2004, localizado na cidade
de Belo Horizonte/MG, possuindo uma ABL de aproximadamente 17,6 mil m², com 130 lojas
distribuídas em três níveis. Em 16 de julho de 2007, foi concluída a aquisição da totalidade do controle
da Luna, detentora de 65,2% do Shopping Center Pátio Savassi e, na mesma data, através de
representante indicado, a administração do empreendimento passou ao nosso controle e elegemos o
síndico do condomínio indiviso. O fechamento da compra da totalidade da participação societária da
JPL Empreendimentos Ltda. deverá ser formalizada em 30 dias. Para maiores informações, ver seção
“Atividades da Companhia – Contratos Relevantes” na página 154 deste Prospecto.
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INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA RESIDENCIAL E COMERCIAL
Além de nosso negócio de Shopping Centers, também atuamos na incorporação de edifícios comerciais
e residenciais para venda. Em 30 anos de atividades, já concluímos mais de 45 empreendimentos de
grande porte no Brasil e no exterior. A tabela abaixo mostra a posição, em 31 de março de 2007, de
alguns dos empreendimentos residenciais e comerciais que desenvolvemos:
Participação da
Multiplan Área do Área
Empreendimento Localização 31.12.06 (%) Status Terreno (m2) Construída (m2) Tipo Nº de Edifícios
Barra Golden Green Rio de Janeiro 33,33% Concluído 137.621 206.593 Residencial 14
Centro Empresarial
BarraShopping Rio de Janeiro 33,33% Concluído 66.000 173.240 Comercial 11
Península Green Rio de Janeiro 50,00% Concluído 20.872 90.023 Residencial 4
Chácara Santa Helena São Paulo 75,00% Concluído 59.141 118.282 Residencial 5
Morumbi Office Tower São Paulo 100,00% Concluído 15.016 32.290 Comercial 1
Em construção;
Royal Green Península(1) Rio de Janeiro 73,50% Entrega em Ago, 08 11.732 44.438 Residencial 2
Centro Profissional Em construção;
MorumbiShopping São Paulo 100,00% Entrega em Fev, 08 2.012 16.059 Comercial 1
Total ............................................................................................................................. 312.394 680.925
(1)
Parte do terreno (25%) foi permutado e pertence a Carvalho Hosken. Os 75% restantes pertencem a SCP Royal Green. Detemos 98% da SCP. Os
outros 2% pertencem à Multiplan Planejamento.
Para informações mais detalhadas dos nossos empreendimentos do segmento de incorporação imobiliária
residencial e comercial, ver “Atividades da Companhia – Negócios da Companhia – Incorporação Imobiliária”,
nas páginas 146 a 149 deste Prospecto.
PONTOS FORTES
Portfólio de Shopping Centers Líder no Brasil. Possuímos um portfólio de Shopping Centers com
um mix de lojas extremamente forte e já consolidado, com Shopping Centers estrategicamente
localizados em áreas nobres de grandes e desenvolvidos centros urbanos, com fácil acesso e próximos a
regiões de escritórios e residências, nas quais nosso público alvo está concentrado. Nossas receitas de
aluguel cresceram em média 54,2% em 31 de dezembro de 2006 em comparação com 31 de
dezembro de 2004, e nossa margem de EBITDA ajustada alcançou 55,1% em 2006 em comparação
com 54,4% em 2005 e 50,6% em 2004.
20
Potencial de Crescimento com Baixo Risco. Possuímos estratégias bem definidas para aumentar
nossas perspectivas de crescimento, que incluem, entre outras, expansões de projetos existentes,
desenvolvimento de novos Shopping Centers e aquisição de novos ativos ou de participações
societárias em Shopping Centers nos quais possuímos participação ou atuamos como administradores.
Acreditamos que nossa base consolidada de ativos, know-how operacional e experiência na execução
de projetos de expansão e aquisições ampliam nossas perspectivas de crescimento e nos permitem
gerar valor para nossos acionistas. No negócio de Shopping Centers, possuímos um estoque de
terrenos que nos permite lançar projetos de expansão e novos empreendimentos, que acreditamos
representar um potencial crescimento de ABL de aproximadamente 163.249 m2 (o equivalente a um
acréscimo potencial na ABL dos nossos Shopping Centers próprios de 44% e na nossa ABL de 53%).
No segmento de incorporação de imóveis comerciais e residenciais, a maior parte de nosso portfólio de
terrenos inclui lotes próximos aos nossos Shopping Centers, e estimamos que este estoque de terrenos
suporte vendas futuras de R$1,2 bilhões, com base nas condições de mercado atuais, nos próximos seis
anos. Essas áreas, quando concluídas, adicionarão 602.189 m2 de área construída, representando um
total de 3.712 unidades residenciais e comerciais ao redor de nossos Shopping Centers.
Parceria Estratégica. Um de nossos atuais acionistas e parceiros estratégicos é o Ontario Teachers Pension
Plan, que detém 100% da Cadillac Fairview, um dos maiores proprietários, administradores e
incorporadores de Shopping Centers da América do Norte. A partir da nossa parceria com a Cadillac
Fairview, passamos a compartilhar de seu know-how e expertise no setor de Shopping Centers.
Compartilhamos com a Cadillac Fairview uma filosofia de “melhores práticas” que nos permite a livre troca
de informações, idéias, práticas operacionais e expertise, além de potencialmente aumentar nossa exposição
a uma rede de lojistas global. Acumulamos também um histórico de bem-sucedidas parcerias com nosso
portfólio de participações em shopping centers, tendo em vista que somos sócios do maior fundo de pensão
do País, a PREVI, além de outros investidores institucionais locais como Funcef e Fapes, e investidores
internacionais, como a Phillips. Nosso passado de parcerias também merece destaque, pois fomos sócios de
outros grandes investidores locais, como IRB, e internacionais, como Goldman Sachs e Shell Oil.
21
Administração Experiente. Nossa equipe profissional e dedicada de executivos possui, em média, mais de 20
anos de experiência nos setores de Shopping Centers e de incorporação imobiliária residencial e comercial. Essa
experiência se reflete no sucesso com que nos adaptamos e antecipamos soluções quando confrontados com
cenários dinâmicos de competição, e ao agregar valor para nossos acionistas.
ESTRATÉGIA
22
ESTRUTURA SOCIETÁRIA ATUAL
Na data deste Prospecto, nossa estrutura societária é a seguinte:
Jose Isaac Peres Maria Helena Peres
100%
77,75% 22,25%
61,3% ON 30% ON
0% PN 100% PN
47.0% total 46,30% total
Multiplan
1%
100%
Multiplan CAA Corretora
Administradora
99% Shopping Centers %
BarraShopping 51,1%
Embraplan NewYorkCityCenter 50,0% 100% CAA Imobiliária
100% MorumbiShopping 56,3%
Shopping AnáliaFranco 30,0%
RibeirãoShopping 76,2% 98%
Renasce ParkShopping 60,0% SCP Royal Green
BHShopping 80,0%
100%
100% DiamondMall 90,0%
ParkShoppingBarigüi 90,0% 41,96%
County Estates BarraSHoppingSul
(1)
100,0% MPH Empreend.
Shopping Center Vila Olímpia
(1)
30,0% Imobiliários Ltda.
(2)
Pátio Savassi 83,8%
100%
(1) Em desenvolvimento.
(2) Em processo de aquisição.
Embassy Row
Nossa sede está localizada na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, Brasil, na Av. das
Américas, 4200, bloco 2, Sala 501, e nosso telefone de contato é (21) 3433-5200. Nosso website é
www.multiplan.com.br. As informações contidas em nosso website são apenas para fins informativos,
e não devem ser consideradas parte integrante deste Prospecto.
23
SUMÁRIO DA OFERTA
Companhia Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A., companhia emissora
das Ações Ordinárias objeto da Oferta.
Acionistas Vendedores 1700480 Ontario, José Isaac Peres e Maria Helena Kaminitz Peres.
Ações ou Ações Ordinárias 36.939.435 ações ordinárias de nossa emissão, todas nominativas,
escriturais, sem valor nominal, livres e desembaraçadas de
quaisquer ônus e gravames, objeto da Oferta.
Ações do Lote Suplementar Até 5.540.915 Ações Ordinárias que, nos termos do artigo 24 da
Instrução CVM 400, poderão ser acrescidas à Oferta por meio do
exercício da Opção de Lote Suplementar.
Oferta Primária Oferta das Ações da Oferta Primária, emitidas por nós para
colocação no Brasil, em mercado de balcão não organizado, nos
termos da Instrução CVM 400 e demais disposições legais
aplicáveis, com esforços de colocação no exterior aos Investidores
Institucionais Estrangeiros.
24
Coordenador Líder Banco UBS Pactual S.A.
Agentes de Colocação UBS Securites LLC, Credit Suisse Securities (USA) LLC, Bradesco
Internacional Securities Inc. e eventuais outras instituições.
Fatores de Risco Para uma descrição dos fatores que devem ser considerados
antes da decisão de investimento nas Ações Ordinárias, ver
“Fatores de Risco”, nas páginas 54 a 66, além de outras
informações incluídas neste Prospecto.
Destinação dos Recursos Os recursos líquidos provenientes da Oferta Primária serão de,
aproximadamente, R$665,8 milhões (sem considerar as Ações do
Lote Suplementar), após a dedução de comissões e despesas
estimadas. Pretendemos utilizar os recursos líquidos que
recebermos da Oferta Primária para (i) a aquisição de novos
Shopping Centers; (ii) o desenvolvimento dos projetos do
BarrashoppingSul e do Vila Olímpia; (iii) a expansão dos Shopping
Centers já existentes em nosso portfólio; (iv) a aquisição de novos
terrenos para o desenvolvimento de novos Shopping Centers e
para a incorporação de novos empreendimentos residenciais e
comerciais em áreas adjacentes às dos nossos Shopping Centers
(ver “Destinação dos Recursos”, na página 67 deste Prospecto).
25
Direitos das Ações Ordinárias Os titulares das Ações farão jus a todos os direitos e benefícios
assegurados às ações ordinárias de nossa emissão, inclusive quanto
ao recebimento integral de dividendos e demais proventos
de qualquer natureza que vierem a ser declarados pela Companhia
a partir da Data de Liquidação, nos termos previstos na
Lei das Sociedades por Ações e demais disposições legais aplicáveis,
no Regulamento de Governança Corporativa Nível 2 e em nosso
Estatuto Social.
Direito de Venda Conjunta Em caso de alienação do nosso controle direto ou indireto, todos os
(Tag Along) nossos acionistas têm o direito de serem incluídos em oferta pública de
aquisição de ações, que deverá ser realizada pelo adquirente do
controle, devendo o preço da referida oferta, ser equivalente a 100%
ao acionista controlador alienante em garantia de extensão das
mesmas condições atribuídas ao acionista alienante (ver “Práticas
Diferenciadas de Governança Corporativa – Alienação do Controle”, na
página 174 deste Prospecto).
Restrições a Vendas de Ações Pelo prazo de 180 dias contados da data de assinatura do Contrato de
(Lock-up) Colocação Internacional, a Companhia, os Acionistas Controladores, os
Acionistas Vendedores e os membros de nossa Administração, exceto
mediante prévio consentimento por escrito dos Coordenadores e sujeito
a determinadas exceções, obrigam-se a não alienar ações de nossa
emissão de que sejam titulares (ver “Informações Relativas à
Oferta – Restrições à Negociação”, na página 42 deste Prospecto).
26
Período de Reserva Foi concedido aos Investidores Não Institucionais o prazo entre 16
de julho de 2007 e 24 de julho de 2007, inclusive, para a
realização dos respectivos Pedidos de Reserva.
Período de Reserva para Foi concedido aos Investidores Não Institucionais que sejam Pessoas
Pessoas Vinculadas Vinculadas o prazo de 16 de julho de 2007 a 17 de julho de 2007,
inclusive, para a realização dos respectivos Pedidos de Reserva.
Data de Liquidação das Ações A liquidação física e financeira das Ações do Lote Suplementar
do Lote Suplementar ocorrerá no terceiro dia útil subseqüente à respectiva data de
exercício da Opção de Lote Suplementar.
27
Listagem No dia útil subseqüente à data de publicação do Anúncio de Início,
as ações ordinárias de nossa emissão serão negociadas na BOVESPA
sob o código “MULT3” e listadas no Nível 2 de Governança
Corporativa. As nossas ações preferenciais que não são objeto
da Oferta também estão registradas para negociação na BOVESPA
sob o código “MULT4”. Em 6 de julho de 2007, a Companhia, a
BOVESPA, os membros da Administração e os Acionistas
Controladores celebraram o Contrato de Adoção de Práticas
Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2, pelo qual nos
comprometemos a observar todas as exigências relativas a práticas
diferenciadas de governança corporativa estabelecidas pela
BOVESPA, e que entrará em vigor a partir da data da publicação do
Anúncio de Início.
Informações Adicionais Para descrição completa das condições aplicáveis à Oferta (ver
“Informações Relativas à Oferta”, nas páginas 33 a 47 deste Prospecto).
A Oferta Primária e a Oferta Secundária foram registradas perante a
CVM em 26 de julho de 2007 sob o nº CVM/SRE/REM/2007/048 e
CVM/SRE/SEC/2007/039, respectivamente. Obtivemos o registro de
Companhia aberta perante a CVM em 25 de julho de 2007. Maiores
informações sobre a Oferta poderão ser obtidas com as Instituições
Participantes da Oferta nos endereços indicados na seção “Informações
Relativas à Oferta”, nas páginas 33 a 47 deste Prospecto.
28
Cronograma Estimado da Oferta
29
SUMÁRIO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
O sumário das informações financeiras relativas aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2004
e 2005 é derivado das demonstrações financeiras pro forma consolidadas auditadas da Companhia relativas
aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2004 e 2005, demonstrações financeiras consolidadas
auditadas relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006 e demonstrações financeiras
consolidadas não auditadas relativas aos períodos de três meses encerrados em 31 de março de 2006 e 2007.
As demonstrações financeiras consolidadas pro forma foram preparadas como se nós tivéssemos sido
constituídos em 1º de janeiro de 2004 e incluem informações financeiras das empresas por nós controladas em
31 de dezembro de 2005 como se tivessem sido incorporadas a nós desde esta data e que constituem parte
do acervo de ativos que hoje detemos. Para maiores detalhes sobre as demonstrações financeiras pro forma e
as premissas de sua elaboração ver “Apresentação das Informações Financeiras e Outras Informações”, nas
páginas 15 a 16 deste Prospecto.
Os resultados financeiros passados não são necessariamente indicadores dos resultados que podem ser
esperados para o exercício social, a ser encerrado em 31 de dezembro de 2007, para qualquer período
de 2007 ou para qualquer período posterior. As informações abaixo devem ser lidas e analisadas em
conjunto com as nossas demonstrações financeiras consolidadas e respectivas notas explicativas, e
outras informações financeiras incluídas neste Prospecto.
Nossas demonstrações financeiras e exigidas pela legislação e regulamentação societária brasileira são
atualmente auditadas pela Ernst & Young.
As informações abaixo devem ser lidas e analisadas em conjunto com nossas demonstrações financeiras
consolidadas e respectivas notas explicativas, incluídas neste Prospecto, com as seções “Apresentação
das Informações Financeiras e Outras Informações”, “Informações Financeiras Selecionadas e Outras
Informações” e “Análise e Discussão da Administração sobre a Situação Financeira e os Resultados
Operacionais”, nas páginas 15 a 16, 73 a 75 e 76 a 101 deste Prospecto, respectivamente.
Demonstrações de Resultados Consolidados
Período de Três Meses Encerrado
em 31 de Março de Exercício Social Encerrado em 31 de Dezembro de
2004 2005
2006 2007 (pro forma) (pro forma) 2006
(em milhões de R$)
Receita bruta das vendas e
serviços prestados
Locação de Lojas .................................. 29,56 52,45 81,16 91,74 193,08
Serviços................................................ 10,99 10,87 37,32 46,36 44,74
Cessão de Direitos ................................ 2,07 4,57 6,50 6,68 13,61
Estacionamento ................................... 1,69 4,03 3,08 2,86 9,42
Venda de imóveis ................................. 5,72 5,17 0,77 5,64 15,57
Outras.................................................. 0,05 0,00 0,12 0,89 0,07
Total da receita bruta das vendas e
serviços prestados .............................. 50,08 77,09 128,95 154,17 276,49
Impostos e Contribuições sobre
Vendas e Serviços Prestados.............. (4,35) (6,73) (13,71) (16,06) (23,52)
Receita Líquida Oriunda de Vendas
e Serviços Prestados........................... 45,73 70,36 115,24 138,11 252,97
Receitas (despesas) Operacionais
Gerais e Administrativas........................
Sede .................................................... (20,96) (11,13) (37,97) (40,10) (87,60)
Shopping Centers................................. (4,29) (8,94) (19,16) (20,73) (32,87)
Custo dos Imóveis Vendidos.................. (2,94) (3,00) (0,23) (3,10) (8,70)
Resultado da Equivalência Patrimonial........... (0,23) 1,58 0,39 0,56 (1,53)
Receitas Financeiras .............................. 3,44 1,37 9,18 11,08 11,52
Despesas Financeiras............................. (8,97) (5,75) (15,36) (14,26) (45,13)
Depreciações e Amortizações................ (3,79) (5,17) (10,39) (9,91) (17,51)
Amortização de ágio ................................. (5,78) (28,18) – 0,00 (83,45)
Outras Receitas (despesas) Operacionais........ (0,89) 0,68 0,00 0,33 0,51
Lucro (Prejuízo) Operacional.................. 1,32 11,82 41,70 61,98 (11,79)
Perdão de Dívida com Acionistas........... 0,00 0,90 0,00 0,00 0,00
Receitas não Operacionais, Líquidas ...... 0,57 0,10 (3,07) (0,03) 0,95
Lucro antes do IRPJ e da
participação dos minoritários ............. 1,89 12,82 38,63 61,95 (10,84)
Lucro antes do IRPJ e CSLL .................... (5,29) (2,30) (15,99) (24,02) (13,62)
Lucro antes do IRPJ e CSLL .................... 2,63 (0,19) 0,52 1,65 0,32
Participação dos Acionistas Minoritários ........ (4,29) 0,03 (9,70) (15,79) (8,05)
Lucro (Prejuízo) do Período.................... (5,06) 10,36 13,46 23,79 (32,19)
30
Balanço Patrimonial Consolidado
Em 31 de Março de Em 31 de Dezembro de
2004 2005
2006 2007 (pro forma) (pro forma) 2006
(em milhões de R$)
ATIVO
Circulante
Disponibilidades e Valores equivalentes........ 26,74 11,27 19,59 32,62 10,60
Contas a Receber ................................. 38,14 42,45 25,43 27,97 52,59
Valores a Receber ................................. 2,49 1,11 3,60 3,05 1,35
Empréstimos e Adiantamentos Diversos ...... 8,96 5,12 3,81 3,85 4,21
Impostos e contribuições
sociais a compensar .......................... 21,63 5,85 13,58 17,00 5,23
Outros ................................................. 3,21 0,22 – 0,61 0,37
Total do ativo circulante ................... 101,17 66,02 66,01 85,10 74,35
Não circulante
Realizável a longo prazo .......................
Créditos a receber de
empresas relacionadas....................... 4,98 1,15 1,05 6,37 1,12
Contas a Receber ................................. 0,00 9,55 0,00 3,20 7,10
Valores a Receber ................................. 0,99 0,54 3,50 1,33 0,68
Terrenos e imóveis a comercializar ........ 2,77 39,15 1,46 2,28 26,73
Empréstimos e adiantamentos diversos 2,53 2,29 3,43 2,75 3,56
Depósitos judiciais ................................ 13,85 14,34 13,84 13,83 14,28
imposto de renda e contribuição
social diferido.................................... 11,93 6,97 1,30 1,61 7,17
Outros ................................................. 0,50 0,05 0,05 0,39 0,04
Total do Realizável a longo prazo .... 37,55 74,04 24,63 31,76 60,68
Permanente
Investimentos ....................................... 343,27 42,47 0,21 0,20 41,12
Imobilizado .......................................... 580,76 641,30 277,55 282,07 615,64
Intangível ............................................. 0,00 451,89 – – 480,07
Diferido................................................ 10,24 11,93 10,72 10,39 10,84
Total do ativo não circulante ............ 934,27 1.147,59 288,48 292,66 1.147,67
31
Reconciliação do EBITDA Ajustado
Período de Três Meses Exercício Social Encerrado
Encerrado em 31 de Março de em 31 de Dezembro de
2004 2005
2006 2007 (pro forma) (pro forma) 2006
(em milhões de R$)
Lucro (Prejuízo) Líquido ...................................... (5,06) 10,36 13,46 23,79 (32,19)
IRPJ e CSLL ......................................................... 2,66 2,49 15,47 22,37 13,29
Resultados Não-Operacionais ............................. (0,57) (0,11) 3,07 0,03 (0,95)
Perdão de Dívida com Acionistas ....................... 0,00 (0,90) 0,00 0,00 0,00
Resultados Financeiros ....................................... 5,53 4,38 6,18 3,18 33,61
Depreciações e Amortizações ............................. 3,79 5,17 10,39 9,91 17,51
Participação dos Acionistas Minoritários.............. 4,29 (0,03) 9,70 15,79 8,05
Amortização de àgio .......................................... 5,78 28,18 – – 83,45
(1)
Despesas Não Recorrentes ................................ 4,97 – – – 16,53
(2)
EBITDA Ajustado ............................................ 21,39 49,54 58,27 75,07 139,30
(1)
As despesas não recorrentes incluem exclusivamente os seguintes gastos: (i) relacionados da oferta pública de ações não concluída em 2006;
(ii) relacionados à aquisição de participação da BSCC, Realejo e Fundação IBM.
(2)
O EBITDA Ajustado é utilizado para mensurar nossa performance. Calculamos o EBITDA Ajustado adicionando os seguintes fatores ao lucro
líquido: IRPJ e CSLL, despesas não recorrentes, receitas (despesas) não operacionais, receitas (despesas) financeiras, depreciação, amortização e
participações de minoritários. O EBITDA Ajustado não é parte das Práticas Contábeis Brasileiras, não representa o fluxo de caixa para os
períodos apresentados e não deve ser considerado uma alternativa ao lucro líquido como indicador de liquidez. O EBITDA Ajustado não possui
uma definição padrão e a definição que utilizamos pode não coincidir com a definição utilizada por outras companhias. Veja “Resumo das
Informações Financeiras”páginas 30 para uma reconciliação de nosso lucro líquido com nosso EBITDA Ajustado.
32
INFORMAÇÕES RELATIVAS À OFERTA
Composição Atual do Capital Social
Após a conclusão da Oferta, a composição do nosso capital social será a seguinte, assumindo a
colocação da totalidade das Ações Ordinárias, e sem considerar as Ações do Lote Suplementar
alocadas à Oferta Primária:
Após a conclusão da Oferta, a composição do nosso capital social será a seguinte, assumindo a
colocação da totalidade das Ações Ordinárias, e considerando as Ações do Lote Suplementar,
assumindo que metade das Ações do Lote Suplementar será de nossa emissão e a outra metade de
titularidade dos Acionistas Vendedores:
33
Na data deste Prospecto, a quantidade de ações ordinárias e preferenciais detidas diretamente pelos
nossos acionistas, titulares de mais de 5% das ações de nossa emissão pelos Acionistas Vendedores e
pelos nossos conselheiros e diretores é a seguinte, assumindo a colocação da totalidade das Ações
Ordinárias, e sem considerar as Ações do Lote Suplementar:
Após a Oferta
Ações Ações Total de
Acionistas Ordinárias (%) Preferenciais (%) Ações % do Total
Multiplan Planejamento............. 56.587.470 47,3% – – 56.587.470 38,3%
José Isaac Peres ......................... 2.275.182 1,9% – – 2.275.182 1,5%
Maria Helena Kaminitz Peres ..... 650.878 0,5% – – 650.878 0,4%
1700480 Ontario Inc. ................ 23.306.260 19,5% 27.998.510 100,0% 51.304.770 34,7%
Conselheiros e diretores ............ 4 0,0% 2 0,00% 6 0,0%
Outros ....................................... 36.939.435 30,8% – – 36.939.435 25,0%
Total......................................... 119.759.229 100,0% 27.998.512 100,0% 147.757.741 100,0%
Na data deste Prospecto, a quantidade de ações ordinárias e preferenciais detidas diretamente pelos
nossos acionistas, titulares de mais de 5% das ações de nossa emissão pelos Acionistas Vendedores e
pelos nossos conselheiros e diretores será a seguinte, assumindo a colocação da totalidade das Ações
Ordinárias, e considerando as Ações do Lote Suplementar, assumindo que metade das Ações do Lote
Suplementar será de nossa emissão e a outra metade de titularidade dos Acionistas Vendedores:
Após a Oferta
Ações Ações Total de
Acionistas Ordinárias (%) Preferenciais (%) Ações % do Total
Multiplan Planejamento............. 56.587.470 46,2% – – 56.587.470 37,6%
José Isaac Peres ......................... 1.112.782 0,9% – – 1.112.782 0,7%
Maria Helena Kaminitz Peres ..... 325.439 0,3% – – 325.439 0,2%
1700480 Ontario Inc. ................ 22.023.641 18,0% 27.998.510 100,0% 50.022.151 33,2%
Conselheiros e diretores ............ 4 0,0% 2 – 6 0,0%
Outros ....................................... 42.480.350 34,7% – – 42.480.350 28,2%
Total......................................... 122.529.686 100,0% 27.998.512 100,0% 150.528.198 100,0%
34
Descrição da Oferta
A Oferta compreende a distribuição pública das Ações da Oferta Primária e das Ações da Oferta
Secundária.
As Ações da Oferta Primária e as Ações da Oferta Secundária serão distribuídas no Brasil, em mercado
de balcão não organizado, nos termos da Instrução CVM 400 e demais disposições legais aplicáveis,
com esforços de colocação no exterior para Investidores Institucionais Estrangeiros.
Nos termos do artigo 24 da Instrução CVM 400, a quantidade total das Ações Ordinárias inicialmente
ofertadas poderá ser acrescida das Ações do Lote Suplementar, conforme opção outorgada no
Contrato de Distribuição pela Companhia e pelos Acionistas Vendedores ao Coordenador Líder, as
quais serão destinadas a atender eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer
da Oferta. A Opção de Lote Suplementar poderá ser exercida pelo Coordenador Líder, após consulta ao
Credit Suisse e ao Bradesco BBI, no todo ou em parte, em uma ou mais vezes, a partir da data de
assinatura do Contrato de Distribuição e até 30 dias contados, inclusive, da data de início da
negociação das ações ordinárias de emissão da Companhia na BOVESPA.
Exceto pelo registro da Oferta na CVM, não será realizado nenhum registro da Oferta ou das Ações Ordinárias
na SEC e nem qualquer agência ou órgão regulador do mercado de capitais de qualquer outro país.
O Preço por Ação foi fixado após a conclusão do Procedimento de Bookbuilding. Nos termos do
artigo 170, parágrafo primeiro, inciso III, da Lei das Sociedades por Ações, a escolha do critério para
determinação do Preço por Ação é justificada pelo fato de que o Preço por Ação não promoverá a
diluição injustificada dos atuais acionistas da Companhia e de que as Ações Ordinárias serão distribuídas
por meio de oferta pública, em que o valor de mercado das Ações Ordinárias foi aferido com a realização
do Procedimento de Bookbuilding, que reflete o valor pelo qual os Investidores Institucionais
apresentaram suas intenções de investimento no contexto da Oferta. Os Investidores Não Institucionais
que aderiram à Oferta não participaram do Procedimento de Bookbuilding e, portanto, não participaram
da fixação do Preço por Ação.
35
Quantidade, Valor, Espécie e Recursos Líquidos
Considerando a colocação da totalidade das Ações Ordinárias, sem considerar as Ações do Lote Suplementar:
Considerando a colocação da totalidade das Ações Ordinárias, das Ações do Lote Suplementar,
assumindo que metade das Ações do Lote Suplementar será de nossa emissão e a outra metade será
de titularidade dos Acionistas Vendedores:
Reserva de Capital
A totalidade dos recursos provenientes da Oferta Primária será alocada à nossa conta de capital social.
Custos da Oferta
Exceto pelas comissões, que serão pagas por nós e pelos Acionistas Vendedores, na proporção das
Ações Ordinárias ofertadas por cada um, as demais despesas serão arcadas por nós. A tabela abaixo
indica os custos da Oferta, sem considerar as Ações do Lote Suplementar:
% em Relação % em Relação
ao Valor Total Custo por Ação ao Valor Total
Custos Valor (R$) da Oferta (R$) da Oferta
Comissões e Despesas
Comissão de Coordenação.............................. 5.079.172,31 0,6% 0,14 0,6%
Comissão de Garantia Firme............................ 5.079.172,31 0,6% 0,14 0,6%
Comissão de Colocação .................................. 15.237.516,94 1,7% 0,41 1,7%
Total de Comissões....................................... 25.395.861,56 2,8% 0,69 2,8%
Taxas de Registro da Oferta............................. 165.740,00 0,0% 0,00 0,0%
(1)
Despesas com advogados .............................. 1.800.000,00 0,2% 0,05 0,2%
(1)
Despesas com auditores ................................ 400.000,00 0,0% 0,01 0,0%
(1)
Publicidade .................................................... 300.000,00 0,0% 0,01 0,0%
Total............................................................... 28.061.601,56 3,0% 0,76 3,0%
(1)
Despesas estimadas.
Além da remuneração prevista acima, nenhuma outra será contratada ou paga aos Coordenadores, direta ou
indiretamente, por força ou em decorrência do Contrato de Distribuição sem prévia manifestação da CVM.
36
Aprovações Societárias
Nosso Conselho de Administração, em reunião realizada em 6 de julho de 2007, cuja ata foi publicada no
jornal “Valor Econômico” em 9 de julho de 2007 e no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro em 10 de
julho de 2007 e foi arquivada na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro em 18 de julho de 2007,
aprovou o aumento do nosso capital social, dentro do limite do capital autorizado previsto em nosso Estatuto
Social, mediante a emissão das Ações da Oferta Primária, com a possibilidade de emissão das Ações do Lote
Suplementar alocadas à Oferta Primária, com exclusão do direito de preferência e sem prioridade aos atuais
acionistas, nos termos do artigo 172 da Lei das Sociedades por Ações, para colocação por meio da Oferta
Primária, e autorizou nossa Diretoria a praticar todos os atos e assinar todos os documentos necessários à
realização dessas deliberações. Nosso Conselho de Administração fixou o Preço por Ação, em reunião realizada
em 25 de julho de 2007, cuja ata foi publicada no jornal “Valor Econômico” em 26 de julho de 2007 e será
publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro e será arquivada na Junta Comercial do Estado do Rio
de Janeiro, calculado de acordo com o artigo 170, parágrafo primeiro, inciso III, da Lei das Sociedades por
Ações, e aferido com o resultado do Procedimento de Bookbuilding.
A alienação das Ações da Oferta Secundária com a possibilidade de alienação das Ações do Lote
Suplementar e a realização da Oferta Secundária foram aprovadas por 1700480 Ontario, em 6 de julho
de 2007, de acordo com seus atos societários, cuja ata de deliberação de 7 de julho de 2007, foi
devidamente registrada no 4º Cartório de Registro de Títulos e Documentos, em 24 de julho de 2007.
A fixação do Preço por Ação foi aprovada por 1700480 Ontario, em 25 de julho de 2007, de acordo
com seus atos societários.
Cronograma da Oferta
Procedimento da Oferta
As Instituições Participantes da Oferta efetuarão a colocação pública das Ações Ordinárias no Brasil, em
mercado de balcão não organizado, observado o disposto na Instrução CVM 400, e os esforços de
dispersão acionária previstos no Regulamento de Governança Corporativa Nível 2, por meio de duas
ofertas distintas, quais sejam, a Oferta de Varejo e a Oferta Institucional, sendo a Oferta Institucional
realizada exclusivamente pelos Coordenadores e pelos Coordenadores Contratados.
O plano de distribuição das Ações Ordinárias, organizado pelos Coordenadores, nos termos do
artigo 33, parágrafo 3º, da Instrução CVM 400, com a expressa anuência da Companhia e dos
Acionistas Vendedores, leva em consideração as relações com clientes e outras considerações de
natureza comercial ou estratégica dos Coordenadores, da Companhia e dos Acionistas Vendedores,
observado, entretanto, que os Coordenadores deverão assegurar a adequação do investimento ao
perfil de risco de seus clientes, bem como o tratamento justo e eqüitativo aos investidores e realizar os
esforços de dispersão acionária previstos no Regulamento de Governança Corporativa Nível 2.
37
No contexto da Oferta de Varejo, o montante de, no mínimo, 10% e, no máximo, 15% das Ações
Ordinárias inicialmente ofertadas no âmbito da Oferta (sem considerar as Ações do Lote Suplementar),
sendo que tal montante será definido a critério dos Coordenadores dentro dessa faixa, será destinado
prioritariamente à colocação pública aos Investidores Não Institucionais que tenham realizado Pedido
de Reserva de acordo com as condições ali previstas e o seguinte procedimento, sendo que os
Colaboradores terão prioridade sobre os demais Investidores Não Institucionais para a subscrição ou
aquisição de até 1,5% do total das Ações Ordinárias inicialmente ofertadas (sem considerar as Ações
do Lote Suplementar):
(i) durante o Período de Reserva ou o Período de Reserva para Pessoas Vinculadas, conforme o caso,
cada um dos Investidores Não Institucionais interessado em participar da Oferta deverá ter
realizado pedido de reserva de Ações Ordinárias, irrevogável e irretratável, exceto pelo disposto
nos incisos (x) e (xi) abaixo, mediante preenchimento de Pedido de Reserva perante uma única
Instituição Participante da Oferta, sem necessidade de depósito prévio do valor do investimento
pretendido, observados o valor mínimo de investimento de R$3.000,00 e o valor máximo de
R$300.000,00 por Investidor Não Institucional, sendo que tais Investidores Não Institucionais
puderam estipular, no Pedido de Reserva, o preço máximo por Ação como condição de eficácia
de seu Pedido de Reserva, sem necessidade de posterior confirmação, sendo que, caso o Preço
por Ação fosse fixado em valor superior ao valor estabelecido pelo Investidor Não Institucional, o
respectivo Pedido de Reserva seria automaticamente cancelado. As Instituições Participantes da
Oferta somente atenderam Pedidos de Reserva realizados por Investidores Não Institucionais
titulares de conta corrente ou de conta investimento nelas aberta ou mantida pelo respectivo
investidor. Recomendou-se aos Investidores Não Institucionais interessados na realização de
Pedidos de Reserva que lessem cuidadosamente os termos e condições estipulados no Pedido de
Reserva, especialmente os procedimentos relativos à liquidação da Oferta, e as informações
constantes dos Prospectos, e que verificassem com a Instituição Participante da Oferta de sua
preferência, antes de realizar o seu Pedido de Reserva, se essa, a seu exclusivo critério, exigiria a
manutenção de recursos em conta investimento nela aberta e/ou mantida, para fins de garantia
do Pedido de Reserva;
(ii) os Investidores Não Institucionais deverão ter realizado seus Pedidos de Reserva no Período de
Reserva, sendo que os Investidores Não Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas deverão,
necessariamente, indicar no Pedido de Reserva a sua condição de Pessoa Vinculada e realizar
seus Pedidos de Reserva no Período de Reserva para Pessoas Vinculadas;
(iii) caso seja verificado excesso de demanda superior a 1/3 das Ações Ordinárias (excluídas as Ações
do Lote Suplementar), não será permitida a colocação, pelas Instituições Participantes da Oferta,
de Ações Ordinárias aos Investidores Não Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas, sendo os
Pedidos de Reserva realizados por Investidores Não Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas
automaticamente cancelados, exceto pela colocação de Ações Ordinárias aos Investidores Não
Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas que tenham realizado Pedido de Reserva durante o
Período de Reserva para Pessoas Vinculadas;
(iv) caso o total de Ações Ordinárias objeto dos Pedidos de Reserva seja igual ou inferior ao
montante de Ações Ordinárias destinado aos Investidores Não Institucionais, não haverá Rateio
(conforme definido abaixo), sendo integralmente atendidos todos os Pedidos de Reserva e as
Ações Ordinárias remanescentes, se houver, serão destinadas aos Investidores Institucionais;
(v) caso o total de Ações Ordinárias objeto dos Pedidos de Reserva dos Colaboradores seja
superior ao montante de Ações Ordinárias destinadas prioritariamente aos Colaboradores,
conforme indicado acima, será realizado rateio (a) primeiramente, entre todos os
Colaboradores na proporção dos Pedidos de Reserva, considerando para fins de rateio, o
máximo de R$5.000,00, inclusive, por Colaborador; e (b) havendo saldo após o rateio a que se
refere a alínea (a) acima, novo rateio, na proporção dos Pedidos de Reserva, excluindo-se as
Ações Ordinárias alocadas no primeiro rateio;
38
(vi) caso, após o atendimento dos Pedidos de Reserva dos Colaboradores, nos termos do inciso
(v) acima, o total das Ações Ordinárias objeto dos Pedidos de Reserva exceda o total de Ações
Ordinárias destinadas à Oferta de Varejo remanescentes, será realizado rateio entre todos os
Investidores Não Institucionais, sendo que (a) até o limite de R$5.000,00, inclusive, o critério de
rateio será a divisão igualitária e sucessiva das Ações Ordinárias destinadas à Oferta de Varejo
entre os Investidores Não Institucionais que tiverem apresentado Pedido de Reserva, limitada
ao valor individual de cada Pedido de Reserva e à quantidade de Ações Ordinárias destinadas à
Oferta de Varejo; e (b) uma vez atendido o critério descrito na alínea (a) acima, as Ações
Ordinárias destinadas à Oferta de Varejo remanescentes serão rateadas proporcionalmente ao
valor dos respectivos Pedidos de Reserva entre todos os Investidores Não Institucionais,
desconsiderando-se, em ambos os casos, as frações de Ações Ordinárias (“Rateio”).
Opcionalmente, a critério dos Coordenadores, a quantidade de Ações Ordinárias destinada à
Oferta de Varejo poderá ser aumentada para que os Pedidos de Reserva excedentes possam ser
total ou parcialmente atendidos, sendo que, no caso de atendimento parcial, será observado o
mesmo critério de Rateio;
(vii) até as 16:00 horas do primeiro dia útil subseqüente à data de publicação do Anúncio de Início,
serão informados a cada Investidor Não Institucional pela Instituição Participante da Oferta que
tenha recebido o respectivo Pedido de Reserva, por meio do seu respectivo endereço
eletrônico, ou, na sua ausência, por fac-símile, telefone ou correspondência, a Data de
Liquidação, a quantidade de Ações Ordinárias alocadas (ajustada, se for o caso, em decorrência
do Rateio), o Preço por Ação e o valor do respectivo investimento, sendo que, em qualquer
caso, o valor do investimento será limitado àquele indicado no respectivo Pedido de Reserva;
(viii) até as 10:30 horas da Data de Liquidação, cada Investidor Não Institucional deverá efetuar o
pagamento, em recursos imediatamente disponíveis, do valor indicado no inciso (vii) acima à
Instituição Participante da Oferta que tenha recebido o respectivo Pedido de Reserva, sob pena
de, em não o fazendo, ter seu Pedido de Reserva automaticamente cancelado;
(ix) na Data de Liquidação, a Instituição Participante da Oferta que tenha recebido o respectivo
Pedido de Reserva entregará as Ações Ordinárias alocadas ao respectivo Investidor Não
Institucional de acordo com os procedimentos previstos no Contrato de Distribuição, desde
que efetuado o pagamento previsto no inciso (viii) acima;
(x) caso (a) seja verificada divergência relevante entre as informações constantes do Prospecto
Preliminar e do Prospecto Definitivo que altere substancialmente o risco assumido pelo
Investidor Não Institucional ou a sua decisão de investimento; (b) a Oferta seja suspensa, nos
termos do artigo 20 da Instrução CVM 400; e/ou (c) a Oferta seja modificada, nos termos do
artigo 27 da Instrução CVM 400, o Investidor Não Institucional poderá desistir do respectivo
Pedido de Reserva, devendo, para tanto, informar sua decisão à Instituição Participante da
Oferta que tenha recebido o respectivo Pedido de Reserva (1) até as 16:00 horas do quinto dia
útil subseqüente à data de disponibilização do Prospecto Definitivo, no caso da alínea (a)
acima; e (2) até as 16:00 horas do quinto dia útil subseqüente à data em que foi comunicada
por escrito a suspensão ou a modificação da Oferta, nos casos das alíneas (b) e (c) acima. Caso
o Investidor Não Institucional não informe sua decisão de desistência do Pedido de Reserva nos
termos deste inciso, o Pedido de Reserva será considerado válido e o Investidor Não
Institucional deverá efetuar o pagamento do valor do investimento. Caso o Investidor Não
Institucional já tenha efetuado o pagamento nos termos do inciso (viii) acima e venha a desistir
do Pedido de Reserva nos termos deste inciso, os valores depositados serão devolvidos sem
juros ou correção monetária, sem reembolso e com dedução, se a alíquota for superior a zero,
dos valores relativos à incidência da CPMF, no prazo de três dias úteis contados do pedido de
cancelamento do respectivo Pedido de Reserva; e
39
(xi) caso não haja conclusão da Oferta ou em caso de resilição do Contrato de Distribuição, todos os
Pedidos de Reserva serão cancelados e a Instituição Participante da Oferta que tenha recebido o
respectivo Pedido de Reserva comunicará ao respectivo Investidor Não Institucional o
cancelamento da Oferta, o que poderá ocorrer, inclusive, mediante publicação de aviso ao
mercado. Caso o Investidor Não Institucional já tenha efetuado o pagamento nos termos do
inciso (viii) acima, os valores depositados serão devolvidos sem juros ou correção monetária, sem
reembolso e com dedução, se a alíquota for superior a zero, dos valores relativos à incidência da
CPMF, no prazo de três dias úteis contados da comunicação do cancelamento da Oferta.
As Ações Ordinárias destinadas à Oferta de Varejo que não tiverem sido alocadas serão destinadas à Oferta
Institucional, juntamente com as demais Ações Ordinárias, de acordo com o seguinte procedimento:
(i) os Investidores Institucionais interessados em participar da Oferta deverão ter apresentado suas
intenções de investimento durante o Procedimento de Bookbuilding, inexistindo pedidos de
reserva ou limites máximos de investimento;
(ii) caso seja verificado excesso de demanda superior a 1/3 das Ações Ordinárias (sem considerar
as Ações do Lote Suplementar), não será permitida a colocação, pelos Coordenadores ou pelos
Coordenadores Contratados, de Ações Ordinárias para Investidores Institucionais que sejam
Pessoas Vinculadas, sendo as intenções de investimento realizadas por Investidores
Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas automaticamente canceladas;
(iii) caso as intenções de investimento obtidas durante o Procedimento de Bookbuilding excedam o
total de Ações Ordinárias remanescentes após o atendimento da Oferta de Varejo, os
Coordenadores darão prioridade aos Investidores Institucionais que, a seu exclusivo critério,
melhor atendam o objetivo da Oferta de criar uma base diversificada de investidores, integrada
por investidores com diferentes critérios de avaliação das perspectivas da Companhia, seu setor
de atuação e a conjuntura macroeconômica brasileira e internacional;
(iv) até as 16:00 horas do primeiro dia útil subseqüente à data de publicação do Anúncio de Início,
os Coordenadores informarão aos Investidores Institucionais, por meio do seu respectivo
endereço eletrônico, ou, na sua ausência, por telefone ou fac-símile, a Data de Liquidação, a
quantidade de Ações Ordinárias alocadas, o Preço por Ação e o valor do respectivo
investimento; e
(v) a entrega das Ações Ordinárias alocadas deverá ser efetivada na Data de Liquidação, mediante
pagamento em moeda corrente nacional, à vista e em recursos imediatamente disponíveis, do
Preço por Ação multiplicado pela quantidade de Ações Ordinárias alocadas, de acordo com os
procedimentos previstos no Contrato de Distribuição.
A subscrição ou aquisição das Ações Ordinárias será formalizada mediante assinatura de boletim de
subscrição ou contrato de compra e venda, respectivamente, cujos modelos finais tenham sido
apresentados à CVM.
A data de início da Oferta será divulgada mediante a publicação do Anúncio de Início, em conformidade
com o previsto no parágrafo único do artigo 52 da Instrução CVM 400. A colocação das Ações Ordinárias
deverá ser feita pelas Instituições Participantes da Oferta durante o Período de Colocação.
40
Informações sobre a Garantia Firme de Liquidação
A liquidação física e financeira das Ações Ordinárias deverá ser realizada na Data de Liquidação e das
Ações do Lote Suplementar na Data de Liquidação das Ações do Lote Suplementar, de acordo com os
procedimentos previstos no Contrato de Distribuição. Caso as Ações Ordinárias que tenham sido alocadas
não sejam totalmente liquidadas até o final do Período de Colocação, cada um dos Coordenadores,
individualmente e sem solidariedade entre eles, subscreverá ou adquirirá, até o último dia do Período de
Colocação, pelo Preço por Ação, na proporção e até o limite individual de cada Coordenador previsto no
Contrato de Distribuição, o saldo resultante da diferença entre (i) a quantidade de Ações Ordinárias
objeto da garantia firme de liquidação, individual e sem solidariedade entre os Coordenadores indicada
no Contrato de Distribuição (exceto as Ações do Lote Suplementar); e (ii) a quantidade de Ações
Ordinárias efetivamente liquidada pelos investidores que as subscreveram ou adquiriram.
Contrato de Distribuição
De acordo com o Contrato de Colocação Internacional, nós e os Acionistas Vendedores nos obrigamos
a indenizar os Agentes de Colocação Internacional por conta de incorreções relevantes ou omissões
relevantes no Preliminary Confidential Offering Circular, datado da data do Prospecto Preliminar, e no
Confidential Offering Circular, datado da data deste Prospecto. Caso os Agentes de Colocação
Internacional venham a sofrer perdas no exterior em relação a essas questões, eles poderão ter direito
de regresso contra nós por conta dessa cláusula de indenização. Adicionalmente, o Contrato de
Colocação Internacional possui declarações específicas em relação à legislação dos Estados Unidos, as
quais, se descumpridas, poderão dar ensejo a outros potenciais procedimentos judiciais.
41
Restrições à Negociação (Lock-up)
Durante o prazo de 180 dias contados da data de assinatura do Contrato de Colocação Internacional,
nós, os Acionistas Controladores, os Acionistas Vendedores e os membros da nossa Administração,
exceto mediante prévio consentimento por escrito dos Coordenadores e sujeito a determinadas
exceções, obrigamo-nos a não alienar ações ordinárias de nossa emissão de que sejamos titulares.
Adicionalmente, nos termos do Regulamento de Governança Corporativa Nível 2, nos seis meses
subseqüentes à data de publicação do Anúncio de Início da primeira distribuição pública de nossas ações, os
nossos Acionistas Controladores e os membros da nossa Administração não poderão vender e/ou ofertar à
venda quaisquer das ações ordinárias de nossa emissão e derivativos destas de que eram titulares
imediatamente após a efetivação da Oferta. Após esse período inicial de seis meses, nossos acionistas
controladores e nossos administradores não poderão, por mais seis meses, vender e/ou ofertar à venda mais
do que 40% das ações ordinárias de nossa emissão e derivativos destas de que eram titulares
imediatamente após efetivação da Oferta.
O Coordenador Líder, por meio da UBS Corretora, poderá, a seu exclusivo critério, realizar atividades de
estabilização de preço de ações ordinárias de nossa emissão pelo prazo de até 30 dias contados,
inclusive, da data de início da negociação das ações ordinárias de nossa emissão na BOVESPA, por meio
de operações de compra e venda de ações ordinárias de nossa emissão, observadas as disposições
legais aplicáveis e o disposto no Contrato de Estabilização, que foi previamente aprovado pela
BOVESPA e pela CVM, nos termos do artigo 23, parágrafo 3º, da Instrução CVM 400.
A cópia do Contrato de Estabilização pode ser obtida com o Coordenador Líder, no endereço indicado
neste Prospecto.
O UBS AG, London Branch e/ou suas afiliadas poderão celebrar, no exterior, a pedido de seus clientes,
operações com derivativos, tendo as Ações Ordinárias como ativo de referência, de acordo com as
quais se comprometerão a pagar a seus clientes a taxa de retorno das Ações Ordinárias, contra o
recebimento de taxas de juros fixas ou flutuantes (operações de total return swap). O UBS AG, London
Branch, e/ou suas afiliadas poderão adquirir Ações Ordinárias no âmbito da Oferta como forma de
proteção (hedge) para essas operações. Tais operações poderão influenciar a demanda e o preço das
nossas ações, sem, contudo, gerar demanda artificial durante a Oferta.
42
O Credit Suisse Securities (Europe) Limited e/ou suas afiliadas poderão celebrar, no exterior, a pedido
de seus clientes, operações com derivativos, tendo as Ações Ordinárias como ativo de referência, de
acordo com as quais se comprometerão a pagar a seus clientes a taxa de retorno das Ações Ordinárias,
contra o recebimento de taxas de juros fixas ou flutuantes (operações de total return swap). O Credit
Suisse Securities (Europe) Limited, e/ou suas afiliadas poderão adquirir Ações Ordinárias no âmbito da
Oferta como forma de proteção (hedge) para essas operações. Tais operações poderão influenciar a
demanda e o preço das nossas ações, sem, contudo, gerar demanda artificial durante a Oferta.
As Ações Ordinárias garantem aos seus titulares os direitos, as vantagens e as restrições decorrentes da
Lei das Sociedades por Ações, do Regulamento de Governança Corporativa Nível 2 e do nosso Estatuto
Social, dentre os quais:
• direito de voto nas nossas assembléias gerais, sendo que cada Ação corresponderá a um voto;
• direito ao dividendo mínimo obrigatório, em cada exercício social, equivalente a 25% do lucro
líquido ajustado nos termos do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações;
• direito de alienação de suas ações nas mesmas condições asseguradas ao acionista controlador
alienante, em caso de alienação, direta ou indireta, a título oneroso, do nosso controle, tanto
por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas (tag along de 100%
do preço); e
• direito ao recebimento integral de dividendos e demais proventos de qualquer natureza que
nós venhamos a declarar a partir da Data de Liquidação.
As Ações Ordinárias serão admitidas à negociação na BOVESPA sob o símbolo “MULT3”. As nossas ações
preferenciais que não são objeto da Oferta também estão registradas para negociação na BOVESPA sob o
código “MULT4”. Para maiores informações sobre a negociação das nossas ações na BOVESPA, consulte
uma sociedade corretora de valores mobiliários autorizada a operar na BOVESPA. As Ações Ordinárias serão
listadas para negociação no Nível 2 de Governança Corporativa no dia útil subseqüente à data de publicação
do Anúncio de Início. As negociações no mercado secundário poderão ser realizadas a partir do primeiro dia
útil subseqüente à data de publicação do Anúncio de Início, inclusive. Exceto pelo registro da Oferta na
CVM, não será realizado nenhum registro da Oferta ou das Ações Ordinárias na SEC e nem em qualquer
agência ou órgão regulador do mercado de capitais de qualquer outro país.
Poderemos requerer que a CVM autorize a modificação ou o cancelamento da Oferta, caso ocorra, a
juízo da CVM, alteração substancial, posterior e imprevisível, nas circunstâncias de fato existentes
quando da apresentação do pedido de registro da Oferta ou que o fundamentem, acarretando um
aumento relevante dos riscos por nós assumidos inerentes à própria Oferta.
O requerimento de modificação da Oferta perante a CVM presumir-se-á deferido caso não haja
manifestação da CVM em sentido contrário no prazo de dez dias.
Adicionalmente, nós poderemos modificar, a qualquer tempo, a Oferta, a fim de melhorá-la em favor
dos investidores ou para renúncia a condição da Oferta por nós estabelecida, conforme disposto no
artigo 25, parágrafo 3º, da Instrução CVM 400.
43
Caso o requerimento de modificação das condições da Oferta seja deferido, a CVM poderá, por sua
própria iniciativa ou por pedido nosso, prorrogar o prazo para distribuição da Oferta por até 90 dias.
A revogação ou qualquer modificação da Oferta será imediatamente divulgada por meio de Anúncio
de Retificação, nos mesmos veículos utilizados para divulgação do Aviso ao Mercado e do Anúncio de
Início, conforme disposto no artigo 27 da Instrução CVM 400.
Além das hipóteses de revogação da declaração de aceitação da Oferta pelo investidor previstas neste
Prospecto e nos artigos 20 e 27 da Instrução CVM 400, não há quaisquer outras hipóteses em que o
investidor possa revogar a sua declaração de aceitação da Oferta.
Nos termos do artigo 19 da Instrução CVM 400, a CVM (i) poderá suspender ou cancelar, a qualquer
tempo, uma oferta que (a) esteja se processando em condições diversas das constantes da
Instrução CVM 400 ou do registro; ou (b) tenha sido havida por ilegal, contrária à regulamentação da
CVM ou fraudulenta, ainda que depois de obtido o respectivo registro; e (ii) deverá suspender qualquer
oferta quando verificar ilegalidade ou violação de regulamento sanáveis. O prazo de suspensão de uma
oferta não poderá ser superior a 30 dias, durante o qual a irregularidade apontada deverá ser sanada.
Findo tal prazo sem que tenham sido sanados os vícios que determinaram a suspensão, a CVM deverá
ordenar a retirada da referida oferta e cancelar o respectivo registro.
A suspensão ou o cancelamento da Oferta será informado aos investidores que já tenham aceitado a Oferta,
sendo-lhes facultado, na hipótese de suspensão, a possibilidade de revogar a aceitação até o quinto dia útil
subseqüente ao recebimento da respectiva comunicação. Todos os investidores que já tenham aceitado a
Oferta, na hipótese de seu cancelamento, e os investidores que tenham revogado a sua aceitação, na
hipótese de suspensão, conforme previsto acima, terão direito à restituição integral dos valores depositados,
que serão devolvidos sem juros ou correção monetária, sem reembolso e com dedução, se a alíquota for
superior a zero, dos valores relativos à incidência da CPMF, no prazo de três dias úteis contados do
recebimento da revogação da aceitação ou da comunicação do cancelamento, conforme o caso.
Coordenador Líder
44
Credit Suisse
Exceto no que se refere à Oferta, o Credit Suisse não possui atualmente qualquer relacionamento com a
Companhia. A Companhia poderá, no futuro, contratar o Credit Suisse ou sociedades de seu
conglomerado econômico para a realização de operações financeiras usuais, incluindo, entre outras,
investimentos, emissões de valores mobiliários, prestação de serviços de banco de investimento, consultoria
financeira ou quaisquer outras operações financeiras necessárias à condução das suas atividades.
Bradesco BBI
Na data deste Prospecto, além do relacionamento referente à Oferta, o Banco Bradesco S.A., controlador do
Bradesco BBI, ou sociedades de seu conglomerado econômico prestam serviços à nossa Companhia de
diversas atividades comerciais, dentre os quais, linhas de crédito, seguros de saúde aos nossos empregados,
financiamentos a clientes e fornecedores, pagamentos a clientes, folha de pagamento de salários, e
administração de nossos investimentos financeiros.
Com relação aos empréstimos e financiamentos, contratamos os seguintes empréstimos com o Banco
Bradesco S.A.: (i) em 23 de maio de 2007, firmamos com o Banco Bradesco S.A. uma Cédula de Crédito
Bancário (Empréstimo – Capital de Giro), no valor total de R$29,0 milhões, reajustados pela taxa DI, a serem
pagos em 36 parcelas mensais e sucessivas, vencendo a última parcela em 7 de maio de 2010; em
30 de junho de 2007, o saldo devedor desse contrato era de R$28,3 milhões; (ii) em 6 de junho de 2007,
firmamos com o Banco Bradesco S.A. uma Cédula de Crédito Bancário (Empréstimo – Capital de Giro), no
valor total de R$9,0 milhões, reajustados pela taxa DI, a serem pagos em 36 parcelas mensais e sucessivas,
vencendo a última parcela em 21 de maio de 2010; em 30 de junho de 2007, o saldo devedor desse
contrato era de R$9,1 milhões; e (iii) em 13 de julho de 2007, firmamos com o Banco Bradesco S.A. uma
Cédula de Crédito Bancário no valor de R$95,0 milhões, reajustados pela taxa DI, a ser paga em uma única
parcela com vencimento no dia 11 de outubro de 2007. Para maiores informações, ver “Análise e Discussão
da Administração Sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais – Contratos Financeiros
Relevantes – Bradesco”, na página 100 deste Prospecto.
Adicionalmente, o Banco Bradesco S.A. prestou garantia de fiança para o pagamento das segunda e terceira
parcelas referentes à aquisição, em junho de 2006, da participação de 32,5% detida pela GSEMREF na
Multishopping, pelo valor total de R$247,5 milhões, dividido em um total de três parcelas. A primeira, no
valor de R$160 milhões, foi paga na data de fechamento da aquisição. A segunda e a terceira parcelas, nos
valores de R$42,5 milhões e R$45,1 milhões, respectivamente, as quais são objeto da referida fiança, têm
vencimento em julho de 2007 e 2008, e deverão ser corrigidas até a data de seus respectivos pagamentos
pela variação acumulada do IGP-M. Para maiores informações, ver “Análise e Discussão da Administração
Sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais – Contratos Financeiros Relevantes – GSEMREF”,
na página 100 deste Prospecto.
Além disso, não há qualquer remuneração a ser paga por nós ao Banco Bradesco S.A. ou sociedades de seu
conglomerado econômico, cujo cálculo esteja relacionado ao Preço por Ação. Poderemos, no futuro,
contratar o Banco Bradesco S.A., ou sociedades de seu conglomerado econômico para nos assessorar,
inclusive, na realização de investimentos ou em quaisquer outras operações necessárias para a condução de
nossas atividades.
Exceto no que se refere à Oferta, a Credit Suisse Corretora não possui atualmente qualquer relacionamento
com a Companhia. A Companhia poderá, no futuro, contratar a Credit Suisse Corretora ou sociedades de
seu conglomerado econômico para a realização de operações financeiras usuais, incluindo, entre outras,
investimentos, emissões de valores mobiliários, prestação de serviços de banco de investimento, consultoria
financeira ou quaisquer outras operações financeiras necessárias à condução das suas atividades.
45
Citigroup
Na data deste Prospecto, além do relacionamento referente à Oferta, o Citigroup ou sociedades de seu
conglomerado econômico não têm qualquer outro relacionamento com a Companhia. Neste sentido,
não há qualquer remuneração a ser paga, por nós ao Citigroup, cujo cálculo esteja relacionado ao Preço por
Ação. Poderemos, no futuro, contratar o Citigroup ou sociedades de seu conglomerado econômico para
nos assessorar, inclusive, na realização de investimentos ou em quaisquer outras operações necessárias para
a condução de nossas atividades.
Coordenador Líder
Credit Suisse
Exceto no que se refere à Oferta, o Credit Suisse não possui atualmente qualquer relacionamento com
os Acionistas Vendedores. Os Acionistas Vendedores poderão, no futuro, contratar o Credit Suisse ou
sociedades de seu conglomerado econômico para a realização de operações financeiras usuais,
incluindo, entre outras, investimentos, emissões de valores mobiliários, prestação de serviços de banco
de investimento, consultoria financeira ou quaisquer outras operações financeiras necessárias à
condução das suas atividades.
Bradesco BBI
Na data deste Prospecto, além do relacionamento referente à Oferta, o Banco Bradesco S.A., controlador do
Bradesco BBI, ou sociedades de seu conglomerado econômico, prestam serviços bancários (conta corrente)
aos Acionistas Vendedores. Neste sentido, não há qualquer remuneração a ser paga por nós, ou pelos
Acionistas Vendedores ao Banco Bradesco S.A. ou sociedades de seu conglomerado econômico, cujo cálculo
esteja relacionado ao Preço por Ação. Os Acionistas Vendedores poderão, no futuro, contratar o Banco
Bradesco S.A., ou sociedades de seu conglomerado econômico para assessorá-los, inclusive, na realização
de investimentos ou em quaisquer outras operações necessárias para a condução de suas atividades.
Exceto no que se refere à Oferta, a Credit Suisse Corretora não possui atualmente qualquer
relacionamento com os Acionistas Vendedores. Os Acionistas Vendedores poderão, no futuro,
contratar a Credit Suisse Corretora ou sociedades de seu conglomerado econômico para a realização
de operações financeiras usuais, incluindo, entre outras, investimentos, emissões de valores mobiliários,
prestação de serviços de banco de investimento, consultoria financeira ou quaisquer outras operações
financeiras necessárias à condução das suas atividades.
Citigroup
Na data deste Prospecto, além do relacionamento referente à Oferta, o Citigroup ou sociedades de seu
conglomerado econômico não tem qualquer outro relacionamento com qualquer dos Acionistas
Vendedores. Neste sentido, não há qualquer remuneração a ser paga, por nós ao Citigroup, cujo
cálculo esteja relacionado ao Preço por Ação. Os Acionistas Vendedores poderão, no futuro, contratar
o Citigroup ou sociedades de seu conglomerado econômico para assessorá-los, inclusive, na realização
de investimentos ou em quaisquer outras operações necessárias para a condução de suas atividades.
46
Instituição Financeira Escrituradora das Ações Ordinárias
A instituição financeira contratada para a prestação de serviços de escrituração das Ações Ordinárias é
o Banco Itaú S.A.
Informações Adicionais
Para a obtenção de maiores informações sobre a Oferta, os investidores interessados deverão dirigir-se
à CVM, nos seguintes endereços: (i) Rua Sete de Setembro 111, 5º andar, CEP 20159-900,
Rio de Janeiro, RJ; ou (ii) Rua Cincinato Braga, 340, 2º, 3º e 4º andares, CEP 01333-010, São Paulo, SP
(www.cvm.gov.br); ou contatar quaisquer das Instituições Participantes da Oferta, nos endereços
indicados na seção “Identificação de Administradores, Consultores e Auditores”, nas páginas 48 a 50
deste Prospecto. Informações sobre as instituições credenciadas junto à CBLC para participar da Oferta
poderão ser obtidas na página da CBLC na Internet (www.cblc.com.br).
47
IDENTIFICAÇÃO DE ADMINISTRADORES, CONSULTORES E AUDITORES
1. MULTIPLAN
2. ACIONISTAS VENDEDORES
3. COORDENADOR LÍDER
Responsável designado pelo Coordenador Líder, de acordo com o parágrafo 3º, inciso III, do artigo 33
da Instrução CVM 400.
48
4. COORDENADORES
5. COORDENADORES CONTRATADOS
Citigroup Global Markets Brasil Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários S.A.
Av Paulista, 1.111, 11º andar
01311-200 São Paulo, SP, Brasil
At.: Sr. Roberto Serwaczak
Tel.: (55 11) 4009-7449
Fax: (55 11) 4009-5549
E mail: roberto.serwaczak@citi.com
http://corporate.citibank.com.br
6. CONSULTORES LEGAIS
49
Para assuntos relativos a questões societárias
6.3. Consultor Jurídico da Companhia e Acionistas Vendedores para o Direito dos Estados Unidos
6.5. Consultor Jurídico dos Coordenadores para o Direito dos Estados Unidos
50
INFORMAÇÕES CADASTRAIS DA COMPANHIA
Identificação A Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. é
uma sociedade por ações, inscrita no CNPJ/MF sob
o n.º 07.816.890/0001-53, com seus atos
constitutivos arquivados na Junta Comercial do
Estado do Rio de Janeiro – JUCERJA sob o
NIRE 33.3.0027840-1.
Jornais nos quais divulga informações As nossas informações são divulgadas no Diário
Oficial do Estado do Rio de Janeiro e no jornal
“Valor Econômico”.
51
Informações Adicionais Quaisquer informações complementares sobre a
Oferta poderão ser obtidas com: (i) a Companhia,
em sua sede e em seu site www.multiplan.com.br;
(ii) o Coordenador Líder, com escritório na cidade de
São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Brigadeiro
Faria Lima, 3729, 9º andar, e em seu site
www.ubs.com/1/p/ubslatinamerica/capital_markets.
html; (iii) o Banco de Investimentos Credit Suisse
(Brasil) S.A., com escritório na cidade de São
Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Brigadeiro
Faria Lima, 3064, 12º, 13º e 14º andares; e em
seu site http://br.credit-suisse.com/ofertas/
lista.aspx?cod=multiplan&grupo=IBD; (iv) o Banco
Bradesco BBI S.A., com escritório na cidade de São
Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Paulista, 1450,
8º andar, e em seu site www.shopinvest.com.br/
ofertaspublicas; (v) Citigroup Global Markets Brasil
Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários
S.A., com escritório na Cidade de São Paulo,
Estado de São Paulo, na Av. Paulista, 1.111, 11º
andar, e em seu site http://corporate.citibank.com.br;
(vi) Credit Suisse (Brasil) S.A. Corretora de Títulos e
Valores Mobiliários, com escritório na cidade de
São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Brigadeiro
Faria Lima, 3064, 13º e 14º andares (parte), e em
seu site http://br.credit-suisse.com/ofertas/
lista.aspx?cod=multiplan&grupo=IBD; (vii) a
BOVESPA, após a concessão do registro da Oferta
pela CVM localizada na cidade de São Paulo, no
Estado de São Paulo, na Rua XV de Novembro,
275, e em seu site www.bovespa.com.br; (viii) a
CBLC, localizada na cidade de São Paulo, Estado
de São Paulo, na Rua XV de Novembro, 275, e em
seu site www.cblc.com.br; e (ix) a CVM, localizada
na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de
Janeiro, na Rua 7 de Setembro, 111, 5º andar, ou
na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na
Rua Cincinato Braga, 340, 2º andar, e em seu site
www.cvm.gov.br.
52
CONSIDERAÇÕES SOBRE ESTIMATIVAS E PERSPECTIVAS SOBRE O FUTURO
Este Prospecto inclui estimativas e perspectivas para o futuro, principalmente nas seções “Sumário da
Companhia”, “Fatores de Risco”, “Análise e Discussão da Administração sobre a Situação Financeira e os
Resultados Operacionais”, “Visão Geral do Setor” e “Atividades da Companhia”. As estimativas e perspectivas
para o futuro têm por embasamento, em grande parte, expectativas atuais e projeções sobre eventos futuros e
tendências financeiras que afetam ou podem afetar nossos negócios. Muitos fatores importantes, além dos
fatores discutidos neste Prospecto, podem impactar adversamente os nossos resultados tais como previstos nas
estimativas e perspectivas sobre o futuro. Tais fatores incluem, entre outros, os seguintes:
53
FATORES DE RISCO
O investimento em ações pode envolver um alto grau de risco. Antes de tomar uma decisão acerca do
investimento nas Ações Ordinárias, os potenciais investidores devem considerar cuidadosa e
atentamente todas as informações contidas neste Prospecto e, em especial, os riscos mencionados
abaixo. Os negócios, a situação financeira e os resultados das nossas operações podem ser adversa e
materialmente afetados por quaisquer desses riscos. O preço de mercado das Ações Ordinárias pode
cair devido a quaisquer destes riscos ou a outros fatores, sendo que há possibilidade de perda de parte
ou de todo o seu investimento. Os riscos descritos abaixo são aqueles que, segundo atualmente
acreditamos, podem ter um efeito adverso para nós. Outros riscos que não são atualmente do nosso
conhecimento, dos Acionistas Vendedores, nem dos Coordenadores, ou que atualmente são
considerados irrelevantes, poderão ter um efeito adverso para nós.
Para os fins da presente seção, a indicação de que um risco pode ter ou terá um “efeito adverso para
nós” significa que o risco pode ter ou terá um efeito adverso nos nossos negócios, condições
financeiras, liquidez, resultados das operações ou no valor de mercado das nossas ações ordinárias.
O Governo Federal exerceu e continua a exercer influência significativa sobre a economia brasileira.
Essa influência, bem como a conjuntura econômica e política brasileira, poderá vir a causar um
efeito adverso relevante nas atividades e no preço de mercado das ações de nossa emissão.
• taxas de juros;
• controles cambiais e restrições a remessas para o exterior;
• flutuações cambiais;
• inflação;
• liquidez dos mercados financeiros e de capitais domésticos; e
• outros acontecimentos políticos, sociais e econômicos que venham a ocorrer no Brasil ou que
o afetem.
A incerteza quanto à implementação de mudanças por parte do Governo Federal nas políticas ou
normas que venham a afetar esses ou outros fatores no futuro pode contribuir para a incerteza
econômica no Brasil e para aumentar a volatilidade do mercado de valores mobiliários brasileiro e dos
valores mobiliários emitidos no exterior por companhias brasileiras.
Por fim, o desempenho da economia brasileira tem sido historicamente influenciado pelo cenário
político nacional. No passado, as crises políticas afetaram a confiança dos investidores e do público em
geral, resultando na desaceleração da economia, prejudicando o preço de mercado das ações de
companhias listadas para negociação em bolsas de valores.
54
A inflação e as medidas governamentais para combatê-la podem contribuir para a incerteza
econômica no Brasil e ter efeitos adversos sobre a economia brasileira, sobre o mercado de
capitais brasileiro e sobre nós.
Ao longo de sua história, o Brasil registrou taxas de inflação extremamente altas. Determinadas
medidas adotadas no passado pelo Governo Federal no contexto da política anti-inflacionária tiveram
um forte impacto negativo sobre a economia brasileira. Desde a introdução do Real, em julho de 1994,
no entanto, a inflação brasileira tem sido substancialmente menor do que em anos anteriores.
Não obstante, pressões inflacionárias persistem, como a manutenção de altas taxas de juros. Medidas
adotadas para combater a inflação e especulação sobre as medidas futuras que possam vir a ser
adotadas pelo Governo Federal têm gerado ao longo dos últimos anos um clima de incerteza
econômica no Brasil e aumentado a volatilidade do mercado de capitais brasileiro. A inflação apurada
pelo IGP-M foi 25,3% em 2002, 8,7% em 2003, 12,4% em 2004, 1,2% em 2005, 3,8% em 2006 e
1,3% em 31 de março de 2007. Os preços, por sua vez, quando apurados pelo IPCA, aumentaram em
12,5% em 2002, 9,3% em 2003, 7,6% em 2004, 5,7% em 2005, 3,1% em 2006 e 1,2% em
31 de março de 2007.
O Brasil pode passar por aumentos relevantes da taxa de inflação no futuro. Pressões inflacionárias
podem levar à intervenção do Governo Federal sobre a economia, incluindo a implementação de
políticas governamentais que podem ter um efeito adverso para nós e nossos clientes. Ademais, se o
Brasil experimentar altas taxas de inflação, podemos não ser capazes de reajustar os preços de nossos
produtos de maneira suficiente para compensar os efeitos da inflação em nossa estrutura de custos.
As desvalorizações do Real em relação ao Dólar podem criar pressões inflacionárias adicionais no Brasil
e acarretar aumentos das taxas de juros, podendo afetar de modo negativo a economia brasileira como
um todo e de forma particular os nossos resultados. Além disso, uma desvalorização significativa do
Real pode afetar a nossa capacidade de arcar com os custos denominados em moeda estrangeira e,
conseqüentemente, causar um efeito adverso relevante nos nossos resultados operacionais.
As flutuações das taxas de juros podem gerar um efeito negativo nos nossos negócios e no
valor de mercado das nossas Ações Ordinárias.
O Banco Central estabelece as taxas básicas de juros para o sistema bancário brasileiro em geral, de
acordo com a expansão ou redução da economia brasileira, nível da inflação e outras políticas. Em 2002 e
2003, as taxas básicas de juros oscilaram de 18% a 26,5%. A taxa básica de juros permaneceu em alta
até junho de 2003, quando o Banco Central iniciou a trajetória de decréscimo da taxa básica de juros.
Posteriormente, ao longo do ano de 2004 e nos primeiros meses de 2005, a taxa de juros básica voltou a
sofrer majoração por decisão do Banco Central. Contudo, em 2006 a taxa de juros básica voltou a sofrer
uma redução, sendo que, em 31 de março de 2007, a taxa básica de juros era de 12,75%.
55
Nossas dívidas, bem como as dívidas de outras companhias dos setores de Shopping Center e de
incorporação imobiliária residencial e comercial, estão sujeitas à variação das taxas de juros
praticadas no mercado.
Em 31 de março de 2007, significativa parte do nosso endividamento era denominado em Reais e atrelado a
taxas do mercado financeiro brasileiro ou a índices de inflação, especialmente a TJLP e o IGP-M. Naquela
data, o valor total das nossas dívidas era de R$45 milhões, sendo R$44 milhões corrigidos pela TJLP,
correspondentes a 98% do endividamento, e R$1 milhão corrigido pela variação do IGP-M, correspondentes
a 2% do endividamento. Portanto, uma elevação das taxas de juros e índices de inflação poderá ter impacto
negativo nos nossos resultados, na medida em que pode aumentar os custos de nossa dívida.
Considerando que atuamos em setores que exigem investimentos de capital significativos, caso o nosso
acesso ao mercado de capitais e de crédito seja limitado, poderemos enfrentar dificuldades para cumprir
nosso plano de investimentos e manter nossa participação de mercado, afetando de forma negativa
nossos resultados e condição financeira, bem como o valor de mercado das nossas Ações Ordinárias.
Uma de nossas principais estratégias é continuar crescendo em grande escala nos próximos anos.
Nosso crescimento depende de diversos fatores, alguns fora de nosso controle, como oportunidades de
aquisição de terrenos, aprovação de projetos junto às autoridades competentes, acesso a
financiamento junto a instituições financeiras em condições atrativas, disponibilidade de financiamento
para aquisição de imóveis, cenário econômico favorável, bem como os demais riscos relacionados à nós
e aos setores em que atuamos. Não podemos garantir que quaisquer de nossos objetivos e estratégias
serão integralmente realizados. Em conseqüência, podemos não ser capazes de expandir nossas
atividades e ao mesmo tempo replicar nossa estrutura de negócios, composta pelo mix de lojas
essencial para nossos empreendimentos e nossa estratégia de crescimento de forma a atender às
demandas dos diferentes mercados. Caso não sejamos bem sucedidos no desenvolvimento de nossos
projetos e empreendimentos, nossa condição financeira, resultados operacionais e o preço de
negociação das nossas ações ordinárias podem ser adversamente afetados.
Adicionalmente, nosso desempenho futuro irá depender de nossa capacidade de gerenciar o crescimento
rápido e significativo de nossas operações. Não podemos assegurar que a nossa capacidade de
gerenciamento de crescimento será bem sucedida ou que não interferirá adversamente na estrutura já
existente. Caso não sejamos capazes de gerenciar o nosso crescimento de forma satisfatória, poderemos
perder nossa posição no mercado, o que poderá ter um efeito adverso relevante sobre nossa condição
financeira, resultados operacionais e o preço de negociação das nossas ações ordinárias.
56
Condições econômicas adversas nos locais onde estão localizados os nossos Shopping Centers
podem afetar adversamente nossos níveis de ocupação e locação e, conseqüentemente,
nossos resultados.
• períodos de recessão, aumento das taxas de juros ou aumento do nível de vacância nos nossos
empreendimentos podem resultar na queda dos preços das locações ou no aumento da
inadimplência pelos locatários, bem como diminuir nossas receitas de locação e/ou
administração que estão atreladas às receitas dos lojistas;
• percepções negativas dos locatários acerca da segurança, conveniência e atratividade das áreas
nas quais os nossos Shopping Centers estão instalados;
• inadimplência e/ou não cumprimento das obrigações contratuais assumidas pelos locatários;
• incapacidade de atrairmos e/ou mantermos locatários de primeira linha;
• aumento dos custos operacionais, incluindo a necessidade para incremento de capital, entre
outros;
• aumento de tributos e encargos que incidem sobre as nossas atividades; e
• mudanças regulatórias no setor de Shopping Center, inclusive nas leis de zoneamento.
Os resultados operacionais dos Shopping Centers que administramos dependem das vendas
geradas pelas lojas neles instaladas, que são vulneráveis a períodos de recessão econômica.
Historicamente, o setor varejista é suscetível a períodos de desaquecimento econômico geral que levam
à queda nos gastos do consumidor. O sucesso das nossas operações depende, entre outros, de vários
fatores relacionados aos gastos do consumidor e/ou que afetam a renda do consumidor, inclusive a
situação geral dos negócios, taxas de juros, inflação, disponibilidade de crédito ao consumidor,
tributação, confiança do consumidor nas condições econômicas futuras, níveis de emprego e salários.
O desempenho dos Shopping Centers que administramos e daqueles em que participamos está
relacionado com a capacidade dos lojistas de gerar vendas. Os nossos resultados e o movimento em
Shopping Centers podem ser negativamente afetados por fatores externos, tais como declínio
econômico da área em que o Shopping Center está localizado, a abertura de outros Shopping Centers
e o fechamento ou queda de atratividade de lojas nos Shopping Centers que administramos.
Uma redução no movimento dos Shopping Centers como resultado de quaisquer desses fatores ou de
qualquer outro pode resultar em um declínio no número de clientes que visitam as lojas dos nossos
Shopping Centers e, conseqüentemente, no volume de suas vendas, o que pode afetar adversamente os
nossos negócios, situação financeira e resultado operacional, tendo em vista que grande parte das nossas
receitas provêem de pagamento de aluguel pelos lojistas e merchandising em seus malls. A queda no
movimento dos Shopping Centers pode gerar dificuldade aos lojistas e, conseqüentemente, inadimplência
e uma redução no preço e volume de merchandising nos nossos empreendimentos.
57
A construção de novos Shopping Centers próximos aos nossos poderá prejudicar nossa
capacidade de renovar locações ou de locar para novos lojistas, o que poderá requerer de nós
investimentos não programados, prejudicando os seus demais negócios.
A construção de um novo Shopping Center nas áreas atendidas pelos nossos Shopping Centers poderá
impactar a nossa capacidade em locar nossas lojas em condições favoráveis. O ingresso de novos
concorrentes nas regiões em que operamos poderá demandar por nossa parte o aumento não
planejado nos investimentos em nossos Shopping Centers, o que poderá impactar negativamente
nossa condição financeira.
Adicionalmente, poderemos ter dificuldades em renovar a locação de nossas lojas ou em locar para
novos lojistas, o que poderá gerar uma redução em nosso fluxo de caixa e lucro operacional, tendo em
vista a possibilidade de haver expressiva redução do tráfego de consumidores e vacância de espaços
nos Shopping Centers, com a proximidade de concorrentes.
Podemos não obter sucesso nas aquisições de novos Shopping Centers, o que pode afetar
adversamente nossos resultados operacionais.
De acordo com a nossa estratégia, futuras aquisições de Shopping Centers podem ocorrer. Todavia,
podemos não ter sucesso em adquirir novos Shopping Centers com a regularidade, preços e em
condições razoáveis, o que poderia comprometer nossa estratégia de crescimento inorgânico.
Adicionalmente, após eventual aquisição, será necessário integrar os nossos novos Shopping Centers
ao nosso portfólio existente. Não obstante, os Shopping Centers adquiridos por nós, seu mix de lojas e
outras características podem não ser compatíveis com nossa estratégia de crescimento, o que pode
requerer tempo e recursos financeiros excessivos na adequação destes Shopping Centers ao nosso
portfólio, ocasionando a perda de foco da nossa administração para outros negócios e impactar de
forma adversa a nossa condição financeira e resultados operacionais.
Participamos de um condomínio de Shopping Center do qual não somos controladores, de modo que
podemos enfrentar dificuldades na aprovação de deliberações condominiais. Além disso, em certos
casos, mesmo que detenhamos o controle, a participação dos demais condôminos é indispensável para
aprovação de determinadas matérias, que dependem de quorum superior à nossa participação nos
respectivos empreendimentos.
Os empreendedores, nossos sócios nos Shopping Centers, podem ter interesses econômicos diversos
dos nossos, podendo agir de forma contrária à nossa política estratégica e aos nossos objetivos.
Disputas entre nós e nossos sócios podem ocasionar litígios judiciais ou arbitrais o que pode aumentar
as nossas despesas e impedir que os nossos administradores mantenham o foco inteiramente
direcionado nos nossos negócios, o que poderá causar um efeito adverso na nossa condição financeira
e nos nossos resultados operacionais.
Caso não sejamos capazes de atingir quorum suficiente para a aprovação destas deliberações,
podemos não conseguir implementar adequadamente nossas estratégias de negócio ou efetuar a
distribuição de lucros aos acionistas e sócios dos Shopping Centers e, conseqüentemente, nossos
resultados podem ser adversamente afetados.
58
Nossa participação em sociedades de propósito específico (SPEs), ou outras formas de
parcerias (joint ventures), criam riscos adicionais para nós, incluindo potenciais problemas em
nosso relacionamento financeiro e comercial com nossos parceiros.
Possíveis dificuldades financeiras de certas Lojas Âncora nos nossos Shopping Centers
poderão causar uma diminuição em nossa receita e impactar adversamente nossos negócios.
Em 31 de março de 2007, cerca de 46% da área dos nossos Shopping Centers eram ocupadas por
Lojas Âncora, algumas das quais encontram-se em todos ou na maioria dos nossos Shopping Centers.
Estas Lojas Âncora podem, eventualmente, enfrentar dificuldades financeiras. No caso de ocorrer a
rescisão desses contratos ou a expiração de seu prazo de vigência sem renovação pelo locatário,
podemos não ser capazes de ocupar novamente esse espaço com facilidade, com a mesma categoria
de loja e/ou nas mesmas condições do contrato de locação anterior, o que pode causar um efeito
adverso ao mix de lojas do Shopping Center, à nossa atratividade e aos nossos resultados operacionais.
Somos réus em diversas ações judiciais, nas esferas cível, trabalhista, previdenciária e fiscal.
Em 31 de março de 2007, as perdas prováveis e possíveis nestas ações envolviam o montante total de
R$16,9 milhões, que se encontram plenamente provisionadas. No caso de decisões judiciais
desfavoráveis a nós, quanto às perdas remotas não provisionadas por nós, os nossos resultados
operacionais podem ser adversamente afetados.
A característica primordial dos Shopping Centers de serem espaços públicos pode gerar
conseqüências que fogem do controle da administração, o que poderá acarretar danos
materiais à imagem dos Shopping Centers, além de poder gerar eventual responsabilidade
civil para nós.
Os nossos Shopping Centers, por serem espaços de uso público, estão sujeitos a uma série de acidentes
que podem ocorrer em seu interior e podem causar danos aos seus consumidores e freqüentadores,
sendo que tais acidentes podem fugir do controle da administração do Shopping Center e de suas
políticas de prevenção. No caso da ocorrência de tais acidentes, o Shopping Center envolvido pode
enfrentar sérios danos de imagem e materiais, tendo em vista que o movimento dos consumidores
pode cair em decorrência da desconfiança e insegurança gerada. Além disso, o Shopping Center pode
estar sujeito à imposição de responsabilidade civil e, portanto, ter a obrigação do ressarcimento às
vitimas, inclusive por meio do pagamento de indenizações.
Na eventualidade de algum de nossos Shopping Centers estar envolvido em acidentes desta espécie,
poderemos ter um efeito adverso em nossos negócios, resultados operacionais e financeiros, além de
poder sofrer um impacto negativo sobre o valor de mercado das nossas ações ordinárias.
59
Os nossos Shopping Centers são localizados em grandes centros urbanos e podem estar
sujeitos a fatores relacionados à violência urbana que fogem do nosso controle.
Os nossos Shopping Centers se localizam em grandes centros urbanos sujeitos a um alto nível de
criminalidade e violência urbana. No caso da ocorrência de eventos de violência generalizada e da
redução significativas do tráfego de consumidores em nossos Shopping Centers, podemos nos ver
obrigados a fechar nossos Shopping Centers por determinado período, o que poderá afetar
adversamente nossos negócios e resultados.
Os serviços públicos, em especial os de água e energia elétrica, são fundamentais para a boa condução
da operação dos nossos Shopping Centers. A interrupção desses serviços pode gerar como
conseqüência natural o aumento dos custos e determinadas falhas na prestação de serviços. Em caso
de interrupção, para que consigamos manter tais serviços em funcionamento, como por exemplo,
energia elétrica, é necessária a contratação de empresas terceirizadas e especializadas, o que
geralmente representa um gasto excessivo para nós e um aumento significativo em nossas despesas
operacionais. Desse modo, qualquer interrupção na prestação dos serviços públicos essenciais a
condução dos nossos negócios poderá gerar efeitos adversos nos nossos resultados.
Perdas não cobertas pelos seguros contratados podem resultar em prejuízos para nós, o que
poderá gerar efeitos adversos sobre nossos negócios.
Mantemos contratados seguros, em sua forma usual de mercado, que protegem nossos Shopping
Centers e empreendimentos imobiliários. Não obstante, certos tipos de perdas não são seguradas no
mercado. Se qualquer dos eventos não segurados ocorrer, o investimento integralizado por nós poderá
ser perdido. Adicionalmente, poderemos ser responsabilizados judicialmente pelo pagamento de
indenização a eventuais vítimas geradas pelo sinistro ocorrido, o que poderá ocasionar efeitos adversos
sobre nossos negócios, condição financeira e resultados operacionais.
Os interesses dos Acionistas Controladores podem entrar em conflito com os interesses dos
investidores.
Nossos Acionistas Controladores têm poderes para, entre outras coisas, eleger a maioria dos membros do
nosso Conselho de Administração e determinar o resultado de qualquer deliberação que exija aprovação
de acionistas, desde que não haja conflito de interesses para o exercício de seu voto, inclusive nas
operações com partes relacionadas, reorganizações societárias, alienações, parcerias e a época do
pagamento de quaisquer dividendos futuros, observadas as exigências de pagamento do dividendo
mínimo obrigatório impostas pela Lei das Sociedades por Ações. Nossos Acionistas Controladores
poderão ter interesses que podem entrar em conflito com os interesses dos nossos investidores.
60
RISCOS RELACIONADOS AOS SETORES DE SHOPPING CENTERS E IMOBILIÁRIO
Os contratos de locação com os lojistas em nossos Shopping Centers são regidos pela Lei de Locação,
que, em algumas situações, geram determinados direitos ao locatário, como o direito do locatário à
renovação compulsória do contrato de locação no caso de serem preenchidos determinados requisitos
previstos em lei. Nesse sentido, uma eventual renovação compulsória do contrato de locação pode
apresentar dois riscos principais que, caso efetivamente materializados, podem causar efeito adverso
para nós, são eles: (i) caso desejarmos desocupar o espaço ocupado por determinado locatário visando
renovar e/ou adaptar o mix de lojas de nossos Shopping Centers, esta ação ficará prejudicada, uma vez
que o locatário poderá ter obtido ordem judicial que o permita permanecer em nossos Shopping
Centers por um novo período contratual; e (ii) caso desejarmos, além da desocupação do espaço, a
revisão do aluguel para valor maior, esta revisão deverá ocorrer no curso da ação judicial de renovação
do contrato de locação, hipótese em que a definição do valor final do aluguel ficará a cargo de
sentença judicial. Dessa forma, ficamos sujeitos à interpretação a ser adotada e à decisão a ser
proferida pelo Poder Judiciário, podendo ocorrer, inclusive, a definição de um aluguel inferior ao pago
anteriormente pelo lojista.
A renovação compulsória de contratos de locação e/ou a revisão judicial do aluguel pago por lojistas, se
decididos contrariamente aos nossos interesses, podem afetar a condução dos nossos negócios e
impactar de forma adversa os nossos resultados operacionais.
Outras companhias, inclusive estrangeiras, em alianças com parceiros locais, podem passar a atuar
ainda mais ativamente nos segmentos de Shopping Center e de incorporação imobiliária no Brasil nos
próximos anos, aumentando a concorrência nos setores. Na medida em que um ou mais de nossos
concorrentes iniciem uma campanha de marketing ou venda bem sucedida e, em decorrência disso,
suas vendas aumentem de maneira significativa, as nossas atividades podem vir a ser afetadas
adversamente de maneira relevante. Se não formos capazes de responder a tais pressões de modo tão
imediato e adequado quanto os concorrentes, nossa situação financeira e nossos resultados
operacionais podem vir a ser prejudicados de maneira relevante. Assim, na hipótese de agravamento
desses fatores, uma diminuição do volume de nossas operações poderá vir a ocorrer, influenciando
negativamente os nossos resultados.
61
As atividades das empresas dos setores de Shopping Center e imobiliário estão sujeitas a
extensa regulamentação, o que poderá implicar maiores despesas ou obstrução do
desenvolvimento de determinados empreendimentos, de modo a afetar negativamente os
nossos resultados.
As nossas atividades estão sujeitas às leis federais, estaduais e municipais, assim como a regulamentos,
autorizações e licenças exigidas no que diz respeito à construção, zoneamento, uso do solo, proteção
do meio-ambiente e do patrimônio histórico, locação, condomínio, proteção ao consumidor, dentre
outros, que afetam as atividades de aquisição de terrenos, incorporação e construção e certas
negociações com clientes. Somos obrigados a obter licenças e autorizações de diversas autoridades
governamentais para desenvolver e operar nossos empreendimentos. Na hipótese de violação ou não
cumprimento de tais leis, regulamentos, licenças e autorizações, poderemos vir a sofrer sanções
administrativas, tais como imposição de multas, embargo de obras, cancelamento de licenças e
revogação de autorizações, além de outras penalidades civis e criminais.
Adicionalmente, as empresas dos nossos setores estão sujeitas ao aumento de alíquotas existentes, à
criação de novos tributos e à modificação do regime de tributação.
A natureza dos nossos negócios é sensível a fortes intervenções governamentais ou legislativas que
podem restringir as atividades comerciais de um Shopping Center, tais como: proibição de cobrança de
estacionamento, aumento excessivo das alíquotas do IPTU e edição de novas normas e de legislação
proibitiva de determinadas cláusulas contratuais acordadas com os lojistas locatários.
Adicionalmente, o poder público pode editar novas normas mais rigorosas, adotar ou buscar
interpretações mais restritivas das leis e regulamentos existentes, o que pode obrigar as empresas dos
nossos setores, inclusive nós, a gastar recursos adicionais para se adequar a estas novas regras ou
interpretações. Qualquer ação nesse sentido por parte do poder público poderá afetar de maneira
negativa os negócios do setor e ter um efeito adverso sobre os nossos resultados.
O setor imobiliário está sujeito a diversos riscos, tais como riscos normalmente associados
(i) às atividades de incorporação, (ii) à escassez de recursos, (iii) à diminuição nas demandas
por imóveis, e (iv) ao êxito na conclusão das obras.
Os riscos associados às atividades de incorporação e construção desenvolvidas por empresas dos setores
de incorporação imobiliária, inclusive por nós, incluem, mas não se limitam aos seguintes: (i) longo
período compreendido entre o início da realização de um empreendimento e a sua conclusão; (ii) custos
operacionais, que podem exceder a estimativa original; (iii) a incorporadora/construtora pode ser
impedida de indexar custos a determinados índices setoriais de inflação, ou de indexar os seus recebíveis;
(iv) o nível de interesse do comprador por um empreendimento recentemente lançado; (v) o preço
unitário de venda necessário para a venda de todas as unidades pode não ser suficiente para tornar o
projeto lucrativo; (vi) a possibilidade de interrupção de fornecimento de materiais de construção e
equipamentos; (vii) construções e vendas podem não ser finalizadas de acordo com o cronograma
estipulado; (viii) eventual dificuldade na aquisição de terrenos; e (ix) indisponibilidade de mão-de-obra.
Além disso, a nossa reputação e a qualidade técnica das obras dos empreendimentos imobiliários
realizados por nós, individualmente ou em associação com sócios e parceiros, são fatores
determinantes em nossas vendas e crescimento. O prazo de cumprimento dos contratos e a qualidade
dos empreendimentos imobiliários dos quais participamos, no entanto, dependem de certos fatores
que estão fora de nosso controle completo, incluindo a qualidade e a tempestividade na entrega do
material fornecido para obras e a capacitação técnica dos profissionais e colaboradores terceirizados
(empreiteiros). A ocorrência de um ou mais eventos envolvendo problemas nos empreendimentos
imobiliários dos quais participamos pode afetar adversamente nossa reputação e vendas futuras, além
de sujeitar-nos a eventual imposição de responsabilidade civil.
62
Ademais, as empresas do setor imobiliário, incluindo nós, dependem de uma série de fatores que
fogem ao seu controle para o desenvolvimento das atividades de construção e incorporação imobiliária,
dentre os quais se destacam: (i) a disponibilidade de recursos no mercado para a concessão de
financiamentos a clientes para aquisição de imóveis, e às empresas do setor imobiliário, para o
desenvolvimento de novos empreendimentos imobiliários; e (ii) a pontualidade dos clientes no
cumprimento das suas obrigações financeiras relativas à aquisição de um imóvel.
Portanto, uma possível escassez de recursos no mercado poderá diminuir a capacidade de vendas, seja
pela dificuldade dos nossos clientes na obtenção de crédito para a aquisição de um imóvel, seja em
razão da necessidade de redução na velocidade de desenvolvimento e lançamento de nossos
empreendimentos. Adicionalmente, concedemos financiamentos na aquisição de determinados imóveis
a alguns de nossos clientes e, portanto, estamos sujeitos a riscos de inadimplência e de descasamento
de taxas. A combinação destes fatores poderá cominar na diminuição de nossas receitas e na redução
de nossos resultados, podendo vir a causar um efeito adverso relevante em nossa situação financeira.
Um mercado ativo e líquido para as nossas Ações Ordinárias poderá não se desenvolver,
limitando a sua possibilidade de venda.
Não existe, atualmente, um mercado ativo ou líquido para as nossas Ações Ordinárias. Não podemos
prever em que medida o interesse de investidores por nós ocasionará o desenvolvimento de um
mercado para a negociação das Ações Ordinárias na BOVESPA, e o quão líquido poderá vir a ser este
mercado. O mercado de valores mobiliários brasileiro é substancialmente menor, menos líquido, mais
volátil e mais concentrado do que os principais mercados de valores mobiliários internacionais.
O Preço por Ação, determinado com o Procedimento de Bookbuilding, poderá diferir dos preços que
prevalecerão no mercado após a conclusão desta Oferta, inclusive em decorrência dos fatores de risco
descritos nesta seção ou de qualquer outro motivo relacionado aos nossos resultados operacionais.
63
O nosso Estatuto Social contém disposições de proteção contra tentativas de aquisição hostil
do nosso controle e que podem dificultar ou atrasar operações que poderiam ser do interesse
dos investidores nas Ações Ordinárias.
O nosso Estatuto Social contém disposições que tem o efeito de dificultar tentativas de aquisição do
nosso controle sem que haja negociação com os atuais controladores. Uma destas disposições exige
que qualquer acionista (com exceção dos atuais acionistas controladores e de outros investidores que
se tornarem acionistas em certas operações especificadas no nosso Estatuto Social) que se torne titular
de nossas Ações Ordinárias em quantidade igual ou superior a 20% do capital social, realize uma
oferta pública de aquisição da totalidade das nossas Ações Ordinárias em circulação por um preço
calculado segundo parâmetros estabelecidos em nosso Estatuto Social, nos termos da Lei das
Sociedades por Ações, da regulamentação aplicável e do nosso Estatuto Social. Estas disposições
podem ter o efeito de dificultar ou impedir tentativas de aquisição do nosso controle, e podem
desencorajar, atrasar ou impedir tentativas de aquisição do nosso controle em uma operação que os
acionistas controladores julguem desaconselhável, incluindo operações nas quais o investidor nas Ações
Ordinárias poderia receber um prêmio por suas ações.
Poderemos vir a precisar de capital adicional no futuro, por meio da emissão de valores
mobiliários, o que poderá resultar em uma diluição da participação do investidor no nosso
capital social.
Poderemos precisar de recursos adicionais, no futuro, e poderemos optar por obtê-los por meio de
colocação pública ou privada de títulos de dívida ou de ações. Caso assim decidam os acionistas ou,
dentro do limite do capital autorizado, o Conselho de Administração, tais recursos adicionais poderão
ser obtidos por meio de aumento de capital. Qualquer recurso adicional obtido por meio do aumento
de capital social poderá diluir a participação do investidor.
Poderemos não pagar dividendos ou juros sobre o capital próprio aos acionistas titulares de
nossas Ações Ordinárias.
De acordo com nosso Estatuto Social, devemos pagar aos nossos acionistas 25% de nosso lucro
líquido anual ajustado sob a forma de dividendo ou juros sobre o capital próprio (ver “Descrição
do Capital Social – Pagamento de Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio”, na página 188
deste Prospecto). Podemos deixar de pagar dividendos aos nossos acionistas em qualquer exercício
social, se o Conselho de Administração decidir que tal pagamento seria desaconselhável diante de
nossa situação financeira.
A venda substancial das Ações Ordinárias após a Oferta pode diminuir o valor de mercado
das Ações Ordinárias.
Adicionalmente, de acordo com as regras do Nível 2 de Governança Corporativa, nos seis meses
subseqüentes à data de publicação do Anúncio de Início, os Acionistas Controladores e os membros de
nossa Administração não poderão vender e/ou ofertar à venda quaisquer das ações ordinárias de nossa
emissão e derivativos destas de que eram titulares imediatamente após a efetivação da Oferta. Após
esse período inicial de seis meses, os os membros de nossa Administração e Acionistas Controladores
não poderão, por seis meses adicionais, vender ou ofertar à venda de mais do que 40% das ações de
nossa emissão, ou derivativos lastreados em tais ações, de que eram titulares quando do início da
negociação das Ações no Nível 2 de Governança Corporativa.
64
A realização da Oferta poderá nos deixar expostos a riscos relativos a ofertas de valores
mobiliários no Brasil e no exterior. Os riscos relativos a ofertas de valores mobiliários no
exterior são potencialmente maiores do que os riscos relativos a ofertas de valores
mobiliários no Brasil.
Nossa política de remuneração conta com um plano de opção de compra de ações ordinárias para
nossos administradores, empregados e prestadores de serviço e os administradores, empregados ou
prestadores de serviços de outras sociedades sob nosso controle, aprovado na nossa assembléia geral
extraordinária realizada em 6 de julho de 2007. Para uma descrição detalhada do Plano de Opção de
Compra de Ações, ver a seção “Administração e Conselho Fiscal – Plano de Opção de Compra de
Ações” na página 163 deste Prospecto.
Até a data deste Prospecto, só havíamos concedido opções de compra para o nosso Diretor Presidente,
mas, com o objetivo de buscar a retenção de seus principais administradores, pretendemos estender
esse benefício a outros executivos que atendam os requisitos necessários, bem como a empregados e
prestadores de serviços. Mediante o exercício de uma opção adquirida e o pagamento do preço de
exercício, o participante receberá uma ou mais ações ordinárias de nosso capital social.
65
De acordo com os termos do Plano de Opção de Compra de Ações, o preço de exercício das opções de
compra deverá ser calculado das seguintes formas: (i) nas opções outorgadas antes da Oferta, o preço
de exercício será equivalente ao valor de lançamento de nossas ações; (ii) nas opções outorgadas
depois da conclusão da Oferta, o preço de exercício será baseado na média da cotação de nossas ações
nos últimos 20 pregões na BOVESPA imediatamente anteriores à data da outorga da opção, ponderada
pelo volume de negociação; e (iii) nas opções concedidas ao nosso Diretor Presidente, o preço de
exercício foi fixado em R$9,80. Os preços de exercício deverão, ainda, ser corrigidos monetariamente
pelo IPCA até a data do seu efetivo exercício.
Caso uma parcela relevante da remuneração de nossos executivos esteja excessivamente ligada à
cotação das nossas ações, é possível que nossa Administração possa dirigir nossos negócios e atividades
com maior foco na geração de resultados no curto prazo, em razão de sua influência sobre a cotação
das nossas ações, o que poderá não coincidir com os interesses dos nossos demais acionistas que
tenham uma visão de investimento de longo prazo em relação às nossas ações.
66
DESTINAÇÃO DOS RECURSOS
Nós receberemos recursos líquidos da Oferta Primária no montante aproximado de R$665,8 milhões,
após dedução dos valores estimados por ela devidos a título de comissões e despesas, sem considerar o
eventual exercício da Opção de Lote Suplementar.
Pretendemos utilizar os recursos líquidos que recebermos da Oferta para (i) adquirir novos Shopping
Centers; (ii) continuar o desenvolvimento dos projetos do BarrashoppingSul, que se encontra em fase
de construção, e do Shopping Center Vila Olímpia, que se encontra em fase de comercialização;
(iii) expandir os Shopping Centers já existentes em nosso portfólio; (iv) adquirir novos terrenos para o
desenvolvimento de novos Shopping Centers e para a incorporação de novos empreendimentos
residenciais e comerciais em áreas adjacentes às dos nossos Shopping Centers e (v) fortalecer nosso
capital de giro, conforme a tabela abaixo:
Destinação Valor %
(em R$milhões)
Aquisição de Novos Shopping Centers ....................................... 273,0 41%
Desenvolvimento do BarraShoppingSul e do
Shopping Center Vila Olímpia ................................................ 139,8 21%
Expansão de nossos Shopping Centers....................................... 119,8 18%
Aquisição de Terrenos................................................................ 93,2 14%
Fortalecimento do capital de giro ............................................... 40,0 6%
Total......................................................................................... 665,8 100%
A aplicação dos recursos captados conforme acima exposto depende de vários fatores que não podemos
garantir que venham a se concretizar, dentre os quais, o comportamento do mercado em que atuamos e
nossa capacidade de negociar aquisições de novos Shopping Centers e aumentar nossa participação em
Shopping Centers em condições aceitáveis e, ainda, os demais fatores descritos na seção “Considerações
Sobre Estimativas e Perspectivas Acerca do Futuro”, na página 53 deste Prospecto.
Todos os recursos captados pela Companhia na Oferta Primária serão destinados à conta de
capital social.
Não receberemos nenhum recurso proveniente da venda das Ações Ordinárias pelos Acionistas
Vendedores no âmbito da Oferta Secundária.
67
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
2. INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA
• Capitalização
• Diluição
• Informações Financeiras Selecionadas e Outras Informações
• Análise e Discussão da Administração sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais
• Legislação e Regulamentação do Setor
• Visão Geral do Setor
• Atividades da Companhia
• Administração e Conselho Fiscal
• Principais Acionistas e Acionistas Vendedores
• Operações com Partes Relacionadas
• Informações sobre o Mercado e os Títulos e Valores Mobiliários Emitidos
• Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa
• Descrição do Capital Social
69
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
CAPITALIZAÇÃO
A tabela a seguir descreve o nosso endividamento de curto e de longo prazo, patrimônio líquido
e capitalização, atualizado em 31 de março de 2007, e ajustado para refletir o recebimento
de aproximadamente R$665,8 milhões a título de recursos líquidos, depois de deduzidos os descontos
estimados, comissões e despesas da Oferta que serão pagos por nós, e sem considerar o exercício da
Opção de Lote Suplementar (veja seção “Informações Relativas à Oferta – Custos da Oferta”, na página
36 deste Prospecto).
Para fins de elaboração da tabela, tomamos por base o Preço por Ação indicada na capa deste
Prospecto, sem considerar as Ações do Lote Suplementar após a dedução das comissões de distribuição
da Oferta.
O investidor deve ler esta tabela em conjunto com as informações das seções “Apresentação das
Informações Financeiras e Outras Informações”, “Informações Financeiras Selecionadas e Outras
Informações”, “Análise e Discussão da Administração sobre a Situação Financeira e os Resultados
Operacionais”, nas páginas 15 a 16, 73 a 75 e 76 a 101 deste Prospecto, respectivamente, e as
demonstrações financeiras consolidadas, auditadas e revisadas, conforme o caso, e respectivas notas
explicativas, constantes deste Prospecto. A capitalização consolidada, conforme descrita a seguir, foi
calculada em conformidade com as Práticas Contábeis Brasileiras.
71
DILUIÇÃO
Em 31 de março de 2007, o nosso patrimônio líquido consolidado era de R$989,0 milhões, sendo que
o valor patrimonial por ação, na mesma data, era de, aproximadamente, R$8,22 por ação. O valor
patrimonial de R$8,22 por ação foi determinado pela divisão do patrimônio líquido consolidado pelo
número total de ações de nossa emissão.
Após efetuar a emissão, no âmbito da Oferta Primária, de 27.491.409 Ações Ordinárias, depois de
deduzidos as comissões e despesas da Oferta que serão pagos por nós, o valor do nosso patrimônio líquido
contábil estimado será de, aproximadamente, R$1.654,8 milhões, representando aproximadamente R$11,2
por ação. Este valor representa um aumento imediato no valor patrimonial contábil de aproximadamente
R$2,98 por ação de nossa emissão e uma diluição imediata de R$13,80 por ação para os investidores que
subscreverem ou adquirirem nossas Ações Ordinárias no contexto da Oferta. Essa diluição representa a
diferença entre o Preço por Ação pago pelos novos investidores e o valor patrimonial contábil por ação
ordinária de nossa emissão imediatamente após a conclusão da Oferta.
O quadro a seguir ilustra a diluição por ação ordinária de nossa emissão.
Preço por ação............................................................................................................................... R$25,00
Valor patrimonial por ação ordinária de nossa emissão em 31 de março de 2007 ........................... R$8,22
Aumento do valor patrimonial por ação ordinária de nossa emissão ............................................... R$2,98
Valor patrimonial por ação ordinária de nossa emissão após a Oferta ............................................. R$11,20
Diluição por ação ordinária de nossa emissão para os novos investidores ........................................ R$13,80
(1)
Percentual de diluição por ação ordinária de nossa emissão para os novos investidores ................. 55,2%
(1)
O percentual de diluição por Ação para os novos investidores é calculado dividindo a diluição por Ação para os novos investidores pelo Preço por Ação.
O Preço por Ação não guarda relação com o valor patrimonial e foi fixado com base no valor de
mercado das ações de nossa emissão, auferido após a realização do Procedimento de Bookbuilding.
Para uma descrição mais detalhada do procedimento de fixação do Preço por Ação e das condições da
Oferta, ver “Informações Relativas à Oferta”, nas páginas 33 a 47 deste Prospecto.
Plano de Opção de Compra de Ações
A quantidade de ações ordinárias contempladas nas opções de compra outorgadas no âmbito do Plano de
Opção de Compra de Ações não pode ultrapassar (i) 7% das ações ordinárias do capital social da
Companhia; nem (ii) o limite do nosso capital autorizado, de 150.000.000 de novas ações. Nesta data já
foram outorgadas 1.497.773 opções ao nosso Diretor Presidente, ao preço de R$9,80 por ação. O exercício
de tais opções provocaria uma diluição de 1,00% para nossos acionistas, calculada com base no total de
ações após a Oferta, sem considerar as Ações do Lote Suplementar; ou de 0,99%, calculada com base no
total de ações após a Oferta, considerando o exercício integral da Opção de Lote Suplementar.
A emissão de novas ações com o propósito de satisfazer o exercício de opções de compra de ações
para os beneficiários do Plano de Opção de Compra de Ações (veja “Administração e Conselho Fiscal –
Plano de Opção de Compra de Ações”), correspondente ao limite máximo permitido nos termos do
Plano de Opção de Compra de Ações (i.e. 7% do nosso capital social, menos as opções já outorgadas
ao nosso Diretor Presidente), poderá resultar em uma diluição adicional para os acionistas existentes,
dependendo do preço de exercício e, portanto, da variação da cotação das Ações Ordinárias nos
20 pregões da BOVESPA que antecederem à data de concessão da opção. Tendo em vista que não há
desconto em relação à cotação em bolsa de valores na concessão destas opções, qualquer diluição
financeira imediata, se houver, dependerá do comportamento das Ações ordinárias na BOVESPA.
72
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS E OUTRAS INFORMAÇÕES
As informações financeiras selecionadas e outras informações relativas aos exercícios sociais encerrados em
31 de dezembro de 2004, 2005 e 2006 são derivadas das nossas demonstrações financeiras consolidadas
pro forma auditadas relativas aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2004 e 2005, das
demonstrações financeiras auditadas relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006, e
das demonstrações financeiras consolidadas não auditadas e notas explicativas relativas aos períodos de três
meses encerrados em 31 de março de 2006 e 2007. As demonstrações financeiras consolidadas pro forma
foram preparadas considerando que tivéssemos sido constituídos em 1º de janeiro de 2004 e incluem
informações financeiras das empresas controladas em 31 de dezembro de 2005 como se estivessem
incorporadas a nós desde esta data e que constituem parte do acervo de ativos que hoje detemos. Para
maiores detalhes sobre as demonstrações financeiras pro forma e as premissas de sua elaboração ver
“Apresentação das Informações Financeiras e Outras Informações”, nas páginas 15 a 16 deste Prospecto.
Os resultados financeiros passados não são necessariamente indicadores dos resultados que podem ser
esperados para o exercício social a ser encerrado em 31 de dezembro de 2007, para qualquer período
de 2007 ou para qualquer período posterior. As informações abaixo devem ser lidas e analisadas em
conjunto com as nossas demonstrações financeiras consolidadas e respectivas notas explicativas, e
outras informações financeiras incluídas neste Prospecto.
Nossas demonstrações financeiras e exigidas pela legislação e regulamentação societária brasileira são
atualmente auditadas pela Ernst & Young.
As informações abaixo devem ser lidas e analisadas em conjunto com as demonstrações financeiras
consolidadas e respectivas notas explicativas da Companhia, incluídas neste Prospecto, com as seções
“Apresentação das Informações Financeiras e Outras Informações”, “Sumário das Informações
Financeiras” e “Análise e Discussão da Administração sobre a Situação Financeira e os Resultados
Operacionais”, nas páginas 15 a 16, 30 a 32 e 76 a 101 deste Prospecto, respectivamente.
Demonstrações de Resultados Consolidados
Período de Três Meses Exercício Social Encerrado em
Encerrado em 31 de Março de 31 de Dezembro de
2004 2005
2006 2007 (pro forma) (pro forma) 2006
(em milhões de R$)
Receita bruta das vendas e serviços prestados
Locação de Lojas.......................................................................... 29,56 52,45 81,16 91,74 193,08
Serviços ........................................................................................ 10,99 10,87 37,32 46,36 44,74
Cessão de Direitos ....................................................................... 2,07 4,57 6,50 6,68 13,61
Estacionamento .......................................................................... 1,69 4,03 3,08 2,86 9,42
Venda de imóveis ........................................................................ 5,72 5,17 0,77 5,64 15,57
Outras .......................................................................................... 0,05 0,00 0,12 0,89 0,07
Total da receita bruta das vendas e serviços prestados........ 50,08 77,09 128,95 154,17 276,49
Impostos e Contribuições sobre Vendas e Serviços Prestados.... (4,35) (6,73) (13,71) (16,06) (23,52)
Receita Líquida Oriunda de Vendas e Serviços Prestados ........... 45,73 70,36 115,24 138,11 252,97
Receitas (despesas) Operacionais
Gerais e Administrativas
Sede ............................................................................................. (20,96) (11,13) (37,97) (40,10) (87,60)
Shopping Centers........................................................................ (4,29) (8,94) (19,16) (20,73) (32,87)
Custo dos Imóveis Vendidos ....................................................... (2,94) (3,00) (0,23) (3,10) (8,70)
Resultado da Equivalência Patrimonial........................................ (0,23) 1,58 0,39 0,56 (1,53)
Receitas Financeiras ..................................................................... 3,44 1,37 9,18 11,08 11,52
Despesas Financeiras ................................................................... (8,97) (5,75) (15,36) (14,26) (45,13)
Depreciações e Amortizações ..................................................... (3,79) (5,17) (10,39) (9,91) (17,51)
Amortização de ágio ................................................................... (5,78) (28,18) 0,00 0,00 (83,45)
Outras Receitas (despesas) Operacionais..................................... (0,89) 0,68 0,00 0,33 0,51
Lucro (Prejuízo) Operacional ...................................................... 1,32 11,82 41,70 61,98 (11,79)
Perdão de Dívida com Acionistas ................................................ 0,00 0,90 0,00 0,00 0,00
Receitas não Operacionais, Líquidas............................................ 0,57 0,10 (3,07) (0,03) 0,95
Lucro antes da IRPJ e CSLL.......................................................... 1,89 12,82 38,63 61,95 (10,84)
Imposto de Renda e contribuição social correntes...................... (5,29) (2,30) (15,99) (24,02) (13,62)
IRPJ e CSLL ................................................................................... 2,63 (0,19) 0,52 1,65 0,32
Participação dos Acionistas Minoritários ..................................... (4,29) 0,03 (9,70) (15,79) (8,05)
Lucro (Prejuízo) do Período ........................................................ (5,06) 10,36 13,46 23,79 (32,19)
73
Balanço Patrimonial Consolidado
Em 31 de Março de Em 31 de Dezembro de
2004 2005
2006 2007 (pro forma) (pro forma) 2006
(em milhões de R$)
ATIVO
Circulante
Disponibilidades e Valores equivalentes.... 26,74 11,27 19,59 32,62 10,60
Contas a Receber ................................. 38,14 42,45 25,43 27,97 52,59
Valores a Receber ................................. 2,49 1,11 3,60 3,05 1,35
Empréstimos e Adiantamentos Diversos ... 8,96 5,12 3,81 3,85 4,21
Impostos e contribuições sociais
a compensar ..................................... 21,63 5,85 13,58 17,00 5,23
Outros ................................................. 3,21 0,22 (0,00) 0,61 0,37
Total do ativo circulante ................... 101,17 66,02 66,01 85,10 74,35
Não circulante
Realizável a longo prazo:
Créditos a receber de empresas
relacionadas...................................... 4,98 1,15 1,05 6,37 1,12
Contas a Receber ................................. 0,00 9,55 0,00 3,20 7,10
Valores a Receber ................................. 0,99 0,54 3,50 1,33 0,68
Terrenos e imóveis a comercializar ........ 2,77 39,15 1,46 2,28 26,73
Empréstimos e adiantamentos
diversos ............................................ 2,53 2,29 3,43 2,75 3,56
Depósitos judiciais ................................ 13,85 14,34 13,84 13,83 14,28
Imposto de renda e contribuição
social diferido.................................... 11,93 6,97 1,30 1,61 7,17
Outros ................................................. 0,50 0,05 0,05 0,39 0,04
Total do Realizável a longo prazo .... 37,55 74,04 24,63 31,76 60,68
Permanente
Investimentos ....................................... 343,27 42,47 0,21 0,20 41,12
Imobilizado .......................................... 580,76 641,30 277,55 282,07 615,64
Intangível ............................................. 0,00 451,89 0,00 0,00 480,07
Diferido................................................ 10,24 11,93 10,72 10,39 10,84
Total do ativo não circulante ............ 934,27 1.147,59 288,48 292,66 1.147,67
Total do Ativo.................................... 1.072,99 1.287,65 379,12 409,52 1.282,70
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Circulante
Empréstimos e Financiamento............... 632,41 13,12 8,97 9,73 23,59
Contas a Pagar..................................... 3,45 4,65 5,00 4,82 5,32
Obrigações por aquisição de bens ......... 17,94 37,71 10,64 10,98 29,09
Impostos e contribuições a recolher ...... 30,23 6,89 19,00 23,24 6,68
Dividendos a pagar............................... 3,50 0,50 4,25 2,17 0,53
Aquisição de ações ............................... 0,00 45,53 0,00 0,00 47,98
Valores a pagar a partes relacionadas.... 6,90 2,01 8,31 8,73 2,64
Parcelamento de impostos .................... 1,40 0,52 1,19 1,41 1,01
Adiantamento de clientes ..................... 4,09 1,55 0,00 5,16 4,10
Outros ................................................. 1,47 0,67 0,65 0,07 0,59
Total do passivo circulante ............... 701,39 113,15 58,01 66,31 121,53
Não circulante
Exigível a longo prazo
Empréstimos e financiamentos.............. 38,69 32,15 27,65 23,23 34,44
Débitos com partes relacionadas ........... 0,10 0,00 107,76 105,82 0,00
Aquisição de ações ............................... 0,00 46,72 0,00 0,00 45,99
Obrigações por aquisição de bens ......... 10,30 22,07 15,79 5,95 25,70
Parcelamento de impostos .................... 2,24 1,88 3,79 3,18 1,93
Provisão para imposto de renda e
contribuição social diferidos .............. 0,00 0,00 0,04 0,00 0,00
Provisão para contingências .................. 18,61 16,87 18,21 18,84 17,23
Total do passivo não circulante ........ 69,94 119,69 173,24 157,02 125,29
Resultado de Exercícios Futuros............. 58,05 64,89 24,25 31,09 56,96
Participação dos
acionistas minoritários ....................... 87,79 0,91 84,93 95,41 0,08
Patrimônio Líquido
Capital Social ....................................... 160,29 264,42 22,65 22,65 264,42
Reserva de capital................................. 0,00 745,88 0,00 0,00 745,88
Lucros (Prejuízos) acumulados............... (4,47) (21,29) 16,04 37,04 (31,46)
Total do patrimônio líquido.............. 155,82 989,01 38,69 59,69 978,84
Total do passivo e do
patrimônio líquido ......................... 1.072,99 1.287,65 379,12 409,52 1.282,70
74
Reconciliação do EBITDA Ajustado
75
ANÁLISE E DISCUSSÃO DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE A SITUAÇÃO
FINANCEIRA E OS RESULTADOS OPERACIONAIS
Esta seção contém discussões sobre estimativas futuras que envolvem riscos e incertezas. Os resultados
reais podem diferir significativamente daqueles discutidos nas afirmações sobre estimativas futuras como
resultado de diversos fatores, incluindo, sem limitação, aqueles informados nas seções “Considerações
sobre Estimativas e Perspectivas sobre o Futuro” e “Fatores de Risco”, nas páginas 53 e 54 a 66 deste
Prospecto, respectivamente, e os assuntos informados de forma geral nesse Prospecto.
A discussão a seguir deve ser lida em conjunto com nossas demonstrações consolidadas pro forma
auditadas e notas explicativas relativas aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2004 e
2005 e as demonstrações financeiras consolidadas auditadas e notas explicativas relativas ao exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2006, e, ainda, com nossas demonstrações financeiras trimestrais
não auditadas e suas respectivas notas explicativas referentes aos períodos de três meses encerrados em
31 de março de 2006 e 2007, objeto de revisão limitada feita pela Ernst & Young. A discussão a seguir
também deve ser lida em conjunto com as seções “Apresentação das Informações Financeiras e Outras
Informações”, “Sumário das Informações Financeiras”, “Informações Financeiras Selecionadas e Outras
Informações”, “Fatores de Risco”, nas páginas 15 a 16, 30 a 32, 73 a 75 e 54 a 66 deste Prospecto,
respectivamente, e com outras informações financeiras apresentadas nesse Prospecto.
Fomos constituídos em 30 de dezembro de 2005 e capitalizados por nossos então acionistas com suas
participações em sociedades controladas e sob controle comum. Para fins de apresentar informações
financeiras comparáveis para os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2004, 2005 e
2006, elaboramos demonstrações financeiras consolidadas pro forma auditadas para os exercícios
sociais encerrados em 31 de dezembro de 2004 e 2005, considerando que tivéssemos sido constituídos
em 1º de janeiro de 2004 e que incluem informações financeiras das empresas controladas por nós em
31 de dezembro de 2004 como se estivessem incorporadas à nossa Companhia desde esta data e que
constituem parte do acervo de ativos que hoje detemos.
VISÃO GERAL
Somos uma das maiores empreendedoras de Shopping Centers no Brasil. Desenvolvemos, operamos e
detemos uma das melhores carteiras de Shopping Centers no País e possuímos mais de 30 anos de
experiência nesse setor. Atuamos também significativamente no setor de incorporação imobiliária
residencial e comercial, gerando sinergias com nossas atividades relacionadas aos Shopping Centers.
Estamos estabelecidos como uma empresa full service, que planeja, desenvolve e administra Shopping
Centers, além de desenvolver empreendimentos comerciais e residenciais, incluindo a supervisão da
incorporação imobiliária e a venda das unidades.
Acreditamos possuir uma das melhores carteiras de Shopping Centers no Brasil. Administramos
Shopping Centers próprios nos quais possuímos participação e de terceiros, nos quais atuamos apenas
na administração do empreendimento. Em 31 de março de 2007, administrávamos 13 Shopping
2
Centers próprios e de terceiros, que totalizavam uma ABL de 491.475 m , 3.068 lojas, com um tráfego
estimado de 155 milhões de consumidores em 2006, o que nos colocava, segundo a ABRASCE, entre
as maiores administradoras de Shopping Centers do Brasil. Possuímos uma posição majoritária em oito
dos 13 Shopping Centers que administramos.
76
FATORES QUE AFETAM NOSSOS RESULTADOS OPERACIONAIS
Nossa principal atividade é a exploração de Shopping Centers. Nesta atividade, as receitas são oriundas
principalmente de aluguéis e de prestação de serviços. Nossos negócios são influenciados por vários
fatores importantes que incluem os seguintes:
Os principais indicadores econômicos do Brasil tiveram melhora significativa em 2004. O PIB cresceu
5,7% e a taxa de desemprego caiu de 12,3% para 11,5% nas principais regiões metropolitanas do
País, de acordo com as estimativas de desemprego publicadas pelo IBGE. Em 2004, o Brasil alcançou
um superávit primário de 4,6% do PIB, o qual ficou acima da meta de 4,3% estabelecidos pelo Fundo
Monetário Internacional – FMI como parte do acordo de financiamento feito com o Brasil. O Brasil
alcançou um superávit comercial de US$34 bilhões. Em 2004, a taxa de juros foi de 7,6%, de acordo
com o IPCA e a TJLP média ficou em 9,8%. Em 2004, o Real valorizou-se frente ao Dólar em 8,1%.
Contudo, o aumento na atividade econômica resultou em uma preocupação com a inflação, fazendo
com que as altas taxas de juros fossem mantidas. Adicionalmente, a carga tributária aumentou de
34,9% para 35,91% do PIB brasileiro, de acordo com a Secretaria da Receita Federal.
O ano de 2005 foi caracterizado por acusações de corrupção contra membros do poder legislativo e
executivo do governo brasileiro, que faziam parte da base de apoio do presidente, e pelo esforço do
Banco Central para atingir a meta de uma inflação de 4,5% ao ano, resultando na manutenção de
altos níveis das taxas de juros. Contudo, em novembro, a diminuição no ritmo de crescimento da
economia fez com que os governo iniciasse um processo de redução da taxa básica de juros para
estimular o crescimento econômico. Em dezembro de 2005, a taxa básica de juros divulgada pelo
Banco Central foi de 18,0% ao ano. No mesmo ano, o Real valorizou 11,8% com relação ao Dólar.
Apesar de tal valorização, o Brasil alcançou superávit comercial de US$44,8 bilhões, em 2005. A taxa
de desemprego diminuiu de 11,5% para 9,8% nas principais regiões metropolitanas do Brasil, de
acordo com as estimativas divulgadas pelo IBGE relacionadas ao mercado de trabalho. A inflação,
medida pelo IPCA, foi de 5,7%, a média da taxa TJLP foi de 9,8% e o PIB cresceu 2,9% em 2005.
Em 2006 as eleições presidenciais não perturbaram a conjuntura econômica brasileira. Apesar das
acusações de corrupção e da renúncia do Ministro da Fazenda, Antônio Palocci, o Real manteve sua
tendência e teve apreciação frente ao Dólar de 8,7%. Tal valorização não impossibilitou o alcance do
maior superávit comercial já obtido de US$46,1 bilhões em 2006. A taxa média de desemprego cresceu
de 9,8% para 10,0% nas principais regiões metropolitanas do Brasil, de acordo com estimativas do
IBGE. Em 2006, a média de inflação, medida pelo IPCA foi de 3,1%, menor do que a meta de 4,5%, e
a média da taxa de juros TJLP foi de 7,7% no mesmo período.
77
A tabela a seguir apresenta a inflação, o PIB real e a desvalorização (valorização) do Real frente ao
Dólar referente aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004, e nos períodos
de três meses encerrados em 31 de março de 2006 e 2007:
Nossas principais receitas são provenientes da atividade de exploração de Shopping Centers, serviços
que oferecemos para os Shopping Centers e negócios relacionados às incorporações imobiliárias. A
tabela abaixo demonstra a contribuição de cada atividade para o total de nossa receita bruta
consolidada nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2004, 2005 e 2006 e nos
períodos de três meses encerrados em 31 de março de 2006 e 2007:
Período de Três Meses Encerrado em Exercício Social Encerrado em
31 de Março de 31 de Dezembro de
2006 2007 2004 2005 2006
(Em milhões de R$, exceto porcentagens)
(%) (%) (%) (%) (%)
Shopping Centers ................ 33.379 66,65% 61.045 79,18% 90.855 70,46% 102.171 66,27% 216.171 78,18%
Serviços................................ 10.987 21,93% 10.873 14,10% 37.324 28,94% 46.363 30,07% 44.744 16,18%
Incorporações imobiliárias.... 5.718 11,42% 5.175 6,71% 0.772 0,60% 5.637 3,66% 15.572 5,63%
Total da receita bruta....... 50.084 100,00% 77.093 100,00% 128.951 100,00% 154.171 100,00% 276.487 100,00%
SHOPPING CENTERS
Receitas
• locação de lojas e espaços nos Shopping Centers. Shopping centers usualmente celebram
contratos de locação, com termo médio de cinco anos, nos quais o valor do aluguel é baseado
no maior entre (i) um aluguel mínimo, baseado em valores de mercado; e (ii) um aluguel
percentual que incide sobre o total das vendas dos lojistas. Os lojistas normalmente pagam
valores maiores mensais e, no mês de dezembro, o valor do pagamento dobra;
78
• cessão de direitos. Por meio do valor pago pelos lojistas dando a eles o direito da utilização do
ponto negociado, sendo também chamado de cessão de direitos. Tais valores são negociados com
base no mercado, sendo que os Shopping Centers mais produtivos obtêm os valores mais elevados;
• transferências. Quando um lojista transfere o seu ponto para o outro lojista. Recebemos um
percentual do total do valor negociado entre as partes;
• estacionamento. Em alguns Shopping Centers é cobrada uma taxa horária de utilização dos
espaços de estacionamento de veículos; e
• quiosques e merchandising. Alugamos espaços nos corredores dos Shopping Centers para
quiosques, em contratos com termo médio de três meses, e para colocação de mídia e
merchandising nos espaços comuns dos Shopping Centers.
Despesas
As despesas relativas à operação de Shopping Centers, incluindo o aluguel de lojas, cessões de direitos
e estacionamento são as seguintes:
• despesas com lojas vagas. O Shopping Center é o responsável pela manutenção da loja
quando a mesma está vaga, tendo como principal custo os encargos do condomínio e o IPTU
referentes a estas lojas;
• contribuição para o fundo de promoção do Shopping Center. Nos Shopping Centers mais antigos
era comum o empreendedor contribuir com um percentual do total do fundo de promoção
arrecadado pelos lojistas para ajudar a custear as despesas de promoção e publicidade dos
Shopping Centers, no entanto, nos Shopping Centers mais recentes, como, por exemplo, o
Shopping Anália Franco, DiamondMall e ParkShoppingBarigüi, estas despesas não são obrigatórias;
• corretagem. Despesas relacionadas ao aluguel das lojas e espaços comercializados nos
Shopping Centers;
• despesas legais. Despesas jurídicas em causas relacionadas a lojistas e aos empreendedores;
• promoção e publicidade. Em expansões e no desenvolvimento de novos Shopping Centers, é
necessário realizar um investimento inicial com marketing para o Shopping Center;
• despesas com auditoria. Os empreendedores são responsáveis pelo custeio das auditorias
internas das vendas dos lojistas e das auditorias externas dos condomínios, do fundo de
promoção e do resultado operacional dos Shopping Centers;
• arrendamento. O DiamondMall é arrendado, por 30 anos, do Clube Atlético Mineiro, que
recebe 15% dos aluguéis que os empreendedores deste Shopping Center receberem;
• despesas gerais. Despesas relacionadas principalmente às despesas iniciais de lançamento de
uma expansão de um Shopping Center já existente ou de um novo Shopping Center; e
• obrigações contratuais. Acordos comerciais negociados com lojistas, em sua maioria Lojas
Âncora, nos quais o empreendedor se obriga a custear os encargos do condomínio e/ou o
fundo de promoção devido por este lojista.
Serviços
Nossas receitas oriundas da prestação de serviços prestados a Shopping Centers são provenientes
principalmente de:
79
As taxas de serviços referentes à administração dos Shopping Centers são classificadas da seguinte forma:
• taxa paga pelos proprietários do Shopping Center, calculada através de um percentual que
incide sobre a receita líquida do Shopping Center, sendo que esta receita líquida é calculada
deduzindo as despesas operacionais do Shopping Center (excluindo a própria taxa de
administração) do total das receitas brutas totais; e
• taxas pagas pelos lojistas do Shopping Center, divididas em dois tipos (i) taxa do condomínio,
calculada como um percentual do total das despesas do condomínio; e (ii) uma taxa de fundo
de promoção, calculada como um percentual do total das despesas com fundo de promoção.
80
Provisão de Contingências
Somos atualmente parte de processos fiscais, previdenciários e cíveis relacionados ao curso natural de
nossas atividades. Tais processos são classificados como prováveis, possíveis ou remotos de acordo com
o risco de que as contingências representadas por tais processos sejam materializadas. Nós
contabilizamos provisões para contingências quando as chances de perda são classificadas como
“prováveis”. Não contabilizamos provisões para contingências classificadas como possíveis ou remotas.
Todavia, o montante associado a perdas possíveis consta das notas explicativas às nossas
demonstrações financeiras.
Baseamos nossas classificações das probabilidades de perda em tais processos na opinião de nossos
consultores legais internos e externos, considerando a análise dos resultados dos processos e as
estratégias para disputa ou tentativa de acordo nos mesmos. Qualquer mudança nas circunstâncias
levadas em consideração no curso da classificação do nosso risco de perda nos processos judiciais nos
quais figuramos como parte pode fazer com que revisemos nossa provisão de contingências.
Nas vendas a prazo de unidade concluída, o resultado é apropriado no momento em que a venda é
efetivada, independentemente do prazo de recebimento do valor contratual. Os juros pré-fixados são
apropriados ao resultado observando-se o regime de competência, independentemente de seu
recebimento. Nas vendas de unidades não concluídas, o resultado é apropriado em função da evolução
da construção, dependendo de quando o desenvolvimento foi iniciado.
Os custos incorridos são acumulados e totalmente alocados nos resultados operacionais quando da
venda das respectivas unidades. Os custos incorridos na construção das unidades até a data da venda
das unidades são contabilizadas sob a rubrica “terrenos e imóveis a comercializar”. O percentual dos
custos incorridos na venda das unidades, incluindo terrenos, é determinado em relação ao custo orçado
e tal percentual é aplicado na receita proveniente da venda das unidades, ajustado pelas condições dos
contratos de venda e despesas comerciais, para que a receita comercial e as despesas a serem
reconhecidas sejam calculadas.Mudanças na execução e condições do projeto e na lucratividade
estimada, incluindo mudanças resultantes de multas e acordos previstos em disposições contratuais,
são reconhecidas no período durante o qual elas ocorreram.
As deduções de nossa receita operacional líquida são constituídas por: (i) despesas gerais e
administrativas da sede; (ii) despesas gerais e administrativas dos Shopping Centers; e (iii) custos dos
imóveis vendidos.
A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante suficiente para cobrir
eventuais perdas na realização das contas a receber.
São registrados ao custo de aquisição ou construção, os quais não excedem, em qualquer caso, o valor
de realização.
81
Imobilizado
O imobilizado é registrado pelo custo de aquisição deduzido das respectivas depreciações acumuladas,
calculadas pelo método linear a taxas que levam em consideração a vida útil-econômica estimada dos bens.
Os gastos incorridos com reparos e manutenção que representem melhoria, aumento da capacidade ou de
vida útil são capitalizados, enquanto que os demais são registrados no resultado do exercício. A recuperação
dos ativos imobilizados por meio das operações futuras é acompanhada. Os juros e encargos financeiros,
referentes aos financiamentos obtidos para a aplicação nas obras em andamento (imobilizado em
andamento), são capitalizados até o momento da entrada em operação dos bens.
Conforme mencionado, durante o ano de 2006, incorporamos as então controladas BSCC, Realejo e
Multishopping. Todas essas operações foram aprovadas em assembléias gerais extraordinárias das
companhias envolvidas, após o que nos tornamos os sucessores das incorporadas. Considerando que,
quando da aquisição destas companhias foram contabilizados ágios nas aquisições com fundamento
econômico em rentabilidade futura, na ocasião da incorporação os saldos desses ágios foram transferidos
para o ativo intangível, e sua amortização teve continuidade com base no critério já anteriormente
adotado que se baseia nas perspectivas de rentabilidade futura dos investimentos adquiridos.
A despesa de amortização é calculada linearmente pelo prazo previsto para recuperação do ativo,
baseado nas perspectivas de rentabilidade futura.
Ativo Diferido
O ativo diferido é composto por custos incorridos com desenvolvimento de projetos amortizáveis no
prazo de cinco anos a partir do início das operações de cada projeto.
Referem-se principalmente as receitas de cessão de direitos de uso das lojas. Estes valores são recebidos
e contabilizados em resultados de exercícios futuros (REF) e apropriados após a inauguração de forma
linear com base no prazo do contrato de locação das lojas.
Tributação
Receitas provenientes de vendas e serviços estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, nas
alíquotas básicas apresentadas a seguir:
Alíquota
Tributo Sigla Companhia Subsidiárias
Contribuição ao PIS ....................................................................... PIS 1,65% 0,65%
COFINS.......................................................................................... Cofins 7,6% 3,0%
ISS ................................................................................................. ISS 2% a 5% 2% a 5%
Estas taxas são apresentadas como deduções nos valores das vendas em nossas demonstrações de
resultados. Créditos resultantes da tributação não-cumulativa do PIS/COFINS são apresentados como
deduções do grupo de contas de receitas e despesas operacionais. Débitos resultantes da receita
financeira, bem como os créditos resultantes de despesas financeiras, são apresentados como redução
de linhas específicas de resultados operacionais.
A tributação do lucro líquido inclui IRPJ e CSLL. A alíquota do IRPJ incidente sobre o lucro tributável é de 15%,
mais 10% de sobretaxa nos lucros que excedam R$240,0 mil em um período de 12 meses, enquanto a CSLL é
calculada a uma taxa de 9% nos lucros tributáveis, reconhecidos em uma base de renda. Dessa forma,
acréscimos no lucro contábil tributável, temporariamente não-dedutíveis, ou exclusões de receitas,
temporariamente não tributáveis, para cálculo do lucro tributável corrente, gera créditos ou débitos diferidos.
82
EVENTOS SUBSEQUENTES
Ribeirão Shopping
Em 20 de abril de 2007, adquirimos da Coroa Alta Empreendimentos Imobiliários S.A. área de 201 mil m2
do terreno adjacente ao RibeirãoShopping, por R$18,5 milhões, na qual pretendemos construir dois
prédios de escritórios, quatro residenciais, um centro médico e um hotel.
Em 9 de maio de 2007, nós, Norbel e Cmte. José Afonso Assunção firmaram um contrato, segundo o
qual a (i) Norbel outorgou-nos uma opção de compra da totalidade do capital social de uma sociedade
com sede em Delaware, nos Estados Unidos, através da qual detém 99,99% do capital social da Luna,
sociedade detentora de 65,2% do Shopping Center Pátio Savassi; e (ii) o Comte. José Afonso Assunção
outorgou-nos uma opção de compra de 0,01% do capital social da Luna, tendo sido pago no ato pela
opção concedida a importância de US$500 mil, a ser abatido do preço de compra. O preço do exercício
da opção de compra foi de US$65 milhões, com prazo para o exercício em até 15 dias contados da
data de assinatura desse contrato. Em 23 de maio de 2007, dentro do prazo fixado, exercemos a opção
de compra, efetuando um depósito no valor de US$15 milhões em favor da Norbel. A Data do
Fechamento ocorreu no dia 16 de julho de 2007, tendo sido o preço integralmente pago e o controle
do Shopping Center Pátio Savassi assumido por nós.
Em 6 de junho de 2007, celebramos com os únicos sócios da empresa JPL Empreendimentos contrato
visando à aquisição da totalidade de suas participações nessa sociedade, a qual detém a totalidade do
capital social da Cilpar – Cil Participações Ltda., por sua vez detentora de 18,31% do Shopping Center
Pátio Savassi, pelo valor global de R$37,1 milhões, pagando no dia 11 de junho de 2007 a importância
de R$8,9 milhões. O saldo remanescente do preço deverá ser pago no 5º dia útil subseqüente à data de
fechamento, após o cumprimento de determinadas condições precedentes ou após 180 dias contados
da data deste contrato, o que ocorrer primeiro. O Shopping Center Pátio Savassi, inaugurado em 2004,
está localizado na cidade de Belo Horizonte no Estado de Minas Gerais, possuindo uma área bruta
locável (ABL) de aproximadamente 17,6 mil m², com 130 lojas distribuídas em três níveis.
No âmbito desta operação, em maio e junho de 2007, firmamos com o Banco Bradesco S.A. duas
Cédulas de Crédito Bancário (Empréstimo – Capital de Giro), no valor total de R$38,0 milhões. Veja
“Contratos Financeiros” abaixo, na página 156.
Em 29 de maio de 2007 incorporamos nossa até então acionista Bertolino Participações. A incorporação
foi procedida de forma que a Companhia recebeu o patrimônio da incorporada, avaliado pelo seu valor
contábil na data base de 30 de abril de 2007, assumindo todos os direitos e obrigações subsistentes.
De acordo com o laudo de avaliação do patrimônio líquido da Bertolino elaborado pela empresa de
avaliação independente Apsis Consultoria Empresarial Ltda., datado de 29 de maio de 2007, o valor
líquido dos ativos da incorporada a serem vertidos para a Companhia é de R$186.547.693,60. O ágio
registrado no balanço da Bertolino decorrente da aquisição de participação no nosso capital, líquido da
provisão para manutenção da integridade do patrimônio líquido, que teve como fundamento
econômico a expectativa de rentabilidade futura, foi registrado na Companhia, após a referida
incorporação, em conta específica do ativo diferido em contrapartida de reserva especial de ágio na
incorporação, e será amortizado de acordo com as mesmas perspectivas de rentabilidade futura que
lhe deu origem. Após a referida incorporação a 1700480 Ontario tornou-se nosso acionista direto,
passando a deter 46,3% das ações representativas do capital social.
83
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS
Receita Bruta
Locação de Lojas................................ 29,56 64,64% 52,45 74,55% 22,89 77,44%
Serviços ............................................. 10,99 24,03% 10,87 15,45% (0,12) (1,09)%
Cessão de direitos.............................. 2,07 4,53% 4,57 6,50% 2,50 120,77%
Estacionamento ................................. 1,69 3,70% 4,03 5,73% 2,34 138,46%
Venda de imóveis............................... 5,72 12,51% 5,17 7,35% (0,55) (9,62)%
Outras receitas operacionais............... 0,05 0,11% 0,00 0,00% (0,05) (100,00)%
Total da receita bruta ..................... 50,08 109,51% 77,09 109,57% 27,01 53,93%
Impostos sobre receitas...................... (4,35) (9,51)% (6,73) (9,57)% (2,38) 54,71%
Receita Líquida ................................ 45,73 100,00% 70,36 100,00% 24,63 53,86%
Receitas (despesas) operacionais
Gerais e Administrativas da sede ........ (20,96) (45,83)% (11,13) (15,82)% 9,83 (46,90)%
Gerais e Administrativas
– shoppings ................................... (4,29) (9,38)% (8,94) (12,71)% (4,65) 108,39%
Custo dos imóveis vendidos ............... (2,94) (6,43)% (3,00) (4,26)% (0,06) 2,04%
Resultado de equivalência
patrimonial .................................... (0,23) (0,50)% 1,58 2,25% 1,81 (786,96)%
Outras receitas operacionais............... (0,89) (1,95)% 0,68 0,97% 1,57 (176,40)%
Total de Receitas (Despesas)
operacionais ................................ (29,31) (64,09)% (20,81) (29,58)% 8,50 (29,00)%
Receitas (despesas) Financeiras........... 3,44 7,52% 1,37 1,95% (2,07) (60,17)%
Despesas Financeiras.......................... (8,97) (19,62)% (5,75) (8,17)% 3,22 (35,90)%
Depreciações e amortizações ............. (3,79) (8,29)% (5,17) (7,35)% (1,38) 36,41%
Amortização de ágio.......................... (5,78) (12,64)% (28,18) (40,05)% (22,40) 387,54%
Lucro Operacional ........................... 1,32 2,89% 11,82 16,80% 10,50 795,45%
Perdão de Dívida com Acionistas........ 0,00 0,00% 0,90 1,28% 0,90 100%
Receitas (despesas) não
operacionais líquidas...................... 0,57 1,25% 0,10 0,14% (0,47) (82,46)%
Lucro antes do IRPJ e CSLL e da
participação de minoritários ...... 1,89 4,13% 12,82 18,22% 10,93 578,31%
IRPJ e CSLL correntes ......................... (2,66) (5,82)% (2,49) (3,54)% 0,17 (6,39)%
Participação dos acionistas
minoritários ................................... (4,29) (9,38)% 0,03 0,04% 4,32 (100,70)%
Lucro líquido do período ................ (5,06) (11,06)% 10,36 14,72% 15,42 (304,74)%
Lucro líquido Ajustado ................... 11,66 25,50% 37,64 53,50% 25,98 222,81%
(1)
EBITDA Ajustado ........................... 21,39 46,77% 49,54 70,41% 28,15 131,60%
Dados Operacionais
2
ABL total (m )..................................... 480.805 572.361 91.556 19,04%
ABL Shopping Centers
2
Administrados (m )......................... 480.805 491.475 10.669 2,22%
ABL Shopping Centers
2
próprios (m ) .................................. 368.220 373.464 5.243 1,42%
2
ABL Companhia (m ).......................... 201.793 238.883 37.090 18,38%
Número total de Lojas .................... 3.041 3.068 27 0,89%
(1)
O EBITDA Ajustado é utilizado para mensurar nossa performance. Calculamos o EBITDA Ajustado adicionando os seguintes fatores ao lucro
líquido: IRPJ e CSLL, despesas não recorrentes, receitas (despesas) não operacionais, receitas (despesas) financeiras, depreciação, amortização e
participações de minoritários. O EBITDA Ajustado não é parte das Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, não representa o fluxo de caixa para
os períodos apresentados e não deve ser considerado uma alternativa ao lucro líquido como indicador de liquidez. O EBITDA Ajustado não
possui uma definição padrão e a definição que utilizamos pode não coincidir com a definição utilizada por outras companhias. Veja “Resumo
das Informações Financeiras” para uma reconciliação de nosso lucro líquido com nosso EBITDA Ajustado.
84
Total da Receita Bruta
Nossa receita bruta aumentou 54%, passando de R$50,08 milhões no período de três meses encerrado
em 31 de março de 2006 para R$77,09 milhões no período de três meses encerrado em 31 de março
de 2007. As receitas de locação tiveram um aumento de 77,5%, passando de R$29,56 milhões em 31
de março de 2006 para R$52,45 milhões. Este aumento é decorrente dos seguintes fatores:
A tabela abaixo demonstra, conforme resumido acima, o aumento das receitas por Shopping Center.
Período de Três Período de Três
Meses Encerrado % das Meses Encerrado % das
em 31 de Março Receitas de em 31 de Março Receitas de Variação
de 2006 Locação de 2007 Locação 2007/2006
(Em milhões de R$, exceto porcentagens)
BarraShopping.......................... 6,1 20,7% 11,8 22,5% 92,7%
MorumbiShopping.................... 5,3 17,9% 11,6 22,1% 119,7%
BHShopping ............................. 6,0 20,4% 8,3 15,9% 38,4%
Shopping Anália Franco ............ 2,3 7,7% 2,6 5,0% 14,5%
Park Shopping .......................... 2,8 9,6% 4,2 8,1% 49,8%
Ribeirão Shopping .................... 1,5 5,1% 3,3 6,2% 114,5%
ParkShoppingBarigüi................. 2,7 9,2% 4,8 9,2% 77,5%
DiamondMall............................ 2,0 6,8% 4,6 8,8% 130,0%
New York City Center............... 0,8 2,6% 1,2 2,3% 56,6%
Outros ...................................... 0,03 0,1% 0,00 0,0% (100)%
Receitas de locação................ 29,6 100,0% 52,5 100,0% 77,5%
85
As receitas de serviços tiveram uma redução de cerca de 1,1%, devido à aquisição de diversas participações
detidas por nossos sócios em nossos empreendimentos, desde fevereiro de 2006. Como a principal fonte de
receitas com serviços é a taxa de administração e as taxas cobradas de locatários, ambas impostas a
co-priprietários dos bens, estas receitas diminuem quando adquirimos sua participação nos ativos.
Contabilizamos nossas receitas no setor imobiliário à medida em que as contruções vão evoluindo. Assim, em
2006, nossas receitas com a venda de imóveis diminuíram em decorrência dos custos relacionados à
construção do Centro Profissional Morumbi, um prédio comercial construído como parte da expansão do
MorumbiShopping, que está sendo finalizado, e porque o único empreendimento lançado no período foi por
meio de nossa subsidiária Royal Green Península, contabilizado sob o regime de equivalência patrimonial.
As deduções da nossa receita operacional líquida caíram 18,2%, passando de R$28 milhões no período de
três meses encerrado em 31 de março de 2006 para R$23 milhões no período de três meses encerrado em
31 de março de 2007. Como percentual da receita líquida, tais deduções representaram 32,8% da receita
operacional líquida no período de três meses encerrado em 31 de março de 2007, comparado a 61,6% no
período de três meses encerrado em 31 de março de 2006. Esta variação decorre, substacialmente:
(i) do aumento de participação nos Shopping Centers prórprios, que levou a um aumento das despesas
operacionais; e (ii) redução de despesas administrativas da sede, em decorrência de despesas não
recorrentes incorridas em 2006.
Nossas despesas financeiras totalizaram R$5,7 milhões no período de três meses encerrado em
31 de março de 2007, representando uma redução de R$3,2 milhões, ou 36% comparada ao período
de três meses encerrado em 31 de março de 2006, cujo valor totalizou R$9,0 milhões. A redução
deveu-se à queda dos saldos de operações de financiamento em aberto. Adicionalmente, devido a uma
menor disponibilidade de caixa, as receitas de investimentos financeiros caíram 60%, passando de
R$3,4 milhões no período de três meses encerrado em 31 de março de 2006 para R$1,4 milhão no
período de três meses encerrado em 31 de março de 2007.
O resultado não operacional da Companhia passou de uma receita não operacional de R$0,57 milhão
no período de três meses encerrado em 31 de março de 2006 para uma receita não operacional de
R$0,10 milhão no período de três meses encerrado em 31 de março de 2007, devido basicamente ao
ganho realizado pela Companhia decorrente da venda de participação de 4,5% da Expansão do
MorumbiShopping para FUNCEF no exercício de 2006.
Nossas despesas com IRPJ e CSLL diminuíram 6,4%, passando de R$2,7 milhões no período de três
meses encerrado em 31 de março de 2006 para R$2,5 milhões no período de três meses encerrado em
31 de março de 2007. A aquisição de BSCC, Realejo e Multishopping pela nossa Companhia geraram
ágio que está sendo amortizado no prazo de cinco anos, e esta amortização reduz significativamente o
valor do nosso lucro antes do IRPJ. O valor pago a título de IRPJ e CSLL para o período de três meses
encerrado em 31 de março de 2006 representou 140,7% de nosso lucro antes da incidência de IRPJ e
CSLL, em comparação com 20,9% no período de três meses encerrado em 31 de março de 2007.
Nosso lucro líquido ajustado (excluídas as amortizações de ágio) no período de três meses encerrado em
31 de março de 2007 foi de R$37,6 milhões, significativamente superior aos R$11,7 milhões registrados no
período de três meses encerrado em 31 de março de 2006. A margem sobre receita operacional líquida
ajustada foi de 53,5% no período de três meses encerrado em 31 de março de 2007, contra 25,5% período
de três meses encerrado em 31 de março de 2006. O lucro (prejuízo) por lote de mil ações nos períodos de três
meses encerrados em 31 de março de 2007 e 2006 foi de R$0,08 e R$(0,07), respectivamente.
86
Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006 (consolidado) comparado com o
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005 (consolidado pro forma)
31 de
Variação
Dezembro 31 de
de 2005 % da Receita Dezembro % da Receita
(pro forma) Líquida de 2006 Líquida 2006/2005 %
(Em milhões de R$, exceto porcentagens e dados operacionais)
Receitas Brutas
Locação de Lojas ............................. 91,74 66,43% 193,08 76,33% 101,34 110,46%
Cessão de direitos ........................... 6,68 4,84% 13,61 5,38% 6,93 103,74%
Estacionamento............................... 2,86 2,07% 9,42 3,72% 6,56 229,37%
Serviços ........................................... 46,36 33,57% 44,74 17,69% (1,62) (3,49)%
Venda de imóveis............................ 5,64 4,08% 15,57 6,15% 9,93 176,06%
Outras receitas operacionais............ 0,89 0,64% 0,07 0,03% (0,82) (92,13)%
Total da Receita Bruta .................. 154,17 111,63% 276,49 109,30% 122,32 79,34%
Impostos sobre receitas ................... (16,06) (11,63)% (23,52) (9,30)% (7,46) 46,45%
Receita Líquida .............................. 138,11 100,00% 252,97 100,00% 114,86 83,17%
Despesas operacionais
Gerais e administrativas da sede...... (40,10) (29,03)% (87,60) (34,63)% (47,50) 118,45%
Gerais e administrativas dos
Shopping Centers........................ (20,73) (15,01)% (32,87) (12,99)% (12,14) 58,56%
Custo dos imóveis vendidos ............ (3,10) (2,24)% (8,70) (3,44)% (5,60) 180,65%
Resultado de equivalência
patrimonial .................................. 0,56 0,41% (1,53) (0,60)% (2,09) (373,21)%
Outras receitas operacionais............ 0,33 0,24% 0,51 0,20% 0,18 54,55%
Total de despesas
operacionais............................... (63,04) (45,64)% (130,19) (51,46)% (67,15) 106,52%
Receitas (despesas) Financeiras......... 11,08 8,02% 11,52 4,55% 0,44 3,97%
Despesas Financeiras ........................ (14,26) (10,33)% (45,13) (17,84)% (30,87) 216,48%
Depreciações e amortizações ........... (9,91) (7,18)% (17,51) (6,92)% (7,60) 76,69%
Amortização de ágio ........................ 0,00 0,00% (83,45) (32,99)% (83,45) N/A
Lucro Operacional ......................... 61,98 44,88% (11,79) (4,66)% (73,77) (119,02)%
Receitas (despesas) não
operacionais líquidas .................... (0,03) (0,02)% 0,95 0,38% 0,98 (3266,67)%
Lucro antes do IRPJ, da CSLL e
da participação de
minoritários................................ 61,95 44,86% (10,84) (4,29)% (72,79) (117,50)%
IRPJ e CSLL correntes........................ (22,37) (16,20)% (13,30) (5,26)% 9,07 (40,55)%
Participação dos acionistas
minoritários .................................. (15,79) (11,43)% (8,05) (3,18)% 7,74 (49,02)%
Lucro líquido do exercício ............ 23,79 17,23% (32,19) (12,72)% (55,98) (235,31)%
Lucro líquido Ajustado ................. 23,79 17,23% 98,32 38,87% 74,53 313,28%
(1)
EBITDA Ajustado ......................... 75,07 54,36% 139,30 55,07% 64,23 85,56%
Dados Operacionais
2
ABL total (m ) .................................. 476.638 538.213 61.574 12,92%
ABL Shopping Centers
2
Administrados (m ) ....................... 476.638 486.803 10.165 2,13%
ABL Shopping Centers
2
próprios (m )................................. 365.388 373.480 8.092 2,21%
2
ABL Companhia (m )....................... 108.639 231.692 123.053 113,27%
Número total de Lojas ................. 3.039 3.115 76 2,50%
(1)
O EBITDA Ajustado é utilizado para mensurar nossa performance. Calculamos o EBITDA Ajustado adicionando os seguintes fatores ao lucro
líquido: imposto de renda e contribuição social, despesas não recorrentes, receitas (despesas) não operacionais, receitas (despesas) financeiras,
depreciação, amortização e participações de minoritários. O EBITDA Ajustado não é parte das Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, não
representa o fluxo de caixa para os períodos apresentados e não deve ser considerado uma alternativa ao lucro líquido como indicador de
liquidez. O EBITDA Ajustado não possui uma definição padrão e a definição que utilizamos pode não coincidir com a definição utilizada por
outras companhias. Veja “Resumo das Informações Financeiras” na página 30 deste Prospecto para uma reconciliação de nosso lucro líquido
com nosso EBITDA Ajustado.
87
Total da Receita Bruta
Nossa receita operacional bruta aumentou 79,3%, passando de R$154,2 milhões no exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2005 para R$276,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2006. As receitas de locação tiveram um aumento de 110,5% passando de
R$91,7 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005 para R$193,1 milhões no
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006. Este aumento foi decorrente de:
A tabela abaixo demonstra, conforme resumido acima, o aumento das receitas por Shopping Center.
Exercício Social Exercício Social
Encerrado em Encerrado
31 de Dezembro em 31 de
de 2005 % das Receitas Dezembro de % das Receitas Variação
(pro forma) de Locação 2006 de Locação 2006/2005
(Em milhões de R$, exceto porcentagens)
BarraShopping ................. 18,5 20,2% 44,8 23,2% 142,3%
MorumbiShopping ........... 14,7 16,0% 36,6 19,0% 148,9%
BHShopping ..................... 16,5 18,0% 36,4 18,8% 120,4%
Shopping Anália Franco.... 9,5 10,4% 10,4 5,4% 9,1%
Park Shopping.................. 8,1 8,8% 17,0 8,8% 109,5%
Ribeirão Shopping ............ 5,5 6,0% 19,7 10,2% 258,9%
ParkShoppingBarigüi ........ 9,0 9,8% 11,5 6,0% 28,2%
DiamondMall ................... 7,6 8,3% 12,0 6,2% 57,5%
New York City Center ...... 2,3 2,5% 4,6 2,4% 101,3%
Outros.............................. 0,02 0,02% 0,06 0,03% 200,0%
Receitas de locação ....... 91,7 100,0% 193,1 100,0% 110,5%
As receitas de serviços tiveram uma redução de aproximadamente 3,5%, devido à aquisição, a partir de
fevereiro de 2006, de participações detidas por nossos sócios. Como a principal fonte de receitas com
serviços é a taxa de administração e as taxas cobradas de locatários, ambas impostas a co-proprietários
dos bens, quando adquirimos sua participação nos ativos estas receitas diminuem.
88
Deduções da Receita Operacional Líquida
A despesa financeira foi de R$45,1 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006,
representando um aumento de R$30,8 milhões ou 216% em relação ao exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2005, quando o total foi de R$14,3 milhões. O aumento deveu-se à grande
aquisição completada em fevereiro de 2006, que nos permitiu obter o controle majoritário das
operações em oito dos nossos Shopping Centers. Esta aquisição foi custeada com recursos captados
por meio de financiamento concedido pelo Banco Bradesco S.A., no valor total de R$565,0 milhões. O
saldo desta dívida foi quitado em junho de 2006, com recursos oriundos da subscrição de aumento de
nosso capital social pela Bertolino Participações.
Receitas (Despesas) não Operacionais Líquidas
O resultado não operacional líquido da Companhia passou de uma despesa não operacional de R$0,03
milhão no exercício findo em 31 de dezembro de 2005 para uma receita não operacional de R$0,95
milhão no exercício findo em 31 de dezembro de 2006, devido basicamente ao ganho realizado pela
Companhia decorrente da venda de participação de 4,5% da Expansão do MorumbiShopping para
FUNCEF no exercício de 2006.
Nossas despesas com IRPJ e CSLL diminuíram 41%, passando de R$22,4 milhões no exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2005 para R$13,3 milhões no exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2006. A razão para esta redução foi o efeito do ágio originado na aquisição da BSCC,
Realejo e Multishopping, ocorrida em 2006. O ágio amortizado em 2006 foi de R$83,4 milhões. O valor
do IRPJ e CSLL no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005 representou 36% do lucro
antes do IRPJ e CSLL comparado a 123% no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006.
No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006, nosso lucro líquido ajustado (excluídas as
amortizações de ágio e despesas não recorrentes) foi de R$98,3 milhões, 313,3% superior ao lucro
líquido do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005, que totalizou R$23,8 milhões, que
não sofreu qualquer ajuste. A margem sobre receita operacional líquida foi de 38,9% no exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2006 contra 17,2% no exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2005. O lucro (prejuízo) por lote de mil ações nos exercícios sociais encerrados em 31 de
dezembro de 2006 e 2005 foi de R$(0,29) e R$(0,06), respectivamente.
89
Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005 (consolidado pro forma) comparado
com o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004 (consolidado pro forma)
31 de Dezembro 31 de Dezembro Variação
de 2004 % da Receita de 2005 % da Receita
(pro forma) Líquida (pro forma) Líquida 2005/2004 %
(em R$ milhões, exceto porcentagens e dados operacionais)
Receitas Brutas
Locação de Lojas ............................................ 81,16 70,43% 91,74 66,43% 10,58 13,04%
Cessão de direitos .......................................... 6,50 5,64% 6,68 4,84% 0,18 2,77%
Estacionamento.............................................. 3,08 2,67% 2,86 2,07% (0,22) (7,14)%
Serviços.......................................................... 37,32 32,38% 46,36 33,57% 9,04 24,22%
Venda de imóveis ........................................... 0,77 0,67% 5,64 4,08% 4,87 632,47%
Outras receitas operacionais ........................... 0,12 0,10% 0,89 0,64% 0,77 641,67%
Total da Receita Bruta .................................. 128,95 111,90% 154,17 111,63% 25,22 19,56%
Impostos sobre receitas .................................. (13,71) (11,90)% (16,06) (11,63)% (2,35) 17,14%
Receita Líquida ............................................. 115,24 100,00% 138,11 100,00% 22,87 19,85%
Receitas (despesas) operacionais –
Gerais e administrativas da sede ..................... (37,97) (32,95)% (40,10) (29,03)% (2,13) 5,61%
Gerais e administrativas dos
Shopping Centers....................................... (19,16) (16,63)% (20,73) (15,01)% (1,57) 8,19%
Custo dos imóveis vendidos............................ (0,23) (0,20)% (3,10) (2,24)% (2,87) 1247,83%
Resultado de equivalência patrimonial............. 0,39 0,34% 0,56 0,41% 0,17 43,59%
Outras receitas operacionais ........................... 0,00 0,00% 0,33 0,24% 0,33 N/A
Total de despesas operacionais ................... (56,97) (49,44)% (63,04) (45,64)% (6,07) 10,65%
Receitas Financeiras......................................... 9,18 7,97% 11,08 8,02% 1,90 20,70%
Despesas Financeiras ....................................... (15,36) (13,33)% (14,26) (10,33)% 1,10 (7,16)%
Depreciações e amortizações ........................... (10,39) (9,02)% (9,91) (7,18)% 0,48 (4,62)%
Lucro Operacional ........................................ 41,70 36,19% 61,98 44,88% 20,28 48,63%
Receitas (despesas) não operacionais líquidas ... (3,07) (2,66)% (0,03) (0,02)% 3,04 (99,02)%
Lucro antes do imposto de renda, da
contribuição social e da participação
de minoritários ......................................... 38,63 33,52% 61,95 44,86% 23,32 60,37%
Imposto de renda e contribuição social
correntes..................................................... (15,47) (13,42)% (22,37) (16,20)% (6,90) 44,60%
Participação dos acionistas minoritários............ (9,70) (8,42)% (15,79) (11,43)% (6,09) 62,78%
Lucro líquido do exercício ............................ 13,46 11,68% 23,79 17,23% 10,33 76,75%
Lucro líquido ajustado.................................. 13,46 11,68% 23,79 17,23% 10,33 76,75%
EBITDA ajustado(1) ......................................... 58,27 50,56% 75,07 54,36% 16,80 28,83%
Dados operacionais
ABL total ( m2) ................................................ 402.263 476.638 74.375 18,49%
ABL Shopping Centers administrados (m2)....... 402.263 476.638 74.375 18,49%
ABL Shopping Centers próprios ( m2) .............. 359.580 365.388 5.808 1,62%
ABL Companhia ( m2) ..................................... 106.680 108.639 1.959 1,84%
Número total de Lojas .................................... 2.630 3.039 409 15,55%
(1)
O EBITDA Ajustado é utilizado para mensurar nossa performance. Calculamos o EBITDA Ajustado adicionando os seguintes fatores ao lucro líquido: imposto
de renda e contribuição social, despesas não recorrentes, receitas (despesas) não operacionais, receitas (despesas) financeiras, depreciação, amortização e
participações de minoritários. O EBITDA Ajustado não é parte das Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, não representa o fluxo de caixa para os períodos
apresentados e não deve ser considerado uma alternativa ao lucro líquido como indicador de liquidez. O EBITDA Ajustado não possui uma definição padrão
e a definição que utilizamos pode não coincidir com a definição utilizada por outras companhias. Veja “Resumo das Informações Financeiras” na página 30
deste Prospecto para uma reconciliação de nosso lucro líquido com nosso EBITDA Ajustado.
Nossa receita bruta aumentou 19,6%, passando de R$128,9 milhões em 31 de dezembro de 2004
para R$154,2 milhões em 31 de dezembro de 2005. As receitas de locação tiveram um aumento de
13% passando de R$81,2 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004 para
R$91,7 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro 2005. Este aumento foi decorrente
de três principais fatores:
90
• Aumento da ABL.
Em 2005, foi inaugurada a expansão de mais um piso do DiamondMall, agregando 44 lojas ao
Shopping Center. Em 31 de dezembro de 2005 nossa receita com o DiamondMall aumentou
10,1% em comparação com 31 de dezembro de 2004, em decorrência, principalmente, dessa
expansão e do crescimento natural anual do Shopping Center; e
• Crescimento orgânico:
Em 2005, alguns contratos de aluguel foram renovados e novos contratos foram celebrados,
com o que obtivemos um crescimento acima do índice de inflação. Alguns Shopping Centers
como o Anália Franco e o New York City Center tiveram um crescimento acentuado neste
período, quando consolidaram suas estratégias e foram capazes de atualizar seus contratos.
Em 31 de dezembro de 2005 nossas receitas com o Anália Franco e o New York City Center
aumentaram 17,3% e 9,5%, respectivamente, em comparação com 31 de dezembro de 2004.
O ParkShoppingBarigüi obteve 31 de dezembro de 2005 um aumento de receita de 9,8% em
comparação com 31 de dezembro de 2004, apresentando uma curva acentuada de
crescimento no seu terceiro ano de existência.
A tabela abaixo demonstra, conforme resumido acima, o aumento das receitas por Shopping Center.
Exercício encerrado em % das % das
31 de dezembro de 2004 receitas de Exercício encerrado em receitas de
(pro forma) locação 31 de dezembro de 2005 locação Variação
(Em milhões de R$, exceto porcentagens)
BarraShopping ................. 15,9 19,6% 18,5 20,2% 16,4%
MorumbiShopping ........... 14,0 17,2% 14,7 16,0% 5,0%
BHShopping ..................... 15,6 19,2% 16,5 18,0% 5,8%
Shopping Anália Franco ... 8,1 10,0% 9,5 10,4% 17,3%
Park Shopping.................. 6,6 8,1% 8,1 8,8% 22,7%
Ribeirão Shopping............ 3,8 4,7% 5,5 6,0% 44,7%
ParkShoppingBarigüi ........ 8,2 10,1% 9,0 9,8% 9,8%
DiamondMall ................... 6,9 8,5% 7,6 8,3% 10,1%
New York City Center ...... 2,1 2,6% 2,3 2,5% 9,5%
Outros ............................. 0,03 0,04% 0,02 0,02% (33,3)%
Receitas de locação ....... 81,2 100,0% 91,7 100,0% 12,9%
Nossas receitas de serviços tiveram um aumento de 24,2% devido, parcialmente, pelo fato de termos
celebrado um novo contrato, através de nossas controladas, para prestação de serviços de
administração ao Shopping Eldorado em São Paulo, e pelas receitas com serviços de planejamento e
desenvolvimento da expansão do MorumbiShopping.
Nossas receitas com a venda de imóveis tiveram um aumento significativo com o lançamento do
Centro Profissional Morumbi, um prédio comercial localizado sobre o MorumbiShopping. Obtivemos
com esse projeto uma receita de R$4,8 milhões durante 2005, o que representou um aumento de
632,5% em relação a 2004.
91
Deduções da Receita Operacional Líquida
As deduções da receita operacional líquida aumentaram 10,5%, passando de R$57,0 milhões no exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2004 para R$63,0 milhões no exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2005. Como percentual da receita líquida, tais deduções representaram 49,4% da
receita operacional líquida no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004, comparado a 45,6%
no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005. Esta variação decorre, substancialmente:
(i) do aumento de participação nos Shopping Centers, sem acréscimo de despesas fixas correspondentes;
(ii) da redução da vacância dos Shopping Centers, reduzindo nossos custos de encargos com o condomínio
e IPTU; (iii) do aumento no total das despesas operacionais de Shopping Centers, devido ao lançamento e
implementação de projetos novos, como a expansão do MorumbiShopping e a inauguração da expansão do
DiamondMall; (iv) do aumento das despesas administrativas da sede devido a ajustes de compensação dos
executivos; e (v) do aumento do custo dos imóveis vendidos devido ao desenvolvimento do
empreendimento Centro Profissional Morumbi.
Nossas despesas financeiras totalizaram R$14,3 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro
de 2005, apresentando um decréscimo de R$1,1 milhão ou 7,2% em relação ao exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2004, que totalizaram de R$15,4 milhões. A redução das despesas
financeiras deve-se à redução dos saldos devedores dos financiamentos em curso. Além disso, devido à
maior disponibilidade de caixa, as receitas de aplicações financeiras tiveram um aumento de 20,7%,
passando de R$9,2 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004 para R$11,1
milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005.
O resultado não operacional da Companhia passou de uma despesa não operacional de R$3,1 milhões no
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004 para uma despesa não operacional de
R$0,03 milhão no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005, devido principalmente ao fato
de o resultado do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004 estar afetado por baixa de
ativos considerados como não realizáveis no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004.
Nossas despesas com IRPJ e CSLL aumentaram 44,6%, passando de R$15,5 milhões no exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2004 para R$22,4 milhões no exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2005, devido ao aumento de lucro de R$10,3 milhões. O valor do IRPJ e CSLL no
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005 representou 36% do lucro antes do IRPJ e da
CSLL comparado a 40% do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004. Esta redução foi
devida principalmente ao fato de que uma de nossas controladas passou adotar o regime de lucro
presumido em 2005, reduzindo assim a alíquota total de IRPJ e CSLL da empresa.
Nosso resultado no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005 foi um lucro líquido
ajustado de R$23,8 milhões, 76,3% superior aos R$13,5 milhões registrados no exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2004. A margem sobre receita operacional líquida foi de 17,2% no
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005, contra 11,7% no exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2004. O lucro por lote de mil ações nos exercícios sociais encerrados em
31 de dezembro de 2005 e 2004 foram de R$0,42 e R$0,24, respectivamente.
92
ANÁLISE DAS CONTAS PATRIMONIAIS
Ativo
Circulante
Em 31 de março de 2007, nosso ativo circulante era de R$66,0 milhões, 11% menor que em 31 de
dezembro de 2006. Esse decréscimo deve-se basicamente à redução da rubrica contas a receber no
valor de R$10,0 milhões. O contas a receber nos meses de dezembro de cada ano inclui o faturamento
dobrado de receita de locações dos Shopping Centers, o qual ocorre no mês de natal.
Em 31 de março de 2007, nosso realizável a longo prazo era de R$74,0 milhões, 22% maior que em
31 de dezembro de 2006. A variação é justificada pelo significante aumento na rubrica terrenos e
imóveis a comercializar, no valor de R$12,4 milhões. Este acréscimo foi devido aos investimentos
efetuados no período em terrenos ao redor do MorumbiShopping visando ao desenvolvimento
imobiliário residencial e comercial.
Permanente
Em 31 de março de 2007, nosso ativo permanente total era de R$1.148 milhões, 0,01% menor que
em 31 de dezembro de 2006. A tabela abaixo demonstra a abertura do permanente.
A variação do imobilizado no período foi de 4,2% ou de R$25,7 milhões, devido principalmente à duas
aquisições efetuadas: (i) aquisição de 50% do projeto BarraShoppingSul, em janeiro de 2007 por
R$16,2 milhões, com a qual passamos a deter 100% do projeto e, como conseqüência deste fato e do
início da construção do projeto, o imobilizado do BarraShoppingSul aumentou em mais de 130%; e
(ii) aquisição de potencial de construção para o BarraShopping, no valor de R$3,9 milhões em
março de 2007, aumentando o imobilizado do BarraShopping em 3%.
O intangível decresceu em 5,9%, devido ao acúmulo da amortização do ágio decorrente das aquisições
da BSCC e da Realejo em fevereiro de 2006, da participação da GSEMREF na controlada Multishopping
e de ações de minoritários na Multishopping. O ágio total decorrente destas transações foi de
R$563,1 milhões e a amortização acumulada era, em 31 de dezembro de 2006, de R$83,5 milhões e,
em 31 de março de 2007, de R$111,6 milhões.
93
Passivo
Circulante
Em 31 de março de 2007, nosso passivo circulante era de R$113,2 milhões, apresentando uma queda
de 6,9% em relação a 31 de dezembro de 2006. Essa variação deveu-se principalmente a alterações
nas seguintes rubricas: (i) empréstimos e financiamentos, em razão da redução do endividamento de
curto prazo em 44% com a quitação em janeiro de 2007 de um empréstimo de capital de giro junto ao
Banco Bradesco S.A. em dezembro, no valor de R$9,0 milhões; (ii) obrigações por aquisição de bens,
com um aumento de 29,6% devido às aquisições efetuadas no período (compra de 50% do projeto
BarraShoppingsul e terrenos); (iii) aquisição de ações pela redução de 5% nesta rubrica, pelo fato de
que a obrigação dos valores a pagar para os acionistas minoritários Ana Paula Peres e Daniela Peres foi
assumida pela Multiplan Planejamento, nossa controladora, mediante a celebração de um contrato de
assunção de dívida; em razão desta assunção de dívida, a Multiplan Planejamento se tornou devedora
do preço face Ana Paula Peres e Daniela Peres, nossa credora; subseqüentemente a este fato, a
Multiplan Planejamento nos autorizou a absorver o passivo contra prejuízos acumulados; em razão
desta operação, reduzimos nosso estoque de prejuízos contábeis (sem afetar o prejuízo fiscal); e (iv) no
adiantamento de clientes, a redução de 62% deveu-se ao fato do reconhecimento de receita referente
ao Centro Profissional Morumbi, com o andamento de sua construção.
Em 31 de março de 2007, o exigível a longo prazo era de R$119,7 milhões, apresentando uma redução
de 4,7% em relação a 31 de dezembro de 2006, devido, principalmente, (i) à redução de empréstimos
e financiamentos, que teve redução de 6,6%, passando de R$34,4 milhões para R$32,2 milhões em 31
de março de 2007, e (ii) a redução do saldo obrigações por aquisição de bens a longo prazo, que caiu
de R$25,7 milhões para R$22,1 milhões.
Patrimônio Líquido
Nosso patrimônio líquido de R$978,8 milhões em 31 de dezembro de 2006 passou para R$989,0
milhões em 31 de março de 2007, em razão do acúmulo de lucros.
Ativo Circulante
Em 31 de dezembro de 2006, nosso ativo circulante era de R$74,4 milhões, 12,6% menor que em
31 de dezembro de 2005. Esse decréscimo deveu-se basicamente aos seguintes fatos: (i) aumento do
contas a receber, no valor de R$24 milhões, que se deveu ao fato de termos adquirido as empresas
BSCC e Realejo e participações em Shopping Centers de sua carteira, trazendo o contas a receber
destas operações; (ii) redução das disponibilidades em R$22,0 milhões sendo aplicadas em diversos
investimentos efetuados em 2006; e (iii) e redução dos impostos e contribuições a recuperar, no valor
de R$11,7 milhões.
Em 31 de dezembro de 2006, nosso realizável a longo prazo era de R$60,7 milhões, 91% maior que
em 31 de dezembro de 2005. Os seguintes fatos contribuíram para este aumento: (i) aumento do
contas a receber em R$3,9 milhões, devido às aquisições efetuadas no período; (ii) aumento do IRPJ
diferido em R$5,6 milhões, ou 345%, devido às aquisições efetuadas no período, uma vez que as
receitas de cessão de direitos nas empresas BSCC e Realejo já haviam sido previamente tributadas,
antes da aquisição destas sociedades, pelo que o valor correspondente foi retornado para o resultado
de exercício futuro; e (iii) aumento dos terrenos e imóveis a comercializar, em R$24,4 milhões, ou mais
de 1.000%, devido à forte estratégia de aquisição de terrenos para desenvolvimento imobiliário ao
redor dos nossos Shopping Centers em operação.
94
Ativo Permanente
Em 31 de dezembro de 2006 nosso ativo permanente era de R$1.147,7 milhões, 292% maior que em
31 de dezembro de 2005. A significativa variação é justificada, principalmente, pelo aumento imobilizado
em R$330 milhões e um aumento de R$480 milhões de intangível. O aumento do intangível refere-se aos
ágios apurados na aquisição da BSCC e da Realejo em 31 de março de 2006 e de 32,5% de participação
da GSEMREF na Multishopping em 30 de junho de 2006. O aumento do imobilizado deveu-se à adição
do imobilizado das companhias adquiridas, BSCC e Realejo, ao nosso imobilizado.
Passivo Circulante
Em 31 de dezembro de 2006 o exigível a longo prazo era de R$125,3 milhões, apresentando uma redução de
20,2% em relação a 31 de dezembro de 2005, devido, principalmente (i) à redução dos valores a pagar a
partes relacionadas em 100%, relativo a uma obrigação de pagamento de dividendos aos acionistas naquela
época, sendo que esta obrigação foi quitada com a entrega de ações da companhia para os acionistas
controladores; (ii) aumento em 48,2% em empréstimos e financiamentos devido ao aumento da dívida com o
BNDES para financiar as expansões dos Shopping Centers em operação; e (iii) aumento em R$19,7 milhões e
R$45,9 milhões referentes às obrigações por aquisições de bens e compra de ações, respectivamente,
realizados de acordo com a nossa estratégia efetuados em 2006.
Patrimônio Líquido
O patrimônio líquido de R$59,7 milhões em 31 de dezembro de 2005 passou para R$978,8 milhões em
31 de dezembro de 2006, em razão de aporte de capital feito pela Bertolino em junho de 2006, no valor
de R$850 milhões, sendo que R$745,9 milhões se destinaram a reserva de ágio na emissão de ações.
Saldo das principais contas patrimoniais em 31 de dezembro de 2005 (consolidado pro forma)
comparado com o saldo das contas patrimoniais em 31 de dezembro de 2004 (consolidado
pro forma)
Ativo Circulante
Em 31 de dezembro de 2005, nosso ativo circulante era de R$85,1 milhões, 28,9% maior que em
31 de dezembro de 2004. As disponibilidades de R$32,6 milhões em 31 de dezembro de 2005,
também foram destinadas, primordialmente, ao custeio de novas expansões.
95
Impostos e contribuições a recuperar tiveram um aumento de 25,2% em 31 de dezembro de 2004 em
relação a 31 de dezembro de 2005.
Em 31 de dezembro de
Impostos e Contribuições a Recuperar 2004 2005
(em R$ milhões)
Imposto de renda .............................................................................. 9,8 9,9
Contribuição social ............................................................................ 1,6 3,7
PIS..................................................................................................... 0,4 0,5
Cofins................................................................................................ 1,4 2,0
Outros ............................................................................................... 0,4 0,9
Total – Consolidado ........................................................................ 13,6 17,0
Os aumentos nos saldos de IRPJ e CSLL a recuperar refletem o aumento do resultado, uma vez que
representam os valores de antecipações mensais por estimativa. As variações nos saldos de PIS e
COFINS referem-se a recolhimentos a maior efetuados em 2005. Em 2005, este efeito foi parcialmente
compensado em decorrência da mudança do regime de tributação da Renasce, que passou a adotar o
lucro presumido, efetuando os encerramentos de períodos trimestrais e reduzindo também carga fiscal.
Em 31 de dezembro de 2005, nosso realizável a longo prazo era de R$31,8 milhões, 29,3% maior que
em 31 de dezembro de 2004. A variação é justificada, principalmente, por adiantamentos concedidos à
empresas do grupo.
Ativo Permanente
Em 31 de dezembro de 2005, nosso ativo permanente era de R$292,7 milhões, 1,4% maior que em
31 de dezembro de 2004. O aumento é justificado, principalmente, pela compra de novas
participações nos Shopping Centers.
Passivo Circulante
Em 31 de dezembro de 2005, o exigível a longo prazo era de R$157,0 milhões, apresentando uma
redução de 9,4% em relação a 31 de dezembro de 2004, devido, principalmente (i) à redução de
empréstimos e financiamentos, e (ii) à redução do saldo obrigações por aquisição de bens, que caiu de
R$15,8 milhões para R$5,9 milhões. Em março de 2004, a Multishopping adquiriu 7,5% de
participação da SISTEL no BHShopping e, em dezembro de 2004, 3,21% de participação da FUNSSEST
no BarraShopping. A variação no saldo de longo prazo, de 2004 para 2005, refere-se à transferência
do saldo a pagar à FUNSSEST para o ativo circulante, conforme exposto acima.
96
Patrimônio Líquido
O patrimônio líquido de R$38,7 milhões em 31 de dezembro de 2004 passou para R$59,7 milhões em
31 de dezembro de 2005, em razão do acúmulo de lucros.
LIQUIDEZ E RECURSOS DE CAPITAL
Nossas principais necessidades de liquidez e de recursos financeiros são:
Acreditamos que nossas fontes de recursos e de geração de caixa são suficientes para atender aos
pagamentos programados do serviço de nossa dívida.
INVESTIMENTOS
Nossas principais despesas com investimentos estão ligadas à expansão de nossas atividades e à
aquisição de participação em Shopping Centers próprios. Nossas despesas de capital nos anos de 2004,
2005 e 2006 foram de R$47,5 milhões, R$17,9 milhões e R$985,6 milhões, respectivamente, conforme
tabela abaixo. Os investimentos em incorporação imobiliária são apresentados em nossas
demonstrações financeiras como custo dos imóveis vendido nas demonstrações financeiras.
Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de
2004 2005 2006
(Em milhões de R$)
Aquisições e participações ................................................................... 33,4 0,0 947,1
Manutenção e revitalização ................................................................. 1,1 2,5 11,8
Expansões ........................................................................................... 4,9 15,1 25,9
Novos desenvolvimentos...................................................................... 8,1 0,3 0,8
(1)
Total ................................................................................................ 47,5 17,9 985,6
(1)
Valores correspondem somente à nossa participação no capital (equity) nos novos projetos.
Os custos reais dos investimentos acima projetados podem variar significativamente com base na
avaliação de mercado, inflação, fornecimento e outros fatores.
97
ENDIVIDAMENTO
Nosso endividamento total em 31 de março de 2007 atingiu R$45,3 milhões, que representa 7% do
endividamento total em 31 de março de 2006. A parcela de endividamento de curto prazo correspondia a
94% do endividamento total, enquanto que em em 31 de março de 2007 representava 29% da dívida. A
tabela a seguir resume o nosso endividamento por tipo/linha de financiamento nas datas indicadas:
Em 31 de Março de 2006 Em 31 de Março de 2007
Curto prazo Saldo % Total Saldo % Total
(em milhares de R$, exceto percentuais)
BNDES ............................................................................................... 14.705 2,19% 13.094 28,92%
Instituições financeiras ....................................................................... 617.676 92,04% – –
Outras ............................................................................................... 26 – 26 0,06%
Total curto prazo ............................................................................... 632.407 94,23% 13.120 28,98%
Longo prazo
BNDES ............................................................................................... 37.774 5,63% 31.261 69,05%
Instituições financeiras ....................................................................... – – – –
Outras ............................................................................................... 917 0,14% 891 1,97%
Total longo prazo............................................................................... 38.691 5,77% 32.152 71,02%
Total empréstimos e financiamentos............................................. 671.098 100,00% 45.272 100,00%
Em 31 de dezembro de 2006, nosso endividamento total era de R$58,0 milhões, um aumento de 76%
em relação a 31 de dezembro de 2005. A parcela de endividamento de curto prazo correspondia a
40,7% do endividamento total, enquanto que em 2005 representava 29,5% da dívida. A tabela a
seguir resume o nosso endividamento por tipo/linha de financiamento nas datas indicadas:
Em 31 de Dezembro de 2004 Em 31 de Dezembro de 2005 Em 31 de Dezembro de 2006
Saldo % Total Saldo % Total Saldo % Total
Curto prazo (em milhares de R$, exceto percentuais)
BNDES...................................... 8.918 24,35% 9.181 27,86% 13.998 24,12%
Instituições financeiras .............. 30 0,08% 526 1,60% 9.567 16,49%
Outras ...................................... 26 0,07% 26 0,08% 26 0,04%
Toal curto prazo ....................... 8.974 24,51% 9.733 29,53% 23.591 40,66%
Longo prazo
BNDES...................................... 25.174 68,74% 21.218 64,38% 32.904 56,71%
Instituições financeiras .............. 1.523 4,16% 1.083 3,29% 632 1,09%
Outras ...................................... 950 2,59% 924 2,80% 898 1,55%
Total longo prazo ..................... 27.647 75,49% 23.225 70,47% 34.434 59,34%
Total empréstimos e
financiamentos .................. 36.621 100,00% 32.958 100,00% 58.025 100,00%
98
• em 27 de março de 1998, nossa então controlada Multishopping firmou com o BNDES um
contrato de abertura de crédito, no montante de R$8,1 milhões, para a suplementação de recursos
à implantação do Shopping Center Jardim Anália Franco. Sobre a parte do principal incide a taxa
efetiva de 7% ao ano, acima da TJLP, a partir da data de liberação dos recursos. Este montante está
sendo amortizado em 72 prestações mensais sucessivas desde 15 de maio de 2001. Para este
contrato, a Multishopping se comprometeu a transferir, até o final da liquidação das obrigações
assumidas, a totalidade do crédito que se fizesse à sua conta proveniente da receita do Shopping
Center Jardim Anália Franco. Em 31 de março de 2007, o saldo devedor da nossa parcela deste
contrato era de R$164,5 mil;
• em 01 de novembro de 1999, nossa então controlada Multishopping firmou, na qualidade de
fiadora, com o BNDES e Anália Franco Comércio e Desenvolvimento Imobiliário Ltda. um contrato de
abertura de crédito, no montante de R$3,6 milhões (aditado em 14 de fevereiro de 2001 para
R$1,9 milhões), para a implantação do Shopping Center Jardim Anália Franco. Sobre a parte do
principal incide a taxa efetiva de juros de 7,5% ao ano, acima da TJLP. Este montante está sendo
amortizado em 48 prestações mensais sucessivas desde 15 de fevereiro de 2000. Em 31 de março de
2007, o saldo devedor da nossa parcela deste contrato era de R$39,6 mil;
• em 1º de novembro de 1999, nossa então controlada Multishopping firmou com o BNDES um
contrato de abertura de crédito, no montante de R$7,8 milhões (aditado em
14 de fevereiro de 2001 para R$4,1 milhões), para a implantação do Shopping Center Jardim
Anália Franco. Sobre a parte do principal incide a taxa efetiva de juros de 7,5% ao ano, acima da
TJLP. Este montante está sendo amortizado em 72 prestações mensais sucessivas desde
15 de maio de 2001. Para este contrato, a empresa se comprometeu a transferir, até o final da
liquidação das obrigações assumidas, a totalidade do crédito que se fizesse à conta da
Multishopping, proveniente da receita do Shopping Center Jardim Anália Franco.
Em 31 de março de 2007, o saldo devedor da nossa parcela deste contrato era de R$86,5 mil;
• em 20 de dezembro de 2002, nossa então controlada BSCC firmou com o BNDES um contrato
de abertura de crédito, no montante de R$23,0 milhões, para a implantação do
ParkShoppingBarigüi. Sobre parte do principal no montante de R$19,6 milhões incide a taxa
efetiva de juros de 5,5% ao ano, acima da TJLP, e sobre o restante, no montante de
R$3,45 milhões, incide a taxa efetiva de 5,5% ao ano, acima da taxa variável reajustada
trimestralmente com base no custo médio ponderado de todas as taxas e despesas incorridas
pelo BNDES na captação de recursos em moeda estrangeira, a partir da data de liberação dos
recursos. Este montante está sendo amortizado em 60 prestações mensais desde
15 de fevereiro de 2005. Para essa operação foi constituída, pela BSCC, hipoteca em 1º grau
sobre a fração ideal de 45% do ParkShoppingBarigüi, pela J. Malucelli Adm. Bens, hipoteca em
1º grau sobre a fração ideal de 5% do ParkShoppingBarigüi e, pela BSCC, hipoteca em 2º grau
sobre a fração ideal de 20% correspondente à participação que o BSCC possui no
empreendimento denominado RibeirãoShopping. Em 31 de março de 2007, o saldo devedor
da nossa parcela deste contrato era de R$14,5 milhões;
• em 20 de dezembro de 2002, nossa então controlada Multishopping firmou com o BNDES um
contrato de abertura de crédito, no montante de R$23,0 milhões, para a implantação do
ParkShoppingBarigüi. Sobre parte do principal no montante de R$19,6 milhões incide a taxa
efetiva de juros de 5,5% ao ano, acima da TJLP, e sobre o restante, no montante de
R$3,5 milhões, incide a taxa efetiva de 5,5% ao ano, acima da taxa variável reajustada
trimestralmente com base no custo médio ponderado de todas as taxas e despesas incorridas
pelo BNDES na captação de recursos em moeda estrangeira, a partir da data de liberação dos
recursos. Este montante está sendo amortizado em 60 prestações mensais desde
15 de fevereiro de 2005. Para essa operação foi constituída hipoteca em 2º grau em favor do
BNDES, da fração ideal de 20% do RibeirãoShopping. Em 31 de março de 2007, o saldo
devedor da nossa parcela deste contrato deste contrato era de R$14,6 milhões;
99
• em 10 de fevereiro de 2004, nossa então controlada Multishopping firmou com o Banco Modal
S.A. um contrato de abertura de crédito, mediante repasse contratado com o BNDES, no montante
de R$1,5 milhão, para a realização do projeto de expansão do Shopping Center Parkshopping.
Sobre o principal incidirá a taxa efetiva de juros de 6,5% ao ano, acima da TJLP, a partir da data de
liberação dos recursos. Este montante será amortizado em 36 prestações trimestrais, respeitado o
período de carência de dois anos a partir da data do contrato. Em 31 de março de 2007, o saldo
devedor da nossa parcela deste contrato deste contrato era de R$1,0 milhão;
• em 10 de maio de 2005, nossa então controlada Multishopping firmou com o BNDES um contrato
de abertura de crédito, no montante de R$13,1 milhões, para a realização do projeto de ampliação
do MorumbiShopping. Sobre parte do principal no montante de R$13,1 milhões incidirá a taxa
efetiva de juros de 4,5% ao ano, acima da TJLP, e sobre o restante, no montante de R$130 mil,
incidirá apenas a TJLP, a partir da data de liberação dos recursos. Este montante será amortizado
em 48 prestações mensais respeitado o período de carência de dois anos a partir da data do
contrato. A Multishopping concedeu como garantia da operação a hipoteca de 25% sobre a sua
participação no Parkshopping, avaliada em R$20,1 milhões em 15 de agosto de 2004. Em 31 de
março de 2007, o saldo devedor da nossa parcela deste contrato era de R$13,9 mil.
GSEMREF
Em junho de 2006, adquirimos a participação de 32,5% detida pela GSEMREF na Multishopping, pelo
valor total de R$247,5 milhões, a ser pago em três parcelas. A primeira, no valor de R$160 milhões, foi
paga na data de fechamento da aquisição. A segunda, no valor de R$42,5 milhões, foi paga no dia
07 de julho de 2007. A terceira parcela, no valor de R$45,1 milhões, tem vencimento em julho de
2008, e deverá ser corrigida até a data de seu pagamento pela variação acumulada do IGP-M. Em 31
de março de 2007, o saldo devedor da nossa parcela deste contrato era de R$90,7 milhões.
Bradesco
Em 23 de maio de 2007, firmamos com o Banco Bradesco S.A. uma Cédula de Crédito Bancário
(Empréstimo – Capital de Giro), no valor total de R$29,0 milhões, reajustados pela taxa DI, a serem
pagos em 36 parcelas mensais e sucessivas, vencendo a última parcela em 7 de maio de 2010
Em 30 de junho de 2007, o saldo devedor desse contrato era de R$28,3 milhões.
Em 6 de junho de 2007, firmamos com o Banco Bradesco S.A. uma Cédula de Crédito Bancário
(Empréstimo – Capital de Giro), no valor total de R$9,0 milhões, reajustados pela taxa DI, a serem
pagos em 36 parcelas mensais e sucessivas, vencendo a última parcela em 21 de maio de 2010.
Em 30 de junho de 2007, o saldo devedor desse contrato era de R$9,1 milhões.
Em 13 de julho de 2007, buscando recursos para pagar o preço devido em razão do exercício da opção
de compra da totalidade do capital social de sociedade detentora de 65,2% do Shopping Center
Savassi, firmamos com o Banco Bradesco S.A. uma Cédula de Crédito Bancário no valor de
R$95,0 milhões, reajustados por 105% da taxa DI, a serem pagos em uma única parcela, com
vencimento no dia 11 de outubro de 2007.
Em 9 de julho de 2007, a fim de pagarmos à GSEMREF parcela do preço de aquisição de sua participação
na Multishopping, firmamos com o Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A. um Contrato de
Empréstimo Mediante Repasse de Recursos em Moeda Nacional, no valor de R$44,0 milhões. O montante
emprestado, acrescido de juros remuneratórios de 104,75% da taxa DI, deverá ser integralmente
ressarcido ao Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A. em uma única parcela no dia 8 de outubro de 2007.
100
Obrigações Contratuais
Em 31 de dezembro de 2006, não éramos parte em operações que não estivessem registradas em
nossas demonstrações financeiras consolidadas, de acordo com as Práticas Contábeis Brasileiras.
Sem prejuízo de outros fatores dispostos em seção específica deste Prospecto, os principais fatores de
risco de mercado que afetam o negócio da Companhia podem ser assim enumerados:
• Risco de taxas de juros e indexadores: 100% do nosso endividamento está sujeito a taxas de juros
variáveis, especialmente TJLP e IGP-M. Conseqüentemente, nosso resultado é afetado pela variação
desses índices na medida em que eventual elevação das taxas de juros resultará em um aumento
nos custos e pagamentos do serviço das dívidas da Companhia. Em 31 de março de 2007, como
exemplo da medida do risco decorrente da exposição a taxa de juros decorrente de uma variação
hipotética de 1,0% da taxa de juros, a perda seria de aproximadamente R$450 mil;
• Risco de Crédito: Para minimizar o risco de inadimplência dos seus clientes, adotamos uma
política de crédito baseada em estudos, metodologias e procedimentos para a análise do
crédito e da saúde financeira dos seus potenciais clientes. Tal política de crédito inclui a
exigência de garantias ou limitações de créditos.
101
LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DO SETOR
REGULAMENTAÇÃO RELATIVA A SHOPPING CENTERS
Geral
Os Shopping Centers podem ser constituídos por meio de (i) incorporação imobiliária, com a instituição de
um condomínio edilício, conforme previsto na Lei de Condomínio e Incorporação e no Código Civil, hipótese
em que cada loja constitui uma unidade autônoma e as relações entre os condôminos são regidas pela
convenção de condomínio e pelo regimento interno; ou (ii) condomínio civil, ou condomínio “pro-indiviso”,
também regulado pelo Código Civil, caso em que o empreendimento constitui um único imóvel e as
relações entre os co-proprietários são regidas pelo acordo de co-proprietários. É importante destacar que as
modalidades de condomínio edilício e condomínio civil podem coexistir. Ou seja, um Shopping Center
constituído sob a forma de condomínio edilício, com suas lojas constituindo imóveis independentes, tendo
cada loja dois ou mais proprietários (condomínio pro-indiviso).
No Brasil, não há lei específica que regule a atividade de Shopping Center, motivo pelo qual a
organização e a regulamentação do convívio entre os empreendedores, proprietários, lojistas e usuários
dos Shopping Centers são feitas, principalmente, por meio dos seguintes instrumentos principais:
Condomínio
No Brasil, muitos dos Shopping Centers de maior relevância no mercado são constituídos através de
condomínios edilícios, cujas unidades autônomas são detidas em conjunto pelos empreendedores sob a
forma de condomínio pro-indiviso.
A diferença essencial entre condomínios pro-indiviso e condomínios edilícios reside no fato de que
apenas nos condomínios edilícios as lojas, constituídas sob a forma de unidades isoladas entre si,
podem ser alienadas pelo empreendedor, no todo ou em parte, sem qualquer anuência ou
concordância dos demais titulares das outras unidades autônomas.
Condomínio Pro-Indiviso
Os condomínios pro-indiviso são, atualmente, regulamentados pelos artigos 1.314 e seguintes do Código Civil.
Nesta modalidade de condomínio, dois ou mais co-proprietários do imóvel exercem a propriedade por meio de
uma fração ideal de que são titulares, não existindo área privativa de apenas um dos co-proprietários. Todos
são titulares do imóvel, de forma proporcional à participação de cada um. Seguem abaixo as disposições
relevantes do artigo 1.314 do Código Civil que se aplicam aos condomínios:
• cada condômino poderá alienar a sua parte, respeitado o direito de preferência dos demais;
• independentemente da anuência dos demais, poderá o condômino dar em hipoteca sua parte ideal;
• o condômino poderá a qualquer tempo exigir a divisão da coisa (sendo o bem indivisível, poderá o
condômino solicitar a alienação do bem em hasta pública). No entanto, os condôminos poderão
acordar que a coisa fique indivisa por até 5 anos, podendo ser prorrogado; contudo, por razões
graves, poderá o interessado requerer judicialmente a divisão antes do prazo;
102
• cada condômino tem o direito de perceber os frutos e rendimentos auferidos pela coisa
comum na proporção de sua participação; e
• cada condômino tem o dever de participar das despesas da coisa comum na proporção de sua
participação, ainda que tais despesas sejam contraídas por apenas um dos condôminos, se
feitas em proveito da coisa comum, todos dela deverão participar.
Assim, nos Shopping Centers constituídos sob a forma de condomínio civil, todo o empreendimento
consiste em um único imóvel, com uma única matrícula imobiliária, hipótese em que os titulares de
participação no imóvel são proprietários de uma fração ideal do empreendimento.
Condomínio Edilício
Quando o Shopping Center for constituído mediante incorporação, sob a forma de condomínio
edilício, será regulado pela Lei de Condomínio e Incorporação e pelos artigos 1.331 e seguintes do
Código Civil. Nesta modalidade de condomínio, cada uma das lojas constitui uma unidade autônoma,
com matrícula imobiliária própria, havendo coexistência de áreas privativas (unidades autônomas), que
podem ser de propriedade de um único titular, e áreas comuns, que são de propriedade comum de
todos os proprietários das áreas privativas.
Todavia, sem prejuízo das disposições condominiais, o Código Civil em seus artigos 1.331 e seguintes
especifica expressamente os seguintes quoruns para aprovação de deliberações do condomínio edilício:
Vale ressaltar que o condômino, proprietário de uma loja/unidade autônoma, não é obrigado a
oferecer direito de preferência aos demais condôminos proprietários das lojas.
Existem, também, Shopping Centers em que as figuras do condomínio edilício e do condomínio pró-indiviso
coexistem, hipótese em que as regras acima são aplicáveis simultaneamente.
103
Dentre as principais disposições contidas na escritura de normas gerais, pode-se mencionar:
• fiscalização, pelo locador, do faturamento do locatário, com a finalidade de verificar o
pagamento correto do aluguel;
• horário de funcionamento das lojas;
• realização de promoções e liquidações;
• proibição da abertura de outra loja em um determinado raio de distância (cláusula de raio);
• vedação ao locatário da alteração do seu ramo de comércio, visando a manutenção do tenant mix;
• aprovação do projeto e layout da loja, bem como o prazo de execução; e
• penalidades para o descumprimento das obrigações.
O objeto da escritura de normas gerais é estabelecer os princípios que vigorarão nas operações das
lojas que integram os Shopping Centers, abrangendo inclusive seus direitos e deveres no
funcionamento do Shopping Center, bem como estipular as regras gerais aplicáveis a todos os que
participam, direta ou indiretamente, sejam lojistas, empreendedor ou terceiros contratados.
Os lojistas obrigam-se perante a escritura de normas gerais no momento da assinatura do contrato de locação,
assumindo desde então o compromisso de cumprir com seus termos e condições, declarando-se parte
integrante desta.
De acordo com a Lei de Locação, o locatário tem direito à renovação compulsória do contrato de
locação, desde que preenchidos os seguintes requisitos: (i) o contrato seja escrito e com prazo
determinado de vigência igual ou superior a 5 (cinco) anos (ou contratos de locação anteriores cuja
vigência ininterrupta e, em conjunto, resultem em um prazo igual ou superior a cinco anos); (ii) o
locatário demonstre ter explorado seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de
3 (três) anos; (iii) o aluguel proposto esteja de acordo com o valor de mercado; e (iv) a ação deve ser
proposta no período de 1 (um) ano, no máximo, até 6 (seis) meses, no mínimo, anteriores à data da
finalização do prazo do contrato em vigor.
A Lei de Locação prevê, ainda, o direito do locador e do locatário de proporem ação revisional do
aluguel, a fim de adequar o aluguel vigente ao valor de mercado, sendo que para que tal direito seja
aplicável a ação deve ser proposta após 3 (três) anos de vigência do contrato ou do acordo
anteriormente realizado que adequou o aluguel a valor de mercado.
Ademais, fica assegurado ao locatário direito de preferência para aquisição do imóvel, em igualdade de
condições com terceiros, em caso de alienação do imóvel, sendo que o direito de preferência entre
condôminos se sobrepõe ao direito de preferência estabelecido na Lei de Locação.
O valor do aluguel é estipulado entre o mais alto dos valores: (i) fixo ou mínimo, que é calculado com base na
localização e no tamanho da loja ocupada pelo locatário; e (ii) um percentual do faturamento do locatário.
Em decorrência do aumento elevado das vendas no mês de dezembro, quando ocorrem as festas de final de
ano, é cobrado dos lojistas o pagamento de um 13º aluguel, que é representado pelo pagamento em dobro
do valor do aluguel fixo ou sobre o faturamento do lojista do mês de dezembro, o que for maior.
104
O lojista está impedido de alterar o ramo de comércio em que atua ou os produtos que comercializa
sem a prévia autorização do empreendedor, tendo em vista a necessidade do Shopping Center manter o
seu mix de lojas, que garante o sucesso do fundo de comércio elaborado pelo empreendedor. Pelo mesmo
motivo, o lojista não pode ceder o contrato de locação sem a prévia autorização do empreendedor.
Como resultado da possibilidade de cobrança de aluguel sobre o faturamento dos lojistas, os contratos
de locação podem estipular que o empreendedor do Shopping Center tem o direito de fiscalizar a
contabilidade do lojista, com acesso aos livros, documentos de controle e sistemas de contabilidade,
desde que a fiscalização não cause nenhum constrangimento ao lojista ou a seus clientes.
Cessão de Direitos
Ao desenvolver suas atividades no Shopping Center, o lojista se beneficia do tenant mix e da estrutura
tecnicamente planejada e implementada pelo empreendedor, possibilitando ao lojista adquirir um
fundo de comércio diferenciado ao de lojas localizadas fora de Shopping Center.
Além disso, decorridos cinco anos de locação, e desde que preenchidos alguns requisitos, o locatário
tem o direito de renovar seu contrato de locação, o que impede o empreendedor de alterar o mix de
lojas quando entender necessário para melhorar o movimento e os negócios do Shopping Center.
O valor e as condições de pagamento do preço pela cessão de direito de uso do espaço é fixado entre
o empreendedor e o lojista no momento em que o lojista contrata a locação, o que lhe assegura o
direito de participar do empreendimento enquanto vigente o seu contrato, sendo que o cálculo é feito
com base no período que o lojista terá à sua disposição o fundo de comércio do Shopping Center.
Associação de Lojistas
Dentre as obrigações assumidas pelo lojista ao contratar com o empreendedor, está a de associar-se à
Associação de Lojistas.
A Associação de Lojistas é uma sociedade sem fins lucrativos formada pelos lojistas de um mesmo
Shopping Center, com personalidade jurídica própria, cujas finalidades são, dentre outras, amparar e
representar os interesses de seus associados perante terceiros, cultivar a relação entre os associados
locatários, estabelecer normas éticas e regulamentos disciplinadores das atividades de seus associados
e, principalmente, promover a divulgação do Shopping Center.
Ainda que o lojista não deseje associar-se, utilizando-se da prerrogativa constitucional de não poder ser
obrigado a associar-se ou manter-se associado, o lojista é obrigado a contribuir mensalmente com o
respectivo fundo promocional, para custear os gastos com propaganda e marketing.
A administração do Shopping Center poderá ser exercida por pessoa jurídica diversa do empreendedor
ou do condômino e, neste caso, deverá celebrar com a empresa administradora escolhida um contrato
de administração nele estipulando direitos e obrigações. Este contrato deverá prever a possibilidade da
administradora introduzir modificações no projeto estrutural da edificação, fiscalizar as atividades dos
lojistas, promover a manutenção pela administradora das dependências de uso comum e o valor e as
condições de pagamento da taxa de administração pelo lojista.
105
REGULAMENTAÇÃO RELATIVA À ATIVIDADE IMOBILIÁRIA
A matéria relativa à propriedade de bens imóveis é disciplinada pelo Código Civil. Devido à sua
importância, a transferência de propriedade de bens imóveis por ato inter vivos após cumpridas
determinadas formalidades legais, se opera com o registro do título de transferência perante o cartório
do Registro de Imóveis competente, nos termos dos artigos 1.227 e 1.245 do Código Civil. O Código
Civil, via de regra, exige que a alienação de bens imóveis, bem como a constituição, transferência
modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis, observe a forma de escritura pública, exceto
nos casos de operação envolvendo o SFI e o SFH, dentre outros previstos em lei.
Incorporação
As atividades de incorporação são disciplinadas pela Lei de Condomínio e Incorporação, que define a
incorporação imobiliária como a atividade exercida com o intuito de promover e realizar a construção,
para a alienação total ou parcial, de edificações ou conjunto de edificações de unidades autônomas.
As principais obrigações do incorporador são: (i) obter todas as aprovações e autorizações dos órgãos
competentes necessárias à implementação do empreendimento; (ii) registrar a incorporação no Registro
de Imóveis competente, sem o que não poderá negociar as unidades autônomas; (iii) indicar, nos
documentos preliminares, o prazo para que o incorporador desista da realização do empreendimento;
(iv) indicar, no material publicitário e contratos celebrados com os adquirentes das unidades, o número
do registro da incorporação; (v) providenciar a construção do edifício, dentro do prazo ajustado no
contrato e de acordo com os projetos aprovados pelas autoridades competentes; (vi) entregar ao
adquirente as unidades prontas e acabadas, de acordo com as especificações contratadas, e transferir a
propriedade da unidade vendida, firmando a respectiva escritura de venda; e (vii) providenciar a
averbação da construção e o registro da especificação e convenção do condomínio no cartório de
Registro de Imóveis competente. A obrigação principal do adquirente, por sua vez, consiste no
pagamento do preço relativo à fração ideal do terreno, à construção e às acessões a ela vinculadas.
A construção do empreendimento incorporado pode ser contratada e paga tanto pelo incorporador
como pelos adquirentes finais das unidades. A Lei de Condomínio e Incorporação prevê dois regimes
de construção dos edifícios objeto de incorporação: (i) a construção por empreitada; e (ii) a construção
por administração.
A construção sob o regime de empreitada pode ser de duas espécies diferentes: (i) a preço fixo,
convencionado antes do início da construção, ou (ii) a preço reajustável, por índices previamente
determinados pelas partes contratantes.
Na construção por administração, os adquirentes dos imóveis em construção são responsáveis pelo
pagamento do custo integral da obra, sob a forma de rateio dos gastos mensais feitos pelo
incorporador ou pelo construtor, não havendo um preço previamente determinado para a construção,
mas apenas estimado.
Patrimônio de Afetação
106
A critério do incorporador, uma determinada incorporação imobiliária poderá ser submetida ao
patrimônio de afetação, ficando aquela incorporação também sujeita a um regime especial tributário.
De acordo com o regime de afetação, o terreno, as obras que nele se fizerem, os aportes financeiros e
os demais bens e direitos a ele vinculados são apartados do patrimônio geral do incorporador,
destinando-se à consecução daquela incorporação e conseqüente conclusão da obra, com a entrega
das unidades autônomas aos adquirentes. O patrimônio afetado não se comunica com os demais bens,
direitos e obrigações do patrimônio geral do incorporador ou até com outros patrimônios de afetação
já instituídos pelo incorporador. O patrimônio de afetação somente responderá pelas dívidas e
obrigações vinculadas à incorporação afetada, de tal forma que, mesmo que o incorporador venha a
falir ou tornar-se insolvente, a obra em andamento não será afetada.
A Companhia ainda não optou pelo patrimônio de afetação em qualquer de suas incorporações
imobiliárias. A Companhia utiliza, preferencialmente, as SPEs constituídas para a realização de
empreendimentos imobiliários específicos. As SPEs visam facilitar a contratação de empréstimos junto a
instituições financeiras, uma vez que segregam o risco de crédito para o financiador. Adicionalmente,
apresentam-se também como uma estrutura mais eficiente e transparente para os casos nos quais a
Companhia atua em parceria com terceiros.
A política de crédito do Governo Federal pode exercer um papel ainda mais relevante nas atividades da
Companhia, uma vez que o setor de Shopping Center depende da disponibilidade de crédito aos
consumidores para o aumento da demanda e o setor imobiliário de uma forma geral é em grande
parte dependente de crédito, tanto para as atividades de incorporação e construção quanto para a
aquisição das unidades produzidas. A política de crédito do governo exerce forte influência na
determinação da disponibilidade ou não de recursos para a realização e, posteriormente, para o
financiamento na aquisição de imóveis, condicionando a oferta e a demanda por produtos imobiliários.
A Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964, e posteriores alterações, instituiu o SFH com o objetivo de
facilitar e promover a construção e a aquisição da casa própria em especial pela faixa populacional de
menor renda familiar. Os recursos para financiamentos no âmbito do SFH são oriundos, principalmente
de: (i) FGTS; e (ii) dos depósitos em caderneta de poupança.
De acordo com a Resolução 3.347, editada em 8 de fevereiro de 2006, que determina a alocação dos
recursos depositados em contas de poupança relativas às entidades que compõem o SBPE, no mínimo,
65% dos depósitos em caderneta de poupança devem ser destinados a operações de financiamento
imobiliário, sendo: (i) 80%, no mínimo, em operações de financiamento habitacional no âmbito do
SFH; e (ii) o restante em operações de financiamento imobiliário contratado a taxas de mercado,
envolvendo operações de financiamento habitacional.
A Resolução 3.347 estabelece, ainda, as seguintes condições em caso do financiamento pelo SFH: (i)
empréstimos, incluindo o principal e despesas correlatas, são limitados a R$245 mil; (ii) o preço máximo de
venda das unidades financiadas é de R$350 mil; (iii) o custo máximo real para o mutuário, incluindo
encargos como juros, taxas e outros custos financeiros, exceto seguro, não deve ultrapassar 12% ao ano; e
(iv) eventual saldo devedor ao final do prazo ajustado será de responsabilidade do mutuário, podendo o
prazo do financiamento ser prorrogado por período de até 50% daquele inicialmente pactuado.
A Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997, com as alterações introduzidas pela Lei nº 10.931, de 2
de agosto de 2004, criou o SFI e dispôs sobre a concessão, a aquisição e a securitização de créditos
imobiliários. O sistema criado pela referida lei busca fomentar os mercados primário (concessão do
crédito) e secundário (negociação de títulos lastreados em recebíveis) de financiamentos imobiliários,
por meio da criação de condições vantajosas de remuneração e de instrumentos especiais para a
proteção dos direitos dos credores.
107
Estão compreendidas pelo SFI as operações de financiamento imobiliário em geral, realizadas por caixas
econômicas, bancos comerciais, bancos de investimento, bancos com carteira de crédito imobiliário,
sociedades de crédito imobiliário, associações de poupança e empréstimo, companhias hipotecárias e
outras entidades que vierem a ser habilitadas pelo CMN.
ASPECTOS AMBIENTAIS
O processo de licenciamento ambiental segue, basicamente, três estágios subseqüentes: licença prévia,
licença de instalação e licença de operação.
As demoras ou indeferimentos, por parte dos órgãos ambientais licenciadores, na emissão ou renovação
dessas licenças, assim como a eventual impossibilidade de atender às exigências estabelecidas por órgãos
ambientais no curso do processo de licenciamento ambiental, poderão prejudicar, ou mesmo impedir,
conforme o caso, a instalação e a manutenção desses empreendimentos.
Resíduos Sólidos
A legislação ambiental brasileira estabelece regras para a disposição adequada de resíduos sólidos,
incluindo aqueles oriundos da construção civil. A disposição inadequada dos resíduos que venha a
causar dano sujeita o infrator às penalidades mencionadas no subitem “Responsabilização Ambiental”
nesta seção, na página 109 deste Prospecto.
108
Áreas Contaminadas
Os órgãos ambientais têm adotado posturas cada vez mais severas em relação ao gerenciamento de
áreas contaminadas, inclusive com o estabelecimento de padrões ambientais orientadores para a
qualidade do solo e águas subterrâneas. O não cumprimento das diretrizes estabelecidas pelos órgãos
ambientais e de saúde para a realização de estudos e análises em áreas suspeitas de contaminação ou a
exposição de pessoas a riscos de intoxicação nesses locais poderá sujeitar o responsável pela construção
de empreendimentos imobiliários nessas áreas a sanções penais e administrativas.
Além disso, o proprietário de imóvel localizado em área contaminada poderá ser obrigado a arcar com
o custo da descontaminação do local, ainda que não seja ele o causador da contaminação.
Responsabilização Ambiental
A legislação ambiental brasileira prevê a imposição de sanções penais e administrativas a pessoas físicas e
jurídicas que praticarem condutas caracterizadas como crime ou infração ambiental, independentemente
da obrigação de reparar os eventuais danos ambientais causados. Apesar de a Companhia nunca ter
sofrido sanção ambiental que pudesse impactar de maneira relevante os seus negócios, as sanções
que podem vir a ser impostas pela prática de eventuais crimes e infrações ambientais que incluem,
dentre outras:
• a imposição de multas que, no âmbito administrativo, podem alcançar até R$ 50,0 milhões de
acordo com a capacidade econômica e os antecedentes da pessoa infratora, bem como com a
gravidade dos fatos e antecedentes, as quais podem ser aplicadas em dobro ou no triplo em
caso de reincidência;
• a suspensão ou interdição de atividades do respectivo empreendimento; e
• a perda de benefícios e incentivos fiscais.
De acordo com a política nacional do meio ambiente, os danos ambientais envolvem responsabilidade
civil solidária e objetiva, direta e indireta. Isso significa que a obrigação de reparação poderá afetar a
todos aqueles que direta ou indiretamente derem causa ao dano, independentemente da comprovação
de culpa dos agentes. Dessa forma, tanto as atividades potencialmente poluidoras do meio ambiente
desenvolvidas pelas incorporadoras como a contratação de terceiros para proceder a qualquer serviço
nos empreendimentos, incluindo, por exemplo, a supressão de vegetação e a realização de
terraplanagens, não isenta as incorporadoras de responsabilidade por eventuais danos ambientais
causados por estas e pelos terceiros contratados, caso estes não desempenhem suas atividades em
conformidade com as normas ambientais.
109
VISÃO GERAL DO SETOR
BREVE HISTÓRICO
Os Shopping Centers surgiram nos Estados Unidos em meados de 1950 para atrair e atender ao crescente
número de consumidores nos subúrbios das grandes cidades. Em meados dos anos 80, os outlets, lojas
de atacadistas e de grandes fábricas, cresceram fora da área de influência dos Shopping Centers
tradicionais. Atualmente, novas e alternativas formas de comércio despontam aumentando a
concorrência, como as lojas de fábrica, clubes de compra, merchandising por vídeo, catálogos e internet
e, especialmente, os category killers, grandes lojas temáticas, especializadas em um determinado ramo.
A tabela abaixo demonstra os índices relacionados aos Shopping Centers dos Estados Unidos:
BRASIL
O mercado de Shopping Centers tem se desenvolvido muito no Brasil nos últimos 20 anos e, em
termos gerais, a curva de maturação do setor está em franca ascensão. O primeiro Shopping Center
brasileiro foi inaugurado em 1966 (o Shopping Center Iguatemi em São Paulo) e, quatro anos mais
tarde, entrou em operação o segundo empreendimento deste tipo – Conjunto Nacional Brasília – na
Capital Federal. Contudo, foi a partir dos anos 80 que o número de Shopping Centers no Brasil cresceu
de forma acentuada, tendo praticamente dobrado a cada cinco anos até o final da década de 90,
quando começou a diminuir o ritmo de crescimento, como mostram os gráficos a seguir.
250
200
150
100
50
-
66 a 70 71 a 75 76 a 80 81 a 85 86 a 90 91 a 95 96 a 00 01 a 05 06 e 07
Empreendimento Entregues Atualizado : Janeiro / 2007
Total Empreendimentos
110
MERCADO DE SHOPPING CENTER
ÁREA BRUTA LOCÁVEL
8.000.000
7.000.000
Estoque Total ABL
7.500.055 m²
6.000.000
ABL (m²)
5.000.000
4.000.000
3.000.000
2.000.000
1.000.000
-
66 a 70 71 a 75 76 a 80 81 a 85 86 a 90 91 a 95 96 a 00 01 a 05 06 e 07
ANOS
Fonte: CB Richard Ellis. A pesquisa contempla Shopping Centers com no mínimo de 5.000 m² ABL, já que os exemplos de área
menor, invariavelmente, possuem um mercado distinto, muito parecido com aquele de lojas de rua. Além disso, estes
Shopping Centers pequenos muitas vezes não possuem áreas de alimentação ou de lazer, ou ainda uma oferta de
serviços e estacionamento que possa diferenciá-los das antigas galerias de centros urbanos.
Percebe-se que este mercado teve o desenvolvimento mais acentuado no início da década de 80, com
o surgimento de grandes Shopping Centers regionais, como o Morumbi Shopping em São Paulo, o
Barra Shopping no Rio de Janeiro, o Shopping Center Iguatemi em Porto Alegre, o ParkShopping em
Brasília, o Shopping Barra em Salvador, dentre tantos outros.
Em meados da década de 90, observou-se uma segunda onda de crescimento, impulsionado por
fatores específicos, entre eles: (i) sucesso de alguns empreendimentos realizados na década de 80; (ii) a
estabilidade econômica oriunda do plano econômico que implantou o Real, a partir de 1994; e (iii) o
aumento da carteira dos Fundos de Pensão que, como conseqüência, aumentou seus investimentos no
setor, contribuindo significativamente para o desenvolvimento de novos empreendimentos. O grande
número de inaugurações – quase 200 empreendimentos em dez anos – elevou o estoque de ABL em
mais de 160%, passando de pouco mais de dois milhões para quase 6,0 milhões de m2 de ABL.
No entanto, a estagnação dos investimentos institucionais no final dos anos 90 levou a uma diminuição
da liquidez deste produto e, consequentemente, redução do número de novos empreendimentos nos
início dos anos 2000. Colaboraram também para esta desaceleração o alerta surgido pelo insucesso de
alguns empreendimentos mal planejados e a saturação do mercado dos grandes centros.
Atualmente, o setor vem ganhando novo impulso em virtude do atual cenário macroeconômico de
estabilidade e crescimento, assim como pela demanda de grupos investidores estrangeiros em volume
sem precedentes no segmento. Como resultado, ocorreram aquisições de participações em diversos
empreendimentos e há previsão de lançamento de uma série de novos projetos em curto prazo.
Segundo o ICSC – International Council of Shopping Centers, os empreendimentos são assim classificados.
111
• Regional (37.100 a 74.300 m² ABL – 200 mil a 500 mil habitantes): Este é o mais difundido no
Brasil. Prevê a comercialização de uma linha completa de mercadorias, que inclui vestuário,
móveis, eletrodomésticos e outras variedades de produtos. Suas principais Lojas Âncora são
lojas de departamento completas (lojas que oferecem linha completa de vestuário, móveis,
eletrodomésticos, artigos esportivos, etc.). Área primária de 8 a 24 minutos;
• Super Regional (acima 74.300 m² ABL – acima de 500 mil habitantes): Basicamente possui os
mesmos serviços do Shopping Center regional, porém com mais variedade e sortimento e um
numero maior de Lojas Âncora. O empreendimento é aglutinado a outros serviços em um
master plan amplo que pode envolver atividades como escritórios, hotéis, centro médico e
residencial. Área primária de 8 a 40 minutos.
No caso da classificação de acordo com o mix do Shopping Center, a intensa competição no mercado
tem produzido segmentações no varejo, resultando em grande variedade de modalidades, altamente
especializadas, cada qual tendo como alvo um mercado específico.
Existem ainda outros tipos de Shopping Centers, cuja classificação é feita mais em função do mix de
lojas do que devido a outros fatores, são eles:
• Power Center: formado basicamente por Lojas Âncora (80%) e demais Lojas Satélite (20%); tal
modalidade surgiu no Brasil a partir de 1996 e, portanto, não está ainda muito difundida.
• Festival Center: voltado para lazer e turismo. Este tipo de empreendimento é o menos encontrado
no Brasil, estando quase sempre localizado em áreas turísticas e basicamente voltado para
atividades de lazer e de alimentação, tais como, restaurantes, fast-food, cinemas e outras diversões.
• Off Price e Center: Shopping Center de descontos, obtidos geralmente através da redução dos
custos operacionais (menor luxo). Tem como lojistas varejistas, os quais vendem itens como
roupas, objetos e móveis para casa.
• Factory Outlet Center: conceito parecido com o do Off Price, mas os próprios fabricantes são
os proprietários dos pontos de vendas. Consiste em sua maior parte de lojas de fábrica
vendendo suas próprias marcas com desconto, além de varejistas. Este tipo de
empreendimento é o mais difundido no Brasil dentre os Shoppings Centers específicos.
• Especializado: direcionado para um determinado segmento de varejo. Voltado para um “mix”
específico de lojas de um determinado grupo de atividades, tais como moda, decoração,
náutica, esportes ou automóveis.
ESTOQUE
Existem hoje 354 Shopping Centers no Brasil, que somam uma ABL de 7,7 milhões m². No entanto, a
distribuição do estoque pelo território nacional é bastante heterogênea, como pode ser observado abaixo:
Norte
Sul Nodeste
2%
15% 14%
Centro-Oeste
9%
Sudeste
60%
112
A região Sudeste, pioneira no lançamento de Shopping Centers no País, continua sendo a principal
região em termos de número de empreendimentos em operação e estoque de ABL, pois possui o maior
mercado consumidor do país com 33 milhões de consumidores, segundo dados do IBGE, além de
apresentar a melhor infra-estrutura entre todas as regiões brasileiras.
Além da relação com a população, se adotarmos como parâmetro o PIB, veremos que
aproximadamente 65% do PIB nacional provêm da região Sudeste. Assim encontramos não apenas a
região com o maior mercado consumidor como também aquela com maior poder aquisitivo. Ambos os
fatores combinados explicam porque o Sudeste concentra aproximadamente 60% da ABL nacional.
Sudeste
Na região Sudeste, 62% da ABL encontra-se no estado de São Paulo, seguido pelo Rio de Janeiro com
23%. A capital paulista merece destaque, representado pouco menos de 1/3 do estoque do estado,
mas vale lembrar que os outros municípios da Região Metropolitana (ABC, Guarulhos e Osasco) e
algumas localidades do interior (Campinas, São José dos Campos, Ribeirão Preto e Baixada Santista) já
possuem estoques maiores do que capitais de outros estados.
ES
3%
MG RMSP
8%
11%
Campinas
São Paulo 5%
28%
SP SJCampos
3%
62%
Ribeirão Preto
3%
RJ Baixada Santista
23% 3%
Outros
13%
5.000
acima a
de 10.000
35.001 28%
25%
30.001
a
35.000
4%
25.001 10.001
a a
30.000 20.001 15.001 15.000
7% a a 15%
25.000 20.000
6% 15%
Quase 60% dos empreendimentos em operação na região Sudeste possuem ABL inferior a 20.000 m²,
mas pelo menos um quarto dos Shopping Centers pode ser considerado regional, pois possuem área
acima de 35.000 m².
113
Nordeste
A região Nordeste, segunda maior população brasileira em termos absolutos, responde por 14% da
ABL nacional com um volume de 65 empreendimentos em operação, concentrados nas capitais dos
estados, com destaque para Salvador, Recife e Fortaleza, que possuem juntas mais de 55% da ABL da
região, como mostra o gráfico abaixo:
SE AL
PI
PB 5% 5%
4%
MA 5%
BA Salvador
4% 23%
RN - Natal
9%
PE Interior
4% BA Interior
5%
PE Recife CE Fortaleza
18% CE Interior 16%
2%
Assim como na região Sudeste, há predominância de empreendimentos de pequeno porte (64%), mas
existe boa presença de Shopping Centers regionais (17%).
Sul
A região Sul, segunda em termos de renda per capita, responde hoje por 18% do estoque brasileiro,
superando a região Nordeste. O estado do Paraná possui pouco mais de 40% do estoque regional e
sua capital, Curitiba, possui a maior concentração de Shopping Centers do Sul do país. O estoque da
capital do Rio Grande do Sul também é bastante relevante, e nota-se um equilíbrio na distribuição da
ABL entre capitais e cidades do interior em ambos os estados. Já em Santa Catarina há uma inversão,
pois as cidades de Blumenau e Joinvile possuem ABL maior do que a capital Florianópolis.
SC PR Curitiba
21% 23%
RS Interior
18% PR Interior
20%
RS Porto Alegre
18%
114
MERCADO DE SHOPPING CENTER
Região Sul
Distribuição dos empreendimentos segundo o porte
30.001 acima
a de
25.001 35.001
a 35.000 5.000
3% 5%
30.000 a
10% 10.000
39%
20.001
a
25.000
7%
15.001
a
20.000
11%
10.001
a
15.000
25%
Quanto ao porte, 75% dos empreendimentos possuem ABL inferior a 20.000 m² e os empreendimentos
de grande porte representam apenas 5% do total.
Centro-Oeste e Norte
A região Centro-Oeste não possui grande estoque, cerca de 9% da ABL nacional, e seu principal
mercado é a capital do Distrito Federal, Brasília, que representa mais de 40% do estoque da região,
seguida por Goiânia e Cuiabá.
MT
17%
MS DF - Brasília
8% 42%
GO
27% DF - Outros
6%
115
MERCADO DE SHOPPING CENTER
Região Centro-Oeste
Distribuição dos empreendimentos segundo o porte
5.000
acima a
de 10.000
35.001 18%
25%
10.001
30.001 a
a 15.000
35.000 18%
11%
20.001 15.001
a a
25.000 20.000
7% 21%
Como nas regiões Sudeste e Nordeste, mais da metade dos empreendimentos possui ABL inferior a
20.000 m², mas a presença de Shopping Centers de grande porte é significativa. Já a ABL da região
Norte é muito pouco representativa – apenas 2% do estoque nacional – e inferior ao estoque de
algumas cidades médias, como Campinas, por exemplo.
PA
47%
AM
53%
acima
de 5.000
35.001 a
17% 10.000
33%
30.001
a
35.000
50%
116
Como é possível observar, o estoque nacional está bastante concentrado em algumas cidades:
São Paulo e região metropolitana, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Curitiba e
Campinas somam cerca de metade da ABL brasileira. O gráfico a seguir mostra a relação de ABL por grupo
de 1.000 habitantes em algumas cidades brasileiras. Nota-se que as cidades com os cinco maiores estoques
apresentam uma relação bastante próxima, entre 120 e 150 metros quadrados por mil habitantes.
O crescimento do mercado consumidor brasileiro tem permitido a expansão dos Shopping Centers
para o interior do País. Há 25 anos, apenas 15% dos empreendimentos estavam localizados fora
dos grandes centros urbanos e, atualmente, essa porcentagem saltou para 50%. No entanto, o
gráfico mostra também algumas grandes discrepâncias, como Londrina, no Paraná, e Baixada
Santista, em São Paulo, cujos coeficientes são bem elevados, indicando grande concorrência no
setor ou até mesmo uma super-estimativa do potencial local.
NOVO ESTOQUE
A maior participação no novo estoque fica mais uma vez para a região Sudeste. Só na cidade de
São Paulo estão em construções os Shopping Centers Parque Cidade Jardim, Villa Lobos, Bourbon
Pompéia, Metrô Itaquera e Santana, sem contar as obras de expansão dos principais Shopping
Centers da cidade como o Iguatemi, o Ibirapuera e o Pátio Higienópolis.
A cidade do Rio de Janeiro acabou de inaugurar o Shopping Center Leblon. O interior de São Paulo
também deverá ganhar nos próximos anos novos centros comerciais como o que está em construção
em Valinhos. Na região Sul, a cidade de Florianópolis inaugurou mais um empreendimento com a
bandeira Iguatemi no final de 2006 e deve continuar crescendo nos próximos anos. A região Nordeste,
principalmente os estados da Bahia, Pernambuco e Ceará, tem atraído boa parte dos novos
empreendimentos. Com os incentivos fiscais dos governos estaduais, muitas empresas escolhem a
região para se instalar, assim aumenta o fluxo de pessoas atraindo os empreendedores do mercado de
Shopping Centers.
Recentemente, foram anunciados mais quatro Shopping Centers a serem entregues nos próximos anos na
região Norte, mas, assim como a região Centro Oeste, que deve ganhar mais um Shopping Center do grupo
Jereissati em Campo Grande, esta continua a ter baixa representatividade no mercado nacional.
117
O gráfico abaixo demonstra a quantidade de ABL adicionadas a cada região nos últimos 40 anos. A
partir de 2005, as regiões Sudeste e Nordeste têm respondido sozinhas pela totalidade de ABL
inaugurada no Brasil. Porém, as demais regiões deverão retomar o crescimento com os novos
empreendimentos anunciados.
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
-
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
ANOS
Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
DESEMPENHO
Faturamento
O faturamento do setor de Shopping Centers cresceu em 2006 e as projeções para o ano de 2007 são
bastante otimistas, devido ao aquecimento da economia de um modo geral e conseqüentemente do
setor de varejo apresenta uma perspectiva de crescimento maior ainda para o ano de 2007 devido ao
bom momento em que passa o mercado de Shopping Centers com novos investimentos e maiores
perspectivas para o futuro.
50
45
40
35
30
Bilhões
25
20
15
10
5
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
R$ US$
118
Aluguéis
Em relação aos valores praticados de locação, encontramos no Sudeste os maiores valores praticados e
também a maior variação. Isto se explica pela grande quantidade de empreendimentos em diferentes
estágios de maturação e perfil consumidor. Os valores mais elevados são praticados em
empreendimentos prime em estágio avançado de maturação, como os Shopping Centers Iguatemi e
Morumbi, em São Paulo, e Rio Sul e Barrashopping no Rio de Janeiro. Nestes empreendimentos, o
desempenho médio de vendas é elevado, o que permite a elevação constante dos níveis de aluguéis.
Receita Líquida
A receita liquida distribuída tem apresentado crescimento em todas as regiões do País, sendo que os
empreendimentos do Sudeste possibilitam maiores receitas e retorno ao investidor. O Norte aparece
em segundo lugar devido aos valores altos de locação praticados nos poucos empreendimentos
existentes na região. O mesmo acontece com o Centro-Oeste, alavancado pelo mercado de Brasília,
mesmo tendo uma representatividade menor. O Nordeste possui níveis menores devido ao mercado
consumidor com menor renda per capita.
250
225
200
175
150
125
100
75
50
25
-
Sudeste Sul Nordeste Norte Centro-Oeste
OFERTA
Atualmente no Brasil, a oferta de imóveis para fins de investimento pode ser considerada ampla, porém
concentrada em participações minoritárias, tanto em Shopping Centers como em imóveis comerciais, tipo
escritórios (andares isolados). Com relação específica a Shopping Centers, o volume de novos
empreendimentos lançados nos últimos anos foi inferior à média da década anterior, porém, a tendência é
de crescimento com a inauguração de novos empreendimentos nos próximos 12 a 24 meses.
Considerando-se ainda que este tipo de empreendimento seja de análise complexa e que os
investidores institucionais (historicamente os maiores compradores) são bastante burocráticos nos seus
processos de aquisição, não havia um grande número de transações a cada ano e, em alguns
empreendimentos já consolidados, boa parte das cotas de participação ainda permanecia com os
empreendedores. No entanto, os últimos 18 meses o mercado vem assistindo a uma série de
transações no segmento, seja de aquisição de participações em empreendimentos ou em empresas do
setor, sejam elas proprietárias ou administradoras.
119
Atualmente, a principal oferta consiste em participações minoritárias de fundos de pensão, que
necessitam vender parte de seus portfólios a fim de se enquadrarem na atual regra da Secretaria de
Previdência Complementar que limita a participação em ativos imobiliários, e também de participações
em propriedade das empresas empreendedoras.
Dentre as principais instituições Classe 1 estão: Previ, Petrus, Funcef, Fundação CESP, SISTEL, Valia,
Itaubanco, Centrus, Forluz, Real Grandeza.
Os investimentos por parte dos fundos de pensão surgiram no início dos anos 80 e, após as primeiras
aquisições de edifícios ocupados pelas próprias entidades patrocinadoras, o setor foi buscando a
diversificação. Gradativamente, desde 1980, o investimento em escritórios com ar condicionado central
e em Shopping Centers foi dominado por investidores institucionais, que chegaram ter uma
participação de 80% das aquisições para investimento até os anos 90.
No entanto, as condições econômicas do final da década de 90 e início dos anos 2000, que permitiam
maiores ganhos no mercado financeiro, somadas a alterações na legislação que rege a atuação dos fundos
de previdência, que reduziu e limitou o patrimônio imobiliário destes a 10% dos seus patrimônios totais,
resultaram na diminuição da atuação deste tipo de investidor no mercado imobiliário.
Nos últimos anos, o volume de aquisições por parte destes investidores foi baixo e, atualmente, poucos
fundos de pensão estão em demanda para aquisição de imóveis, pois uma parte deles tem problemas
de enquadramento nas regras da Secretaria de Previdência e, ainda, há aqueles que preferem
concentrar seus investimentos no mercado de renda variável.
Ainda assim, o cenário de queda das taxas de juros das aplicações financeiras em curto e médio prazo tem
despertado o interesse de instituições que não atuavam tradicionalmente neste mercado (fundos de
previdência de empresas privadas), que vêm avaliando a conveniência de adquirir seus primeiros imóveis.
120
Empresas Especializadas em Incorporação Imobiliária
Além de aquisições para investimento (imóveis alugados), estas empresas têm demonstrado interesse
por edifícios inteiros com a finalidade de reformá-los para atualizar suas especificações técnicas e,
posteriormente, ofertá-los ao mercado de locação e/ou venda, bem como oportunidades de
incorporação nestes mesmos edifícios com vistas a obter retornos elevados. Operações do tipo built to
suit com empresas de médio e grande porte dispostas a assinar contratos de locação de longo prazo,
embora não muito freqüentes, são também potenciais negócios para tal grupo de investidores.
Com o recente boom de investimentos voltados para o setor imobiliário, muitas empresas de Shopping
Centers anunciaram que iriam abrir o seu capital no começo do ano. O capital levantado pelas
empresas do setor privado no mercado tem permitido às mesmas investirem em aquisições de
participações em Shopping Centers por todo o País, o que tem alterado o perfil desse setor antes
caracterizado pelo investimento dos grandes fundos de pensão para a atual situação de grande
domínio dos investidores privados, como mostra o gráfico abaixo.
70.000
60.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
-
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fundos de Pensão Mercado Geral
Este constitui o maior grupo de investidores privados atuando no mercado imobiliário, composto
basicamente por pessoas físicas e as pequenas empresas de participação. Nos últimos anos, estes têm
constituído a principal demanda para investimento, mas sua capacidade de movimentação do mercado
é muito menor que os investidores institucionais.
O que se percebe, no momento, é um esforço grande das instituições financeiras e das entidades
ligadas ao mercado imobiliário de aquecer o mercado de fundos imobiliários, onde pequenos
investidores se juntam numa mesma carteira viabilizando a saída do incorporador para este voltar ao
mercado e reaplicar o ganho em outros empreendimentos.
121
Recentemente, pudemos acompanhar diversas tentativas deste tipo de captação de recursos, como os
seguintes fundos imobiliários: Água-Branca, Inpar-Olimpíadas, Pátio Higienópolis, Hospital da Criança,
Memorial Office Building, Torre Almirante e outros. Essa prática é muito comum no mercado
imobiliário norte-americano, mas ainda está dando seus primeiros passos no Brasil.
Companhias de Seguro
Estes investidores estiveram presentes no mercado devido à necessidade de reserva técnica e muitas
vezes compraram imóveis de companhias associadas (caso de seguradoras de bancos). Com a venda e
joint ventures com grandes companhias estrangeiras, esses portfólios passaram a exigir modificações.
Atualmente, as companhias seguradoras não são mais obrigadas a possuir imóveis como reserva
técnica e, portanto, poucas se interessam por novas aquisições.
Investidores Estrangeiros
Devido à estabilidade política e econômica dos últimos anos, cada vez mais investidores estrangeiros estão
se interessando pelo mercado imobiliário nacional, inclusive pelo fato de que as possibilidades de retornos
elevados são maiores do que nos países desenvolvidos. A tendência deste tipo de investidor é a parceria
com empresas nacionais através de joint ventures ou aquisição de participação de empresas nacionais,
muito embora já se tenha os primeiros sinais de investidores pessoas físicas estrangeiros entrando no
mercado interno. Começa também a haver uma preferência pela compra da participação integral em
edifícios e empreendimentos inteiros e não de participações minoritárias, sem poder de decisão.
Desde 2005, o valor das aquisições diretas já soma cerca de US$1,5 bilhão, direcionadas principalmente
a edifícios de escritórios e Shopping Centers prime, enquanto que os investimentos estrangeiros em
ofertas públicas iniciais de ações de empresas do ramo imobiliário ultrapassam US$2,2 bilhões.
INVESTIMENTO ESTRANGEIRO
Mercado Imobiliário - desde 2005
Escritórios
US$ 273 MM
7%
Shopping
US$ 1.220 MM
33%
Residencial
US$ 2.203 MM
60%
122
Grande parte do volume investido no mercado brasileiro foi destinado ao mercado residencial (60% do
total), através da compra de participação em algumas das maiores empresas incorporadoras e
construtoras do País. O gráfico abaixo mostra a participação de capital estrangeiro nas operações de
ofertas públicas iniciais de ações mais recentes:
1.400.000.000
1.200.000.000
1.000.000.000
800.000.000
R$
600.000.000
400.000.000
200.000.000
-
Rossi Gafisa Company Cyrela Abyara Klabin Brascan São Carlos Lopes
Segall
Embora as aquisições tenham sido realizadas principalmente por grandes fundos de pensão e fundos
de investimento estrangeiros e tenham focado os melhores imóveis/empreendimentos e empresas do
setor, as perspectivas são positivas e ainda existe demanda por novos produtos.
O interesse internacional no mercado imobiliário brasileiro não está restrito às regiões mais tradicionais e
consolidadas, como São Paulo e Rio de Janeiro, mas inclui também outras regiões com potenciais
específicos. Neste sentido, deve-se destacar também a já efetiva presença no País de alguns grupos
europeus (principalmente portugueses e espanhóis) que compraram participações em projetos comerciais
e residenciais (loteamentos) em São Paulo e projetos turísticos-hoteleiros no litoral do nordeste. Muitos
outros grupos investidores do exterior estão analisando o mercado nacional e para isso, no momento,
buscam informações sobre a legislação nacional, os procedimentos para se abrir uma companhia aqui, as
taxas e etc., firmando contato constante com empresas de consultoria como a CB Richard Ellis.
123
O gráfico abaixo apresenta o histórico de aquisições para investimento no mercado de escritórios de
São Paulo e exemplifica o recente crescimento do volume de investimentos estrangeiros:
300.000 60
250.000 50
200.000 40
150.000 30
100.000 20
50.000 10
- 0
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
M.Geral Fundos de Pensão Capital Estrangeiro Qte. Transações Atualização : Dez / 2006
Fica claro que os investidores institucionais nacionais tiveram grande participação nos anos 80 e 90 e, a
partir de 2005 e mais fortemente em 2006 os investidores internacionais ocuparam posição
significativa no mercado, constituindo a principal demanda no momento.
124
ATIVIDADES DA COMPANHIA
VISÃO GERAL
Somos uma das maiores empreendedoras de Shopping Centers no Brasil. Desenvolvemos, operamos e
detemos uma das melhores carteiras de Shopping Centers no País e possuímos mais de 30 anos de
experiência nesse setor. Atuamos também significativamente no setor de incorporação imobiliária
residencial e comercial, gerando sinergias com nossas atividades relacionadas aos Shopping Centers.
Estamos estabelecidos como uma empresa full service, que planeja, desenvolve e administra Shopping
Centers, além de desenvolver empreendimentos comerciais e residenciais, incluindo a supervisão da
incorporação imobiliária e a venda das unidades.
Acreditamos possuir uma das melhores carteiras de Shopping Centers no Brasil. Administramos
Shopping Centers próprios, nos quais possuímos participação, e de terceiros, nos quais atuamos apenas
na administração do empreendimento. Em 31 de março de 2007, administrávamos 13 Shopping
2
Centers próprios e de terceiros, que totalizavam uma ABL de 491.475 m , 3.068 lojas, com um tráfego
estimado de 155 milhões de consumidores em 2006, o que nos colocava, segundo a ABRASCE, entre
as maiores administradores de Shopping Centers do Brasil. Possuímos uma posição majoritária em oito
dos 13 Shopping Centers que administramos.
Possuímos um elevado nível de sinergia entre a nossa atividade de incorporação imobiliária e nossos negócios
de desenvolvimento, operação e gestão de Shopping Centers, tendo em vista que nos encontramos focados
em áreas adjacentes aos Shopping Centers para o desenvolvimento de novos empreendimentos imobiliários.
No segmento de incorporação imobiliária, já completamos mais de 45 empreendimentos no Brasil, entregando
mais de 750 mil m2 de área construída. Em 31 de março de 2007, tínhamos um estoque de terrenos de
602.189 m2, que estimamos gerar um volume geral de vendas de aproximadamente R$1,2 bilhão nos
próximos seis anos.
No negócio de Shopping Centers, auferimos receitas por meio de locação de lojas e espaços para
merchandising, cessão de direitos para lojistas, prestação de serviços como comercialização e
administração de Shopping Centers e exploração de estacionamentos. Nossas receitas no negócio de
incorporação imobiliária residencial e comercial são derivadas da venda das unidades.
125
Durante o ano de 2006, quase dobramos o tamanho de nosso portfólio por meio da aquisição, de nossos
antigos sócios, de participação societária adicional em nossa rede de Shopping Centers. Para maiores
informações veja a seção “Atividades da Companhia – Histórico”, nas páginas 130 a 132 deste Prospecto.
Em junho de 2006, o Ontario Teachers Pension Plan tornou-se um de nossos acionistas, mediante a
aquisição de 46,3% de nosso capital social total. O Ontario Teachers Pension Plan é um fundo de pensão
canadense de US$100 bilhões em ativos administrados, e possui investimento na nossa companhia,
administrado por meio de uma de suas subsidiárias integrais, a Cadillac Fairview, que detém, opera e
desenvolve Shopping Centers e imóveis comerciais de alta qualidade no Canadá. Cadillac Fairview
supervisiona os investimentos do Ontario Teachers Pension Plan em empresas imobiliárias e fundos de
investimento imobiliários internacionais.
O quadro abaixo apresenta informações financeiras e operacionais consolidadas nos períodos abaixo indicados:
126
SHOPPING CENTERS
Detemos participação em nove dos 13 Shopping Centers que administramos e, ainda, em um em
desenvolvimento e em outro com previsão de lançamento para julho de 2007. Todos eles estão entre os
principais Shopping Centers do Brasil. Somos líderes de mercado em cinco das seis cidades em que possuímos
Shopping Centers, incluindo (i) no Rio de Janeiro, com o BarraShopping, um dos maiores Shopping Centers da
América Latina em termos de área construída e receita; e (ii) em São Paulo, com o MorumbiShopping, um dos
maiores Shopping Centers de São Paulo em termos de receita. A tabela abaixo contém a descrição de todos os
9 Shopping Centers nos quais detemos participação, e dos quatro aos quais prestamos serviços de
administração, bem como as expansões em desenvolvimento, suas localizações e outras características:
Receita Receita Part.
Operacional Operacional Multiplan Âncoras Satélites
(1) (1)
ABL Total Líquida ABL Total Líquida (%)ABL (%) ABL (%) ABL
(4)
Shopping Center Localização (31.12.2006) (31.12.2006) (31.03.2007) (31.03.2007) (31.03.2007) (31.03.2007) (31.03.2007)
(em R$ (em R$
2 2
(em m ) milhões) (em m ) milhões)
Shopping Centers
Operacionais
BarraShopping Rio de Janeiro 69.312 82,76 69.312 19,91 51,07% 37,19% 62,81%
MorumbiShopping São Paulo 54.987 67,57 54.967 18,73 56,29% 32,14% 67,86%
BHShopping Belo Horizonte 35.450 37,60 35.450 8,79 80,00% 38,23% 61,77%
Shopping Anália Franco São Paulo 39.310 28,95 39.310 7,57 30,00% 44,96% 55,04%
ParkShopping Brasília 39.276 26,16 39.276 6,04 59,98% 44,67% 55,33%
RibeirãoShopping Ribeirão Preto 39.130 18,44 39.130 4,72 76,17% 55,44% 44,56%
ParkShoppingBarigüi Curitiba 38.791 17,97 38.794 4,20 90,00% 53,74% 46,26%
(2)
DiamondMall Belo Horizonte 20.757 17,54 20.757 4,38 90,00% 30,13% 69,87%
New York City Center Rio de Janeiro 22.067 8,15 22.067 1,96 50,00% 75,17% 24,83%
BarraShoppingSul
(3)
Porto Alegre 14.400 0,00 14.400 0,00 100,00% 100,00% 0,00%
Total ...................................................... 373.480 305,14 373.464 76,30 63,96% 46,05% 53,95%
Shoppings em
Desenvolvimento
(5)
ParkShopping Exp Brasília – – 3.060 – 59,98% 34,40% 65,60%
(6)
Shopping VilaOlímpia São Paulo – – 26.417 – 30,00% 35,48% 64,52%
BarraShoppingSul
(7)
Porto Alegre 51.410 – 51.410 – 100,00% 53,60% 46,40%
Total ...................................................... 51.410 0,00 80.887 0,00 75,62% 46,95% 53,05%
Shoppings de Terceiros
Shopping Eldorado São Paulo 69.145 27,95 73.791 7,25 0,00% 22,95% 77,05%
Shopping Colinas S.J. dos Campos 24.435 4,39 24.435 0,72 0,00% 35,05% 64,95%
Shopping Recreio Rio de Janeiro 8.009 0,93 8.051 0,34 0,00% 28,23% 71,77%
Sider Shopping Rio de Janeiro 11.734 5,63 11.734 1,30 0,00% 60,76% 39,24%
Total ...................................................... 113.323 38,90 118.011 9,62 0,00% 29,57% 70,43%
Total do Portfolio ................................. 538.213 344,04 572.361 85,92 52,42% 42,78% 57,22%
(1)
O resultado operacional dos shopping centers corresponde ao resultado gerado pelas operações de cada um dos shopping center. Participamos
no resultado de cada shopping center proporcionalmente à nossa participação no empreendimento. Nossas demonstrações e informações
financeiras reconhecem nas linhas individuais das demonstrações de resultado as receitas e despesas na proporção da nossa participação em
cada shopping center. O primeiro “Total” apresentado corresponde à soma aritmética da totalidade dos resultados operacionais dos 9
shopping centers em que participamos e o valor “Total do Portfolio” incorpora o resultado operacional dos Shoppings de Terceiros, os quais
administramos, mas em que não detemos participação.
(2)
Participação através de contratos de arrendamento de longo prazo (30 anos).
(3)
Parcela já em operação. Esta área pertence ao projeto final do BarraShoppingSul, e se refere ao Supermercado “BIG”, que será integrado ao
BarraShoppingSul na entrega, mas já está operando.
(4)
Média ponderada.
(5)
Em desenvolvimento. Inauguração prevista para o mês de novembro de 2008.
(6)
Em desenvolvimento. Inauguração prevista para o mês de outubro de 2009.
(7)
Em desenvolvimento. Inauguração prevista para o mês de agosto de 2008.
Adicionalmente, em maio e junho de 2007, celebramos contratos que nos asseguraram a opção de compra
de ações das sociedades Luna e JPL Empreendimentos, detentoras, conjuntamente, de aproximadamente
83,5% do Shopping Center Pátio Savassi, inaugurado em 2004, localizado na cidade de Belo Horizonte/MG,
possuindo uma ABL de aproximadamente 17,6 mil m², com 130 lojas distribuídas em três níveis. Em 16 de
julho de 2007 foi concluída a aquisição da totalidade do controle da Luna, detentora de 65,2% do Shopping
Center Pátio Savassi e, na mesma data, através de representante indicado, a administração do
empreendimento passou ao nosso controle e elegemos o síndico do condomínio indiviso. O fechamento da
compra da totalidade da participação societária da JPL Empreendimentos deverá ser formalizada em 30 dias.
Para maiores informações, ver seção “Contratos Relevantes”, abaixo na página 154 deste prospecto.
127
INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA RESIDENCIAL E COMERCIAL
Além de nosso negócio de Shopping Centers, também atuamos na incorporação de edifícios comerciais
e residenciais para venda. Em 30 anos de atividades, já concluímos mais de 45 empreendimentos de
grande porte no Brasil e no exterior. A tabela abaixo mostra a posição, em 31 de março de 2007, de
alguns dos empreendimentos residenciais e comerciais que desenvolvemos:
PONTOS FORTES
Portfólio de Shopping Centers Líder no Brasil. Possuímos um portfólio de Shopping Centers com
um mix de lojas extremamente forte e já consolidado, com Shopping Centers estrategicamente
localizado em áreas nobres de grandes e desenvolvidos centros urbanos, com fácil acesso e próximos a
regiões de escritórios e residências, nas quais nosso público alvo está concentrado. Nossas receitas de
aluguel cresceram em média 54,2% em 31 de dezembro de 2006 em comparação com
31 de dezembro de 2004, e nossa margem de EBITDA ajustada alcançou 55,1% em 2006 em
comparação com 54,4% em 2005 e 50,6% em 2004.
128
Potencial de Crescimento com Baixo Risco. Possuímos estratégias bem definidas para aumentar nossas
perspectivas de crescimento, que incluem, entre outras, expansões de projetos existentes, desenvolvimento de
novos Shopping Centers e aquisição de novos ativos ou de participações societárias em Shopping Centers nos
quais possuímos participação ou atuamos como administradores. Acreditamos que nossa base consolidada de
ativos, know-how operacional e experiência na execução de projetos de expansão e aquisições ampliam nossas
perspectivas de crescimento e nos permitem gerar valor para nossos acionistas. No negócio de Shopping
Centers, possuímos um estoque de terrenos que nos permite lançar projetos de expansão e novos
empreendimentos, que acreditamos representar um potencial crescimento de ABL de aproximadamente
163.249 m2 (o equivalente a um acréscimo potencial na ABL dos nossos Shopping Centers próprios de 44% e
na nossa ABL de 53%). No segmento de incorporação de imóveis comerciais e residenciais, a maior parte de
nosso portfólio de terrenos inclui lotes próximos aos nossos Shopping Centers, e estimamos que este estoque
de terrenos suporte vendas futuras de R$1,2 bilhões, com base nas condições de mercado atuais, nos próximos
seis anos. Essas áreas, quando concluídas, adicionarão 602.189 m2 de área construída, representando um total
de 3.712 unidades residenciais e comerciais, ao redor de nossos Shopping Centers.
Companhia Full Service. Utilizamos um modelo de atuação verticalmente integrado para a identificação
de novos terrenos, planejamento, análises e pesquisas de viabilidade, desenvolvimento, supervisão da
construção, comercialização e, no caso de Shopping Centers, sua administração. Acreditamos que esta
integração completa alinha nossos interesses e asseguram uma visão global do negócio e agilidade no seu
gerenciamento, o que melhora a operação e, conseqüentemente, nossos resultados. Adicionalmente,
somos fortes prestadores de serviços de administração de Shopping Centers, sejam de nossa propriedade
ou de terceiros, o que nos permite atingir altos índices de produtividade.
129
Administração Experiente. Nossa equipe profissional e dedicada de executivos possui, em média, mais de
20 anos de experiência nos setores de Shopping Centers e de incorporação imobiliária residencial e
comercial. Essa experiência se reflete no sucesso com que nos adaptamos e antecipamos soluções quando
confrontados com cenários dinâmicos de competição, e ao agregar valor para nossos acionistas.
ESTRATÉGIA
Nosso objetivo é assegurar um crescimento sustentável, mantendo a qualidade de nosso portfólio já existente,
para a maximização do investimento feito por nossos acionistas. Somos líderes no setor de Shopping Centers no
Brasil e pretendemos manter esta liderança. Os principais elementos de nossa estratégia incluem, dentre outros:
HISTÓRICO
Em 1966, nosso fundador e acionista controlador José Isaac Peres fundou a Veplan, uma corretora e
incorporadora de imóveis. Três anos após sua constituição, a Veplan lançou o edifício Cidade do Rio de
Janeiro, no centro do Rio de Janeiro, que foi um marco imobiliário à época, sendo totalmente vendido em
dois dias. Em 1971, a Veplan se fundiu com a H.C. Cordeiro Guerra, daí resultando a Veplan – Residência,
que continuou sua trajetória de sucesso com mais de 300 empreendimentos lançados, vendidos e
construídos, destacando-se o Shopping Center Ibirapuera, localizado na cidade de São Paulo, a primeira
experiência do Sr. Peres na área de Shopping Centers, lançado em 1973 e inaugurado em 1975.
130
Em 1977, tomamos a decisão estratégica de entrar no ramo de Shopping Centers, iniciando com o
BHShopping inaugurado em 1979. Após o BHShopping, iniciamos a construção de diversos novos
Shopping Centers, que aumentaram nossa participação neste setor. Em 1981, inauguramos o
RibeirãoShopping, visando atender a uma das regiões de maior crescimento econômico do Brasil, e o
BarraShopping, no Rio de Janeiro, complexo de compras e entretenimento de grande porte. No ano
seguinte, inauguramos nosso primeiro Shopping Center na maior cidade brasileira, o MorumbiShopping,
em São Paulo e, em 1983, inauguramos o ParkShopping, em Brasília.
Em 1992, lançamos no Rio de Janeiro o Barra Golden Green, um condomínio residencial de 14 torres
de frente para o mar, circundado por um campo de golfe, criando um novo conceito de moradia. Em
1996, inauguramos o DiamondMall, nosso segundo empreendimento em Belo Horizonte, um Shopping
Center em formato de diamante e precursor do estilo fashion.
Em 2001, inauguramos o Centro Empresarial BarraShopping, no Rio de Janeiro, formado por 11 edifícios
2
comerciais, em uma área de aproximadamente 66 mil m . No mesmo ano, passamos a administrar nosso
primeiro Shopping Center de terceiros, o Sider Shopping, em Volta Redonda.
No ano seguinte, lançamos no Rio de Janeiro o projeto residencial Península Green e, em 2003,
inauguramos o ParkShopping Barigüi, nosso primeiro Shopping Center na região Sul do Brasil, localizado
na cidade de Curitiba. Neste mesmo ano, passamos a administrar mais dois Shopping Centers de
terceiros: Colinas, em São José dos Campos, e Recreio Shopping, no Rio de Janeiro. Em 2005, lançamos o
Centro Profissional MorumbiShopping e o Royal Green Península, inauguramos a expansão do
DiamondMall e passamos a administrar o Shopping Eldorado, em São Paulo.
Ao longo do ano de 2006, quase dobramos o tamanho de nosso portfólio através da aquisição de
(i) 100,0% do capital social da BSCC e da Realejo, aumentando, conseqüentemente, nossa participação
em nossa rede de Shopping Centers; (ii) os 50% restantes do capital social da Renasce, nossa empresa
administradora de Shopping Centers, vendidos por um de nossos parceiros financeiros; (iii) 11% de
participação no BarraShopping; (iv) 32,5% do capital social da nossa subsidiária de Shopping Centers,
vendidos pela Goldman Sachs; (v) mais 20% do capital social do RibeirãoShopping; e (vi) mais 45% do
capital social do DiamondMall. Após efetuar tais operações, aumentamos a nossa participação na receita
líquida operacional da nossa rede de Shopping Centers para 60,6%, proporcionando-nos uma
participação majoritária em oito dos Shopping Centers do nosso portfólio. Ademais, como parte de nossa
estratégia de desenvolvimento, concluímos diversas outras operações, incluindo: (i) aquisição dos 50%
restantes do BarraShoppingSul, um projeto multi-uso localizado na cidade de Porto Alegre, com ABL de
2
51.410 m já em fase de construção; (ii) estabelecimento de uma parceria para levar à frente a construção
de um Shopping Center em São Paulo nos arredores de Vila Olímpia; (iii) aquisição de um terreno com
15,5 mil m2 adjacente ao MorumbiShopping em São Paulo para futuras incorporações residenciais e
comerciais; e (iv) compra, em abril de 2007, dos 50% restantes da participação em diversos lotes
adjacentes ao RibeirãoShopping, área que poderá ser usada para variados propósitos.
Em junho de 2006, Ontario Teachers Pension Plan, um fundo de pensão canadense de US$106 bilhões,
tornou-se um de nossos acionistas, através da aquisição de 46,3% de nosso capital social total pelo
1700480 Ontario Inc., uma de suas sociedades subsidiárias de investimento. A Cadillac Fairview, uma
subsidiária integral para atividades imobiliárias do Ontario Teachers Pension Plan, administra os
investimentos do Ontario Teachers Pension Plan na nossa Companhia. A Cadillac Fairview detém, opera e
incorpora Shopping Centers e escritórios de alta qualidade no Canadá e nos Estados Unidos e gera
participações em empresas imobiliárias e fundos imobiliários internacionais. Com uma carteira avaliada
em aproximadamente US$15 bilhões, a Cadillac Fairview detém ou administra mais de 80 propriedades,
incluindo ícones como Toronto Eaton Centre, Toronto Dominion Centre e Vancouver’s Pacific Centre.
131
Em julho de 2006, incorporamos a Multishopping, então nossa subsidiária integral, passando a deter
diretamente a participação nos nossos Shopping Centers. As atas das assembléias gerais que
aprovaram a incorporação, bem como o respectivo protocolo e justificação de incorporação, ainda se
encontram em fase de arquivamento na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro.
Em dezembro de 2006, adquirimos com a Renasce da EBP Trust S.A. sua participação de 50% no
Consórcio MTS/IBR, por R$48 milhões. O Consórcio MTS/IBR detém 90% dos direitos e das receitas
líquidas decorrentes do arrendamento do Diamond Mall, em Belo Horizonte.
No mesmo mês, adquirimos da PSS Seguridade Social a totalidade das quotas do SC Fundo de Investimento
Imobiliário, detentor de 20% do RibeirãoShopping e de determinadas áreas lindeiras, por R$40 milhões.
EVENTOS RECENTES
BarraShoppingSul
Ribeirão Shopping
2
Em 20 de abril de 2007, adquirimos da Coroa Alta Empreendimentos Imobiliários S.A. área de 201 mil m
do terreno adjacente ao RibeirãoShopping, por R$18,5 milhões, na qual pretendemos construir dois
prédios de escritórios, quatro residenciais, um centro médico e um hotel.
Em 9 de maio de 2007, nós, Norbel e Cmte. José Afonso Assunção firmaram um contrato, segundo o
qual a (i) Norbel outorgou-nos uma opção de compra da totalidade do capital social de uma sociedade
com sede em Delaware, nos Estados Unidos, através da qual detém 99,99% do capital social da Luna,
sociedade detentora de 65,2% do Shopping Center Pátio Savassi; e (ii) o Comte. José Afonso Assunção
outorgou-nos uma opção de compra de 0,01% do capital social da Luna, tendo sido pago no ato pela
opção concedida a importância de US$ 500 mil, a ser abatido do preço de compra. O preço do exercício
da opção de compra foi de US$65 milhões, com prazo para o exercício em até 15 dias contados da data
de assinatura desse contrato. Em 23 de maio de 2007, dentro do prazo fixado, exercemos a opção de
compra, efetuando um depósito no valor de US$15 milhões em favor da Norbel. A Data do Fechamento
ocorreu em 16 de julho de 2007, tendo sido o preço integralmente pago e o controle do Shopping
Center Pátio Savassi assumido por nós.
132
Em 6 de junho de 2007, celebramos com os únicos sócios da empresa JPL Empreendimentos a aquisição da
totalidade de suas participações nessa sociedade, a qual detém a totalidade do capital social da Cilpar - Cil
Participações Ltda., por sua vez detentora de 18,31% do Shopping Center Pátio Savassi, pelo valor global de
R$ 37,1 milhões, pagando no dia 11 de junho de 2007 a importância de R$ 8,9 milhões. O saldo
remanescente do preço deverá ser pago no 5º dia útil subsequente à Data do Fechamento, após o
cumprimento de determinadas condições precedentes ou após 180 dias contados da data deste contrato, o
que ocorrer primeiro. O Pátio Savassi, inaugurado em 2004 fica localizado na cidade de Belo Horizonte/MG,
possuindo uma área bruta locável (ABL) de aproximadamente 17,6 mil m², com 130 lojas distribuídas
em três níveis.
Em 29 de maio de 2007, incorporamos a Bertolino Participações, após o que 1700480 Ontario tornou-se
nosso acionista, passando a deter 46,3% das ações representativas do nosso capital social.
NEGÓCIOS DA COMPANHIA
Shopping Centers
Detemos participação em nove dos 13 Shopping Centers que administramos e, ainda, em um em
desenvolvimento e em outro em fase de pré-lançamento. Todos eles estão entre os principais Shopping
Centers do Brasil. Somos líderes de mercado em cinco das seis cidades em que possuímos Shopping
Centers, incluindo (i) no Rio de Janeiro, com o BarraShopping, um dos maiores Shopping Centers da
América Latina em termos de área construída e receita e (ii) em São Paulo, com o MorumbiShopping, um
dos maiores Shopping Centers de São Paulo em termos de receita. Algumas aquisições de participações
da Companhia, especialmente aquelas adquiridas por ocasião da incorporação da Realejo, da BSCC e da
Multishopping, se encontram com sua regularização pendente perante autoridades fiscais municipais, em
decorrência do pleito da Companhia pelo reconhecimento da não incidência do ITBI.
A tabela abaixo apresenta determinadas informações técnicas e operacionais relativas aos nossos
Shopping Centers em 31 de março de 2007:
Visitas Vendas
Anuais Estimadas
Área Total ABL Vagas de (milhões das Lojas
Construída ABC Total Estacionamento pessoas) (R$ Milhões) Ano de
2 2 2 (1)
Shopping Center (m ) (em m ) (em m ) (espaços) (2006) (2006) Inauguração
BarraShopping ................... 120.006 75.835 69.312 5.097 36,00 1.037,71 1981
MorumbiShopping............. 207.712 61.435 54.967 3.108 10,37 726,58 1982
BHShopping....................... 142.339 53.274 35.450 3.122 10,08 487,90 1979
Shopping Anália Franco ..... 199.322 62.867 39.310 4.134 15,51 384,26 1999
ParkShopping .................... 66.944 46.592 39.276 3.096 12,81 465,85 1983
RibeirãoShopping............... 105.357 60.586 39.130 3.717 14,47 306,53 1981
ParkShoppingBarigüi.......... 108.651 44.834 38.794 2.338 8,58 332,99 2003
DiamondMall ..................... 73.039 20.757 20.757 1.289 9,54 216,90 1996
New York City Center ........ 66.381 22.067 22.067 1.192 8,88 125,72 1999
Sub-total (atual) .............. 1.089.751 448.247 359.064 27.093 126,25 4.084
BarraShoppingSul ............. 96.400 65.810 65.810 2.700 0 0 2008
Total ................................. 1.186.151 514.057 424.873 29.793 126,25 4.084
(1)
Valores estimados.
133
Atuamos como uma empresa full service no desenvolvimento de novos projetos de Shopping Centers,
participando efetivamente em todas as fases do negócio. Nossas atividades abrangem desde a fase de
prospecção dos empreendimentos/terrenos até a fase operacional. Segue abaixo uma descrição das
fases de desenvolvimento dos projeto:
• Prospecção de Terrenos. Nossa equipe e empresas especializadas conduzem pesquisas de
mercado para identificação e seleção de terrenos, análise jurídica, concepção inicial do
masterplan do projeto e análise econômico-financeira preliminar. Com base nestes elementos,
decidimos quanto à negociação do terreno e, na maioria das vezes, buscamos minimizar a
necessidade de desembolso financeiro ao acordar junto ao proprietário a compra através de
opções ou permutas, facultando-lhe reter um percentual do ativo. Na maioria dos casos, a
aquisição efetiva do terreno, que acarreta em compromissos financeiros relevantes por nossa
parte, é condicionada à análise de viabilidade descrita abaixo.
• Análise de Viabilidade. Nesta fase, são realizadas profundas pesquisas de mercado (incluindo
levantamentos de tráfego e acesso ao local, concorrência existente, perfil do consumidor,
necessidades locais e avaliação do potencial do mercado). Com base nestas informações, é definido
o projeto para o Shopping Center, em especial, a ABL e o Tenant Mix. A busca por lojistas
estratégicos é iniciada com discussões com os principais lojistas âncora e os mais importantes
lojistas de varejo nacionais visando aferir a aceitação do mix proposto. Também é realizado o
relatório de viabilidade final do Shopping Center, para o qual é necessário o detalhamento dos
projetos técnicos e levantamento do custo total do empreendimento. Procuramos obter os recursos
necessários, através da assinatura de contratos junto a bancos financiadores e a preparação de toda
a documentação jurídica necessária. Uma vez que essas etapas são cumpridas, se decide quanto à
aprovação e à continuidade para o lançamento do projeto.
• Lançamento. Uma vez decidido o lançamento, definimos a estratégia de marketing,
elaboramos o material promocional de vendas, preparamos o terreno com outdoors e estande
de vendas, tudo visando ao lançamento para o público. São realizadas diversas reuniões de
treinamento e preparação com os corretores, para esclarecer suas dúvidas e aprofundar o
conhecimento sobre o projeto. Buscamos nesta fase contratar os principais lojistas âncoras e os
grandes lojistas nacionais, bem como preparar a documentação jurídica e o orçamento do
empreendimento. De modo geral, para cada projeto é alocado um diretor responsável, que
definirá a equipe local necessária para assessorá-lo. Esta fase culmina com a festa de
lançamento do empreendimento ao público, e nossa meta ao final desta fase é já possuir 80%
das Lojas Âncora devidamente contratadas.
• Desenvolvimento. Nesta fase é realizada a comercialização do projeto, por meio da locação
de todas suas lojas e espaços. São idealizadas campanhas de marketing, utilizando mídia
impressa e televisiva para divulgação do projeto e incremento da comercialização. Nossa
política determina que a construção de um Shopping Center só é iniciada após pelo menos
50% da ABL das Lojas Satélite e 80% das Lojas Âncora estarem locadas, e depois da obtenção
do financiamento. Durante o período de construção, dois eventos significativos são realizados
junto aos lojistas: (i) festa da cumeeira (quando se atinge o topo da construção); e (ii) festa da
entrega das chaves, quando é liberado seu acesso ao Shopping Center, para que iniciem suas
obras visando à inauguração. Com o objetivo de sempre manter a qualidade do
empreendimento, todos os projetos de arquitetura, decoração e fachada dos lojistas são
revisados e aprovados por nós.
• Administração. Após a definição da data exata para a inauguração do empreendimento,
todos os serviços operacionais são contratados para constituir o condomínio, sendo definida a
campanha de marketing para a inauguração, culminando com a festa de inauguração.
A participação da administradora do empreendimento, nesta fase, é fundamental para a
perfeita operação e sucesso do empreendimento.
134
Shopping Centers que Detemos
BarraShopping
O BarraShopping teve um alto desenvolvimento além de sua área primária, mas acreditamos ainda possuir
grande potencial de crescimento. Os empreendimentos imobiliários já em construção na área primária,
com a entrega das unidades nos próximos anos, serão responsáveis por novas 6.147 residências e 1.884
escritórios. Voltado para um público majoritariamente de classe alta (80% classes A e B, sendo 57%
2
mulheres), o BarraShopping possui área construída de 120.006 m , tráfego anual estimado de 36 milhões
de consumidores e vendas totais em 2006 de R$1037,7 milhões. Foi inaugurado, em 1981, com 120 lojas
e, atualmente, após diversas expansões, conta com 581 lojas e ABL de 69.312 m2, ABC de 75.835 m2. As
Lojas Âncora do BarraShopping são C&A Modas, Lojas Americanas, Fast Shop, Renner, FNAC, Ponto Frio
e Zara. O Shopping Center gera cerca de 7.100 empregos.
Em 2006, o resultado líquido operacional do BarraShopping foi de R$82,8 milhões, 2% superior aos
R$81,3 milhões obtidos no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005.
135
New York City Center
Em 1999, inauguramos o New York City Center, na cidade do Rio de Janeiro, sendo este o primeiro e
mais completo centro de entretenimento, gastronomia e serviços desta cidade, que está integrado ao
BarraShopping desde 2003. O Shopping Center tem 39 lojas, com circulação mensal estimada de
aproximadamente 0,7 milhões de pessoas. O New York City Center tem projeto arquitetônico arrojado,
e dispõe de 18 cinemas Multiplex, uma Saraiva Megastore, uma academia de ginástica da Companhia
Athlética, choperias, lojas de fast food e restaurantes, entre eles, o Outback, Pizza Hut e TGI Friday’s.
Os cinemas multiplex somam 4.500 poltronas, 2,5 mil sessões mensais e 18 salas em formato stadium,
equipadas com telas gigantes e a mais avançada tecnologia de som. A Companhia Athlética é uma
academia de ginástica com mais de 6.000 m2. Os dois complexos foram eleitos pela Revista Veja Rio, a
mais moderna academia da América Latina e o melhor complexo de cinemas do Rio de Janeiro.
Voltado para um público majoritariamente de classe alta, o New York City Center possui uma área
construída de 66.381 m2 , tráfego anual de consumidores estimado em 8,9 milhões e vendas em 2006
de R$125,7 milhões. Com 39 lojas e ABL de 22.067 m2, tem como Lojas Âncora: Saraiva Mega Store e
Leader Magazine, gerando aproximadamente 2.000 empregos.
Em 2006, o resultado líquido operacional foi de R$8,2 milhões, 14% superior aos R$7,2 milhões
obtidos no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005.
Na data deste Prospecto, a participação condominial do New York City Center é composta da seguinte forma:
Empreendedor % no Condomínio
PREVI .......................................................................................................................... 50,0
Companhia.................................................................................................................. 50,0
A concorrência enfrentada pelo New York City Center é a mesma sofrida pelo BarraShopping,
acima mencionada.
MorumbiShopping
Em 1982, inauguramos o MorumbiShopping, na cidade de São Paulo, situado em uma das regiões com
grande afluxo de clientes com grande poder aquisitivo (85% de classes A e B, sendo 60% mulheres).
Em 2006, o resultado líquido operacional foi de R$67,6 milhões, 11% superior aos R$61,1 milhões
obtidos no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005.
Em 2006, construímos uma nova área no MorumbiShopping com 84 novas lojas que geraram uma ABL
adicional de 6.556 m2. Temos uma participação nesta expansão de 90,09%. A expansão é ancorada
por lojas nacionais vocacionadas para o segmento de moda, FNAC e o restaurante da rede americana
Applebee’s. A expansão também foi escolhida como local para a primeira loja no Brasil da renomada
cadeia americana Starbuck´s Coffee. Adicionalmente, a outra parte da expansão, um edifício comercial
completamente integrado ao Shopping Center, com 11 andares e quase 9 mil m2 de área comercial,
será entregue em fevereiro de 2008, sendo que já vendemos 93% do edifício comercial.
136
Durante os anos de 2006 e 2007, adquirimos diversas parcelas de terrenos a menos de 200 metros do
MorumbiShopping, totalizando aproximadamente 15,5 mil m2, onde planejamos desenvolver dois
edifícios comerciais e dois prédios residenciais nos próximos anos.
Empreendedor % no Condomínio
Companhia................................................................................................................. 56,3(1)
PREVI ......................................................................................................................... 13,2
Associação Philips de Seguridade Social....................................................................... 8,9
SISTEL......................................................................................................................... 8,0
FUNCEF ...................................................................................................................... 9,0
FAPES ......................................................................................................................... 4,0
Solução Imobiliária...................................................................................................... 0,6
(1)
Participação ponderada, considerando o projeto base e expansões.
BHShopping
Em 1979, inauguramos na cidade de Belo Horizonte o BHShopping, nosso primeiro Shopping Center.
Desde a sua inauguração, o BHShopping já passou por quatro expansões. Foi o primeiro e o maior
Shopping Center construído no Estado de Minas Gerais, sendo até hoje apontado como o preferido
dos mineiros, segundo pesquisa realizada em 2005 pelo IPDM.
Voltado para um público majoritariamente de classe alta (84% classes A e B, sendo 55% mulheres), o
BHShopping possui uma área construída de 142.339 m2, tráfego anual de consumidores estimado em
10,1 milhões e vendas em 2006 de R$487,9 milhões. Foi inaugurado com 130 lojas e hoje, após
diversas expansões, conta com 291 lojas, ABC de 53.274 m² e ABL de 35.450 m2, e tem como Lojas
Âncora: C&A Modas, Lojas Americanas, Lojas Riachuelo, Renner, Zara, Carrefour, gerando
aproximadamente 4.900 empregos.
Em 2006, o resultado líquido operacional foi de R$37,6 milhões, 9% superior aos R$34,5 milhões
obtidos no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005.
Empreendedor % no Condomínio
Companhia ................................................................................................................... 80,0
Caixa dos Empregados da Usiminas ............................................................................... 20,0
137
A tabela abaixo indica os principais concorrentes do BHShopping em Belo Horizonte:
Em 1999, a Companhia inaugurou o Shopping Anália Franco, na zona leste na cidade de São Paulo,
uma das regiões com maior concentração populacional da capital paulista e de maior crescimento nos
últimos anos (79% classes A e B, sendo 51% mulheres). Em 2008, será lançada a expansão deste
Shopping Center, para acrescentar mais um piso de lojas.
A promoção de atividades sociais e culturais é um diferencial deste Shopping Center que, entre outras
ações, realizou grandes shows com nomes consagrados da MPB, além do Projeto Escola que promoveu
fóruns de cultura e oficinas de arte, movimentando mais de 40 mil estudantes em mais de
40 instituições de ensino, além dos inúmeros eventos infantis como a Cidade do Livro e o Festival de
Teatro Infantil, entre outros.
2
O Shopping Anália Franco possui uma área construída de 199.322 m , tráfego anual de consumidores
estimado em 15,5 milhões e vendas em 2006 de R$384,3 milhões. Com 237 lojas, ABC de 62.867 m2,
ABL de 39.310 m2, tendo como Lojas Âncora: Renner, Tok & Stok, Lojas Riachuelo, Saraiva Mega
Stores, Zara, Carrefour, gerando aproximadamente 3.700 empregos.
Em 2006, o resultado líquido operacional foi de R$28,9 milhões, 6,7% superior aos R$27,2 milhões
obtidos no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005.
Na data deste Prospecto, a participação condominial do Shopping Anália Franco é dividida da seguinte forma:
Empreendedor % no Condomínio(1)
Anália Franco Comércio e Desenvolvimento Imobiliário S.A.............................................. 70,0
Companhia ..................................................................................................................... 30,0
(1)
Administramos esse Shopping Center, apesar de nossa participação minoritária.
A tabela abaixo indica os principais concorrentes do Shopping Anália Franco em São Paulo:
138
ParkShopping
Voltado para um público majoritariamente de classe alta (77% classes A e B, sendo 56% mulheres),
possui área construída de 66.944 m2, tráfego anual estimado de mais de 12,8 milhões de consumidores
e vendas de R$465,9 milhões em 2006. O ParkShopping é considerado um dos shopping centers mais
sofisticado do Distrito Federal, contando com lojas exclusivas como: FNAC, Natan, Hot Zone,
Zwarowsky, L’Occitane e Osklen.
Foi inaugurado com 122 lojas e, atualmente, após cinco expansões, conta com 241 lojas, ABC de
46.592 m2, ABL de 39.276 m2, e tem como Lojas Âncoras C&A Modas, Lojas Americanas, Renner,
FNAC, Lojas Riachuelo, Zara, gerando aproximadamente 3.500 empregos.
Em 2006, o resultado líquido operacional foi de R$26,2 milhões, 12% superior aos R$23,4 milhões obtidos
no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005.
Empreendedor % no Condomínio
Companhia ................................................................................................................ 60,0
PREVI ........................................................................................................................ 25,4
IRB ............................................................................................................................. 14,6
RibeirãoShopping
Voltado para um público majoritariamente de classe alta (73% classes A e B, sendo 53% mulheres),
2
possui área construída de 105.357 m , tráfego anual estimado de mais de 14,5 milhões de
consumidores e vendas de R$306,5 milhões em 2006. Com 218 lojas, tem ABL de 39.130 m2 , ABC de
60.586 m2 e tem como Lojas Âncora: C&A Modas, Fast Shop, Renner, Ponto Frio, C & C Construção,
gerando aproximadamente 3.200 empregos.
139
Em 2006, o resultado líquido operacional foi de R$18,4 milhões, 16% superior aos R$15,9 milhões
obtidos no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005.
Em 2007, adquirimos da Coroa Alta quatro terrenos adjacentes a este Shopping Center, nos quais
planejamos desenvolver dois prédios comerciais, quatro residenciais, um centro médico e um hotel.
% no
Empreendedor Condomínio
Companhia ................................................................................................................................. 76,2
PREVI ......................................................................................................................................... 20,0
PrevHab ..................................................................................................................................... 3,8
ParkShoppingBarigüi
Sua área de influência primária vem sofrendo um acelerado desenvolvimento urbano, com o lançamento
de inúmeros empreendimentos residenciais multifamiliares e comerciais. A prefeitura da cidade de
Curitiba investe recursos em infra-estrutura, urbanização de praças e abertura de novas vias de acesso
para desenvolver o bairro denominado Ecoville, situado dentro da área de influência do Shopping Center.
Voltado para um público majoritariamente de classe alta (87% classes A e B, sendo 54% mulheres),
possui área construída de 108.651 m2, tráfego anual de consumidores estimado em 8,6 milhões e
vendas em 2006 de R$333,0 milhões. Com 181 lojas possui uma ABC de 44.834 m2 e uma ABL de
38.794 m2, tem como Lojas Âncora: C&A Modas, Renner, Ponto Frio, PB Kids, Livraria Curitiba,
Cenaturo Esportes, FNAC, Zara, gerando aproximadamente 3.000 empregos.
Em 2006, o resultado líquido operacional foi de R$18,0 milhões, 24% superior aos R$14,5 milhões
obtidos no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005.
140
Na data deste Prospecto, a participação condominial do ParkShoppingBarigüi é composta da seguinte forma:
Empreendedor % no Condomínio
Companhia.................................................................................................................... 90,0
J. Malucelli Adm. Bens ................................................................................................... 10,0
DiamondMall
Localizado numa área que concentra uma clientela de alto poder aquisitivo, o DiamondMall é
classificado como Shopping Center comunitário urbano e vertical e, devido a sua aceitação imediata, já
passou por expansões, a primeira em 2004 com a inauguração da academia Companhia Athlética, com
área de 6.205 m² totalmente dedicada à saúde e ao bem-estar, com equipamentos de última geração e
completa infra-estrutura e a segunda no final de 2005, com a abertura do terceiro piso de lojas ao
2
público, que adicionou aproximadamente 6.219 m na ABL do Shopping Center.
Voltado para um público majoritariamente de classe alta (86% classes A e B, sendo 61% mulheres),
possui área construída de 73.039 m2, tráfego anual de consumidores estimado em 9,5 milhões e
vendas em 2006 de R$216,9 milhões. Com 225 lojas possui uma ABL de 20.757 m2, tem como Lojas
Âncora: Cineplex DMM (Paris Filmes), Cia Athlética, gerando aproximadamente 2.300 empregos.
Em 2006, o resultado líquido operacional foi de R$17,5 milhões, 28% superior aos R$13,7 milhões
obtidos no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005.
Nossa participação neste Shopping Center não é baseada em propriedade, mas em um arrendamento de
longo prazo (30 anos), sem previsão de renovação, com o Clube Atlético Mineiro, sendo que o clube recebe
15% do resultado operacional líquido do Shopping Center. O Consórcio MTS/IBR faz jus a 90% das receitas
auferidas nos termos de tal arrendamento, sendo os 10% restantes alocados à Usiminas.
141
Projetos em Desenvolvimento
Estamos desenvolvendo, atualmente, três projetos, que podem representar um acréscimo de 80.887 m²
de ABL, que representam um aumento de 22% no seu portfólio. A tabela demonstra o ABL total e
outras características dos projetos em desenvolvimento.
BarraShoppingSul
O BarraShoppingSul, localizado no Bairro do Cristal na cidade de Porto Alegre, é mais um dos nossos
empreendimentos capazes de ter um conceito multi-uso. Esse Shopping Center ainda se encontra em
fase de construção, com previsão de inauguração para agosto de 2008. Firmamos mais de
120 contratos de locação com lojistas, incluindo as Lojas Âncora Renner, Cinemark, Paquetá e os
supermercados BIG, que já opera no local. A primeira fase do Shopping Center terá ABL de 51.410 m2
e investimentos de R$178 milhões. Adicionalmente ao Shopping Center, vamos desenvolver em uma
segunda fase uma zona residencial com dois prédios, um edifício comercial e um apart-hotel.
Aquisições Recentes
Em maio e junho de 2007, celebramos contratos que nos asseguraram a opção de compra de ações das
sociedades Luna e JPL Empreendimentos, detentoras, conjuntamente, de aproximadamente 83,5% do
Shopping Center Pátio Savassi, inaugurado em 2004, localizado na cidade de Belo Horizonte,no Estado
de Minas Gerais, possuindo uma ABL de aproximadamente 17,6 mil m², com 130 lojas distribuídas em
três níveis. Em 16 de julho de 2007, foi concluída a aquisição da totalidade do controle da sociedade
Luna, detentora de 65,2% do Shopping Center Pátio Savassi e, na mesma data, através de representante
indicado, a administração do empreendimento passou ao nosso controle e elegemos o síndico do
condomínio indiviso. O fechamento da compra da totalidade da participação societária da JPL
Empreendimentos deverá ser formalizado em 30 dias. Para maiores informações, ver seção “Contratos
Relevantes”, abaixo na página 154 deste Prospecto.
142
Projetos Futuros
Ainda no tocante a projetos futuros, temos direitos de expansão de nossos Shopping Centers, que
também podem ser objeto de investimentos, conforme demonstrado na tabela abaixo:
Somos especializados na administração de Shopping Centers próprios e de terceiros. Temos mais de 20 anos
de experiência no mercado de administração de Shopping Centers. Nossa experiência inclui a preparação e
monitoramento do planejamento, gerenciamento da estrutura, estabelecimento de normas de
funcionamento e participação da gestão financeira e jurídica dos Shopping Centers. Adicionalmente,
mantemos estreita parceria com os lojistas, oferecendo serviços para aumentar vendas e conquistar clientes.
Fomos pioneiros na implantação do conceito de mídia shopping no Brasil. Também nos destacamos por
nossas campanhas publicitárias e pelos eventos que consolidaram os Shopping Centers brasileiros como
referência em moda para a América Latina.
Desenvolvemos o know-how para gerenciar e prestar este serviço, em virtude da administração que
realizamos ao longo dos últimos trinta anos em nossos Shopping Centers próprios. Atualmente,
administramos todos os nove Shopping Centers em que detemos participação.
143
As convenções de condomínio dos nossos Shopping Centers próprios possuem disposição, por meio da
qual nos é garantida a gestão dos Shopping Centers, enquanto nossa participação não for inferior à
30% do condomínio, por um período de cinco anos, prorrogáveis por mais cinco anos, iniciado em sua
maioria em 1999. Como gestores dos Shopping Centers, temos o direito de eleger sua administradora,
no caso a Renasce ou a Multiplan Administradora. Na hipótese da nossa participação se tornar inferior
a 30% do condomínio, perderemos a qualidade de gestora, passando a gestão do condomínio a ser
exercida por uma comissão de representantes, eleitos por meio de uma assembléia geral extraordinária,
instalada em prazo não superior a 30 dias da data do evento.
Com o objetivo de expandir o market share e consolidar nossa presença no mercado da região Sul e
Sudeste, desde 2001 vimos administrando Shopping Centers pertencentes a outros grupos.
A Companhia administra os seguintes Shopping Centers de terceiros: (i) Sider Shopping, (ii) Recreio
2
Shopping, (iii) Shopping Eldorado, e (iv) Shopping Colinas, que totalizam 118.011 m de ABL adicional
e mais de 600 lojas. Tal atividade poderá facilitar e se constituir em oportunidades para investimentos
em aquisições de participações nestes Shopping Centers. Adicionalmente, nossa escala e experiência
nos colocam em posição estratégica para uma futura consolidação do mercado de Shopping Centers.
No segmento de Shopping Center, possuímos uma política de relacionamento com clientes que busca
otimizar os serviços que prestamos, fortalecer nossa relação de parceria com os lojistas e aumentar sua
receita através da adoção de medidas que têm por objetivo atrair um maior número de consumidores
aos Shopping Centers.
Para fortalecer nossas relações com os empreendedores e fundos de pensão, além das reuniões formais
para apresentação de planos e prestação de contas, realizamos ciclos de palestras de interesse
específico, tais como: área jurídica e legislação, tendências de consumo e mercado, área financeira
e macroeconomia.
Política Comercial
Somos responsáveis pela locação de lojas dos nossos Shopping Centers e de shoppings de terceiros que
administramos, possuindo escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, além de pontos de
vendas nos próprios Shopping Centers.
A comercialização das lojas dos Shopping Centers é focada no perfeito alinhamento entre os objetivos
da comercialização e a estratégia global de marketing de cada Shopping Center. Procuramos balancear
nosso mix de lojas com atividades de todo o varejo, fornecendo um shopping completo visando a
atender plenamente as necessidades do público consumidor, o que assegura a fidelização de
consumidores e aumento na lucratividade para lojistas e acionistas dos Shopping Centers.
Também exploramos as atividades de merchandising, utilizando áreas centrais dos Shopping Centers
como atrativos veículos de comunicação para lançamentos e demonstração de produtos.
144
A política comercial para os Shopping Centers inclui a preparação dos estandes de vendas, elaboração
de material promocional sobre o empreendimento, reuniões e treinamentos com os corretores,
planejamento e definição da comunicação na mídia, definição da data de lançamento, planejamento e
preparação do evento de lançamento, acompanhamento da comercialização e adequação da mídia de
acordo com o desempenho das vendas.
Uma característica importante do mercado brasileiro é a baixa concentração de marcas sob o controle
de um único grupo empresarial em todos os segmentos do varejo. As marcas com atuação em âmbito
nacional e regional têm controle pulverizado com diferentes locatários, sob o sistema de franchising,
dependendo da região ou estado em que atuam, o que diminui significativamente nosso risco.
Em nosso programa de gestão, estabelecemos uma política de controle da inadimplência, que começa
com a seleção dos locatários e estabelecimento de padrões mínimos de qualificação financeira, realizando
pesquisas de crédito com link direto no SERASA (Sistema Nacional de Informações Cadastrais). Após o
início das operações é feito um acompanhamento mensal da performance de cada loja, buscando
antecipar os problemas financeiros decorrentes do baixo desempenho da loja. A cobrança fica em carteira
(no Shopping Center) por apenas 60 dias. Esgotada a possibilidade de acordo, o processo é transferido
para um escritório de advocacia local. A descentralização dá agilidade ao processo. Através do sistema
Easy Office, os processos ajuizados são acompanhados simultaneamente, por nós, que orientamos os
acordos e execuções. Para os envolvidos na cobrança, existe um sistema de remuneração por
performance e metas previamente estabelecidas. Esse conjunto de regras torna a nossa carteira uma das
mais sólidas e com menor inadimplência do mercado.
Sazonalidade
Nossas atividades desenvolvidas no segmento de Shopping Centers não sofrem significativa sazonalidade,
exceto em datas específicas nas quais se verifica um aumento nas vendas, tais como: Natal, Dia dos
Namorados, Dia das Mães, Dia dos Pais e Dia das Crianças. Adicionalmente, no mês de dezembro, em
razão do aumento das vendas das lojas dos Shopping Centers, o valor da locação da maioria das lojas
especificamente neste mês é cobrada em dobro.
Premiações Obtidas
145
INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA
O condomínio de alto luxo foi construído em fases, tendo sido o último edifício entregue em 2003, e é
composto por 500 apartamentos em 14 edifícios residenciais, localizados na Av. Sernambetiba, em frente a
praia da Barra da Tijuca, uma das mais belas e valorizadas áreas no Rio de Janeiro. Construído dentro de
nosso padrão de conforto e qualidade, reúne segurança e privacidade num só lugar. A característica
inovadora de seu projeto é o forte respeito ao ecossistema local. As construções do condomínio
representam apenas 6,5% dos 137 mil m² de terreno. O restante é ocupado por áreas verdes – com jardins
criados pelo paisagista Burle Marx, por um lago e pelo único campo de golfe iluminado do país. O
condomínio conta ainda com heliponto, ciclovia particular e ampla área de lazer proporcionada pelo clube
exclusivo dos moradores. A área total de construção é de 206.593 m2 e teve seu último edifício entregue em
2003. Em 2003, o Barra Golden Green foi o vencedor do Prêmio Master Imobiliário, na categoria
“Empreendimento Residencial Grande Porte”. Possuíamos 33% deste empreendimento.
Composto de 11 edifícios comerciais construídos sob o conceito de prédios inteligentes, com andares
diferenciados, criados para suprir as necessidades de empresas de pequeno, médio e grande porte.
Desenvolvido com a mais alta tecnologia, abriga hoje empresas como Amil e Shell, além da nossa própria
sede. O empreendimento faz parte do maior complexo de compras e serviços do Rio de Janeiro, formado
pelo BarraShopping, New York City Center, Fórum Regional da Barra da Tijuca e pela Universidade Estácio
de Sá. A integração entre o Centro Empresarial BarraShopping e o BarraShopping fica por conta de uma
passarela de 210 metros de extensão com tráfego diário de aproximadamente 3.000 pessoas, além de
outros 130 metros que fazem a interligação com o Fórum Regional da Barra da Tijuca.
A comercialização total de seus 11 prédios ocorreu em um ano com valor total de venda, estimado em
R$244 milhões. O empreendimento tem uma taxa de ocupação de apenas 20% do terreno, deixando
80% de área sem construção, em perfeito equilíbrio com a natureza. Sua área total de construção é de
173.240 m2. Em 2003, o empreendimento foi o vencedor do Prêmio Master Imobiliário, na categoria
“Empreendimento Comercial Grande Porte”. Possuíamos 33% deste empreendimento.
Foi o primeiro condomínio fechado na cidade de São Paulo, composto por cinco edifícios e com extensa área
verde. Concebido dentro do mais alto padrão de qualidade, o empreendimento combina respeito ao ecosistema
com conforto, beleza e requinte. Fruto de um planejamento de quatro anos, a Chácara Santa Elena é um
bosque fechado com 59 mil m², integrados com lindos jardins projetados por Burle Marx, com ciclovias, pistas
de cooper, quadra de tênis e piscinas. Cercados de varandas e com um acabamento de luxo, os apartamentos
têm áreas de 600 a 1.000 m². A Chácara Santa Elena foi cuidadosamente concebida com a preocupação de
criar um lugar único. A área total de construção é de 118.282 m2. Possuíamos 75% deste empreendimento.
146
Morumbi Office Tower
Península Green
Condomínio de alto luxo localizado no centro da Barra da Tijuca, a apenas 800 metros do
BarraShopping, na zona oeste do Rio de Janeiro. Na região, conhecida como Península, foram
entregues, em 2006, quatro edificios residenciais com 16 pavimentos cada e 300 unidades, numa área
total de terreno de 20.872 m², com apenas 8% de taxa de ocupação do solo. No projeto da Península
Green, a preocupação ambiental precedeu a própria urbanização. Há 17 anos o ecossistema da região
está sendo recuperado. Os manguezais e a restinga litorânea não só foram restaurados, como se
transformaram num jardim natural. A segurança é o outro ponto forte do empreendimento, que
2
harmoniza a preservação ambiental com a urbanização. Sua área total de construção é de 90.023 m e
o VGV total do empreendimento é superior a R$190 milhões. Possuíamos 50% deste empreendimento.
147
• Desenvolvimento. Nesta fase é realizada a comercialização do projeto, por meio da venda das
unidades disponíveis. São idealizadas campanhas de marketing, utilizando mídia impressa e televisiva
para divulgação do projeto e incremento da comercialização. Como regra geral, somente após a
venda de, no mínimo, 50% das unidades e do contrato definitivo de financiamento, a construção do
empreendimento é iniciada. Sempre que necessário, durante o período de construção, novas
campanhas de marketing são realizadas, visando atingir 100% da comercialização até o término da
mesma, quando é feita a entrega das unidades aos adquirentes.
Projetos em Desenvolvimento
148
Portfólio de Terrenos
(1)
Após 31 de março de 2007, adquirimos participação adicional e passamos a deter 100% destes terrenos.
(2)
Após 31 de março de 2007, adquirimos participação adicional deste terreno, aumentando nossa parcela para 80%.
Política Comercial
Somos responsáveis por intermediar as relações entre o incorporador e o cliente, atuando no mercado
residencial e comercial, na venda e aluguel de imóveis. Com mais de 27 anos de experiência, também
comercializamos imóveis de terceiros. Focamos nossa atuação comercial na aquisição de áreas privilegiadas
em regiões nobres e com potencial de crescimento de seu público alvo, concentrado nas classes A e B,
sempre realizando projetos reconhecidos por sua excelência, como, por exemplo, o Barra Golden Green.
Sazonalidade
Premiações Obtidas
149
SOCIEDADES CONTROLADAS
CAA Corretora
CAA Imobiliária
Em 31 de março de 2007, detínhamos aproximadamente 100% do capital social total da CAA Imobiliária.
Esta sociedade é responsável pela venda de unidades imobiliárias, tais como apartamentos e escritórios.
Multiplan Administradora
Renasce
Em 31 de março de 2007, detínhamos aproximadamente 100% do capital social total da Renasce. Exceto
pela participação de 0,5% no Consórcio MTS/IBR, a Renasce não possui qualquer operação ou atividade.
Em 31 de março de 2007, detínhamos aproximadamente 98% do capital social total da SCP Royal
Green. A SCP Royal Green desenvolve a atividade de incorporação imobiliária de um projeto residencial
denominado Península Royal Green, localizado na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro.
Embraplan
150
PROPRIEDADE INTELECTUAL
Somos titulares de diversas marcas (individualmente ou por meio de nossas Controladas) devidamente
registradas, ou aguardando a concessão do registro no INPI.
Não possuímos patentes registradas em nosso nome no INPI (individualmente ou por meio de
nossas Controladas).
Nós, nossas controladas e as Associações de Lojistas de Shoopping Centers que controlamos somos
titulares dos seguintes nomes de domínios de internet: bariguishopping.com.br, barrashopping.com.br,
barrashoppingsul.com.br, cpmorumbishopping.com.br, diamondmall.com.br, shoppingrecreio.com.br,
morumbishopping.com.br, multishopping.com.br, newyorkcitycenter.com.br, shoppingrecreiocenter.com.br,
parkbarigui.com.br, parkshopping.com.br, parkshoppingbarigui.com.br, nycc.com.br, bhshopping.com.br,
ribeiraoshopping.com.br, shoppinganaliafranco.com.br, shoppingbarigui.com.br, multiplan.com.br,
shoppingjardimanaliafranco.com.br.
Além do imóvel onde se localiza nossa sede, nossas demais propriedades, plantas e equipamentos encontram-
se descritos nesta seção no item “Atividades da Companhia”, nas páginas 125 a 157 deste Prospecto.
SEGUROS
Mantemos apólice de seguro para nossos Shopping Centers com a CHUBB Seguros. Esta apólice de
seguro tem vigência durante o período de 21 de agosto de 2006 à 21 de agosto de 2007 e assegura a
cobertura de riscos decorrentes de responsabilidade civil geral, riscos diversos, guarda de veículos e
lucros cessantes, excluindo da cobertura catástrofes naturais, queda de aeronaves e terrorismo, e tem
como montante segurado o valor de R$1,2 bilhão. O total do prêmio pago foi de R$1,7 milhão.
Mantemos apólices de seguro para o Barrashopping e MorumbiShopping, cobrindo a renovação e o
projeto de expansão, respectivamente.
151
A tabela abaixo demonstra os Shopping Centers segurados e os valores máximos de cobertura:
Valor Máximo da
Imóvel Seguradora Cobertura1
(em R$ milhões)
BarraShopping CHUBB Seguros 217,2
New York City Center CHUBB Seguros 71,2
MorumbiShopping CHUBB Seguros 223,5
Shopping Anália Franco CHUBB Seguros 111,6
RibeirãoShopping CHUBB Seguros 101,7
DiamondMall CHUBB Seguros 101,0
BHShopping CHUBB Seguros 170,2
ParkShopping CHUBB Seguros 130,2
ParkShoppingBarigüi CHUBB Seguros 94,6
Valor Máximo da
Imóvel Seguradora Cobertura1
(em R$ milhões)
BarraShopping (Anexo I) Itaú Seguros 11,0
MorumbiShopping (Anexo II) CHUBB Seguros 12,1
Valor Máximo da
Imóvel Seguradora Cobertura1
(em R$ milhões)
MorumbiShopping – Expansão Sul América Seguros 32,2
Centro Profissional MorumbiShopping Sul América Seguros 21,0
Temos como prática de responsabilidade social participar de obras sociais de utilidade comprovada nas
comunidades dos mercados onde atua, destacando-se:
Em 2006, celebramos um convênio com a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro para ajuda financeira
à Maternidade do Hospital Público Lourenço Jorge. A ajuda consiste na doação de equipamentos de
alta tecnologia (Tomógrafos) e ajuda mensal para compra de insumos necessários para a manutenção
do hospital. Esse programa envolve funcionários do shopping e das lojas.
152
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
Cumprimos com todas as leis e regulamentos municipais, estaduais e nacionais no que se refere a
gestão ambiental. Entretanto, ainda não aderimos formalmente a nenhum padrão internacional de
referência específica. Não fazemos nenhuma objeção às leis ambientais e não sofremos nenhuma
propaganda adversa causada por construção ou operação de nossas redes e serviços.
No caso específico de Shopping Centers, pela própria razão de ser, estes geram alto tráfego de
pedestres e de veículos justificando uma responsabilidade ambiental permanente, que são subdivididas
em duas fases distintas, uma na implantação e outra na operação. Na fase de implantação é feito um
estudo de impacto ambiental, submetido aos órgãos competentes e quando liberado resulta numa
licença de implantação que em geral traz medidas mitigatórias e compensatórias dos impactos. No
início da operação com a conclusão da edificação são verificados pelas autoridades competentes o
cumprimento das medidas mitigatórias e compensatórias, sendo expedida uma licença de operação
com as particularidades inerentes a operação de cada Shopping Center.
Até a data deste Prospecto, nunca foram registrados acidentes ambientais que nos envolvessem.
Quadro de pessoal
Em 31 de março de 2007, o nosso quadro de empregados era composto por 101 empregados. O valor
total da nossa folha de pagamento era de R$330,4 mil, referente ao mês de março de 2007. A tabela
que se segue indica o número de nossos colaboradores em 31 de dezembro de 2004, 2005 e 2006 e
em 31 de março de 2006 e 2007:
Em 31 de
Em 31 de dezembro de março de
2004 2005 2006 2006 2007
Número total de colaboradores....................................................... 103 105 105 105 101
Saúde e Segurança
Possuímos um programa de prevenção de riscos ambientais o qual detalha todas as atividades desenvolvidas
em todas as funções profissionais, os riscos pertinentes às mesmas e as medidas de segurança inerentes a cada
uma delas. Oferecemos plano de saúde e seguro de vida para nossos empregados. Em 31 de março de 2007,
não possuíamos empregados afastados por acidentes do trabalho.
Somos parte de um acordo coletivo, com data base de 1º de maio. O acordo tem vigência até 1º de
maio de 2007. No referido acordo, foi fixado o reajuste salarial para nossos empregados de 5%.
153
Relacionamento com Sindicatos
Nossos empregados são representados por sete sindicatos de trabalhadores nos Estados do Rio de
Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e do Distrito Federal. Embora nem todos
os nossos empregados sejam filiados a sindicatos, todos gozam dos benefícios previstos nos
instrumentos de acordos coletivos de trabalho, conforme determinado pela legislação trabalhista.
Acreditamos ter bom relacionamento com nossos empregados e sindicatos, nunca tendo havido greves
ou qualquer paralisação significativa em nossas atividades.
CONTRATOS RELEVANTES
Além de outros contratos relevantes descritos ao longo deste Prospecto, em 31 de março de 2007,
éramos parte nos seguintes contratos:
Sistel
Celebramos em 20 de dezembro de 2006 contrato de compra e venda com PSS Seguridade Social, no
qual a PSS Seguridade Social alienou, por R$40 milhões, a totalidade das quotas de emissão do SC FII,
detentor de 20% do RibeirãoShopping, bem como duas áreas lindeiras. Em 31 de março de 2007, o
saldo devedor referente a esse contrato totalizava R$23,4 milhões.
GSEMREF
Em junho de 2006, adquirimos a participação de 32,5% detida pela GSEMREF na Multishopping, pelo
valor total de R$247,5 milhões, a ser pago em três parcelas. A primeira, no valor de R$160 milhões, foi
paga na data de fechamento da aquisição. A segunda, no valor de R$42,5 milhões, foi paga no dia
07 de julho de 2007. A terceira parcela, no valor de R$45,1 milhões, tem vencimento em julho de
2008, e deverá ser corrigida até a data de seu pagamento pela variação acumulada do IGP-M/FGV. Em
31 de março de 2007, o saldo devedor deste contrato era de R$90,7 milhões.
Celebramos em 20 de junho de 2006 contrato de compra e venda com Manoel Joaquim Rodrigues
Mendes e José Olímpio Sodré, no qual Manoel Joaquim Rodrigues Mendes e José Olímpio Sodré
alienaram, por R$ 16,6 milhões, 1.973.848 quotas de emissão de Multishopping Empreendimentos
Imobiliários S.A. representativas da totalidade da participação detida por Manoel Joaquim Rodrigues
Mendes e José Olímpio Sodré, em conjunto, naquela companhia. Em 31 de março de 2007, o saldo
devedor referente a esse contrato totalizava R$1,5 milhão.
154
BarraShoppingSul
Em 19 de janeiro de 2007, adquirimos a fração ideal de 50% detida pela Coroa Alta Empreendimentos
Imobiliários S.A. no BarraShoppingSul, pelo preço de R$16,2 milhões. A partir desta aquisição,
passando a deter 100% desse empreendimento que se encontra em fase de incorporação.
Em 31 de março de 2007, o saldo devedor referente a esse contrato totalizava R$11,9 milhões.
RibeirãoShoopping
Pátio Savassi
Em 9 de maio de 2007, nós, Norbel e Cmte. José Afonso Assunção firmamos um contrato, segundo o
qual a (i) Norbel outorgou-nos uma opção de compra da totalidade do capital social de uma sociedade
com sede em Delaware, nos Estados Unidos, através da qual detém 99,99% do capital social da Luna,
sociedade detentora de 65,2% do Shopping Center Pátio Savassi; e (ii) o Comte. José Afonso Assunção
outorgou-nos uma opção de compra de 0,01% do capital social da Luna, tendo sido pago no ato pela
opção concedida a importância de US$ 500 mil, a ser abatido do preço de compra. O preço do exercício
da opção de compra foi de US$65 milhões, com prazo para o exercício em até 15 dias contados da data
de assinatura desse contrato. Em 23 de maio de 2007, dentro do prazo fixado, exercemos a opção de
compra, efetuando um depósito no valor de US$15 milhões em favor da Norbell. A Data do Fechamento
ocorreu em 16 de julho de 2007, tendo sido o preço integralmente pago e o controle do Shopping
Center Pátio Savassi assumido por nós.
Em 6 de junho de 2007, celebramos com os únicos sócios da empresa JPL Empreendimentos contrato
visando à aquisição da totalidade de suas participações nessa sociedade, a qual detém a totalidade do
capital social da Cilpar - Cil Participações Ltda., por sua vez detentora de 18,31% do shopping Pátio Savassi,
pelo valor global de R$37,1 milhões, pagando no dia 11 de junho de 2007 a importância de R$8,9 milhões.
O saldo remanescente do preço deverá ser pago no 5º dia útil subsequente à Data do Fechamento, após o
cumprimento de determinadas condições precedentes ou após 180 dias contados da data deste contrato, o
que ocorrer primeiro. O Shopping Pátio Savassi, inaugurado em 2004, fica localizado na cidade de Belo
Horizonte, no Estado de Minas Gerais, possuindo uma área bruta locável (ABL) de aproximadamente
17,6 mil m², com 130 lojas distribuídas em três níveis. (Rider Savassi)
Contratos de Construção
155
Racional Engenharia - Centro Profissional Morumbishopping
Contratos Financeiros
Para informações sobre os contratos financeiros dos quais somos partes, vide item “Endividamento” na
seção “Análise e Discussão da Administração sobre a Situação Financeira e os Resultados
Operacionais”, nas páginas 98 a 101 deste Prospecto.
Somos partes em diversas ações judiciais e administrativas, nas esferas cível, tributária, previdenciária e
trabalhista, bem como em determinados processos administrativos, em sua quase totalidade de valores
individuais não relevantes. Em 31 de março de 2007, nossas provisões para processos judiciais e
administrativos eram de aproximadamente R$16,87 milhões (incluindo R$13,2 milhões em depósitos
judiciais), dos quais R$16,58 milhões relacionam-se a ações fiscais e R$0,29 milhões a ações cíveis.
Acreditamos que suas provisões para processos judiciais e administrativos são suficientes para atender a
perdas prováveis e possíveis.
Somos parte, também, em outros processos judiciais que na avaliação dos consultores jurídicos,
baseada em experiências com naturezas semelhantes, não apresentam risco provável ou possível e,
portanto, não foram reconhecidos nas demonstrações financeiras. Os valores envolvidos, e respectivas
provisões, em tais ações judiciais estão discriminados na tabela abaixo:
Em 31 de março de 2007
Ações Judiciais – Risco Remoto (em milhões de R$)
Trabalhistas ....................................................................................................... 0,00
Cíveis e Administrativas...................................................................................... 0,29
Fiscais ................................................................................................................ 16,58
Total................................................................................................................. 16,87
Tributárias
Em 31 de março de 2007, figurávamos como parte em ações fiscais, que envolviam o montante total
estimado de R$71,02 milhões, dos quais R$16,58 milhões se encontram provisionados. Figuramos
como parte em processos envolvendo a cobrança de PIS e COFINS sobre vendas e locações, bem como
no processo em que a Renasce figura como parte perante as autoridades fiscais brasileiras com valor
envolvido de R$37,3 milhões. Este valor não foi provisionado devido à chance remota de perda.
As empresas do nosso grupo são parte em algumas ações judiciais e procedimentos administrativos na
área fiscal. Existem valores de IPTU que estão sendo contestados, sendo os casos ajuizados garantidos por
depósitos judiciais (em 31 de março de 2007, os débitos de IPTU atualizados, objeto de questionamento
pela Companhia, somavam R$1,8 milhão). Os objetos em discussão pelas empresas nos processos
judiciais e administrativos referem-se a questões comuns a outras empresas brasileiras e que, de maneira
geral, não representam uma contingência relevante para nós, exceto pelas ações e processos
administrativos relacionados a não incidência de PIS e COFINS sobre as receitas decorrentes de vendas e
locações de imóveis e pela Execução Fiscal ajuizada pela Fazenda Nacional em face da Renasce.
156
A referida Execução Fiscal nº 2004.51.01.52617-8 foi ajuizada pela Fazenda Nacional em face da
Renasce, na qual se discute a cobrança de valores relativos ao Imposto de Renda da Pessoa Jurídica
(IRPJ) dos períodos de março de 1998, abril de 1998, junho de 1998 a janeiro de 1999 e março de
1999, e a Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL) relativa aos períodos de fevereiro de 1998 a janeiro
de 1999 e março de 1999. Esta execução perfaz o montante de aproximadamente R$37,3 milhões
(valor atualizado até 28 de junho de 2004). Com base no entendimento dos advogados que
patrocinam a referida ação, a chance de perda é remota.
Discutimos perante a Delegacia da Receita Federal do Rio de Janeiro a não incidência de PIS e COFINS sobre
as receitas decorrentes de vendas e locações de imóveis, ou seja, para operações que não configurem venda
de mercadorias e serviços. A matéria tem sido objeto de decisões contraditórias no âmbito judicial. Em
qualquer dos feitos, as importâncias questionadas foram objeto de depósito judicial garantidores desses
valores, o que exclui, em havendo um resultado definitivo desfavorável, risco para nós. Referidas ações e
processos administrativos englobam um valor histórico de aproximadamente R$16,58 milhões.
Somos parte em uma ação ambiental que, em 31 de março de 2007, envolvia um valor total estimado
de R$0,29 milhões, o qual se encontra totalmente provisionado. Dentre as ações judiciais movidas
contra nós, merece destaque a ação abaixo descrita.
O ParkShoppingBarigui foi objeto de uma ação civil pública intentada pela Associação de Defesa do
Meio Ambiente de Araucária – AMAR, pela Rede Brasileira para Conservação dos Recursos Hídricos e
Naturais – Amigos Das Águas e pelo Ministério Público do Paraná. Referida ação tem curso na 4ª Vara
da Fazenda Pública da Comarca de Curitiba e os autores questionam a validade do Relatório Ambiental
Prévio concedido pelo município de Curitiba.
A medida liminar inicialmente concedida pelo juízo foi por este depois revogada, por entender válido o
licenciamento da construção do ParkShoppingBarigüi, salientando em sua decisão o parecer do
Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba – IPPUC que, em sua análise, concluiu que a
área do empreendimento estava inserida entre as regiões onde o zoneamento permite atividades de
maior porte, com altura livre.
O despacho revogatório foi objeto de agravos de instrumentos denegados pelo Tribunal de Justiça, que
entendeu válida e eficaz a licença ambiental concedida, que teve apoio no Decreto Municipal
nº 838/97, aplicável a empreendimentos comerciais e de serviços com a especificidade de porte,
natureza e área de localização desse empreendimento. O processo, após a decisão do Tribunal de
Justiça que reconheceu amparo legal à licença ambiental, retornou à 1ª instância para apreciação de
aspectos de natureza técnica face outras alegações constantes do processo. Atualmente se encontra
em fase final de produção de prova pericial.
Trabalhistas
Na esfera judicial, em 31 de março de 2007, éramos parte em nove ações trabalhistas, envolvendo um
valor total estimado de R$2,05 milhões, nenhuma das quais considerada individualmente relevante.
157
ADMINISTRAÇÃO E CONSELHO FISCAL
Nos termos do nosso Estatuto Social, somos administrados por nosso Conselho de Administração e por
nossa Diretoria. O nosso Estatuto Social prevê a constituição de um Conselho Fiscal de funcionamento não
permanente.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
De acordo com nosso Estatuto Social, o Conselho de Administração deve ter, no mínimo, cinco e, no máximo,
dez membros, devendo cada qual ser necessariamente acionista da Companhia, muito embora não exista um
limite mínimo de participação acionária para tanto. Os conselheiros são eleitos em Assembléia Geral, com
mandato unificado de um ano, podendo ser reeleitos e destituídos a qualquer momento por nossos acionistas
reunidos em Assembléia Geral. De acordo com o Regulamento de Governança Corporativa Nível 2, no mínimo
20% dos membros do Conselho de Administração deverão ser Conselheiros Independentes. Sua condição de
conselheiros independentes deve ser expressamente indicada da Assembléia Geral que os eleger.
No mais, em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, membros do Conselho de Administração
estão proibidos de votar em qualquer assembléia de acionistas, em que se delibere sobre matéria que
possa configurar conflito de interesse, bem como atuar em qualquer operação ou negócios nos quais este
tenha um conflito de interesses com a Companhia. Veja a seção “Descrição do Capital Social – Conselho
de Administração”, na página 185 deste Prospecto.
158
Parte dos membros do nosso Conselho de Administração, composto de sete membros, foi eleita em 15
de março de 2006, no ato societário de transformação da Companhia de sociedade limitada para
sociedade anônima, parte na Assembléia Geral Extraordinária realizada em 22 de junho de 2006 e o
restante na Assembléia Geral Extraordinária realizada em 08 de junho de 2007. A tabela abaixo indica
os nomes, posições, idades, datas de eleição e de término do mandato dos membros do nosso
Conselho de Administração:
Término do
Nome Posição Idade Data da Eleição Mandato
José Isaac Peres Presidente 66 15.03.2006 23.03.2008
Eduardo Kaminitz Peres Vice-Presidente 36 15.03.2006 23.03.2008
Leonard Peter Sharpe Membro 60 22.06.2006 23.03.2008
Andrea Mary Stephen Membro 42 22.06.2006 23.03.2008
Edson de Godoy Bueno Membro 63 08.06.2007 23.03.2008
José Carlos de A. S. Barata(1) Membro 67 08.06.2007 23.03.2008
Manoel Joaquim R. Mendes Membro 69 08.06.2007 23.03.2008
(1)
Conselheiro Independente, nos termos do regulamento de Governança Corporativa Nível 2.
Seguem abaixo as ocupações principais e currículos resumidos dos membros do nosso Conselho
de Administração:
José Isaac Peres. Nascido em 18 de julho de 1940, o Sr. José Isaac Peres é Presidente do nosso
Conselho de Administração e nosso Diretor Presidente. Graduou-se em economia pela Faculdade
Nacional de Economia da Universidade do Brasil, participou e executou mais de 350 empreendimentos
imobiliários e 35 mil unidades comercializadas. Foi fundador e idealizador da ABRASCE, assim como da
Ademi – Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário.
Eduardo Kaminitz Peres. Nascido em 15 de agosto de 1970, o Sr. Eduardo Kaminitz Peres é
vice-presidente do nosso Conselho de Administração e nosso Diretor Vice-Presidente. Cursou administração
pela Universidade Cândido Mendes. Ingressou na Companhia em 1988, ocupando diversas posições
desde seu ingresso. Foi responsável pela criação da CAA Merchandising.
Leonard Peter Sharpe. Nascido em 10 de fevereiro de 1947, o Sr. Sharpe é membro do nosso Conselho
de Administração. Graduou-se em Economia e Administração pela Waterloo Lutheram University, no
Canadá. É membro do International Council of Shopping Centers e do Building Owners and Managers
Association. Juntou-se ao Cadillac Fairview e, antes de se tornar Chief Executive Officer em 2000, foi
Vice-Presidente Executivo, responsável por todas as operações imobiliárias em cada uma das cinco
carteiras de terrenos. Nessa função de Chief Executive Officer, é responsável pela estratégia de
crescimento do Cadillac Fairview de manter os investimentos de longo prazo do único acionista do
Cadillac Fairview, o Ontario Teachers' Pension Plan.
Andrea Mary Stephen. Nascida em 14 de junho de 1964, a Sra. Stephen é membro do nosso Conselho
de Administração. Graduou-se em Administração pela St. Francis Xavier University. Outrora diretora do
ramo imobiliário do Ontario Teachers' Pension Plan, atualmente é Vice-Presidente de Investimentos da
Cadillac Fairview, responsável pelas aquisições e alienações realizadas pela Cadillac Fairview em
benefício da única acionista do Cadillac Fairview, o Ontario Teachers' Pension Plan.
Edson de Godoy Bueno. Nascido em 21 de agosto de 1943, o Sr. Bueno é membro do nosso Conselho
de Administração. Graduou-se em Medicina, em 1971, pela antiga Faculdade Nacional de Medicina da
Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. Especializou-se em Administração de Empresas, em 1975, pela
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, e em Programas de Gestão Empresarial, em 1977,
pela Harvard Business School, em Boston, Estados Unidos. Exerceu a medicina, como cirurgião geral até
1978, quando fundou o Grupo Amil, sendo atualmente seu Diretor-Presidente e tendo se juntado a
nós em 14 de junho de 2007.
159
José Carlos de Araújo Sarmento Barata. Nascido em 24 de abril de 1940, o Sr. Barata é membro do nosso
Conselho de Administração, como Conselheiro Independente. Graduou-se em Engenharia Civil pela
Universidade do Brasil, em 1963, concluído a especialização em Engenharia Econômica, em 1962, pela mesma
universidade. Participou de diversos cursos e programas de treinamento para executivos nos Estados Unidos,
destacando-se os realizados no: Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento, Arthur Andersen,
American Management Association e Rensselear Polytecnic Institution. O Sr. Barata trabalhou em Furnas
Centrais Elétricas S.A., de 1963 a 1974, tendo exercido o cargo de Diretor-Financeiro de 1972 a 1974.
Trabalhou no Grupo Bozano, de maio de 1974 a junho de 2004, tendo exercido as funções de Diretor
Executivo da Bozano, Simonsen, de Diretor-Presidente da BSCC e das empresas Agrícolas do Grupo Bozano.
Foi também membro do Conselho de Administração de diversas empresas do Grupo Bozano (Banco Bozano,
Simonsen, Anglo American e Berneck Aglomerados, entre outras), tendo se juntado a nós em junho de 2007.
Manoel Joaquim Rodrigues Mendes. Nascido em 2 de setembro de 1937, o Sr. Mendes é membro do
nosso Conselho de Administração. Graduou-se em engenharia civil pela Escola Nacional de Engenharia
do Rio de Janeiro. Atuou com diretor técnico da Veplan Residência Empreendimentos e Construções
S.A. Posteriormente foi diretor técnico da Iod-Bauen de São Paulo Construções S.A. Ingressou na
Companhia em 1976 e atualmente é o responsável pela coordenação das áreas de engenharia,
projetos e planejamento.
O endereço comercial dos membros do nosso Conselho de Administração é Av. das Américas, 4200,
bloco 2, Sala 501, na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, Brasil.
DIRETORIA
Nossos Diretores são nossos representantes legais, responsáveis, principalmente, pela administração cotidiana e
pela implementação das políticas e diretrizes gerais estabelecidas pelo Conselho de Administração. De acordo
com a Lei das Sociedades por Ações, cada membro da Diretoria deve ser residente no País, podendo ser
acionista ou não. Além disso, até, no máximo, um terço dos membros do Conselho de Administração poderão
ocupar cargo na Diretoria. Nossos Diretores são eleitos por nosso Conselho de Administração, com mandato
unificado de 2 anos, permitida a reeleição e podem, a qualquer tempo, serem por ele destituídos.
Estatuto Social dispõe que a Diretoria será composta de, no mínimo, dois membros, e no máximo,
10 membros, com as seguintes designações: um Diretor Presidente, de um a três Diretores
Vice-Presidentes, e os demais Diretores sem designação específica. Um dos Diretores deverá ser
designado para ocupar o cargo de Diretor de Relações com Investidores.
Conforme o Regulamento de Governança Corporativa Nível 2, todos os membros da Diretoria devem
celebrar o Termo de Anuência dos Administradores como condição para ingressar na Diretoria. Por
conta desse instrumento, nossos diretores assumem responsabilidade pessoal pela observância
Contrato de Adoção de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2, do Regulamento da
Câmara de Arbitragem do Mercado e do Regulamento de Governança Corporativa Nível 2.
A Diretoria de Relações com Investidores está localizada na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro,
na Av. das Américas, 4200, bloco 2, sala 501. O responsável por esta Diretoria é o Sr. Mário Augusto Nogueira
de Paula, eleito Diretor de Relações com Investidores na reunião do nosso Conselho de Administração realizada
em 14 de junho de 2007. O telefone do departamento de nossos acionistas é (21) 3433-5224, o fac-símile é
(21) 3433-5320 e o endereço de correio eletrônico é ri@multiplan.com.br.
Atualmente, a nossa Diretoria é formada por cinco membros, eleitos nas reuniões do Conselho de
Administração realizadas em 23 de março de 2006 e em 14 de junho de 2007, com mandato unificado
de 2 anos, sendo permitida a reeleição.
Abaixo, seguem os nomes, posições e data de eleição dos atuais membros da nossa diretoria:
Término do
Nome Posição Idade Data da Eleição Mandato
José Isaac Peres Diretor Presidente 66 23.03.2006 23.03.2008
Eduardo Kaminitz Peres Diretor Vice-Presidente 36 23.03.2006 23.03.2008
Mário A.N. de Paula Diretor Vice-Presidente e de 43 14.06.2007 23.03.2008
Relações com Investidores
Alberto José dos Santos Diretor 55 23.03.2006 23.03.2008
Marcello Kaminitz Barnes Diretor 40 23.03.2006 23.03.2008
160
Seguem abaixo as ocupações principais e currículos resumidos dos nossos diretores (com exceção dos
diretores que são membros do Conselho de Administração):
Mário Augusto Nogueira de Paula. Nascido em 17 de setembro de 1963, o Sr. Mario de Paula é nosso
Vice-Presidente e responsável por nossas áreas financeira, administrativa e controladoria. Graduou-se em
engenharia civil em 1985 pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e também em Direito pela
Universidade Cândido Mendes em 1994, no Rio de Janeiro. Possui um diploma em finanças, recebido em
1986, pelo Instituto de Administração e Gerência da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Foi
diretor por 12 anos, até 1996, da Gomes de Almeida, Fernandes (conhecida atualmente como GAFISA),
exercendo a função de diretor responsável pelas áreas fiscal e contábil. De 1996 até abril de 2000, foi diretor
financeiro em AC Lobato Engenharia, que foi posteriormente incorporada pela Atlântica Empreendimentos
Imobiliários S.A, pertencente ao Grupo Icatu. Fora essa experiência no mercado imobiliário, também foi
diretor-presidente da ACOM Comunicações S.A., uma empresa de TV por assinatura e internet em banda
larga sem fio, até que se juntou a nós em março de 2007.
Alberto José dos Santos. Nascido em 20 de julho de 1951, o Sr. Santos é nosso diretor. Graduou-se em
ciências contábeis pela Universidade Cândido Mendes do Rio de Janeiro. Concluiu a pós-graduação em
administração de recursos humanos pelo ISEP - Instituto Superior de Estudos Pedagógicos. Juntou-se a
nós em 1975. Atualmente é responsável pelas áreas contábil, administrativa, de tecnologia da
informação e recursos humanos da Companhia.
Marcello Kaminitz Barnes. Nascido em 4 de março de 1967, o Sr. Barnes é nosso diretor. Graduou-se em
engenharia civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 1990. Juntou-se a nós em 1990,
atuando como engenheiro das obras de expansão da Companhia, assumindo posteriormente a área de
operações do BarraShopping. Foi responsável pelo desenvolvimento dos projetos em Miami, Estados Unidos.
Atualmente é responsável pela área imobiliária e pelo desenvolvimento de novos negócios da Companhia.
O endereço comercial dos membros de nossa Diretoria é Av. das Américas, 4200, bloco 2, Sala 501, na
Cidade e Estado do Rio de Janeiro.
CONSELHO FISCAL
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o Conselho Fiscal é um órgão independente da
administração e da auditoria externa. A responsabilidade principal do Conselho Fiscal é fiscalizar os atos
dos administradores e analisar nossas demonstrações financeiras, relatando suas observações aos
nossos acionistas. Nosso Conselho Fiscal é de funcionamento não permanente, mas pode ser instalado
em qualquer exercício social caso haja requisição por parte de acionistas, como descrito abaixo.
Atualmente, não possuímos um Conselho Fiscal instalado.
Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, quando seu funcionamento não é permanente, o
Conselho Fiscal poderá ser instalado pela Assembléia Geral, a pedido de acionistas que representem,
no mínimo, 10% das ações ordinárias ou 5% das ações preferenciais. Estes percentuais podem ser
reduzidos para até 2% das ações ordinárias ou 1% das ações preferenciais, nos termos da Instrução
CVM nº 324, de 19 de janeiro de 2000.
Sempre que instalado, o Conselho Fiscal será constituído por três a cinco membros e suplentes em igual
número, residentes no País. Os acionistas minoritários que representem, no mínimo, 10% das ações ordinárias
têm direito de eleger separadamente um membro do Conselho Fiscal e seu suplente, sendo igual direito
atribuído aos acionistas preferencialistas. Igual direito terão os acionistas preferencialistas, independente de sua
participação. Nossos demais acionistas poderão eleger um membro a mais que o número total de membros
eleitos pelos minoritários titulares de ações ordinárias e preferencialistas.
Os membros do Conselho Fiscal terão mandato até a primeira Assembléia Geral Ordinária seguinte à
sua instalação. Somente poderão ser eleitas para o Conselho Fiscal pessoas residentes no Brasil,
diplomadas em curso universitário, ou que tenham exercido, pelo prazo mínimo de 3 anos, cargo de
administrador de empresa ou de conselho fiscal. Os membros do Conselho Fiscal deverão subscrever,
previamente à sua investidura no cargo, Termo de Anuência dos Membros do Conselho Fiscal previsto
no Regulamento de Governança Corporativa Nível 2.
161
O Conselho Fiscal não pode ter membros que façam parte do Conselho de Administração, da diretoria
ou do quadro de colaboradores de uma Controlada ou de uma empresa do mesmo grupo, tampouco
um cônjuge ou parente até o terceiro grau de nosso administrador. Além disso, a Lei das Sociedades
por Ações exige que os membros do Conselho Fiscal recebam, a título de remuneração, no mínimo,
10% da média da remuneração paga aos nossos diretores, excluindo benefícios, verbas de
representação e participações nos lucros e resultados.
TITULARIDADE DE AÇÕES
A tabela abaixo indica o número de ações detidas diretamente ou indiretamente pelos membros da
nossa Administração na data deste Prospecto.
% do
Nome Número de Ações(1) Capital Social Total
José Isaac Peres ................................................................................. 6.220.000 5.2%
Eduardo Kaminitz Peres ..................................................................... 1 0.0%
Leonard Peter Sharpe ........................................................................ 1 0.0%
Andrea Mary Stephen........................................................................ 1 0.0%
Edson de Godoy Bueno ..................................................................... 1 0.0%
José Carlos de A. S. Barata................................................................. 1 0.0%
Manoel Joaquim R. Mendes............................................................... 1 0.0%
Alberto José dos Santos ..................................................................... 0 0.0%
Marcello Kaminitz Barnes................................................................... 0 0.0%
Mário A. N. de Paula ......................................................................... 0 0.0%
(1)
Todas as ações detidas por nossos administradores são ordinárias exceto as de Andrea Mary Stephen e Leonard Peter Sharpe,
que são preferenciais.
REMUNERAÇÃO GLOBAL
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, é responsabilidade dos nossos acionistas, em
Assembléia Geral Ordinária, fixar, anualmente, o montante global da remuneração dos membros da
nossa Administração, bem como de seu Conselho Fiscal, se instalado. Cabe ao nosso Conselho de
Administração deliberar sobre a forma de distribuição do valor fixado entre os seus membros e os da
Diretoria. A Assembléia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2007 fixou a remuneração global
da Administração, até 30 de abril de 2008, em R$9.317.252,00.
Em 9 de junho de 2006, a Companhia subscreveu e enviou uma Carta-acordo ao Sr. José Isaac Peres, aditada
em 6 de julho de 2007, por meio da qual a Companhia e suas subsidiárias confirmaram a concordância do Sr.
José Isaac Peres em permanecer como Diretor Presidente destas empresas, em tempo integral, pelo período
mínimo de cinco anos a contar de 9 de junho de 2006, exercendo as funções de forma equivalente àquelas
exercidas anteriormente. Em contraprestação à prestação desses serviços, o nosso Diretor Presidente faz jus a
uma remuneração anual de R$1,2 milhão, paga mensalmente em parcelas iguais. Adicionalmente, foi
concedido ao Sr. José Issac Peres uma opção de compra de 1.497.773 ações ordinárias a um preço de R$9,80
por ação, integralmente exercível a partir de 180 dias após a conclusão da Oferta. Para uma descrição
detalhada do Plano de Opção de Compra de Ações, ver a seção “Administração e Conselho Fiscal – Plano de
Opção de Compra de Ações” na página 163 deste Prospecto.
O Sr. José Isaac Peres é pai do Sr. Eduardo Kaminitz Peres (Vice-Presidente do Conselho de
Administração e Vice-Presidente da Diretoria da Companhia) e tio do Sr. Marcello Kaminitz Barnes
(Diretor da Companhia), além de ser casado com a Sra. Maria Helena Kaminitz Peres.
162
PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES
O Plano de Opção de Compra de Ações objetiva: (i) estimular a expansão, o êxito e a realização dos
nossos objetivos sociais; (ii) alinhar os interesses dos nossos administradores, empregados e prestadores
de serviço e dos administradores, empregados e prestadores de serviço de outras sociedades sob o nosso
controle com os interesses dos nossos acionistas; e (iii) possibilitar a nós ou outras sociedades sob o nosso
controle a atrair e reter administradores, empregados e prestadores de serviço.
A outorga de opções nos termos do Plano de Opção de Compra de Ações é realizada mediante a
celebração de contratos individuais com seus beneficiários especificando, dentre outras matérias, (i) a
quantidade de ações objeto de outorga; (ii) o prazo final para exercício da opção; e (iii) o preço de
exercício e condições de pagamento.
A seleção de potenciais beneficiários do Plano de Opção de Compra de Ações é feita periodicamente pelo
nosso Diretor Presidente, com base em critérios objetivos. A lista de tais beneficiários, acompanhada das
respectivas quantidades de opções de compra a serem outorgadas a cada um dos beneficiários, deverá
ser submetida ao Conselho de Administração, para aprovação por maioria simples. A conveniência e os
termos da outorga de opção de compra em favor do Diretor Presidente, por sua vez, são de competência
exclusiva do nosso Conselho de Administração.
A quantidade ações ordinárias contempladas nas opções de compra outorgadas no âmbito do Plano de
Opção de Compra de Ações não pode ultrapassar (i) 7% das ações do nosso capital social; nem (ii) o
limite do nosso capital autorizado. Adicionalmente, a quantidade está sujeita a um limite anual fixado
por nosso Conselho de Administração.
De acordo com os termos do Plano de Opção de Compra de Ações, o preço de exercício das opções de
compra deverá ser calculado das seguintes formas: (i) nas opções outorgadas antes da Oferta, o preço
de exercício será equivalente ao valor de lançamento de nossas ações; (ii) nas opções outorgadas
depois da conclusão da Oferta, o preço de exercício será baseado na média da cotação de nossas ações
nos últimos 20 pregões na BOVESPA imediatamente anteriores à data da outorga da opção, ponderada
pelo volume de negociação; e (iii) nas opções concedidas ao nosso Diretor Presidente, o preço de
exercício foi fixado em R$9,80, conforme indicado abaixo. Os preços de exercício deverão, ainda, ser
corrigidos monetariamente pelo IPCA até a data do seu efetivo exercício.
As opções de compra não são prontamente exercíveis por seus titulares, somente podendo ser
exercidas na seguinte proporção: (i) até 33,4%, a partir de dois anos de sua outorga, (ii) uma parcela
adicional de 33,3% a partir de três anos de sua outorga, e (iii) a parcela remanescente a partir de
quatro anos de sua outorga. O prazo máximo para exercício das opções de compra deverá ser
determinado pelo nosso Conselho de Administração, mas em nenhuma hipótese poderá ultrapassar
seis anos da data de sua outorga.
163
Os acionistas, nos termos do que dispõe o artigo 171, § 3º, da Lei das Sociedades por Ações, não terão
preferência na outorga e no exercício da opção de compra de ações.
Na ocasião da aprovação do Plano de Opção de Compra de Ações, foi aprovada também a outorga de
uma opção de compra de 1.497.773 ações ordinárias para nosso Diretor Presidente, o Sr. José Issac Peres.
A opção de compra concedida será integralmente exercível a partir de 180 dias após a conclusão desta
Oferta, a um preço de R$9,80 por ação. Adicionalmente, foi determinado que nenhuma outra opção de
compra poderá ser concedida ao nosso Diretor Presidente antes do final do exercício de 2011.
Embora a opção outorgada ao nosso Diretor Presidente seja a única concedida até a data deste
Prospecto, nós, com o objetivo de buscarmos a retenção de nossos principais administradores,
pretendemos estender esse benefício a outros executivos que atendam os requisitos necessários, bem
como a empregados e prestadores de serviços. Assumindo que no ano de 2007 nós outorguemos
opções correspondentes ao limite máximo permitido pelo Plano de Opção de Compra de Ações,
teríamos a outorga de opções de compra adicionais de 10.343.041 ações ordinárias, calculada com
base no total de ações após a Oferta, sem considerar as Ações Adicionais e as Ações do Lote
Suplementar; ou 11.054.125 ações ordinárias, calculada com base no total de ações após a Oferta,
considerando a colocação das Ações Adicionais e a colocação das Ações do Lote Suplementar.
O exercício das opções não produzira qualquer efeito sobre nossas demonstrações financeiras, e
provocará um aumento do nosso capital social (e conseqüentemente do nosso patrimônio líquido) no
valor do preço de exercício das opções.
Para fins de análise dos efeitos de potencial diluição adicional para os acionistas existentes decorrente
da nossa emissão de novas ações mediante o exercício das opções de compra já outorgadas e da
totalidade de opções permitidas, veja a seção “Diluição” deste Prospecto.
164
PRINCIPAIS ACIONISTAS E ACIONISTAS VENDEDORES
PRINCIPAIS ACIONISTAS
Nosso capital social é composto por ações ordinárias e ações preferenciais. A tabela seguinte contém
informações sobre a quantidade de ações ordinárias e preferenciais detidas por nossos acionistas
titulares de 5% ou mais do nosso capital, na data deste Prospecto e após a conclusão da Oferta, sem
considerar o exercício da Opção de Lote Suplementar.
Após a Oferta
(1)
Quantidade de Ações e Porcentagens
Ações Ações
Acionistas Ordinárias % Preferenciais % Total % Total
Multiplan Planejamento ................ 56.587.470 47,3% – – 56.587.470 38,3%
José Isaac Peres............................. 2.275.182 1,9% – – 2.275.182 1,5%
Maria Helena Kaminitz Peres......... 650.878 0,5% – – 650.878 0,4%
1700480 Ontario Inc. ................... 23.306.260 19,5% 27.998.510 100,0% 51.304.770 34,7%
(2)
Conselho de Administração ........ 4 0,0% 2 0,0% 6 0,0%
Outros .......................................... 36.939.435 30,8% – – 36.939.435 25,0%
Total............................................ 119.759.229 100,0% 27.998.512 100,0% 147.757.741 100,0%
(1)
Sem considerar o exercício da Opção de Lote Suplementar.
(2)
Exceto o Sr. José Isaac Peres.
Multiplan Planejamento
A Multiplan Planejamento é sociedade por ações constituída de acordo com as leis brasileiras, com sede
na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Av. das Américas, 4200, bloco 2, sala 501,
cobertura, inscrita no CNPJ sob o n.º 42.330.522/0001-00, e detém 47,0% do nosso capital social
total. A Multiplan Planejamento é controlada pelo Sr. José Isaac Peres e pela Sra. Maria Helena
Kaminitz Peres, que detêm, conjuntamente, 100% do seu capital social. Na data deste Prospecto,
a Multiplan Planejamento detém 61,3% das ações ordinárias e 47,0% do nosso capital total.
A 1700480 Ontario Inc. é uma subsidiária integral e veículo de investimento do Ontario Teachers Pension
Plan, fundo de pensão canadense, cujos beneficiários são aproximadamente 271.000 professores da
Província de Ontário, tanto na ativa quanto aposentados. Na data deste Prospecto, nenhum dos
beneficiários do Ontario Teachers Pension Plan detinha mais do que 5% de participação no fundo.
Em 31 de dezembro de 1989, o Governo da Província de Ontario criou, através do Teacher´s Pension Act,
o Ontario Teachers Pension Plan Board, para administrar o fundo de pensão, investir seus ativos, bem
como realizar os pagamentos aos seus beneficiários e herdeiros. O Ontario Teachers Pension Plan Board é
composto por 9 membros, eleitos em conjunto pelos patrocinadores do Ontario Teachers Pension Plan, a
Ontario Teachers Federation e o Governo da Província de Ontario. Cada patrocinador tem o direito de
indicar quatro membros para o Ontario Teachers Pension Plan Board, sendo que o presidente do fundo
de pensão é indicado em conjunto por ambos os patrocinadores.
165
José Isaac Peres
É esposa do Sr. José Isaac Peres, não exercendo qualquer cargo na Companhia, brasileira, casada,
empresária, residente e domiciliada na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, com
escritório na Av. das Américas, 4200, bloco 2, sala 501, e possui, na data deste Prospecto, 1,9% das
ações ordinárias e 1,5% do nosso capital social total.
ACORDO DE ACIONISTAS
Nos termos do acordo de acionistas, a transferência, direta ou indireta, a terceiros, a qualquer título, de
ações de nossa emissão que sejam de titularidade de uma parte do acordo somente poderá ser
realizada pela totalidade das ações detidas. É expressamente vedada qualquer transferência parcial.
As transferências estão condicionadas, ainda, à prévia comunicação às demais partes, indicando os
termos e condições da alienação, assegurando-lhes direito de preferência para a aquisição de tais
ações, e à adesão do adquirente ao acordo de acionistas. Não obstante, as ações alienadas no âmbito
da Oferta Secundária não estarão sujeitas aos termos e condições desse acordo.
O acordo estabelece, ainda, que a deliberação das partes a respeito de determinadas matérias, no
âmbito da Assembléia Geral e do Conselho de Administração, deverá ser acordada previamente em
reunião prévia entre as partes, sendo que a aprovação de tais matérias dependerá do voto favorável de
todos, e, caso não haja consenso na reunião prévia em qualquer matéria, esta será considerada como
não aprovada, obrigando-se as partes a fazerem com que os membros do conselho de administração
que houverem sido indicados por eles votem contrariamente à aprovação da matéria.
As partes ajustaram também que, em caso de conversão da totalidade das ações preferenciais de nossa
emissão em ações ordinárias, envidarão seus melhores esforços para fazer com que a Companhia seja
listada no Novo Mercado.
Adicionalmente, acordaram as partes em, pelo tempo em que vigorar o acordo de acionistas, não
participar, estabelecer, adquirir, oferecer assistência a, ou ter um interesse financeiro ou de qualquer
outra natureza em qualquer negócio no Brasil que, direta ou indiretamente, participe no
desenvolvimento ou administração de Shopping Centers, centros comerciais, edifícios comerciais ou
atividade similar. Caso uma das partes se interesse por um determinado projeto imobiliário, no Brasil ou
na América do Sul, deverá envidar esforços comercialmente razoáveis para envolver a outra parte, de
forma que o investimento seja feito conjuntamente por ambas as partes.
O acordo foi firmado por um prazo de 30 anos, sendo renovável automaticamente por períodos
sucessivos de cinco anos, exceto se denunciado por uma de suas partes em até um ano antes do
término de sua validade.
166
ACIONISTAS VENDEDORES
Os Acionistas Vendedores da Oferta são: 1700480 Ontario Inc., José Isaac Peres e Maria Helena Kaminitz Peres.
Nossa acionista 1700480 Ontario, por ser controlada pelo Ontario Teachers Pension Plan, está sujeita a
restrições regulatórias impostas pela legislação canadense que restringem a sua titularidade de ações ordinárias
de nossa emissão. A fim de atender a restrição regulatória, a 1700480 Ontario detém, e continuará a deter
após a conclusão da Oferta, ações ordinárias que representam não mais do que 30% do total de ações
ordinárias emitidas e em circulação, além de nossas ações preferenciais. Em decorrência de tal restrição,
pretendemos aderir, inicialmente, ao Nível 2 de Governança Corporativa e, futuramente, migrar para o Novo
Mercado, quando a participação da 1700480 Ontario no nosso capital for menor do que 30%.
Nossa adesão ao Novo Mercado está sujeita, ainda, aos seguintes requisitos: (i) conversão da totalidade das
nossas ações preferenciais em ordinárias, conforme exigido pelo Regulamento do Novo Mercado,
(ii) celebração do Contrato de Participação no Novo Mercado com a BOVESPA.
167
OPERAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
Na data deste Prospecto, possuíamos as seguintes operações com partes relacionadas:
Em 9 de junho de 2006, a Companhia subscreveu e enviou uma Carta-acordo ao Sr. José Isaac Peres,
aditada em 6 de julho de 2007, por meio da qual a Companhia e suas subsidiárias confirmaram a
concordância do Sr. José Isaac Peres em permanecer como Diretor Presidente destas empresas, em tempo
integral, pelo período mínimo de 5 anos a contar de 9 de junho de 2006, exercendo as funções de forma
equivalente àquelas exercidas anteriormente. Em contraprestação à prestação desses serviços, o nosso
Diretor Presidente faz jus a uma remuneração anual de R$1,2milhão, paga mensalmente em parcelas iguais.
Adicionalmente, foi concedido ao Sr. José Isaac Peres uma opção de compra de 1.497.773 ações ordinárias
a um preço de R$9,80 por ação, integralmente exercível a partir de 180 dias após a conclusão desta Oferta.
Para uma descrição detalhada do Plano de Opção de Compra de Ações, ver a seção “Administração e
Conselho Fiscal – Plano de Opção de Compra de Ações” na página 163 deste Prospecto.
Divertiplan
A Divertiplan, cujo capital social é detido em 50% pela Multiplan Planejamento, na qualidade de locatária,
celebrou contratos de locação de espaço para as lojas Hot Zone no BHShopping, em 31 de março de 2002,
no MorumbiShopping, em 16 de dezembro de 2002, no BarraShopping, em 20 de agosto de 2003, no
ParkShoppingBarigüi, em 20 de agosto de 2003, no ParkShopping, em 01 de janeiro de 2007 e no
RibeirãoShopping, em 01 de janeiro de 2005. Tais contratos prevêem que o uso das lojas é restrito à
atividade de instalação, operação e exploração de aparelhos de diversão, bem como que o valor mensal
cobrado pelo aluguel de tais lojas corresponde a 8% sobre o faturamento bruto das lojas Hot Zone,
seguindo, portanto, os mesmos padrões dos contratos de locação celebrados com as demais lojas.
WP Empreendimentos
168
Multiplan Planejamento, Participações e Administração S.A.
169
INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO E OS TÍTULOS
E VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS
GERAL
Nossa acionista 1700480 Ontario, por ser controlada pelo Ontario Teachers Pension Plan, está sujeita a
restrições regulatórias impostas pela legislação canadense que restringem a sua titularidade de ações
ordinárias de nossa emissão. A fim de atender a restrição regulatória, a 1700480 Ontario detém, e
continuará a deter após a conclusão da Oferta, ações ordinárias que representam não mais do que
30% do total de ações ordinárias emitidas e em circulação, além de ações preferenciais de nossa
emissão. Em decorrência de tal restrição, pretendemos aderir, inicialmente, ao Nível 2 de Governança
Corporativa e, futuramente, migrar para o Novo Mercado, quando a participação da 1700480 Ontario
no nosso capital da Multiplan for menor do que 30%.
Nossa adesão ao Novo Mercado está sujeita, ainda, aos seguintes requisitos: (i) conversão da totalidade
das nossas ações preferenciais em ordinárias, conforme exigido pelo Regulamento do Novo Mercado,
(ii) celebração do Contrato de Participação no Novo Mercado com a BOVESPA.
NEGOCIAÇÃO NA BOVESPA
A BOVESPA é uma associação civil sem fins lucrativos de com autonomia administrativa, financeira e
patrimonial, sendo que seu capital é de titularidade de corretoras-membro. A negociação na BOVESPA
só pode ser realizada pelas corretoras-membro e por um número limitado de não-membros
autorizados. As negociações ocorrem das 10:00h às 17:00h, ou entre 11:00h e 18:00h em algumas
ocasiões durante o período de horário de verão dos Estados Unidos, em um sistema eletrônico de
negociação chamado Megabolsa. A BOVESPA também permite negociações das 17:45h às 19:00h, ou
entre 18:45h e 19:30h durante o período de horário de verão no Brasil, em um horário diferenciado
denominado after market. As negociações no after market estão sujeitas a limites regulatórios sobre
volatilidade de preços e sobre o volume de ações negociadas pelas corretoras.
170
Quando investidores negociam ações na BOVESPA, a liquidação acontece três dias úteis após a data da
negociação, sem correção monetária do preço de compra. O vendedor deve entregar as ações à
BOVESPA na manhã do terceiro dia útil após a data da negociação. A entrega e o pagamento das
ações são realizados por meio das instalações da CBLC.
A fim de manter um melhor controle sobre a oscilação do Índice BOVESPA, a BOVESPA adotou um
sistema “circuit breaker” de acordo com o qual a sessão de negociação é suspensa por um período de
30 minutos ou uma hora sempre que o Índice BOVESPA cair abaixo dos limites de 10,0% ou 15,0%,
respectivamente, com relação ao índice de fechamento da sessão de negociação anterior.
Compete à CVM regulamentar e fiscalizar o mercado de capitais brasileiro, nos termos da Lei de
Mercado de Valores Mobiliários e da Lei das Sociedades por Ações. Compete ao CMN regular e
fiscalizar as atividades da CVM, conceder autorização para constituição e funcionamento de corretoras
de títulos e valores mobiliários, e regular os investimentos estrangeiros e as operações de câmbio,
conforme disposto na Lei do Mercado de Valores Mobiliários e na Lei n.º 4.595, de 31 de dezembro de
1964. Estas leis em conjunto com outras normas e regulamentos entre outros, determinam os
requisitos de divulgação de informações aplicáveis a emissoras de valores mobiliários publicamente
negociados, as sanções penais por negociação de ações utilizando informação privilegiada e
manipulação de preço, e a proteção de acionistas minoritários, os procedimentos para o licenciamento
e supervisão das corretoras de valores e a governança das bolsas de valores brasileiras.
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, uma companhia pode ser aberta (e listada) ou fechada
(e não listada). Todas as companhias listadas são registradas na CVM e ficam sujeitas a obrigações de
divulgação periódica de informações e de divulgação de quaisquer fatos relevantes. Uma companhia
registrada na CVM pode negociar seus valores mobiliários na BOVESPA ou no mercado de balcão
brasileiro. Ações de companhias listadas na BOVESPA não podem ser negociadas simultaneamente nos
mercados de balcão brasileiros. A operação no mercado de balcão consiste em negociações diretas
entre as pessoas, fora da bolsa de valores, com a intermediação de instituição financeira autorizada
pela CVM. Nenhuma licença especial, além de registro na CVM (e, no caso de mercados de balcão
organizados, no mercado de balcão pertinente), é necessária para que os valores mobiliários de
companhia aberta possam ser negociados no mercado de balcão Para ser listada na BOVESPA, uma
companhia deve requerer o registro à BOVESPA e à CVM.
A negociação de valores mobiliários na BOVESPA pode ser interrompida mediante solicitação de uma
companhia antes da publicação de fato relevante. A negociação também pode ser suspensa por
iniciativa da BOVESPA ou da CVM, com base em ou devido a, entre outros motivos, indícios de que a
companhia tenha fornecido informações inadequadas com relação a um fato relevante ou forneceu
respostas inadequadas a questionamentos feitos pela CVM ou pela BOVESPA.
171
PRÁTICAS DIFERENCIADAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA
Essa seção contém informações sobre as práticas de governança corporativa adotadas por nós, e deve
ser analisada conjuntamente com as seções “Descrição do Capital Social”, “Administração e Conselho
Fiscal” e “Informação sobre o Mercado e os Títulos e Valores Mobiliários Emitidos”.
Governança Corporativa é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo
os relacionamentos entre acionistas, Conselho de Administração, Diretoria, auditores independentes e
Conselho Fiscal.
Nossa acionista 1700480 Ontario, por ser controlada pelo Ontario Teachers Pension Plan, está sujeita a
restrições regulatórias impostas pela legislação canadense que restringem a sua titularidade de ações ordinárias
de nossa emissão. A fim de atender a restrição regulatória, a 1700480 Ontario detém, e continuará a deter
após a conclusão da Oferta, ações ordinárias que representam não mais do que 30% do total de ações
ordinárias emitidas e em circulação, além de ações preferenciais de nossa emissão. Em decorrência de tal
restrição, pretendemos aderir, inicialmente, ao Nível 2 de Governança Corporativa e, futuramente, migrar para
o Novo Mercado, quando a participação da 1700480 Ontario no nosso capital for menor do que 30%.
Nossa adesão ao Novo Mercado está sujeita, ainda, aos seguintes requisitos: (i) conversão da totalidade
das nossas ações preferenciais em ordinárias, conforme exigido pelo Regulamento do Novo Mercado; e
(ii) celebração do Contrato de Participação no Novo Mercado com a BOVESPA.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
172
Os conselheiros são eleitos em Assembléia Geral de acionistas com mandato unificado de, no máximo,
dois anos, podendo ser reeleitos e destituídos a qualquer momento pela nossa Assembléia Geral. Na
Assembléia Geral que tiver por objeto deliberar a eleição do Conselho de Administração, tendo em
vista o término do mandato de seus membros, os acionistas deverão fixar o número efetivo de
membros do Conselho de Administração para o próximo mandato. Ver “Administração e Conselho
Fiscal – Conselho de Administração” e “Descrição do Capital Social – Conselho de Administração”,
respectivamente nas páginas 158 a 160 e 185 deste Prospecto.
CONSELHO FISCAL
Nosso Conselho Fiscal é de funcionamento não permanente, mas pode ser instalado em qualquer
exercício social caso haja requisição por parte de seus acionistas. Atualmente, não possuímos um
Conselho Fiscal instalado. Veja “Administração e Conselho Fiscal – Conselho Fiscal” e “Descrição do
Capital Social – Conselho Fiscal”, respectivamente nas páginas 161 a 162 e 184 a 195 deste Prospecto.
Para a listagem no Nível 2 de Governança Corporativa, a Companhia deve manter, no mínimo 25% do
total de seu capital social em circulação no mercado.
173
ALIENAÇÃO DO CONTROLE
O Regulamento do Nível 2 de Governança Corporativa estipula que a alienação do nosso controle, tanto por
meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob a
condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente se obrigue a efetivar uma oferta pública de
aquisição das ações ordinárias e preferenciais dos nossos demais acionistas, observando as condições e
prazos vigentes na legislação e no Regulamento do Nível 2 de Governança Corporativa, de forma a lhes
assegurar tratamento igualitário àquele dado ao acionista controlador alienante. Para tanto, deverá ser
entregue à BOVESPA, por ocasião da operação da alienação de controle, declaração específica contendo o
preço e demais condições da operação, inclusive, conforme previsto em nosso Estatuto Social, oferecendo
para cada ação ordinária e preferencial o mesmo preço pago por ação do bloco de controle.
Esta oferta ainda será exigida quando houver cessão onerosa de direitos de subscrição de ações de outros
títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, em que venha resultar na alienação
do nosso controle e em caso de alienação de controle de sociedade que tenha o poder de controle sobre
nós. Nesta hipótese, o acionista controlador alienante ficará obrigado a declarar à BOVESPA o valor que
nos foi atribuído nessa alienação e de anexar documentos que comprovem tal valor.
Segundo o Regulamento do Nível 2 de Governança Corporativa e nosso Estatuto Social, aquele que já
tiver ações de nossa emissão e que venha a adquirir o nosso poder de controle, em razão de contrato
particular de compra e venda de ações celebrado com o acionista controlador, envolvendo qualquer
quantidade de ações, deverá efetivar oferta pública, no modelo acima referido, e ressarcir os acionistas
de quem tenha comprado ações em bolsa nos seis meses anteriores à data da alienação do controle,
aos quais deverá pagar a diferença entre o preço pago ao acionista controlador alienante e o valor
pago em bolsa, por nossas ações neste período, devidamente atualizado.
O comprador deve ainda, quando necessário, tomar as medidas necessárias para recompor o
percentual mínimo de ações em circulação, consistente em 25% do total de ações do capital social,
dentro dos seis meses subseqüentes à aquisição do controle. Ver “Práticas Diferenciadas de
Governança Corporativa – Alienação de Controle”, na página 174 deste Prospecto.
Ainda de acordo com o Regulamento de Governança Corporativa Nível 2, qualquer negociação efetuada com
esses valores mobiliários deverá ser comunicada à BOVESPA no prazo de dez dias após o término do mês em
que se verificar a negociação. Ver “Descrição do Capital Social – Restrições à Realização de Determinadas
Operações por Acionistas Controladores, Conselheiros e Diretores”, na página 191 deste Prospecto.
CANCELAMENTO DE REGISTRO DE COMPANHIA ABERTA
O cancelamento do nosso registro de companhia aberta por decisão do acionista controlador ou grupo
de acionistas controladores só pode ocorrer caso o controlador, grupo de acionistas controladores ou a
própria Companhia efetive uma oferta pública de aquisição de todas as ações em circulação, de acordo
com as disposições da Lei das Sociedades por Ações e observados os regulamentos e normas da CVM,
bem como o Regulamento de Governança Corporativa Nível 2 que, entre outros requisitos, exigem que:
174
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, preço justo é definido como sendo o valor de avaliação
da Companhia, apurado com base nos critérios, adotados de forma isolada ou combinada, de patrimônio
líquido contábil, de patrimônio líquido avaliado a preço de mercado, de fluxo de caixa descontado, de
comparação por múltiplos, de cotação das ações de nossa emissão no mercado ou com base em outro
critério aceito pela CVM. É assegurada a revisão do valor da oferta pública de aquisição de ações, no caso
de titulares de no mínimo 10% das nossas ações em circulação no mercado requererem aos nossos
administradores que convoquem assembléia especial dos acionistas para deliberar sobre a realização de
nova avaliação pelo mesmo ou por outro critério, para efeito de determinação do valor de avaliação da
companhia. Tal requerimento deverá ser apresentado no prazo de 15 dias da divulgação do valor da
oferta pública de aquisição de ações, devidamente fundamentado. Os acionistas que requisitarem a
realização de nova avaliação, bem como aqueles que votarem a seu favor, deverão ressarcir a Companhia
pelos custos incorridos, caso o novo valor seja inferior ou igual ao valor inicial da oferta pública de
aquisição de ações. No entanto, caso o valor apurado na segunda avaliação seja maior, a oferta pública
de aquisição de ações deverá obrigatoriamente adotar esse maior valor ou ser cancelada, devendo tal
decisão ser divulgada ao mercado.
O valor econômico das ações, apontados no laudo de avaliação, será o preço mínimo a ser ofertado na
oferta pública de aquisição de ações para o cancelamento do registro de companhia aberta. Nos demais
aspectos, o procedimento para o cancelamento do registro de companhia aberta deve seguir os
procedimentos e demais exigências estabelecidas pela legislação vigente e pelas normas editadas pela CVM,
respeitados os preceitos contidos no Regulamento do Nível 2 de Governança Corporativa. Ver “Descrição do
Capital Social – Cancelamento de Registro de Companhia Aberta”, na página 192 deste Prospecto.
Podemos sair a qualquer tempo do Nível 2 de Governança Corporativa, desde que a saída seja
aprovada em Assembléia Geral, e comunicada à BOVESPA por escrito com antecedência de 30 dias.
Esta saída não implica a perda da condição de companhia aberta registrada na BOVESPA e na CVM.
Ver “Descrição do Capital Social – Cancelamento de Registro de Companhia Aberta”, na página 192
deste Prospecto.
Quando a saída do Nível 2 de Governança Corporativa ocorrer (i) para que as nossas ações passem a
ter registro de negociação fora do Nível 2 de Governança Corporativa, exceto se passarem a ser listadas
no Novo Mercado; ou (ii) em razão da reorganização societária da qual as ações da companhia
resultante não sejam admitidas para negociação no Nível 2 de Governança Corporativa, exceto se a
Companhia resultante passar a ser registrada no Novo Mercado nosso acionista controlador deverá
efetivar oferta pública de aquisição das ações dos nossos demais acionistas, no mínimo, pelo valor
econômico, a ser apurado em laudo de avaliação elaborado de acordo com os requisitos previstos
acima e no Regulamento do Nível 2 de Governança Corporativa.
Caso o nosso controle seja alienado nos 12 meses subseqüentes à saída do Nível 2 de Governança
Corporativa, o acionista controlador alienante e o adquirente do controle deverão, conjunta e
solidariamente, oferecer aos nossos demais acionistas a aquisição de suas ações, nas mesmas condições
e pelo mesmo preço e condições obtidas pelo acionista controlador alienante na alienação de suas
próprias ações, devidamente atualizado. Ademais, se o preço obtido pelo acionista controlador
alienante na alienação de suas próprias ações for superior ao valor da oferta pública de saída realizada,
o acionista controlador alienante e o adquirente ficarão conjunta e solidariamente obrigados a pagar a
diferença de valor apurado aos aceitantes da respectiva oferta pública.
175
Após a saída do Nível 2 de Governança Corporativa, nosso valores mobiliários não poderão retornar a
ser listados no Nível 2 de Governança Corporativa por um período mínimo de dois anos contados da
data em que tiver sido formalizado o desligamento, salvo se tivermos o nosso controle acionário
alienado após a formalização de nossa saída do Nível 2 de Governança Corporativa.
Nos termos da Instrução CVM 358, possuímos uma Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante,
que consiste na divulgação de informações relevantes e na manutenção de sigilo acerca destas
informações que ainda não tenham sido divulgadas ao público.
Em conformidade com a regulamentação da CVM, nossa Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante
prevê algumas hipóteses de exceção à imediata divulgação de informação relevante, dentre elas, se a
revelação de referida informação puder colocar em risco nossos interesses legítimos.
CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA
Pelo Regulamento do Nível 2 de Governança Corporativa, e pelo Estatuto Social toda e qualquer disputa
ou controvérsia que possa surgir entre, nós, nossos acionistas, nossos membros da Administração, os
membros do Conselho Fiscal, se instalado, e a BOVESPA relacionada ou oriunda, em especial, da
aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas no Contrato
de Adoção de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2, no Regulamento do Nível 2 de
Governança Corporativa, no Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado, no Estatuto Social, nas
disposições da Lei das Sociedades por Ações, nas normas editadas pelo CMN, pelo BACEN ou pela CVM,
nos regulamentos da BOVESPA e nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais
em geral, ou delas decorrentes, serão resolvidas por meio de arbitragem, perante a Câmara de
Arbitragem do Mercado, nos termos do Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado.
INFORMAÇÕES PERIÓDICAS
Além das exigências de divulgação de informações impostas pela CVM (ver “Descrição do Capital Social –
Exigências de Divulgação”), o Regulamento de Governança Corporativa Nível 2 estabelece exigências de
divulgação para nós previstas abaixo.
176
Demonstrações de Fluxos de Caixa
De acordo com o Regulamento do Nível 2 de Governança Corporativa, a adoção destes critérios deve ocorrer a
partir da divulgação das demonstrações financeiras referentes ao segundo exercício após a assinatura do
Contrato de Adoção de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2.
177
Requisitos Adicionais para as Informações Trimestrais – ITR
São também requisitos do Regulamento do Nível 2 de Governança Corporativa a inclusão dos itens (iii),
(iv), e (vii) do tópico “Requisitos Adicionais para as Informações Trimestrais - ITR” nas Informações
Anuais da Companhia no quadro “Outras Informações Consideradas Importantes para o Melhor
Entendimento da Companhia”. Ver “Descrição do Capital Social – Divulgação de Informações
Eventuais e Periódicas”, na página 193 deste Prospecto.
O Regulamento do Nível 2 de Governança Corporativa estipula que pelo menos uma vez ao ano, nós e os
membros da nossa Administração devemos realizar reunião pública com analistas e quaisquer outros
interessados, para divulgar informações quanto à nossa situação econômico-financeira, projetos e perspectivas.
Calendário Anual
178
INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA – IBGC
O “Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa”, editado pelo IBGC, objetiva indicar os
caminhos para todos os tipos de sociedade visando a (i) aumentar o valor da Companhia; (ii) melhorar
nosso desempenho; (iii) facilitar seu acesso ao capital a custos mais baixos; e (iv) contribuir para sua
perenidade; sendo que os princípios básicos inerentes a esta prática são a transparência, a eqüidade, a
prestação de contas e a responsabilidade corporativa. Dentre as práticas de governança corporativa
recomendadas pelo IBGC em tal código, adotamos as seguintes:
179
DESCRIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
GERAL
Segue abaixo sumário descritivo de algumas disposições do nosso Estatuto Social, da Lei das
Sociedades por Ações, e das regras da CVM e do Regulamento do Nível 2 de Governança Corporativa
referentes ao nosso capital social, Administração, informações periódicas e eventuais, bem como de
outros aspectos societários que se aplicam a nós.
Este sumário não é exaustivo com relação a quaisquer dos assuntos aqui tratados, descrevendo em
linhas gerais algumas disposições do nosso Estatuto Social, da Lei das Sociedades por Ações, das regras
da CVM e do Regulamento do Nível 2 de Governança Corporativa.
Somos uma sociedade anônima de capital aberto constituída de acordo com as leis do Brasil, cuja sede está
localizada na Cidade e Estado do Rio de Janeiro. Nossos atos societários de constituição da estão
devidamente registrados na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro – JUCERJA, sob o
NIRE 33.3.0027840-1.
CAPITAL SOCIAL
OBJETO SOCIAL
O nosso objeto social, definido no artigo 3º de nosso Estatuto Social, consiste (i) no planejamento,
implantação, desenvolvimento e comercialização de empreendimentos imobiliários de qualquer natureza,
seja residencial ou comercial, inclusive e especialmente centros comerciais e pólos urbanos desenvolvidos a
partir deles; (ii) na compra e venda de imóveis e na aquisição e alienação de direitos imobiliários, e sua
exploração, por qualquer forma, inclusive mediante locação; (iii) na prestação de serviços de gestão e
administração de centros comerciais, próprios ou de terceiros; (iv) na consultoria e assistência técnica
concernentes a assuntos imobiliários; (v) na construção civil, execução de obras e prestação de serviços de
engenharia e correlatos no ramo imobiliário; (vi) na incorporação, promoção, administração, planejamento e
intermediação de empreendimentos imobiliários; (vii) na importação e exportação de bens e serviços
relacionados às nossas atividades; e (viii) na aquisição de participação societária e o controle de outras
sociedades, bem como a participação em associações com outras sociedades, sendo que somos autorizados
a celebrar acordo de acionistas, com vistas a atender ou complementar seu objeto social.
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DIREITOS DAS AÇÕES ORDINÁRIAS E PREFERENCIAIS
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nem o Estatuto Social e tampouco as deliberações
adotadas pelos nossos acionistas em assembléias gerais, podem privar os nossos acionistas dos
seguintes direitos:
Cada uma de nossas ações ordinárias confere ao respectivo titular direito a um voto nas nossas
assembléias gerais ordinárias e extraordinárias. As nossas ações são todas nominativas e mantidas em
conta de depósito em nome de seus titulares junto a instituição financeira designada e aprovada pelo
Conselho de Administração, podendo ser cobrada dos acionistas a remuneração de que trata o § 3º do
artigo 35 da Lei das Sociedades por Ações.
Às nossas ações preferenciais é assegurado (i) direito ao recebimento de dividendos ou outras distribuições
realizadas relativamente às nossas ações ordinárias, na proporção de suas participações no capital social; (ii) em
caso de liquidação, de receber os montantes relativos a reembolso do capital, sem prêmio na proporção de
suas participações no capital social após o pagamento de todas as nossas obrigações; e (iii) direito de participar
de nossos futuros aumentos de capital, na proporção de suas participações no nosso capital social, não sendo
obrigado a subscrever ações nesses aumentos de capital.
Adicionalmente, nossas ações preferenciais terão direito de serem incluídas na oferta pública de
cancelamento de registro de companhia aberta e saída do Nível 2, na oferta pública por alienação de
controle (assegurado tratamento igualitário àquele dado ao acionista controlador alienante, inclusive
em relação ao preço pago por suas ações – tag along de 100%), na oferta pública decorrente de
negociação de qualquer número de ações com o acionista controlador e que resulte na aquisição do
poder de controle e na oferta pública decorrente da aquisição de 20% do total das ações ordinárias de
nossa emissão por qualquer acionista.
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Além das matérias expressamente previstas na Lei das Sociedades por Ações e no Regulamento do
Nível 2 de Governança Corporativa, nosso Estatuto Social assegura aos detentores de nossas ações
preferenciais o direito de voto em todas as deliberações das nossas assembléias gerais, exceto no caso
de eleição de conselheiros (ressalvado o direito de eleger um membro do Conselho de Administração e
seu suplente, nos termos do artigo 141, parágrafos 4º e 5º, da Lei das Sociedades por Ações).
De acordo com nosso Estatuto Social, é vedada a emissão de novas ações preferenciais, assim como de
partes beneficiárias.
Nossas ações preferenciais são conversíveis em ordinárias, à razão de uma ação ordinária para cada
ação preferencial convertida. A conversão é feita a critério do detentor da ação preferencial, mediante
notificação à Companhia. Qualquer conversão implicará na redução da participação dos nossos
acionistas no nosso capital votante que, no momento da conversão, eram titulares de ações ordinárias.
ASSEMBLÉIAS GERAIS
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nas assembléias gerais regularmente convocadas e
instaladas, nossos acionistas titulares de ações ordinárias e preferenciais estão autorizados a decidir todos
os negócios relativos ao nosso objeto e tomar todas as deliberações que julgarem convenientes à nossa
defesa e desenvolvimento, ressalvado que nossas ações preferenciais não conferem direito de voto aos
seus titulares na eleição de membros do Conselho de Administração. Compete exclusivamente aos
nossos acionistas aprovar, na assembléia geral ordinária, as demonstrações financeiras, deliberar sobre
a destinação do lucro líquido e a distribuição de dividendos relativos ao exercício social imediatamente
anterior. Os membros do nosso Conselho de Administração são, em regra, eleitos em assembléias
gerais ordinárias, ainda que, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, eles possam ser eleitos em
assembléia geral extraordinária. Membros do Conselho Fiscal, na hipótese em que a sua instalação
tenha sido solicitada por acionistas titulares de quantidade suficiente de ações representativas do
capital social, podem ser eleitos em qualquer assembléia geral.
Sem prejuízo de outras matérias de sua competência, compete aos nossos acionistas titulares de ações
ordinárias e preferenciais (ressalvado que nossas ações preferenciais não conferem aos seus titulares
direito de voto na eleição de membros do nosso Conselho de Administração), decidir, exclusivamente em
assembléias gerais, as seguintes matérias:
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• deliberar sobre a nossa transformação, dissolução, liquidação, fusão, cisão, incorporação, ou
de qualquer sociedade em nossa Companhia;
• eleger e destituir o liquidante, bem como o Conselho Fiscal que deverá funcionar no período de
liquidação e aprovar o relatório dos atos e operações, e as contas finais, preparados pelo liquidante;
• aprovar a nossa saída do Nível 2 de Governança Corporativa;
• aprovar a amortização e/ou o resgate de nossas ações;
• nomear a instituição responsável por determinar nosso valor econômico no âmbito de uma oferta
pública de ações exigida pelo Estatuto Social e pelo Regulamento do Nível 2 de Governança
Corporativa, entre uma lista tríplice indicada por nosso Conselho de Administração;
• autorizar nosso pedido de falência ou requerimento de recuperação judicial ou extra-judicial.
QUORUM
Como regra geral, a Lei das Sociedades por Ações prevê que a assembléia geral é instalada, em
primeira convocação, com a presença de acionistas que detenham, pelo menos, 25% do capital social
com direito a voto e, em segunda convocação, com qualquer número de acionistas titulares de ações
com direito a voto. Caso os acionistas tenham sido convocados para deliberar sobre a reforma do
Estatuto Social, o quorum de instalação em primeira convocação, será de, pelo menos, 2/3 das ações
com direito a voto e, em segunda convocação, de qualquer número de acionistas.
De modo geral, a aprovação de acionistas representando, no mínimo, a maioria das ações com direito a
voto dos acionistas que compareceram pessoalmente ou por meio de procurador a uma assembléia
geral, é necessária para a aprovação de qualquer matéria, sendo que os votos em branco e as
abstenções não são levadas em conta para efeito deste cálculo. A aprovação de acionistas que
representem metade, no mínimo, das ações com direito a voto é necessária, todavia, para a adoção das
seguintes matérias, entre outras:
A CVM pode autorizar a redução do percentual de votos necessários à aprovação das matérias acima
mencionadas no caso de a companhia aberta com ações dispersas no mercado e cujas três últimas
assembléias gerais tenham sido realizadas com a presença de acionistas representando menos de
metade das ações com direito a voto.
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O Regulamento de Governança Corporativa Nível 2, entretanto, exige quorum diferenciado para a
escolha da instituição ou empresa especializada responsável pela determinação do nosso valor
econômico. Para tal deliberação, exige-se a aprovação em assembléia geral, por maioria de votos dos
acionistas representantes das ações em circulação presentes naquela assembléia, que, se instalada em
primeira convocação, deverá contar com a presença de acionistas que representem, no mínimo 20%
do total de nossas ações em circulação, ou que, se instalada em segunda convocação, poderá contar
com a presença de qualquer número de acionistas representantes das nossas ações em circulação, a
partir da apresentação, pelo Conselho de Administração, de lista tríplice, sem computar os votos em
branco, e cabendo a cada ação, independentemente de espécie ou classe, um voto.
CONVOCAÇÃO
A Lei das Sociedades por Ações exige que todas as assembléias gerais sejam convocadas mediante três
publicações no Diário Oficial da União ou do Estado em que esteja situada a nossa sede, e em outro
jornal de grande circulação. As nossas publicações são atualmente realizadas no Diário Oficial do
Estado do Rio de Janeiro, bem como no jornal Valor Econômico, sendo a primeira publicação, no
mínimo, 15 dias antes da assembléia, em primeira convocação, e com oito dias de antecedência, em
segunda convocação. A CVM poderá, em determinadas circunstâncias, e a pedido de qualquer
acionista, requerer que a primeira convocação para as assembléias gerais de acionistas seja feita em até
30 dias antes da realização da respectiva assembléia geral. A CVM poderá ainda, a pedido de qualquer
acionista, interromper, por até 15 dias, o curso do prazo de antecedência da convocação da assembléia
geral extraordinária, a fim de conhecer e analisar as propostas a serem submetidas à assembléia. O
edital de convocação de assembléia geral deverá conter, além do local, data e hora da assembléia, a
ordem do dia e, no caso de reforma do estatuto, a indicação da matéria.
LOCAL DA REALIZAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL
As nossas assembléias gerais são realizadas em sua sede, na Cidade e Estado do Rio de Janeiro. A Lei das
Sociedades por Ações permite que as assembléias gerais sejam realizadas fora da sede, nas hipóteses de
força maior, desde que elas sejam realizadas na Cidade do Rio de Janeiro e a respectiva convocação
contenha uma indicação expressa e inequívoca do local em que a assembléia geral deverá ocorrer.
COMPETÊNCIA PARA CONVOCAR ASSEMBLÉIAS GERAIS
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LEGITIMAÇÃO E REPRESENTAÇÃO
As pessoas presentes à assembléia geral deverão provar a sua qualidade de acionista e sua titularidade
das ações com relação as quais pretendem exercer o direito de voto, devendo apresentar, com, no
mínimo, 48 horas de antecedência, além do documento de identidade e/ou atos societários pertinentes
que comprovem a representação legal, conforme o caso: (i) comprovante expedido pela instituição
escrituradora, no máximo, cinco dias antes da data da realização da assembléia geral; (ii) o instrumento
de mandato com reconhecimento da firma do outorgante; e/ou (iii) relativamente aos acionistas
participantes da custódia fungível de ações nominativas, o extrato contendo a respectiva participação
acionária, emitido pelo órgão competente.
Os acionistas podem ser representados na assembléia geral por procurador constituído há menos de
um ano, que seja nosso acionista ou nosso administrador, por advogado, ou por sermos uma
companhia aberta, por uma instituição financeira. Fundos de investimento devem ser representados
pelo seu administrador.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
De acordo com o nosso Estatuto Social, o Conselho de Administração será composto de, no mínimo, cinco
e, no máximo, dez membros, eleitos pelos nossos acionistas reunidos em assembléia geral, para um
mandato unificado de um ano, permitida a reeleição. No mínimo, 20% dos membros do nosso Conselho de
Administração devem ser conselheiros independentes. O número dos membros do Conselho de
Administração será definido nas assembléias gerais de acionistas pelo voto majoritário dos titulares de nossas
ações ordinárias. A Lei das Sociedades por Ações permite a adoção do processo de voto múltiplo, mediante
requerimento por acionistas representando, no mínimo, 10% do nosso capital votante. Em não sendo
solicitada a adoção do voto múltiplo, os conselheiros são eleitos pelo voto majoritário de acionistas titulares
de ações ordinárias, presentes ou representados por procurador. A Lei das Sociedades por Ações assegura,
ainda, o direito de eleger um membro do Conselho de Administração, por votação em separado, a cada um
dos seguintes grupos: (i) acionistas minoritários titulares de ações ordinárias que representem, pelo menos,
15% do nosso capital votante, e (ii) titulares de ações preferenciais que representem, pelo menos, 10% de
nosso capital total. Caso nenhum destes grupos consiga eleger um conselheiro, a Lei das Sociedades por
Ações permite que agreguem suas ações para, desde que representem, pelo menos, 15% do capital social
eleger um membro do Conselho de Administração por votação em separado.
Segundo a Instrução da CVM nº 282, de 26 de junho de 1998, o percentual mínimo do capital votante
exigido para que se solicite a adoção do processo de voto múltiplo em companhias abertas pode ser
reduzido em função do valor do capital social, variando entre 5% e 10%. Considerando o atual valor
do nosso capital social, acionistas representando 5% do capital votante poderão requerer a adoção do
processo de voto múltiplo para eleição de membros ao Conselho de Administração.
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, cada conselheiro deve ser titular de, pelo menos, uma
ação de nossa emissão. Os membros do Conselho de Administração não estão sujeitos à aposentadoria
obrigatória por idade.
OPERAÇÕES DE INTERESSE PARA OS CONSELHEIROS
• praticar qualquer ato de liberalidade às nossas custas, salvo por atos gratuitos razoáveis em
benefício dos empregados ou da comunidade de que participemos, tendo em vista suas
responsabilidades sociais, os quais poderão ser autorizados pelo Conselho de Administração;
• receber de terceiros, em razão do exercício de seu cargo, qualquer tipo de vantagem pessoal direta
ou indireta de terceiros, sem autorização estatutária ou concedida através de assembléia geral;
• sem prévia autorização da assembléia geral ou do conselho de administração, tomar por
empréstimo recursos ou bens da companhia, ou usar, em proveito próprio, de terceiros ou de
sociedade em que tenha interesse, os seus bens, serviços ou crédito;
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• intervir em qualquer operação social em que tiver interesse conflitante com o nosso, ou nas
deliberações que a respeito tomarem os demais administradores da companhia;
• usar em benefício próprio ou de terceiros, com ou sem prejuízo para nós, oportunidades
comerciais de que tenha conhecimento devido ao exercício do seu cargo;
• omitir-se no exercício ou proteção de nossos direitos ou, visando à obtenção de vantagens,
para si ou para outrem, deixar de aproveitar oportunidades de negócio de nosso interesse; e
• adquirir, para revender com lucro, bem ou direito que sabe necessário a nós, ou que nós
tencionemos adquirir.
A Assembléia Geral fixará, de forma individual ou global, a remuneração dos nossos administradores.
Havendo a fixação de forma global, caberá ao Presidente do Conselho de Administração definir os
valores a serem pagos individualmente.
O nosso Estatuto Social contém disposições que têm o efeito de evitar a concentração de ações de sua
emissão nas mãos de um grupo pequeno de investidores, de modo a promover uma base acionária
mais dispersa.
O nosso Estatuto Social estipula que qualquer acionista que adquira ou se torne titular de ações de
nossa emissão em quantidade igual ou superior a 20% do total de ações de nossa emissão deverá, no
prazo máximo de 60 dias a contar da data de aquisição ou do evento que resultou na titularidade de
ações em quantidade igual ou superior a 20% do total de ações de nossa emissão, realizar ou solicitar
o registro de, conforme o caso, uma oferta pública de aquisição (OPA) da totalidade das ações de
nossa emissão, observando-se o disposto na Lei da Sociedade por Ações e na regulamentação aplicável,
inclusive da CVM e do Nível 2 de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa e o Estatuto Social.
O preço de aquisição na OPA de cada ação de nossa emissão não poderá ser inferior ao maior valor
entre (i) o valor econômico apurado em laudo de avaliação; (ii) 150% do preço de emissão das ações
em qualquer aumento de capital realizado mediante distribuição pública ocorrido no período de
24 meses que anteceder a data em que se tornar obrigatória a realização da OPA, devidamente
atualizado pelo IGP-M até o momento do pagamento; e (iii) 150% da cotação unitária média das
nossas ações durante o período de 90 dias anterior à realização da OPA na bolsa de valores em que
houver o maior volume de negociações das nossas ações.
Em cada assembléia geral ordinária, nosso Conselho de Administração deverá fazer uma recomendação
sobre a destinação do lucro líquido do exercício social anterior, que será objeto de deliberação por
nossos acionistas. Para fins da Lei das Sociedades por Ações, lucro líquido é definido como o resultado
do exercício que remanescer depois de deduzidos os montantes relativos ao imposto de renda e à
contribuição social, líquido de quaisquer prejuízos acumulados de exercícios sociais anteriores e de
quaisquer valores destinados ao pagamento de participações estatutárias de empregados e
administradores no lucro da companhia, observado, entretanto, que os administradores somente farão
jus à participação nos lucros do exercício após o pagamento aos acionistas do dividendo obrigatório.
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Nosso Estatuto Social prevê que uma quantia equivalente a, no mínimo, 25% do nosso lucro líquido
anual, conforme reduzido pelas destinações à reserva legal e à reserva para contingências (se houver), e
conforme acrescido mediante a reversão de valores da reserva de contingências formada em exercícios
anteriores (se houver), deverá estar disponível para distribuição a título de dividendo ou pagamento de
juros sobre o capital próprio, em qualquer ano. Esta quantia representa o dividendo obrigatório.
Ademais, o dividendo mínimo obrigatório poderá ser limitado à parcela realizada do lucro líquido. Os
cálculos do lucro líquido e alocações para reservas relativas a qualquer exercício social, bem como dos
valores disponíveis para distribuição, são determinados com base nas nossas demonstrações financeiras
preparadas de acordo com a legislação societária. Nossos acionistas ordinários e preferenciais fazem jus
aos mesmos dividendos. Veja “Descrição do Capital Social – Pagamento de Dividendos e Juros sobre o
Capital Próprio”, na página 188 deste Prospecto.
Reservas
As sociedades constituídas de acordo com a legislação brasileira geralmente possuem duas principais
reservas: reservas de lucros e reservas de capital.
Reservas de Lucro. As reservas de lucros compreendem a reserva legal, a reserva de lucros a realizar, a
reserva para contingências, a reserva estatutária e a reserva de retenção de lucros.
Reserva legal. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, somos obrigados a manter reserva legal, à qual
deve destinar 5% do lucro líquido de cada exercício social até que o valor da reserva seja igual a 20% do
capital integralizado. Não obstante, não estamos obrigados a fazer qualquer destinação à reserva legal com
relação a qualquer exercício social em que a reserva legal, quando acrescida às outras reservas de capital
constituídas, exceder 30% do nosso capital social. Eventuais prejuízos líquidos poderão ser levados a débito da
reserva legal. Os valores da reserva legal devem ser aprovados em assembléia geral ordinária de acionistas e
podem ser utilizados para aumentar o nosso capital social, não estando, porém, disponíveis para pagamento
de dividendos. Em 31 de março de 2007, nossa reserva legal era de R$0,00.
Reserva de lucros a realizar. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, no exercício social em que
o valor do dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido, o excesso poderá ser
destinado à constituição de reserva de lucros a realizar. Nos termos da Lei das Sociedades por Ações,
considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder a soma dos seguintes valores
(i) o resultado líquido positivo, se for o caso, da equivalência patrimonial e (ii) o lucro, ganho ou
rendimento em operações cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social
seguinte. Os lucros registrados na reserva de lucros a realizar devem ser acrescidos ao primeiro
dividendo declarado após a sua realização, se não tiverem sido absorvidos por prejuízos em exercícios
subseqüentes. Em 31 de março de 2007, nossa reserva de lucros a realizar era de R$0,00.
Reserva para contingências. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, parte do lucro líquido poderá
ser destinada à reserva para contingências com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição
do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. Qualquer valor assim
destinado em exercício anterior deverá ser revertido no exercício social em que a perda que tenha sido
antecipada, não venha, de fato, a ocorrer, ou deverá ser baixado na hipótese de a perda antecipada
efetivamente ocorrer. A destinação à reserva para contingências deverá ser aprovada por nossos acionistas
em assembléia geral. Em 31 de março de 2007, nossa reserva para contingências era de R$0,00.
Reserva estatutária. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nosso Estatuto Social poderá criar reserva
estatutária de lucros desde que indique, de modo preciso e completo: (i) a sua finalidade; (ii) fixe os critérios
para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e (iii) estabeleça o
limite máximo da reserva. A alocação dos recursos para reservas estatutárias não poderá ocorrer em prejuízo da
distribuição do dividendo obrigatório. Em 31 de março de 2007, nossa reserva estatutária era de R$0,00.
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Reserva de retenção de lucros. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nossa assembléia geral
ordinária poderá deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital.
A destinação de parte do lucro líquido para a reserva de retenção de lucros não pode ocorrer em
detrimento do pagamento do dividendo obrigatório. Em 31 de março de 2007, nossa reserva de retenção
de lucros constituídas em exercícios anteriores era de R$0,00.
O saldo das reservas de lucros, excetuadas a reserva de lucros a realizar e a reserva para contingências,
não poderá ultrapassar o valor do nosso capital social. Uma vez atingido esse limite máximo, nossos
acionistas poderão deliberar sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do nosso
capital social, ou na distribuição de dividendos.
Reservas de Capital
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, podemos manter, ainda, reservas de capital consistentes
em contas que registrarem ágio na emissão de ações, reserva especial de ágio na incorporação, alienação
de partes beneficiárias, alienação de bônus de subscrição, prêmio na emissão de debêntures, incentivos
fiscais e doações e subvenções para investimentos. Com a nossa adesão ao Nível 2 de Governança
Corporativa, não poderemos emitir partes beneficiárias. O saldo existente na reserva de capital somente
poderá ser utilizado para, no caso de companhias listadas no Nível 2 de Governança Corporativa,
incorporação ao capital social, absorção de prejuízos que ultrapassem os lucros acumulados e as reservas
de lucros; ou resgate, reembolso ou compra de ações. Nossa reserva de capital consiste de reserva de
ágio, incentivos fiscais e subvenções para investimentos. As quantias destinadas à nossa reserva de capital
não são consideradas para efeito da determinação do dividendo obrigatório. Em 31 de março de 2007,
nossa reserva de capital era de R$745,9 milhões.
De acordo com com a Lei das Sociedades por Ações, o Estatuto Social de uma companhia brasileira deve
especificar um percentual mínimo do lucro disponível para distribuição que deve ser pago aos acionistas a
título de dividendo obrigatório, ainda que ele possa ser pago sob a forma de juros sobre o capital próprio.
Ainda em linha com a Lei das Sociedades por Ações, o dividendo obrigatório fixado em nosso Estatuto
Social equivale a um percentual não inferior a 25% do lucro líquido anual ajustado na forma do Artigo
202 da Lei das Sociedades por Ações. O pagamento do dividendo obrigatório, todavia, poderá ser
limitado ao montante do lucro líquido do exercício que tiver sido realizado, desde que a diferença seja
registrada como lucros a realizar (ver “Reserva de lucros a realizar”, nas páginas 187 a 188 deste
Prospecto). O cálculo do nosso lucro líquido, bem como sua destinação para as reservas de lucro, é feito
com base em nossas demonstrações financeiras, não consolidadas, anuais, preparadas de acordo com a
Lei das Sociedades por Ações. A participação dos administradores no nosso lucro líquido não pode
exceder a remuneração anual dos administradores nem um décimo dos lucros, o que for menor, e não
poderá ser paga em prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório.
A Lei das Sociedades por Ações permite, entretanto, que uma companhia aberta suspenda a distribuição
obrigatória de dividendos, caso a assembléia geral aprove a recomendação dos órgãos da administração
no sentido de que a distribuição seria desaconselhável em vista da condição financeira da companhia. O
Conselho Fiscal, se em funcionamento, deve dar parecer à recomendação dos órgãos da administração.
Nessa hipótese, a nossa administração deverá apresentar justificativa à CVM para a suspensão. Os lucros
não distribuídos em razão da suspensão na forma acima mencionada serão destinados a uma reserva
especial e, caso não sejam absorvidos por prejuízos subseqüentes, deverão ser pagos, a título de
dividendos, tão logo a condição financeira da companhia assim o permita.
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Dividendos
Estamos obrigados pela Lei das Sociedades por Ações e pelo Estatuto Social a realizar assembléia geral
ordinária até o quarto mês subseqüente ao encerramento de cada exercício social na qual, entre outras
coisas, nossos acionistas terão que deliberar sobre a distribuição de dividendo anual. O pagamento de
dividendos anuais toma por base as demonstrações financeiras não consolidadas, referentes ao exercício
social imediatamente anterior.
Os titulares de ações na data em que o dividendo for declarado farão jus ao recebimento dos
dividendos. Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, o dividendo anual deve ser pago no prazo de
60 dias a contar de sua declaração, a menos que a deliberação de acionistas estabeleça outra data de
pagamento que, em qualquer hipótese, deverá ocorrer antes do encerramento do exercício social em
que o dividendo tenha sido declarado.
Para reclamar dividendos (ou pagamentos de juros sobre capital próprio) referentes às suas ações, os
acionistas têm prazo de três anos, contados da data em que os dividendos ou juros sobre capital
próprio tenham sido postos a sua disposição. Após este prazo, o valor dos dividendos ou juros sobre
capital próprio não reclamados reverterá em nosso favor.
De acordo com nosso Estatuto Social, o Conselho de Administração pode declarar dividendos
intermediários ou juros sobre capital próprio, à conta de lucros apurados em tal balanço.
Adicionalmente, o nosso Conselho de Administração pode determinar o levantamento de balanços em
períodos inferiores a seis meses e declarar dividendos ou juros sobre capital próprio com base nos
lucros apurados em tais balanços, desde que o total dos dividendos pagos em cada semestre do
exercício social não exceda o montante das reservas de capital previstas no parágrafo 1º do art. 182 da
Lei das Sociedades por Ações. O nosso Conselho de Administração poderá, ainda, pagar dividendos
intermediários ou juros sobre o capital próprio à conta de lucros acumulados ou de reserva de lucros
existentes no último balanço anual ou semestral. Os pagamentos de dividendos intermediários ou juros
sobre capital próprio constituem antecipação do valor de dividendos obrigatórios relativos ao lucro
líquido do final do exercício em que os dividendos intermediários foram pagos.
Desde 1º de janeiro de 1996, as sociedades brasileiras estão autorizadas a pagar juros sobre o capital próprio
limitados a titulares de participações acionárias e considerar tais pagamentos dedutíveis para efeito do IRPJ e,
desde 1997, também para efeito da CSLL. A dedução fica limitada ao que for maior entre (i) 50% do lucro
líquido (após a dedução da CSLL e antes de se considerar a referida distribuição e quaisquer deduções
referentes ao IRPJ) do período com relação ao qual o pagamento seja efetuado, e (ii) 50% de lucros
acumulados e reserva de lucros no início do período com relação ao qual o pagamento seja efetuado. O
pagamento de juros sobre o capital próprio é realizado como forma alternativa de pagamento de
dividendos. Os juros sobre o capital próprio ficam limitados à variação pro rata die da Taxa de Juros de
Longo Prazo, ou TJLP. O valor pago a título de juros sobre o capital próprio, líquido de imposto de renda,
poderá ser imputado como parte do valor do dividendo obrigatório. De acordo com a legislação
aplicável, somos obrigados a pagar aos acionistas valor suficiente para assegurar que a quantia líquida
recebida por eles a título de juros sobre o capital próprio, descontado o pagamento do imposto retido
na fonte, acrescida do valor dos dividendos declarados, seja equivalente ao menos ao montante do
dividendo obrigatório.
Pretendemos declarar e pagar todos os anos dividendos e/ou juros sobre capital próprio em montantes
equivalentes a, aproximadamente, 25% de nosso lucro líquido, ajustado de acordo com a Lei das Sociedades
por Ações e nosso Estatuto Social.
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A distribuição de dividendos anual, incluindo dividendos em valor superior ao dividendo mínimo
obrigatório, requer a aprovação da maioria do capital votante e depende de diversos fatores. Tais
fatores incluem nossos resultados nas operações, condições financeiras, necessidades de caixa,
perspectivas futuras e outros fatores considerados relevantes por nosso Conselho de Administração e
por nossos acionistas. No contexto de nosso planejamento fiscal, poderemos determinar futuramente,
a nosso exclusivo critério, a distribuição de juros sobre capital próprio.
Fomos fundados em dezembro de 2005, e no ano fiscal de 2006 a empresa contou com um prejuízo de
R$32,2 milhões. Dessa forma, não distribuímos dividendos desde a nossa constituição.
Direito de Recesso
Qualquer um dos nossos acionistas dissidente de certas deliberações tomadas em assembléia geral poderá
retirar-se da nossa Companhia, mediante o reembolso do valor de suas ações com base no valor patrimonial.
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o direito de recesso poderá ser exercido nos seguintes eventos:
• nossa cisão;
• redução do dividendo mínimo obrigatório a ser distribuído aos nossos acionistas;
• mudança do nosso objeto social;
• fusão ou incorporação em outra sociedade (em situações específicas, conforme descritas abaixo);
• participação em um grupo de sociedades, conforme tal expressão é utilizada na Lei das
Sociedades por Ações;
• incorporação de ações na qual estejamos envolvidos, nos temos do Artigo 252 Lei das
Sociedades por Ações;
• transformação societária; e
• aquisição do controle de outra sociedade por um preço que exceda determinados limites
previstos na Lei das Sociedades por Ações.
A Lei das Sociedades por Ações estabelece que a cisão somente ensejará direito de recesso nos casos
em que ela ocasionar:
• a mudança do objeto, salvo quando o patrimônio cindido for vertido para sociedade cuja
atividade preponderante coincida com a decorrente do nosso objeto social;
• a redução do nosso dividendo mínimo obrigatório; ou
• a nossa participação em um grupo de sociedades, conforme definido na Lei das Sociedades
por Ações.
Nos casos de (i) nossa fusão ou incorporação; (ii) nossa participação em grupo de sociedades; (iii) nossa
participação em incorporação de ações, nos temos do Artigo 252 Lei das Sociedades por Ações; ou
(iv) nossa aquisição do controle de outra sociedade por um preço que exceda determinados limites previstos na
Lei da Sociedades por Ações, os nossos acionistas não terão direito de recesso caso suas ações (i) tenham
liquidez, ou seja, integrem o índice geral da BOVESPA ou o índice de qualquer outra bolsa, conforme definido
pela CVM, e (ii) tenham dispersão, de forma que o acionista controlador, a sociedade controladora ou outras
sociedades sob controle comum detenham menos da metade das ações de nossa emissão.
190
O direito de recesso deverá ser exercido no prazo de 30 dias, contado da publicação da ata da
assembléia geral que deliberar a matéria que der ensejo a tal direito. Adicionalmente, temos o direito
de reconsiderar qualquer deliberação que tenha ensejado direito de recesso nos dez dias subseqüentes
ao término do prazo de exercício desse direito, se entender que o pagamento do preço do reembolso
das ações aos acionistas dissidentes colocaria em risco a sua estabilidade financeira.
No caso do exercício do direito de recesso, os acionistas terão direito a receber o valor patrimonial de
suas ações, com base no último balanço aprovado pela assembléia geral. Se, todavia, a deliberação que
ensejou o direito de retirada tiver ocorrido mais de 60 dias depois da data do último balanço aprovado,
o acionista poderá solicitar levantamento de balanço especial em data que atenda àquele prazo. Neste
caso, devemos pagar imediatamente 80% do valor de reembolso calculado com base no último
balanço aprovado por seus acionistas e o saldo remanescente no prazo de 120 dias a contar da data da
deliberação da assembléia geral.
Resgate
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, as ações podem ser resgatadas mediante determinação
dos nossos acionistas em assembléia geral extraordinária, devendo ser aprovado por acionistas que
representem, no mínimo, a metade das ações atingidas.
As ações ordinárias de nossa emissão são mantidas sob a forma escritural no Banco Itaú S.A. A
transferência de ações é realizada por meio de um lançamento pelo escriturador em seus sistemas de
registro a débito da conta de ações do alienante e a crédito da conta de ações do adquirente, mediante
ordem por escrito do alienante ou mediante ordem ou autorização judicial.
Direito de Preferência
Exceto conforme descrito abaixo, os acionistas possuem direito de preferência na subscrição de ações em
qualquer aumento de capital, na proporção de sua participação acionária à época do referido aumento de
capital. Os nossos acionistas também possuem direito de preferência na subscrição de debêntures
conversíveis e em qualquer oferta de bônus de subscrição de nossa emissão, contudo a conversão de
debêntures em ações, a aquisição de ações mediante o exercício do bônus de subscrição e a outorga de
opção de compra de ações e seu exercício não estão sujeitos a direito de preferência. Concede-se prazo não
inferior a 30 dias contado da publicação de aviso aos acionistas referente ao aumento de capital mediante
emissão de ações, a emissão de debêntures conversíveis em ações ou a emissão de bônus de subscrição,
para o exercício do direito de preferência, sendo que este direito pode ser alienado pelo acionista. Nos
termos do artigo 172 da Lei das Sociedades por Ações e do Estatuto Social, o Conselho de Administração
poderá excluir o direito de preferência dos acionistas ou reduzir o prazo para seu exercício, nas emissões de
ações, debêntures conversíveis e bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa ou
subscrição pública ou através de permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle.
Nos termos da Instrução CVM nº 358, de 3 de janeiro de 2002, nós, nossos acionistas controladores, diretos
ou indiretos, os membros do nosso Conselho de Administração, nossos diretores e membros do Conselho
Fiscal, quando instalado, os membros dos comitês e de quaisquer órgãos com funções técnicas ou
consultivas, criados por disposição estatutária, bem como qualquer outra pessoa que tenha conhecimento
de informação referente a ato ou fato relevante, sabendo que se trata de informação ainda não divulgada
ao mercado, são proibidos de negociar com valores mobiliários de nossa emissão, incluindo operações com
derivativos que envolvam valores mobiliários de nossa emissão, antes da divulgação ao mercado de ato ou
fato relevante ocorrido nos negócios nossos.
191
Esta restrição também é aplicável:
O cancelamento do nosso registro de companhia aberta somente poderá ocorrer caso os nossos
Acionistas Controladores ou nós realizemos uma oferta pública de aquisição de todas as nossas ações
em circulação, sendo observados os seguintes requisitos:
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, preço justo é definido como sendo o nosso valor de
avaliação, apurado com base nos critérios, adotados de forma isolada ou combinada, de patrimônio
líquido contábil, de patrimônio líquido avaliado a preço de mercado, de fluxo de caixa descontado, de
comparação por múltiplos, de cotação das nossas ações no mercado ou com base em outro critério aceito
pela CVM. É assegurada a revisão do valor da oferta, no caso de titulares de no mínimo 10% das ações
em circulação no mercado requererem aos nossos administradores que convoquem assembléia especial
dos acionistas para deliberar sobre a realização de nova avaliação pelo mesmo ou por outro critério, para
efeito de determinação do nosso valor de avaliação. Tal requerimento deverá ser apresentado no prazo de
15 dias da divulgação do valor da oferta pública, devidamente fundamentado. Os acionistas que
requisitarem a realização de nova avaliação, bem como aqueles que votarem a seu favor, deverão
ressarcir a nós e aos nossos Acionistas Cotroladores pelos custos incorridos, caso o novo valor seja inferior
ou igual ao valor inicial da oferta. No entanto, caso o valor apurado na segunda avaliação seja maior, a
oferta pública deverá obrigatoriamente adotar esse maior valor.
Nos termos do Regulamento do Nível 2 de Governança Corporativa e do Estatuto Social, o preço mínimo
das ações na oferta pública de aquisição de ações a ser efetuada para o cancelamento do registro de
companhia aberta deverá corresponder ao valor econômico apurado em laudo de avaliação elaborado
por empresa especializada e independente de nós, nossos administradores e nossos Acionistas
Controladores, bem como do poder de decisão destes, com experiência comprovada, que será escolhida
pela nossa assembléia geral a partir de lista tríplice apresentada por nosso Conselho de Administração.
192
Realização, por nós, de Operações de Compra de Ações de Emissão Própria
O nosso Estatuto Social autoriza o nosso Conselho de Administração a aprovar a compra, por nós, de
ações de nossa própria emissão. A decisão de comprar ações de emissão própria para manutenção em
tesouraria ou para cancelamento não pode, dentre outras coisas:
Compete ao nosso Conselho de Administração decidir sobre a aquisição de nossas ações, especificando
(i) o objetivo da operação, (ii) a quantidade de ações a serem adquiridas, (iii) o prazo máximo para a
realização das operações autorizadas, que não poderá exceder a 365 (trezentos e sessenta e cinco)
dias, (iv) a quantidade de ações em circulação no mercado, e (v) nome e endereço das instituições
financeiras que atuarão como intermediárias.
Não podemos manter em tesouraria mais do que 10% de nossas ações em circulação no mercado,
incluindo as ações detidas por nossas controladas e coligadas.
Qualquer compra de ações de emissão própria por nós deve ser realizada em bolsa, não podendo ser
feita por meio de operações privadas exceto se previamente aprovada pela CVM. Nós podemos,
ainda, comprar ações de nossa emissão, na hipótese de deixarmos de ser uma companhia aberta.
Adicionalmente, podemos comprar ou emitir opções de compra ou de venda relacionadas às ações
de nossa emissão da Multiplan.
Tão logo nos tornemos uma companhia aberta, deveremos atender às exigências relativas à divulgação
previstas na Lei das Sociedades por Ações e nos normativos expedidos pela CVM. Ainda, em função da
nossa listagem no Nível 2 de Governança Corporativa, deveremos também seguir as exigências relativas
à divulgação contidas no Regulamento de Governança Corporativa Nível 2. Vide "Praticas Diferenciadas
de Governança Corporativa".
A Lei de Mercado de Capitais estabelece que uma companhia aberta deve fornecer à CVM e à
BOVESPA determinadas informações periódicas, que incluem as informações anuais, as informações
trimestrais e os relatórios trimestrais da administração e dos auditores independentes. Esta legislação
prevê também a obrigação de arquivar junto à CVM acordos de acionistas e avisos de convocação de
assembléias gerais, bem como as cópias das atas destas assembléias, dentre outras.
193
Divulgação de negociações com ações realizadas por nossos Acionistas Controladores,
conselheiros, diretores ou membros do conselho fiscal
De acordo com as regras da CVM, nossos diretores, membros do Conselho de Administração, do Conselho
Fiscal, quando instalado, ou de qualquer outro órgão com funções técnicas ou consultivas criados por
disposições estatutárias, ficam obrigados a nos comunicar a titularidade e as negociações realizadas com os
valores mobiliários de nossa emissão, ou de emissão de nossas controladas ou controladores que sejam
companhias abertas, ou a eles referenciados. Quando se tratar de pessoa física, as informações deverão
incluir os valores mobiliários que sejam de propriedade de cônjuge, companheiro ou dependente incluído
em sua declaração de imposto de renda e de sociedade controlada direta ou indiretamente por quaisquer
dessas pessoas. A comunicação deve conter, no mínimo, as seguintes informações:
Essas informações devem ser enviadas (i) no primeiro dia útil após a investidura no cargo; (ii) quando da
apresentação do pedido de registro da companhia como aberta; e (iii) no prazo de cinco dias após a
realização de cada negócio. Adicionalmente, o Regulamento de Governança Corporativa Nível 2 exige
que os Acionistas Controladores também forneçam informações relativas à negociação dos valores
mobiliários emitidos pela Companhia, incluindo derivativos.
Deveremos enviar as informações acima referidas à CVM e, se for o caso, às bolsas de valores ou às
entidades do mercado de balcão organizado em que nossas ações sejam admitidas à negociação, no prazo
de dez dias, após o término do mês em que se verificarem alterações das posições detidas, ou do mês em
que ocorrer a investidura no cargo das pessoas indicadas acima.
As informações referidas acima deverão ser entregues de forma individual e consolidada por órgão ali
indicado, sendo que as posições consolidadas ficarão disponíveis no sistema eletrônico de Informações
Periódicas e Eventuais – IPE.
O Diretor de Relações com Investidores é o responsável pela transmissão à CVM e, se for o caso, às bolsas
de valores ou às entidades do mercado de balcão organizado em que as ações da companhia sejam
admitidas à negociação das informações por nós recebidas em conformidade com aqui disposto.
Sempre que nossos Acionistas Controladores, diretos ou indiretos, e os acionistas que elegem membros
do nosso Conselho de Administração ou do Conselho Fiscal, bem como de qualquer pessoa, física ou
jurídica, ou grupo de pessoas atuando em conjunto ou representando um mesmo interesse, atingir
participação, direta ou indireta, que corresponda a 5% ou mais das nossas ações, tais acionistas ou
grupo de acionistas deverão comunicar à BOVESPA e à CVM as seguintes informações:
• nome e qualificação do adquirente das ações, indicando o número de inscrição no CNPJ ou no CPF;
• objetivo da participação e quantidade visada, contendo, se for o caso, declaração do adquirente de
que suas compras não objetivam alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da
sociedade;
• número de ações, bônus de subscrição, bem como de direitos de subscrição de ações e de
opções de compra de ações, por espécie e classe, debêntures conversíveis em ações já detidas,
direta ou indiretamente, pelo adquirente ou por pessoa a ele ligada; e
• indicação de qualquer acordo ou contrato regulando o exercício do direito de voto ou a
compra e venda de valores mobiliários de nossa emissão.
194
Tal comunicação também é obrigatória para a pessoa ou grupo de pessoas representando um mesmo
interesse, titular de participação acionária igual ou superior a 5% das nossas ações, sempre que tal
participação se eleve ou reduza em 5%.
De acordo com a Lei do Mercado de Capitais, nós devemos informar à CVM e à BOVESPA a ocorrência
de qualquer ato ou fato relevante que diga respeito aos seus negócios e publicar um aviso sobre tal ato
ou fato. Um ato ou fato é considerado relevante se tiver o efeito de influenciar o preço dos valores
mobiliários de nossa emissão, a decisão de investidores de negociar os valores mobiliários de nossa
emissão ou a decisão de investidores de exercer quaisquer direitos na qualidade de titulares de valores
mobiliários de nossa emissão.
Possuímos ainda, conforme a Instrução CVM nº 358/02, uma Política de Divulgação de Informações do
Mercado, que consiste na divulgação de informações relevantes e na manutenção de sigilo acerca
destas informações que ainda não tenham sido divulgadas ao público.
Nós prevemos algumas hipóteses de exceção à imediata divulgação de informação relevante, dentre elas, se
a revelação de referida informação puder colocar em risco interesse legítimo nosso.
A liquidação das operações realizadas na BOVESPA ocorre três dias úteis após a data da negociação. A
entrega e o pagamento das ações são realizados por intermédio de câmara de compensação
independente. A câmara de compensação da BOVESPA é gerenciada pela CBLC. A CBLC é a
contraparte central garantidora das operações realizadas na BOVESPA, realizando a compensação
multilateral, tanto para as obrigações financeiras, quanto para as movimentações de títulos. Segundo o
regulamento da CBLC, a liquidação financeira é realizada através do Sistema de Transferência de
Reservas do BACEN. A movimentação de títulos é realizada no sistema de custódia da CBLC. Tanto as
entregas quanto os pagamentos têm caráter final e irrevogável.
195
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3. ANEXOS
• Declarações da Companhia, dos Acionistas Vendedores e do Coordenador Líder previstas no
artigo 56 da Instrução CVM 400
• Estatuto Social da Companhia
• Ata da Reunião do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 6 de julho de 2007,
aprovando a Oferta
• Cópia certificada datada de 7 de julho de 2007 de deliberação do Acionista Vendedor
1700480 Ontario Inc. realizada em 7 de julho de 2007 que aprova a Oferta Secundária
• Ata da Reunião do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 25 de julho de 2007
aprovando o Preço por Ação
• Cópia certificada de deliberação do Acionista Vendedor 1700480 Ontario Inc. realizada em
25 de julho de 2007 aprovando o Preço por Ação
• Informações Anuais – IAN relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006
– somente as informações não constantes do Prospecto
• Informações Trimestrais – ITR relativas ao período de três meses encerrado em 31 de março de 2007
197
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
3. ANEXOS
Declarações da Companhia, dos Acionistas Vendedores e do Coordenador Líder previstas no artigo 56
da Instrução CVM 400
199
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201
202
203
204
205
206
207
208
209
210
3. ANEXOS
Estatuto Social da Companhia
211
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213
214
215
216
217
218
219
220
221
222
223
224
225
226
227
228
229
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3. ANEXOS
Ata da Reunião do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 6 de julho de 2007,
aprovando a Oferta
231
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233
234
235
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
3. ANEXOS
Cópia certificada datada de 7 de julho de 2007 de deliberação do Acionista Vendedor 1700480 Ontario
Inc. realizada em 6 de julho de 2007 que aprova a Oferta Secundária e liberação do Acionista
Vendedor 1700480 Ontario Inc. que aprova a Oferta
237
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
239
240
3. ANEXOS
Ata da Reunião do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 25 de julho de 2007
aprovando o Preço por Ação inuta da Ata da Reunião do Conselho de Administração da Companhia, a
ser realizada para aprovar o Preço por Ação
241
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
243
244
3. ANEXOS
Cópia certificada de deliberação do Acionista Vendedor 1700480 Ontario Inc. realizada em 25 de julho
de 2007 aprovando o Preço por Ação
245
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
247
“PRECIFICAÇÃO DE OFERTA PÚBLICA POR
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Após discussão, por moção devidamente realizada, apoiada e aprovada de forma unânime, FICOU
RESOLVIDO QUE:
1. foi autorizada e aprovada a venda pela Companhia de até 7.000.000 ações ordinárias da Multiplan
Empreendimentos Imobiliários S.A. (“Multiplan”), ao preço por ação de R$25,00, na oferta pública
secundária realizada em conjunto com a oferta pública inicial das ações da Multiplan; e
Peter J. Barbetta
Vice-Presidente e Secretário
248
3. ANEXOS
Informações Anuais – IAN relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006 –
somente as informações não constantes do Prospecto
249
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS
ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
01.02 - SEDE
251
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
01 - -
02 - -
03 - -
04 - -
01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
1 - NOME
Mario Augusto Nogueira de Paula
2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO
Av. das Américas, 4200, Bl. 2, Sala 501, Duplex (parte) Barra da Tijuca
4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 6 - UF
22640-102 Rio de Janeiro RJ
7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX
21 3433-5200 - -
12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX
21 3433-5320 - -
16 - E-MAIL
ri@multiplan.com.br
17 - DIRETOR BRASILEIRO 18 - CPF 18 - PASSAPORTE
SIM 880.653.167-00 CO 976467
1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL
01/01/2006 31/12/2006
3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
01/01/2007 31/12/2007
5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 6 - CÓDIGO CVM
Ernst & Young Auditores Independentes S.S. 00471-5
7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICO
Mauro Moreira 510.931.467-53
NÃO
252
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
Privada Nacional
2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA.
Bônus de Subscrição
1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs. 2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs.
04/06/2007
3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
19/04/2007
01 Valor Econômico RJ
1 - DATA 2 - ASSINATURA
24/07/2007
253
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES ORDINÁRIAS E/OU PREFERENCIAIS
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - TOTAL DE AÇÕES 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS 14 - CONTROLADOR
(Mil) (Mil) (Mil)
254
997 AÇOES EM TESOURARIA
0 0,00 0 0,00 0 0,00
998 OUTROS
0 0,00 0 0,00 0 0,00
999 TOTAL
92.267 100,00 27.999 100,00 120.266 100,00
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS
255
152.400.164 77,75 0 0,00 152.400.164 77,75
001999 TOTAL
196.021.530 100,00 0 0,00 196.021.530 100,00
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS
002999 TOTAL
256
1.060.530.000 100,00 0 0,00 1.060.530.000 100,00
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS
257
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 3 - CLASSE 4 - % DO CAPITAL 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO A 8 - TAG ALONG % 9 - PRIORIDADE 17 - OBSERVAÇÃO
DA AÇÃO SOCIAL VOTO NO REEMBOLSO
DE CAPITAL
10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE DIVIDENDO 12 - % DIVIDENDO 13 - R$/AÇÃO 14 - CUMULA- 15 - PRIORITÁ- 16 - CALCULADO SOBRE
TIVO RIO
258
06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA/DIVIDENDO OBRIGATÓRIO
04/07/2007 25,00
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
259
09 New York City Center 2,46
10 Prestação de Serviços 6,28
11 Incorporação Imobiliária 4,22
12 Outros 0,02
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
260
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
261
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
262
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
19.08.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2006 A 31/12/2006 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO
CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS LÍQUIDO
263
5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0
5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0
5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0
5.06 Lucro/Prejuízo do Período 0 0 0 0 6.366 6.366
5.07 Destinações 0 0 0 0 (19.993) (19.993)
5.08 Outros 0 0 0 0 0 0
5.09 Saldo Final 450 858 0 0 2.648 3.956
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
19.08.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2005 A 31/12/2005 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO
CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS LÍQUIDO
264
5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0
5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0
5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0
5.06 Lucro/Prejuízo do Período 0 0 0 0 8.144 8.144
5.07 Destinações 0 0 0 0 (11.000) (11.000)
5.08 Outros 0 0 0 0 0 0
5.09 Saldo Final 450 858 0 0 16.275 17.583
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
19.08.03 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2004 A 31/12/2004 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO
CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS LÍQUIDO
265
5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0
5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0
5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0
5.06 Lucro/Prejuízo do Período 0 0 0 0 7.798 7.798
5.07 Destinações 0 0 0 0 (1.500) (1.500)
5.08 Outros 0 0 0 0 0 0
5.09 Saldo Final 450 858 0 0 19.131 20.439
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2006
266
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
267
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
268
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
269
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
19.08.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2006 A 31/01/2006 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO
CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS LÍQUIDO
270
5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0
5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0
5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0
5.06 Lucro/Prejuízo do Período 0 0 0 0 3.697 3.697
5.07 Destinações 0 0 0 0 (3.850) (3.850)
5.08 Outros 0 0 0 0 0 0
5.09 Saldo Final 50 0 0 0 415 465
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
19.08.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2005 A 31/12/2005 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO
CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS LÍQUIDO
271
5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0
5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0
5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0
5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0 0 2.413 2.413
5.07 Destinações 0 0 0 0 (3.251) (3.251)
5.08 Outros 0 0 0 0 0 0
5.09 Saldo Final 50 0 0 0 568 618
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
19.08.03 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2004 A 31/12/2004 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO
CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS LÍQUIDO
272
5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0
5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0
5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0
5.06 Lucro/Prejuízo do Período 0 0 0 0 2.298 2.298
5.07 Destinações 0 0 0 0 (1.835) (1.835)
5.08 Outros 0 0 0 0 0 0
5.09 Saldo Final 50 0 0 0 1.406 1.456
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2006
273
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
274
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
275
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
276
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
19.08.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2006 A 31/12/2006 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO
CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS LÍQUIDO
277
5.03 Aumento/Redução do Capital Social 1.525 0 0 0 0 1.525
5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0
5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0
5.06 Lucro/Prejuízo do Período 0 0 0 0 (283) (283)
5.07 Destinações 0 0 0 0 0 0
5.08 Outros 0 0 0 0 0 0
5.09 Saldo Final 1.544 0 0 0 (1.485) 59
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
19.08.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2005 A 31/12/2005 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO
CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS LÍQUIDO
278
5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0
5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0
5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0
5.06 Lucro/Prejuízo do Período 0 0 0 0 (430) (430)
5.07 Destinações 0 0 0 0 0 0
5.08 Outros 0 0 0 0 0 0
5.09 Saldo Final 19 0 0 0 (1.115) (1.096)
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
19.08.03 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2004 A 31/12/2004 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO
CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS LÍQUIDO
279
5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0
5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0
5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0
5.06 Lucro/Prejuízo do Período 0 0 0 0 (480) (480)
5.07 Destinações 0 0 0 0 0 0
5.08 Outros 0 0 0 0 0 0
5.09 Saldo Final 19 0 0 0 (685) (666)
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2006
280
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
281
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
282
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
283
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
19.08.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2006 A 31/12/2006 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO
CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS LÍQUIDO
284
5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0
5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0
5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0
5.06 Lucro/Prejuízo do Período 0 0 0 0 4.420 4.420
5.07 Destinações 0 0 0 0 (7.903) (7.903)
5.08 Outros 0 0 0 0 0 0
5.09 Saldo Final 20 0 0 0 943 963
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
19.08.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2005 A 31/12/2005 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO
CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS LÍQUIDO
285
5.03 Aumento/Redução do Capital Social 20 0 0 0 4.426 4.446
5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0
5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0
5.06 Lucro/Prejuízo do Período 0 0 0 0 0 0
5.07 Destinações 0 0 0 0 0 0
5.08 Outros 0 0 0 0 0 0
5.09 Saldo Final 20 0 0 0 4.426 4.446
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2006
286
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
1 Ativo Total 4 4 4
1.01 Ativo Circulante 4 4 4
1.01.01 Disponibilidades 4 4 4
1.01.02 Créditos 0 0 0
1.01.02.01 Clientes 0 0 0
1.01.02.02 Créditos Diversos 0 0 0
1.01.03 Estoques 0 0 0
1.01.04 Outros 0 0 0
1.02 Ativo Não Circulante 0 0 0
1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 0 0 0
1.02.01.01 Créditos Diversos 0 0 0
1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0 0
1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0 0
1.02.01.02.02 Com Controladas 0 0 0
1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0 0
1.02.01.03 Outros 0 0 0
1.02.02 Ativo Permanente 0 0 0
1.02.02.01 Investimentos 0 0 0
1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0 0
1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 0 0
1.02.02.01.03 Participações em Controladas 0 0 0
1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 0 0 0
1.02.02.01.05 Outros Investimentos 0 0 0
1.02.02.02 Imobilizado 0 0 0
1.02.02.03 Intangível 0 0 0
1.02.02.04 Diferido 0 0 0
287
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
2 Passivo Total 4 4 4
2.01 Passivo Circulante 0 0 0
2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 0 0 0
2.01.02 Debêntures 0 0 0
2.01.03 Fornecedores 0 0 0
2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 0 0 0
2.01.05 Dividendos a Pagar 0 0 0
2.01.06 Provisões 0 0 0
2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 0
2.01.08 Outros 0 0 0
2.02 Passivo Não Circulante 0 0 0
2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 0 0 0
2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 0 0 0
2.02.01.02 Debêntures 0 0 0
2.02.01.03 Provisões 0 0 0
2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 0
2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 0
2.02.01.06 Outros 0 0 0
2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros 0 0 0
2.04 Patrimônio Líquido 4 4 4
2.04.01 Capital Social Realizado 5.110 5.110 5.110
2.04.02 Reservas de Capital 0 0 0
2.04.03 Reservas de Reavaliação 0 0 0
2.04.03.01 Ativos Próprios 0 0 0
2.04.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0 0
2.04.04 Reservas de Lucro 0 0 0
2.04.04.01 Legal 0 0 0
2.04.04.02 Estatutária 0 0 0
2.04.04.03 Para Contingências 0 0 0
2.04.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 0
2.04.04.05 Retenção de Lucros 0 0 0
2.04.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 0
2.04.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 0
2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados (5.106) (5.106) (5.106)
2.04.06 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 0
288
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
289
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2006
290
3. ANEXOS
Informações Trimestrais – ITR relativas ao período de três meses encerrado em 31 de março de 2007
291
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS
ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
33.3.0027840-1
01.02 - SEDE
ri@multiplan.com.br
01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
1 - NOME
ri@multiplan.com.br
293
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
Número de Ações
1 - TRIMESTRE ATUAL 2 - TRIMESTRE ANTERIOR 3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR
1 - TIPO DE EMPRESA
Operacional
3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO
Privada Nacional
4 - CÓDIGO ATIVIDADE
6 - TIPO DE CONSOLIDADO
Total
7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES
Sem Ressalva
1 - ITEM 2 - EVENTO 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - ESPÉCIE E 7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO
CLASSE DE
AÇÃO
294
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1- ITEM 2 - DATA DA 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO 7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS 8 - PREÇO DA AÇÃO NA
ALTERAÇÃO EMISSÃO
(Reais Mil) (Reais Mil) (Mil)
(Reais)
1 - DATA 2 - ASSINATURA
24/07/2007
295
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
296
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
297
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2007 a 31/03/2007 4 - 01/01/2007 a 31/03/2007 5 - 01/01/2006 a 31/03/2006 6 - 01/01/2006 a 31/03/2006
298
3.06.03 Financeiras (4.567) (4.567) (5.948) (5.948)
3.06.03.01 Receitas Financeiras 1.141 1.141 0 0
3.06.03.02 Despesas Financeiras (5.708) (5.708) (5.948) (5.948)
3.06.04 Outras Receitas Operacionais 654 654 (891) (891)
3.06.05 Outras Despesas Operacionais (33.167) (33.167) (5.783) (5.783)
3.06.05.01 Depreciações e amortizações (4.990) (4.990) 0 0
3.06.05.02 Amortização do ágio (28.177) (28.177) (5.783) (5.783)
3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 1.382 1.382 9.850 9.850
3.07 Resultado Operacional 11.591 11.591 (7.903) (7.903)
3.08 Resultado Não Operacional 1.005 1.005 0 0
3.08.01 Receitas 1.005 1.005 0 0
3.08.02 Despesas 0 0 0 0
3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 12.596 12.596 (7.903) (7.903)
3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (2.233) (2.233) 0 0
3.11 IR Diferido (194) (194) 0 0
3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0
3.12.01 Participações 0 0 0 0
3.12.02 Contribuições 0 0 0 0
3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2007 a 31/03/2007 4 - 01/01/2007 a 31/03/2007 5 - 01/01/2006 a 31/03/2006 6 - 01/01/2006 a 31/03/2006
299
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
300
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
301
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
302
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2007 a 31/03/2007 4 - 01/01/2007 a 31/03/2007 5 - 01/01/2006 a 31/03/2006 6 - 01/01/2006 a 31/03/2006
3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 77.093 77.093 50.084 50.084
3.02 Deduções da Receita Bruta (6.729) (6.729) (4.352) (4.352)
3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 70.364 70.364 45.732 45.732
3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (11.940) (11.940) (7.222) (7.222)
3.05 Resultado Bruto 58.424 58.424 38.510 38.510
3.06 Despesas/Receitas Operacionais (46.607) (46.607) (37.192) (37.192)
3.06.01 Com Vendas 0 0 0 0
3.06.02 Gerais e Administrativas (11.128) (11.128) (20.962) (20.962)
303
3.06.03 Financeiras (4.378) (4.378) (5.528) (5.528)
3.06.03.01 Receitas Financeiras 1.367 1.367 3.444 3.444
3.06.03.02 Despesas Financeiras (5.745) (5.745) (8.972) (8.972)
3.06.04 Outras Receitas Operacionais 670 670 0 0
3.06.05 Outras Despesas Operacionais (33.348) (33.348) (10.468) (10.468)
3.06.05.01 Depreciações e amortizações (5.171) (5.171) (3.794) (3.794)
3.06.05.02 Amortização do ágio (28.177) (28.177) (5.783) (5.783)
3.06.05.03 Outras 0 0 (891) (891)
3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 1.577 1.577 (234) (234)
3.07 Resultado Operacional 11.817 11.817 1.318 1.318
3.08 Resultado Não Operacional 1.005 1.005 571 571
3.08.01 Receitas 1.005 1.005 571 571
3.08.02 Despesas 0 0 0 0
3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 12.822 12.822 1.889 1.889
3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (2.297) (2.297) (5.291) (5.291)
3.11 IR Diferido (194) (194) 2.627 2.627
3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0
3.12.01 Participações 0 0 0 0
3.12.02 Contribuições 0 0 0 0
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2007 a 31/03/2007 4 - 01/01/2007 a 31/03/2007 5 - 01/01/2006 a 31/03/2006 6 - 01/01/2006 a 31/03/2006
304
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
02 RENASCE REDE NAC. SHOPPING CENTERS LTDA. 50.735.646/0001-95 FECHADA CONTROLADA 99,00 0,67
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 45 45
305
03 CAA CORRETAGEM IMOBILIÁRIA LTDA. 05.301.832/0001-61 FECHADA CONTROLADA 99,61 0,01
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 153 153
04 MULTIPLAN ADM. DE SHOPPING CENTERS LTDA. 07.141.284/0001-85 FECHADA CONTROLADA 99,00 0,04
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 20 20
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2007 a 31/03/2007 4 - 01/01/2007 a 31/03/2007 5 - 01/01/2006 a 31/03/2006 6 - 01/01/2006 a 31/03/2006
306
3.05 Resultado Bruto 0 0 3.311 3.311
3.06 Despesas/Receitas Operacionais (101) (101) (2.060) (2.060)
3.06.01 Com Vendas 0 0 0 0
3.06.02 Gerais e Administrativas (96) (96) (2.062) (2.062)
3.06.03 Financeiras 2 2 2 2
3.06.03.01 Receitas Financeiras 3 3 9 9
3.06.03.02 Despesas Financeiras (1) (1) (7) (7)
3.06.04 Outras Receitas Operacionais 0 0 0 0
3.06.05 Outras Despesas Operacionais (7) (7) 0 0
3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0 0 0
3.07 Resultado Operacional (101) (101) 1.251 1.251
3.08 Resultado Não Operacional 0 0 3 3
3.08.01 Receitas 0 0 3 3
3.08.02 Despesas 0 0 0 0
3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (101) (101) 1.254 1.254
3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 0 0 (374) (374)
3.11 IR Diferido 0 0 0 0
3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2007 a 31/03/2007 4 - 01/01/2007 a 31/03/2007 5 - 01/01/2006 a 31/03/2006 6 - 01/01/2006 a 31/03/2006
3.12.01 Participações 0 0 0 0
3.12.02 Contribuições 0 0 0 0
3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0
3.15 Lucro/Prejuízo do Período (101) (101) 880 880
307
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil) 5 5 5 5
LUCRO POR AÇÃO (Reais) 176,00000 176,00000
PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) (20,20000) (20,20000)
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2007 a 31/03/2007 4 - 01/01/2007 a 31/03/2007 5 - 01/01/2006 a 31/03/2006 6 - 01/01/2006 a 31/03/2006
308
3.05 Resultado Bruto 16 16 8.818 8.818
3.06 Despesas/Receitas Operacionais (46) (46) (4.398) (4.398)
3.06.01 Com Vendas 0 0 0 0
3.06.02 Gerais e Administrativas (175) (175) (4.835) (4.835)
3.06.03 Financeiras 1 1 437 437
3.06.03.01 Receitas Financeiras 35 35 846 846
3.06.03.02 Despesas Financeiras (34) (34) (409) (409)
3.06.04 Outras Receitas Operacionais 128 128 0 0
3.06.05 Outras Despesas Operacionais 0 0 0 0
3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0 0 0
3.07 Resultado Operacional (30) (30) 4.420 4.420
3.08 Resultado Não Operacional 0 0 0 0
3.08.01 Receitas 0 0 0 0
3.08.02 Despesas 0 0 0 0
3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (30) (30) 4.420 4.420
3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (54) (54) (1.339) (1.339)
3.11 IR Diferido 0 0 0 0
3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2007 a 31/03/2007 4 - 01/01/2007 a 31/03/2007 5 - 01/01/2006 a 31/03/2006 6 - 01/01/2006 a 31/03/2006
3.12.01 Participações 0 0 0 0
3.12.02 Contribuições 0 0 0 0
3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0
3.15 Lucro/Prejuízo do Período (84) (84) 3.081 3.081
309
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil) 45 45 45 45
LUCRO POR AÇÃO (Reais) 68,46667 68,46667
PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) (1,86667) (1,86667)
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2007 a 31/03/2007 4 - 01/01/2007 a 31/03/2007 5 - 01/01/2006 a 31/03/2006 6 - 01/01/2006 a 31/03/2006
310
3.05 Resultado Bruto 1 1 482 482
3.06 Despesas/Receitas Operacionais (28) (28) (248) (248)
3.06.01 Com Vendas 0 0 0 0
3.06.02 Gerais e Administrativas (22) (22) (250) (250)
3.06.03 Financeiras (5) (5) 2 2
3.06.03.01 Receitas Financeiras 0 0 2 2
3.06.03.02 Despesas Financeiras (5) (5) 0 0
3.06.04 Outras Receitas Operacionais 0 0 0 0
3.06.05 Outras Despesas Operacionais (1) (1) 0 0
3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0 0 0
3.07 Resultado Operacional (27) (27) 234 234
3.08 Resultado Não Operacional 0 0 (1) (1)
3.08.01 Receitas 0 0 1 1
3.08.02 Despesas 0 0 (2) (2)
3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (27) (27) 233 233
3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 0 0 (54) (54)
3.11 IR Diferido 0 0 0 0
3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2007 a 31/03/2007 4 - 01/01/2007 a 31/03/2007 5 - 01/01/2006 a 31/03/2006 6 - 01/01/2006 a 31/03/2006
3.12.01 Participações 0 0 0 0
3.12.02 Contribuições 0 0 0 0
3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0
3.15 Lucro/Prejuízo do Período (27) (27) 179 179
311
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil) 154 154 154 154
LUCRO POR AÇÃO (Reais) 1,16234 1,16234
PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) (0,17532) (0,17532)
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2007 a 31/03/2007 4 - 01/01/2007 a 31/03/2007 5 - 01/01/2006 a 31/03/2006 6 - 01/01/2006 a 31/03/2006
3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 1.977 1.977 2.161 2.161
3.02 Deduções da Receita Bruta (122) (122) (151) (151)
3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 1.855 1.855 2.010 2.010
3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 0 0 0 0
312
3.05 Resultado Bruto 1.855 1.855 2.010 2.010
3.06 Despesas/Receitas Operacionais (1.809) (1.809) (152) (152)
3.06.01 Com Vendas 0 0 0 0
3.06.02 Gerais e Administrativas (1.806) (1.806) (286) (286)
3.06.03 Financeiras (3) (3) 134 134
3.06.03.01 Receitas Financeiras 3 3 152 152
3.06.03.02 Despesas Financeiras (6) (6) (18) (18)
3.06.04 Outras Receitas Operacionais 0 0 0 0
3.06.05 Outras Despesas Operacionais 0 0 0 0
3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0 0 0
3.07 Resultado Operacional 46 46 1.858 1.858
3.08 Resultado Não Operacional 0 0 0 0
3.08.01 Receitas 0 0 0 0
3.08.02 Despesas 0 0 0 0
3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 46 46 1.858 1.858
3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (11) (11) (281) (281)
3.11 IR Diferido 0 0 0 0
3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2007 a 31/03/2007 4 - 01/01/2007 a 31/03/2007 5 - 01/01/2006 a 31/03/2006 6 - 01/01/2006 a 31/03/2006
3.12.01 Participações 0 0 0 0
3.12.02 Contribuições 0 0 0 0
3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0
3.15 Lucro/Prejuízo do Período 35 35 1.577 1.577
313
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil) 20 20 20 20
LUCRO POR AÇÃO (Reais) 1,75000 1,75000 78,85000 78,85000
PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2007 a 31/03/2007 4 - 01/01/2007 a 31/03/2007 5 - 01/01/2006 a 31/03/2006 6 - 01/01/2006 a 31/03/2006
314
3.05 Resultado Bruto 0 0 0 0
3.06 Despesas/Receitas Operacionais (45) (45) 0 0
3.06.01 Com Vendas 0 0 0 0
3.06.02 Gerais e Administrativas (44) (44) 0 0
3.06.03 Financeiras (1) (1) 0 0
3.06.03.01 Receitas Financeiras 0 0 0 0
3.06.03.02 Despesas Financeiras (1) (1) 0 0
3.06.04 Outras Receitas Operacionais 0 0 0 0
3.06.05 Outras Despesas Operacionais 0 0 0 0
3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0 0 0
3.07 Resultado Operacional (45) (45) 0 0
3.08 Resultado Não Operacional 0 0 0 0
3.08.01 Receitas 0 0 0 0
3.08.02 Despesas 0 0 0 0
3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (45) (45) 0 0
3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 0 0 0 0
3.11 IR Diferido 0 0 0 0
3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2007 a 31/03/2007 4 - 01/01/2007 a 31/03/2007 5 - 01/01/2006 a 31/03/2006 6 - 01/01/2006 a 31/03/2006
3.12.01 Participações 0 0 0 0
3.12.02 Contribuições 0 0 0 0
3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0
3.15 Lucro/Prejuízo do Período (45) (45) 0 0
315
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil) 2.000 2.000 2.000 2.000
LUCRO POR AÇÃO (Reais) 0,00000 0,00000
PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) (0,02250) (0,02250)
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2007 a 31/03/2007 4 - 01/01/2007 a 31/03/2007 5 - 01/01/2006 a 31/03/2006 6 - 01/01/2006 a 31/03/2006
316
3.05 Resultado Bruto 0 0 0 0
3.06 Despesas/Receitas Operacionais (6) (6) 0 0
3.06.01 Com Vendas 0 0 0 0
3.06.02 Gerais e Administrativas (6) (6) 0 0
3.06.03 Financeiras 0 0 0 0
3.06.03.01 Receitas Financeiras 0 0 0 0
3.06.03.02 Despesas Financeiras 0 0 0 0
3.06.04 Outras Receitas Operacionais 0 0 0 0
3.06.05 Outras Despesas Operacionais 0 0 0 0
3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0 0 0
3.07 Resultado Operacional (6) (6) 0 0
3.08 Resultado Não Operacional 0 0 0 0
3.08.01 Receitas 0 0 0 0
3.08.02 Despesas 0 0 0 0
3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (6) (6) 0 0
3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 0 0 0 0
3.11 IR Diferido 0 0 0 0
3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2007 a 31/03/2007 4 - 01/01/2007 a 31/03/2007 5 - 01/01/2006 a 31/03/2006 6 - 01/01/2006 a 31/03/2006
3.12.01 Participações 0 0 0 0
3.12.02 Contribuições 0 0 0 0
3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0
3.15 Lucro/Prejuízo do Período (6) (6) 0 0
317
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil) 5.110 5.110 5.110 5.110
LUCRO POR AÇÃO (Reais) 0,00000 0,00000
PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) (0,00117) (0,00117)
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
VERIFICAÇÃO DE ERROS
GRUPO QUADRO CAMPO TIPO DE ERRO DESCRIÇÃO DO ERRO
01 02 10 02 Telex da Sede vazio
01 03 11 02 Telex do DRI vazio
01 05 4/1 02 Quantidade de ações ordinárias em tesouraria no trimestre atual vazia
01 05 5/1 02 Quantidade de ações preferenciais em tesouraria no trimestre atual vazia
01 05 6/1 02 Quantidade total de ações em tesouraria no trimestre atual vazia
01 05 4/2 02 Quantidade de ações ordinárias em tesouraria no Trimestre Anterior vazia
01 05 5/2 02 Quantidade de ações preferenciais em tesouraria no trimestre anterior vazia
01 05 6/2 02 Quantidade total de ações em tesouraria no trimestre anterior vazia
01 05 2/3 02 Quantidade de ações preferenciais do Capital integralizado no igual trimestre do exercício anterior vazia
01 05 4/3 02 Quantidade de ações ordinárias em tesouraria no igual trimestre do exercício anterior vazia
01 05 5/3 02 Quantidade de ações preferenciais em tesouraria no igual trimestre do exercício anterior vazia
01 05 6/3 02 Quantidade total de ações em tesouraria no igual trimestre do exercício anterior vazia
01 08 02 Proventos em dinheiro não preenchidos
01 09 02 Capital Social Subscrito e Alterações no Exercício Social em Curso não preenchido
04 01 01 Notas Explicativas não Preenchidas
05 01 01 Comentário do Desempenho da Companhia no trimestre não Preenchido
08 01 01 Comentário do Desempenho Consolidado no Trimestre não Preenchido
09 01 06 02 % Patrimônio Líquido da Investidora Vazio - Cia nº 06
10 01 02 Características da Emissão Pública ou Particular de Debêntures não preenchido
11 01 02 Pedidos/Contratos Firmados não preenchido
12 01 02 Comentário sobre o Comportamento das Projeções Empresariais Vazio
13 01 02 Projeções Empresariais Vazio
15 01 02 Projetos de Investimento não Preenchido
16 01 02 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes não Preenchido
17 01 01 Relatório da Revisão Especial não Preenchido
18 02 02 Comentário do Desempenho de Controlada/Coligada não preenchido - Cia nº 01
18 02 02 Comentário do Desempenho de Controlada/Coligada não preenchido - Cia nº 02
18 02 02 Comentário do Desempenho de Controlada/Coligada não preenchido - Cia nº 03
18 02 02 Comentário do Desempenho de Controlada/Coligada não preenchido - Cia nº 04
18 01.01 03 02 Demonstração do Resultado de Controlada/Coligada sem valores na coluna do Valor do Igual Trimestre do
Exercício Anterior e Nº de Ações, Ex-Tesouraria, em Igual Trimestre do Exercício Anterior com Valor - Cia
nº 05
18 01.01 04 02 Demonstração do Resultado de Controlada/Coligada sem valores na coluna do Valor Acumulado do
Exercício Anterior - Cia nº 05
18 02 02 Comentário do Desempenho de Controlada/Coligada não preenchido - Cia nº 05
18 01.01 03 02 Demonstração do Resultado de Controlada/Coligada sem valores na coluna do Valor do Igual Trimestre do
Exercício Anterior e Nº de Ações, Ex-Tesouraria, em Igual Trimestre do Exercício Anterior com Valor - Cia
nº 06
18 01.01 04 02 Demonstração do Resultado de Controlada/Coligada sem valores na coluna do Valor Acumulado do
Exercício Anterior - Cia nº 06
18 02 02 Comentário do Desempenho de Controlada/Coligada não preenchido - Cia nº 06
318
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
ÍNDICE
GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA
01 01 IDENTIFICAÇÃO 1
01 02 SEDE 1
01 03 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1
01 04 REFERÊNCIA DO ITR 1
01 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 2
01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2
01 07 SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2
01 08 PROVENTOS EM DINHEIRO 2
01 09 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 3
01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3
02 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 4
02 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 5
03 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 6
06 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO 8
06 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO 9
07 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO 11
09 01 PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 13
CAA CCORRET. E CONS.PUBLICITÁRIA S/C LT
319
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Informações Trimestrais – ITR
Multiplan Empreendimentos
Imobiliários S.A.
31 de março de 2007
com Relatório de Revisão Especial dos Auditores Independentes
321
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
31 de março de 2007
Índice
Relatório dos Auditores Independentes sobre a Revisão Especial das Informações Trimestrais – ITR .....324
323
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE A REVISÃO ESPECIAL
DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Aos
Administradores e Acionistas da
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
1. Efetuamos uma revisão especial das Informações Trimestrais (ITR) da Multiplan Empreendimentos
Imobiliários S.A. e das Informações Trimestrais consolidadas (ITR) da Multiplan Empreendimentos
Imobiliários S.A. e empresas controladas, referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2007,
compreendendo o balanço patrimonial, as demonstrações do resultado, das mutações do
patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos , o relatório de desempenho e as
informações relevantes, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
2. Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo IBRACON
– Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho Federal de
Contabilidade – CFC, e consistiu, principalmente, de: (a) indagação e discussão com os
administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da Companhia,
quanto aos principais critérios adotados na elaboração das Informações Trimestrais; e
(b) revisão das informações e dos eventos subseqüentes que tenham ou possam vir a ter
efeitos relevantes sobre a situação financeira e as operações da Companhia.
Mauro Moreira
Contador CRC-1RJ 072.056/O - 0
324
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
BALANÇOS PATRIMONIAIS
31 de março de 2007 e 31 de dezembro de 2006
325
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
BALANÇOS PATRIMONIAIS
31 de março de 2007 e 31 de dezembro de 2006
326
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS
Trimestres findos em 31 de março de 2007 e 2006
Lucro (Prejuízo) por ação – em reais ................... 0,08 0,08 (0,11) (0,07)
327
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Trimestres findos em 31 de março de 2007 e 2006
Reserva
de capital
Capital Capital a Reserva Prejuízos
social integralizar de ágio acumulados Total
Saldos em 31 de dezembro de 2005..... 56.314 (50) – 3.431 59.695
Integralização de capital ....................... – 50 – – 50
Aumento de capital.............................. 103.981 – – – 103.981
Prejuízo do trimestre ............................ – – – (7.903) (7.903)
Saldos em 31 de março de 2006 ....... 160.295 – – (4.472) 155.823
Saldos em 31 de dezembro de 2006..... 264.419 – 745.877 (31.454) 978.842
Lucro líquido do trimestre..................... – – – 10.169 10.169
328
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
2007 2006
Controladora Consolidado Controladora Consolidado
ORIGENS DE RECURSOS
Das operações:
Lucro líquido do trimestre ..................................................................................... 10.169 10.356 – –
Itens que não afetam o capital circulante: – –
Ajustes de equivalência patrimonial sobre resultado de coligadas.................... – (187) – –
Depreciação e amortização ............................................................................ 4.990 5.171 – –
Amortização de ágio ..................................................................................... 28.177 28.177 – –
Resultado da equivalência patrimonial............................................................ (1.382) (1.577) – –
Valor residual do ativo permanente baixado ................................................... 511 297 – –
Variações monetárias e juros de longo prazo, líquidos .................................... (37) (41) – –
Ganho (perda) de capital ............................................................................... 196 228 – –
Participação Minoritária............................................................................... – 823 – –
41.724 42.347 – –
De acionistas
Aumento de capital ........................................................................................... – – 104.032 104.032
– – 104.032 104.032
De terceiros
Aumento do exigível a longo prazo .................................................................... 726 726 – 19.816
Aumento de resultado de exercício futuro .......................................................... 7.935 7.935 – 26.958
Dividendos recebidos de controladas.................................................................. 594 – –
Redução do realizável a longo prazo .................................................................. 4.469 4.588 – 1.953
13.724 13.249 – 48.727
329
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
31 de março de 2007
1. Contexto Operacional
A Companhia foi constituída em 30 de dezembro de 2005 e tem como objeto social a realização e
participação em empreendimentos imobiliários, a compra e venda de imóveis, aquisição e alienação de
direitos a eles relativos; construção civil, execução de obras, serviços de engenharia e correlatos,
consultoria e assistência em projetos imobiliários, a incorporação, promoção, administração,
planejamento e intermediação de empreendimentos imobiliários, e a participação em outras empresas.
Quando da sua constituição os sócios quotistas contribuíram com suas participações nas empresas
Multishopping Empreendimentos Imobiliários S.A. e CAA – Corretagem e Consultoria Publicitária S/C
Ltda. pelos seus respectivos valores contábeis.
• Investidas
Em 22 de junho de 2006, foi celebrado contrato de compra e venda de ações, através do qual a
Companhia adquiriu a totalidade das ações da Multishopping Empreendimentos Imobiliários S.A. do
acionista minoritário GSEMREF Emerging Market Real Estate Fund L.P. (Vide nota 17)
Com tais aquisições, a Companhia passou a deter a integralidade das ações da Multishopping.
A incorporação foi procedida de forma que a Companhia recebeu o patrimônio da controlada avaliado
pelo seu valor contábil, assumindo todos os direitos e obrigações subsistentes. O capital social da
Companhia não sofreu qualquer alteração.
330
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
31 de março de 2007
Ativo Passivo
Circulante ............................................ 35.299 Circulante.............................................. 41.182
Realizável a longo prazo ....................... 25.110 Exigível a longo prazo ............................ 66.277
Resultados de exercícios
Futuros............................................... 30.493
Início das
Empreendimento Localização % operações
Shopping centers:
BHShopping ................................................................................ Belo 40,0 1979
Horizonte
BarraShopping ............................................................................ Rio de Janeiro 27,3 1981
RibeirãoShopping ........................................................................ Ribeirão Preto 20,0 1981
MorumbiShopping ...................................................................... São Paulo 20,7 1982
ParkShopping.............................................................................. Brasília 30,0 1983
DiamondMall .............................................................................. Belo 45,0 1996
Horizonte
Shopping Anália Franco............................................................... São Paulo 30,0 1999
ParkShopping Barigui .................................................................. Curitiba 45,0 2003
BarraShopping Sul....................................................................... Porto Alegre 50,0 Em projeto
New York City Center ................................................................. Rio de Janeiro 25,00 1999
Outros:
Centro Empresarial Barrashopping............................................... Rio de Janeiro 16,67 2000
A maioria dos shopping centers são regidos através de uma estrutura especial, denominada
Condomínio “Pro Indiviso” – CPI. Os shoppings não são pessoas jurídicas, mas unidades operadas sob
uma convenção, onde os proprietários (empreendedores) dividem todas as receitas, custos e despesas.
A convenção de CPI é uma opção permitida pela legislação brasileira por um período de cinco anos,
podendo ser renovada. Através da convenção de CPI, cada co-empreendedor possui uma participação
sobre toda a propriedade, a qual é indivisível. A convenção de CPI delega a representação legal e a
administração dos shopping centers à controlada, RENASCE – Rede Nacional de Shopping Centers Ltda.
331
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
31 de março de 2007
O DiamondMall foi arrendado em 28 de julho de 1992, junto ao seu proprietário, Clube Atlético
Mineiro, pelo prazo de 30 anos. A Multishopping e seu co-empreendedor assinaram um acordo de
consórcio que regula a operação do referido shopping center durante o prazo do arrendamento. O
acordo de consórcio garante à Companhia autoridade para administrar o consórcio e estabelece a
Renasce como administradora do shopping.
Os locatários das unidades comerciais geralmente pagam um aluguel que corresponde ao maior entre
um valor mínimo mensal, reajustado anualmente com base na variação do Índice Geral de Preços –
Disponibilidade Interna – IGP-DI, e um montante obtido através da aplicação de um percentual que
varia de 4% a 8% sobre a receita bruta de vendas de cada lojista locatário.
A controlada CAA – Corretagem e Consultoria Publicitária S/C Ltda. tem como objeto social a
prestação de serviços especializados de corretagem, assessoria de natureza promocional e publicitária,
para locação e/ou comercialização de espaços de uso comercial (“merchandising”).
A controlada CAA – Corretagem Imobiliária Ltda. tem por objeto a prestação de serviços especializados
de corretagem e assessoria de negócios imobiliários em geral.
Em 15 de fevereiro de 2006 foi constituída uma Sociedade em Conta de Participação (SCP), entre a
Companhia e sua controladora, Multiplan Planejamento e Participações S.A., com o objetivo de
explorar o empreendimento imobiliário residencial denominado “Royal Green Península”. A
participação da Companhia, sócia oculta nesta SCP, é de 98%.
f) Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A. e Realejo Participações S.A. – Aquisição e Incorporação
332
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
31 de março de 2007
A incorporação foi procedida de forma que a Companhia recebeu os patrimônios das subsidiárias
avaliados pelo seu valor contábil, assumindo todos os direitos e obrigações subsistentes. O capital social
da Companhia não sofreu qualquer alteração.
O balanço patrimonial sintético das controladas integrais em 31 de março de 2006, data-base para a
incorporação, conforme laudo de avaliação dos avaliadores independentes Apsis Consultoria
Empresarial Ltda., datado em 3 de abril de 2006, é apresentado a seguir.são como segue:
Ativo Passivo
Circulante ........................................... 4.460 Circulante........................................... 2.707
Realizável a longo prazo ...................... 14.744 Exigível a longo prazo ......................... 782
Resultados de exercícios
Futuros............................................ 3.055
333
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
31 de março de 2007
Ativo Passivo
Circulante ............................................ 20.647 Circulante............................................ 11.803
Realizável a longo prazo ....................... 14.307 Exigível a longo prazo .......................... 60.934
Resultados de exercícios
Futuros............................................. 24.228
A MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda. foi constituída em 01 de setembro de 2006 tendo como
partes qualificadas Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A., Plaza Shopping Empreendimentos
Ltda. E Helfer Comércio e Participações Ltda., com participações de 41,958%, 41,958% e 16,084%,
respectivamente. A investida tem por objetivo social específico o desenvolvimento, a participação e a
posterior exploração de um Shopping Center em São Paulo, o Vila Olímpia.
R$
Multishopping Empreendimentos Imobiliários S.A............................................................... 35.201
Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A. ......................................................................... 30.485
Realejo Participações S.A. ................................................................................................... 237
334
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
31 de março de 2007
Após as operações acima descritas, a participação consolidada das empresas do Grupo Multiplan nos
empreendimentos é como segue:
% de Participação
Empreendimento Localização 2007 2006
Shopping Centers:
BHShopping .............................................................. Belo Horizonte 80,0 80,0
BarraShopping........................................................... Rio de Janeiro 51,1 51,1
RibeirãoShopping ...................................................... Ribeirão Preto 76,2 76,2
MorumbiShopping .................................................... São Paulo 56,4 56,4
ParkShopping ............................................................ Brasília 60,0 60,0
DiamondMall............................................................. Belo Horizonte 90,0 90,0
Shopping Anália Franco............................................. São Paulo 30,0 30,0
ParkShopping Barigui ................................................ Curitiba 90,0 90,0
BarraShopping Sul ..................................................... Porto Alegre 100,0 100,0
Vila Olímpia............................................................... São Paulo 41,96 –
New York City Center................................................ Rio de Janeiro 50,00 50,00
Outros:
As demonstrações financeiras foram elaboradas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil,
observando as diretrizes contábeis emanadas da legislação societária e nos padrões contábeis emitidos
pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON.
A autorização para conclusão da preparação destas demonstrações financeiras foi concedida pela
Administração da Companhia em 04 de maio de 2007.
335
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
31 de março de 2007
A provisão para imposto de renda e contribuição social foi computada com base na legislação vigente
na data do balanço.
A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente
divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo
de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas periodicamente.
Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável
que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. Os
ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras foram convertidos para reais pela
taxa de câmbio da data de fechamento do balanço. As diferenças decorrentes de conversão de moeda
foram reconhecidas na demonstração do resultado.
336
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
31 de março de 2007
Os exercícios sociais das controladas incluídas na consolidação são coincidentes com os da controladora
e as políticas contábeis foram aplicadas de forma uniforme nas empresas consolidadas e são
consistentes com aquelas utilizadas no exercício anterior.
• Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas;
• Eliminação das participações no capital, reservas e resultados acumulados das empresas consolidadas; e
• Eliminação dos saldos de receitas e despesas decorrentes de negócios entre as empresas.
A conciliação do lucro (prejuízo) dos trimestres findos em 31 de março de 2007 e 2006 entre
controladora e consolidado é assim resumida:
2007 2006
Lucro (Prejuízo) da controladora ........................................................................... 10.169 (7.903)
Ajustes de exercícios anteriores em controladas
(a)
Baixas de valores indevidamente registrados no ativo ..................................... – 1.588
(b)
Equivalência patrimonial sobre o Resultado da County no trimestre ................ 192 280
(c)
Ajuste sobre apropriação de REF ..................................................................... – 186
Outros.............................................................................................................. (5) (320)
(d)
Participação de minoritários – RENASCE ............................................................. – 1.113
Lucro (Prejuízo) consolidado............................................................................. 10.356 (5.056)
a)
Ajuste referente à baixa de valores indevidamente registrados como ativo no exercício anterior, nas controladas Bozano, Simonsen Centros
Comerciais S.A. (BSCC) e Realejo Participações S.A. (RLJ) efetuados diretamente no patrimônio líquido das controladas.
b)
Ajuste referente a participação da Companhia sobre o Resultado da County não espelhado na equivalência patrimonial da Renasce.
c)
Acerto de cálculo de apropriação do Resultado de Exercícios Futuros das controladas BSCC e RLJ efetuados diretamente no patrimônio líquido das controladas.
d)
Valor referente à participação da BSCC e da Bozano Holdings Ltd. sobre o patrimônio líquido da RENASCE – Rede Nacional de Shopping
Centers Ltda., relativa ao período de 1 de janeiro a 24 de fevereiro de 2006, quando então a integralidade das ações da BSCC e a participação
da Bozano Holdings Ltd. na RENASCE foram adquiridas pela Companhia.
337
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
31 de março de 2007
Nas vendas a prazo de unidade concluída, o resultado é apropriado no momento em que a venda é
efetivada, independentemente do prazo de recebimento do valor contratual.
As demais receitas e despesas são apropriadas ao resultado de acordo com o regime de competência.
Incluem os saldos em conta movimento e aplicações financeiras resgatáveis no prazo de até 90 dias da
data de balanço.
É apresentada como redução das contas a receber de clientes e constituída em montante considerado
suficiente pela Administração para fazer face a eventuais perdas na realização das contas a receber.
Avaliados ao custo médio de aquisição ou construção, que não excede ao seu valor de mercado.
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31 de março de 2007
e) Investimentos
Os investimentos em empresas controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial, com
base no balanço das controladas levantados na mesma data. As demonstrações financeiras das
controladas indiretas County Estates Limited e Embassy Row Inc. são elaboradas com base em práticas
contábeis consistentes com as da Companhia e são convertidas para reais com base na taxa de câmbio
em vigor na data do balanço, sendo as correspondentes variações cambiais reconhecidas no resultado de
equivalência patrimonial.
Os valores de ágio apurados na aquisição das controladas Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A. e
Realejo Participações S.A. tiveram sua amortização iniciada a partir da data de aquisição, com base em
período de 5 anos, prazo projetado para sua recuperação. Com a incorporação das referidas
controladas, na data-base 31 de março de 2006, os saldos de ágio e de amortização acumulada
naquela data foram transferidos para o ativo intangível, e sua amortização teve continuidade com base
no mesmo critério anteriormente projetado, que baseia-se nas perspectivas de rentabilidade futura dos
investimentos adquiridos.
f) Imobilizado
O imobilizado é registrado pelo custo de aquisição, formação ou construção, deduzido das respectivas
depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear à taxas que levam em consideração o tempo
de vida útil estimado dos bens. Os gastos incorridos com reparos e manutenção que representem
melhoria, aumento da capacidade ou de vida útil são capitalizados, enquanto que os demais são
registrados no resultado do período. A recuperação dos ativos imobilizados por meio das operações
futuras é acompanhada periodicamente.
Os juros e encargos financeiros, referentes aos financiamentos obtidos para a aplicação nas obras em
andamento (imobilizado em andamento), são capitalizados até o momento da entrada em operação
dos bens.
g) Intangível
h) Diferido
O diferido é composto por custos incorridos com desenvolvimento de projetos, amortizáveis no prazo
de 5 anos a partir do início da operação de cada projeto.
i) Passivos
Reconhecidos no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como
resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para
liquidá-la. Alguns passivos envolvem incertezas quanto ao prazo e valor, sendo estimados na medida
em que são incorridos e registrados através de provisão. As provisões são registradas tendo como base
as melhores estimativas do risco envolvido.
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j) Tributação
As receitas de vendas e serviços estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes
alíquotas básicas:
Alíquota
Nome do tributo Sigla Controladora Controladas
Contribuição para o Programa de Integração Social .......................... PIS 1,65 0,65
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social ................. COFINS 7,6 3,0
Imposto sobre serviço de qualquer natureza ..................................... ISS 2 % a 5% 2 % a 5%
Esses encargos são apresentados como deduções de vendas na demonstração do resultado. Os créditos
decorrentes da não cumulatividade do PIS/COFINS são apresentados dedutivamente das despesas e
receitas operacionais na demonstração do resultado. Os débitos decorrentes das receitas financeiras e
os créditos decorrentes das despesas financeiras estão apresentados dedutivamente nessas próprias
linhas na demonstração do resultado.
A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social. O imposto de renda
é computado sobre o lucro tributável pela alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% para os
lucros que excederem R$240 no período de 12 meses, enquanto que a contribuição social é
computada pela alíquota de 9% sobre o lucro tributável, reconhecidos pelo regime de competência,
portanto as adições ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões de
receitas, temporariamente não tributáveis, para apuração do lucro tributável corrente geram créditos
ou débitos tributários diferidos.
Conforme facultado pela legislação tributária, todas as empresas integrantes do Grupo Multiplan, com
exceção da controladora,, as quais tiveram receita bruta anual do exercício imediatamente anterior
inferior a R$48.000 optaram pelo regime de lucro presumido.
A provisão para contingências é constituída com amparo em pareceres de consultores jurídicos por
montantes suficientes para cobrir perdas e riscos considerados prováveis. As contingências cujos riscos
foram avaliados como possíveis estão divulgadas nas notas explicativas.
Os recursos recebidos pela cessão de direitos (cessão de estrutura técnica dos shoppings) são
contabilizados como receitas a apropriar e reconhecidos linearmente no resultado do período, com
base no prazo de aluguel das respectivas lojas a que se referem.
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5. Contas a Receber
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Como informação complementar, já que não está registrado contabilmente em razão das práticas
contábeis geralmente adotadas e mencionadas na Nota 3a, o saldo de contas a receber em
31 de março de 2007 e 31 de dezembro de 2006, referentes à venda de unidades imobiliárias
em construção do empreendimento “Centro Profissional MorumbiShopping” têm a seguinte
composição por ano de vencimento:
As contas a receber estão atualizadas pela variação do Índice Nacional da Construção Civil – INCC até a entrega
das chaves; e posteriormente pela variação do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna – IGP-DI.
6. Valores a Receber
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A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais nominais combinadas e da despesa
de imposto de renda e contribuição social registrada no resultado está demonstrada abaixo:
Consolidado
Março de 2007 Março de 2006
Critério de apuração pelo lucro real
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social.......................... 12.822 1.889
Imposto de renda e contribuição social calculados
às alíquotas nominais (34%) .................................................................. 4.359 642
Equivalência patrimonial e variação cambial
sobre investimentos no exterior .............................................................. (471) (1.162)
Despesas não dedutíveis............................................................................ – 4.301
Diferenças temporárias.............................................................................. (1.644) 184
Imposto de renda e contribuição social...................................................... 2.244 3.965
Critério de apuração pelo lucro presumido
Imposto de renda...................................................................................... 38 732
Contribuição social.................................................................................... 15 594
53 1.326
Imposto de renda e contribuição social
nas demonstrações dos resultados ............................................................ 2.297 5.291
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11. Investimentos
Dezembro Março
Março de 2007 de 2006 de 2006
Valor Resultado de Valor Resultado de
% de contábil dos equivalência contábil dos equivalência
Investidas participação investimentos patrimonial investimentos patrimonial
Controladora
Multishopping Empreendimentos
(a)
Imobiliários S.A. ...................................... – – – – 7.289
CAA Corretagem e Consultoria Publicitária
S/C Ltda. ................................................. 99,00 360 (100) 460 871
RENASCE – Rede Nacional de Shopping
(c)
Centers Ltda............................................ 99,00 6.614 (83) 6.697 108
(c)
CAA Corretagem Imobiliária Ltda................ 99,61 30 (27) 57 (111)
Bozano Simonsen Centros
(b)
Comerciais S.A. ....................................... – – – – 660
(b)
Realejo Participações S.A............................. – – – – 1.608
SCP – Royal Green Península ....................... 98,00 2.501 1.577 924 (575)
Multiplan Admin. Shopping Center ............. 99,00 394 34 954 –
SC Fundo de Investimento Imobiliário.......... 100,00 39.772 – 40.000 –
(d)
MPH Empreendimento Imobiliário Ltda............ 41,96 601 (19) – –
Outros ........................................................ 85 – 85 –
50.357 1.382 49.177 9.850
Consolidado
SCP – Royal Green Península ....................... 98,00 2.501 1.577 924 (575)
SC Fundo de Investimento Imobiliário ........... 39.773 – 40.000 –
Outros ........................................................ 197 – 198 341
42.471 1.577 41.122 (234)
(a)
A referida controlada foi incorporada em julho, com data-base de 30 de junho de 2006 (veja Nota 1).
(b)
As referidas controladas foram incorporadas em abril, com data-base de 31 de março de 2006 (veja Nota 1).
(c)
O resultado de equivalência patrimonial contempla o período a partir da data de aquisição destes investimentos pela Companhia, ocorrida no
decorrer do primeiro semestre de 2006.
(d)
A referida investida teve o início da integralização do Capital social em fevereiro de 2007 (veja Nota 1).
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Saldo em
31 de Aquisição Saldo em 31
dezembro de Dividendos Rendimento Ganho/ Resultado de de março
Investidas de 2006 participação recebidos de quotas (perda) equivalência de 2007
Custo
CAA Corretagem e
Consultoria
Publicitária S/C Ltda........... 460 – – – – (100) 360
RENASCE – Rede
Nacional de Shopping
(a)
Centers Ltda. ................. 6.697 – – – – (83) 6.614
CAA Corretagem
Imobiliária Ltda. ............... 57 – – – – (27) 30
SCP – Royal Green
Península ......................... 924 – – – – 1.577 2.501
Multiplan Admin.
Shopping Center ............. 954 – (594) – – 34 394
SC Fundos de
Investimentos
(b)
Imobiliários .................... 40.000 – – (228) – – 39.772
MPH Empreendimentos
Imobiliários Ltda. ............. – 588 – – 32 (19) 601
Outros ................................ 85 – – – – – 85
49.177 588 (594) (228) 32 1.382 50.357
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
31 de março de 2007
Saldo em
31 de Aquisição Resultado Saldo em
dezembro de Amortização Dividendos de 31 de março
Investidas de 2005 participação Ágio do ágio recebidos equivalência de 2006
Custo
Multishopping
Empreendimentos
(b)
Imobiliários S.A. ............ 158.726 – – – (2.452) 7.289 163.563
CAA Corretagem e
Consultoria Publicitária
S/C Ltda. ......................... 612 – – – (49) 871 1.434
RENASCE – Rede Nacional
de Shopping Centers
(c)
Ltda. .............................. – 3.906 – – (1.026) 108 2.988
CAA Corretagem Imobiliária
Ltda................................. – 648 – – – (111) 537
Bozano Simonsen Centros
(a)
Comerciais S.A. ................ – 186.330 – – – 660 186.990
(a)
Realejo Participações S.A. ..... – 28.293 – – – 1.608 29.901
SCP – Royal
Green Península................. – 2.453 – – – (575) 1.878
159.338 221.630 – – (3.527) 9.850 387.291
Ágio
Bozano Simonsen Centros
Comerciais S.A................... – – 261.181 (4.337) – – 256.844
Realejo Participações S.A. ...... – – 85.793 (1.446) – – 84.347
– – 346.974 (5.783) – – 341.191
159.338 221.630 346.974 (5.783) (3.527) 9.850 728.482
(a)
Em 24 de fevereiro de 2006, a Companhia adquiriu a participação da Bozano Holdings Ltd. na Renasce, equivalente a 17,10% do capital desta
empresa, pelo valor contábil de R$3.661. Adicionalmente, com a aquisição e incorporação da Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A. na data-
base 31 de março de 2006, e da controlada Multishopping Empreendimentos Imobiliários S.A. na data base de 30 de junho de 2006, as quais
possuíam 32,9% e 50% de participação no capital da Renasce, respectivamente, a Companhia passou a deter 99% das quotas da Renasce.
(b)
Em 20 de dezembro de 2006, através do contrato de Compra e Venda de Quotas de Fundo de Investimento Imobiliário e outras Avenças a
Companhia adquiriu da PSS – Seguridade Social, a integralidade das 14.475 quotas de emissão do SC Fundo de Investimento Imobiliário, o qual possui
20% de participação no empreendimento RibeirãoShopping, pelo valor de R$40.000. Este investimento foi registrado pelo valor de custo na data da
aquisição. Tendo em vista a extinção do referido fundo, aprovada em Assembléia Geral Extraordinária de Quotistas ocorrida em 09 de fevereiro de
2007, o investimento será transferido para o ativo imobilizado como custo de aquisição com o empreendimento RibeirãoShopping.
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12. Imobilizado
13. Intangível
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
31 de março de 2007
Com a incorporação dessas empresas os montantes dos ágios foram classificados como “Intangível” e
compõem-se como segue:
14. Diferido
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31 de março de 2007
Os empréstimos e financiamentos junto ao BNDES, obtidos para utilização nas obras dos shoppings
centers, estão garantidos por hipoteca dos correspondentes imóveis, registrados no imobilizado pelo
valor de R$97.123 (R$98.114 em 2006), por aval dos diretores ou fiança da controladora Multiplan
Planejamento, Participações e Administração S.A. Os encargos incidentes sobre os empréstimos e
financiamentos variam de 11,0% a 15,5% a.a.
352
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
31 de março de 2007
Em 10 de fevereiro de 2004, a controlada incorporada Multishopping firmou com o Banco Modal S.A.
um contrato de abertura de crédito, mediante repasse contratado com o BNDES, no montante de
R$1.500, para a realização do projeto de expansão do shopping center Parkshopping. Sobre o principal
incidirá a taxa efetiva de juros de 6,5% ao ano, acima da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP, a partir
da data de liberação dos recursos. Este montante será amortizado em 36 prestações trimestrais
respeitando o período de carência de 2 anos a partir da data do contrato.
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31 de março de 2007
Março de Dezembro
2007 de 2006
Descrição Controladora Consolidado Controladora Consolidado
Circulante
GSEMREF .......................................................... 44.017 44.017 43.332 43.332
Pessoas físicas ................................................... 1.516 1.516 4.643 4.643
45.533 45.533 47.975 47.975
Não circulante
GSEMREF .......................................................... 46.718 46.718 45.991 45.991
46.718 46.718 45.991 45.991
O saldo a pagar a GSEMREF Emerging Market Real Estate Fund L.P. refere-se a compra, em 22 de junho
de 2006, da integralidade das ações que a mesma possuía da Multishopping. O valor da compra foi de
R$247.514, tendo sido pagos R$160.000 à vista e o restante dividido em duas parcelas, sendo a
primeira no valor de R$42.454, com vencimento em um ano a partir da data do contrato; e a segunda,
de R$45.060, com vencimento em dois anos, ambas sujeitas à correção pelo IGP-M.
O saldo a pagar a pessoas físicas refere-se a aquisição das ações da Multishopping Empreendimentos
Imobiliários S.A., de acionistas minoritários, o qual é corrigido pelo IGP- DI.
Março de Dezembro
2007 de 2006
Controladora Consolidado Controladora Consolidado
Circulante
Parcelamento de salário educação(a) ................ 132 132 229 229
(b)
Parcelamento ITBI ......................................... 139 139 540 540
Autos de infração(c) ......................................... – 247 – 245
271 518 769 1.014
Não circulante
(c)
Autos de infração ......................................... – 1.881 – 1.927
– 1.881 – 1.927
(a)
Durante o exercício de 2002, a controlada Multishopping obteve decisão judicial desfavorável em processo judicial relativo à cobrança de
salário educação de exercícios anteriores e solicitou o parcelamento da dívida em 60 meses. O valor do parcelamento é atualizado com base na
variação da Taxa Selic.
(b)
Em fevereiro de 2002, a controlada Multishopping obteve decisão judicial desfavorável com relação ao processo relativo à cobrança de ITBI – Imposto
sobre Transmissão de Bens Imóveis referente a transferência de propriedade do BHShopping para a Multishopping no momento da incorporação pela
mesma da Maramar Shopping Participações Ltda., e solicitou o parcelamento da dívida em 60 meses. Adicionalmente, a referida controlada solicitou em
dezembro de 2003 o parcelamento da dívida do ITBI referente a transferência de propriedade do Parkshopping para a Multishopping também no
momento da incorporação pela mesma da Maramar em 36 meses, em virtude de decisão desfavorável do processo, o qual só foi homologado em julho
de 2004. O valor do parcelamento é atualizado com base na variação do Índice Geral de Preços ao Consumidor.
(c)
Refere-se a autos de infração recebidos em julho de 2003 decorrentes do recolhimento a menor de imposto de renda e contribuição social
sobre o lucro durante o exercício de 1999. As controladas Multishopping e Renasce optaram pelo termo de adesão ao parcelamento da Lei nº
10.684/2003, sendo o valor da dívida parcelado para pagamento em 180 meses a contar de julho de 2003. Adicionalmente, a controlada
Renasce optou pelo parcelamento da dívida referente a Execução Fiscal movida pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, por conta do
não recolhimento de contribuição devida sobre trabalho de terceiros, a qual estava garantida pelo contrato de prestação de fiança com o Banco
ABC Brasil S.A. até 2004. O valor do parcelamento é atualizado com base na variação da Taxa de Juros a Longo Prazo – TJLP.
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
31 de março de 2007
Conforme mencionado na Nota 3a, com o intuito de atender os procedimentos e normas estabelecidos
pela Resolução CFC no. 963 para reconhecimento contábil dos resultados auferidos nas operações de
venda de unidades imobiliárias em construção, os saldos de custos orçados das unidades vendidas, o
resultado de vendas de imóveis a apropriar e adiantamento de clientes, não estão refletidos nas
demonstrações financeiras da Sociedade. O único empreendimento em andamento, a partir de 2005
até o primeiro trimestre de 2006, refere-se ao “Centro Empresarial MorumbiShopping”.
Consolidado
Março de 2007 Março de 2006
Receita de vendas a apropriar ............................................................ 12.588 26.927
Custo de vendas a apropriar .............................................................. (7.678) (15.175)
Despesas comerciais a apropriar ........................................................ (242) (499)
4.668 11.253
b) Provisão para custos orçados a incorrer (não refletida nas informações trimestrais)
Consolidado
Março de 2007 Dezembro de 2006
Circulante ..................................................................................... 11.382 9.540
Longo prazo.................................................................................. 10.187 11.215
21.569 20.755
Consolidado
Março de 2007 Dezembro de 2006
Circulante ..................................................................................... 1.555 4.103
355
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
31 de março de 2007
20. Contingências
As provisões para contingências foram constituídas para fazer face a perdas prováveis em processos administrativos e judiciais relacionados a
questões fiscais e trabalhistas, com expectativa de perda provável, em valor julgado suficiente pela Administração, consubstanciada na avaliação de
advogados e assessores jurídicos, como segue:
(a)
A Companhia move ação contra a União, relativa à incidência de contribuição para o Pis e a Cofins. Em 1999, a referida controlada passou a
questionar judicialmente a incidência do Pis e da Cofins nos termos da Lei nº 9.718 de 1998. Os recolhimentos inerentes à Cofins têm sido
calculados de acordo com a legislação atual e depositados judicialmente.
(b)
A maioria das ações tem como objetivo rescisões contratuais comerciais e indenizações por perdas e danos morais.
(c)
As provisões de Pis e Cofins e de IOF decorrem de transações financeiras realizadas entre partes relacionadas até dezembro de 2006. A partir
de 2007 a companhia vem recolhendo o IOF sobre as transações financeiras realizadas entre partes relacionadas.
Além dos casos acima descritos, a Companhia é ré em diversos processos de natureza cível, os quais seus
consultores jurídicos entendem como possíveis as probabilidades de perda, estimadas em R$3.059.
Os impostos e as contribuições sociais apurados e recolhidos pelas controladas estão sujeitos a revisão
por parte das autoridades fiscais por prazos prescricionais variáveis.
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
31 de março de 2007
Valores a
Empréstimos e Créditos a pagar –
adiantamentos receber – ativo passivo Aquisições Despesas Receitas Despesas
Controladora diversos não circulante circulante de ações administrativas financeiras financeiras
Multiplan Planejamento Participações 181 – 2.644 – 5.161 103 –
e Administração Ltda. .......................
RENASCE – Rede Nacional de 58 – – – 4.165 350 272
Shopping Centers Ltda......................
Multiplan Administradora 48 – – – 348 – –
Shopping Centers Ltda......................
CAA – Corretagem Imobiliária Ltda........ 4 134 – – – 4 –
CAA – Corretagem e Consultoria 22 – – – 2.490 – –
Publicitária Ltda ................................
WP Empreendimentos 903 – – – – – –
Participações Ltda. ............................
Pessoas físicas ....................................... – – – 4.643 – – –
Outros ................................................. 64 – – – – – –
Total em 31 de dezembro de 2006 .... 1.280 134 2.644 4.643 12.164 457 272
Créditos a Valores a
Empréstimos e receber – pagar –
Valores adiantamentos ativo não Dividendos a passivo Aquisições Despesas Receitas
Consolidado a receber diversos circulante pagar circulante de ações administrativas financeiras
Multiplan Planejamento Participações e
Administração Ltda. ............................ – 222 – 41 2.644 – 5.835 103
Divertplan Comércio e
Indústria Ltda...................................... 4 44 1.123 – – – – –
G.W. do Brasil S.A................................... 4 40 – – – – – –
WP Empreendimentos
Participações Ltda. .............................. – 903 – – – – – –
Pessoas físicas ......................................... – – – – – 4.643 – –
Total em 31 de dezembro de 2006 ...... 8 1.209 1.123 41 2.644 4.643 5.835 103
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
31 de março de 2007
O saldo a pagar e as despesas com serviços com a controladora Multiplan Planejamento e Participações e
Administração Ltda. refere-se basicamente a remuneração variável do Diretor Presidente da Companhia
conforme bases definidas em Acordo de Acionistas.
O saldo de mútuo ativo com a Divertplan refere-se ao contrato firmado com a controlada Renasce, o
qual é atualizado com base na remuneração de 100% do CDI.
As despesas com serviços com a controlada Renasce referem-se as despesas com taxas de
administração dos shopping centers por elas administrados, os quais correspondem a um percentual
sobre o aluguel das lojas (6% a 7% sobre o aluguel mínimo, mais 15% sobre o excedente ao mínimo),
sobre os encargos comuns dos lojistas (5% sobre os gastos incorridos), sobre a gestão financeira
(percentual variável sobre os gastos incorridos na expansão dos shopping centers) e sobre o fundo de
promoção (5% sobre a arrecadação para o fundo de promoção).
As despesas com serviços com a CAA – Corretagem e Consultoria Publicitária Ltda referem-se as despesas
com corretagem pagas pela Companhia até 30 de setembro de 2006 decorrentes da captação de novos
lojistas para os shoppings centers que a Companhia possuiu participação e despesas com publicidade. A
partir de 01 de outubro de 2006 estes serviços passaram a ser realizados pela Companhia.
As despesas com serviços da controlada Renasce com a CAA – Corretores Associados Ltda. referem-se
a serviços especializados para assessoria na administração de imóveis, na orientação de promoção e
publicidade dos bens sob administração da locatária, na contratação e locação, bem como a
coordenação de projetos de estudos econômicos e das pesquisas de mercado, cuja remuneração
mensal definida no contrato é de R$99, a qual é reajustada anualmente de acordo com o Índice de
Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA). Estes serviços contam com o envolvimento direto do Sr. José
Isaac Peres, acionista controlador indireto da Companhia. Em 2007 não há previsão de continuidade
nesta prestação de serviço.
358
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COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO
31 de março de 2007
a) Capital social
A Companhia foi constituída em 30 de dezembro de 2005 como sociedade limitada, com o capital
social representado por 56.314.157 quotas, de R$1,00 cada.
Conforme Instrumento Particular de 2ª. alteração contratual datado de 15 de fevereiro de 2006, os sócios-
quotistas decidiram por unanimidade aumentar o capital da Companhia de R$56.314 para R$60.306
mediante a conferência onerosa de acervo líquido avaliado em R$3.992, composto por (i) 153.877 quotas
da CAA – Corretagem Imobiliária Ltda., correspondentes a 99,61% do capital daquela sociedade; e
(ii) direitos correspondentes à participação de 98% na Sociedade em Conta de Participação que desenvolve
o empreendimento imobiliário residencial denominado “Royal Green Península”.
Em 9 de junho de 2006, foi celebrado Acordo para Subscrição e Compra de Ações entre os acionistas
da Companhia e a Bertolino Participações Ltda. (“Bertolino”), através do qual a Bertolino se
comprometeu a realizar um investimento direto na Companhia, no montante de R$850.001, mediante
subscrição de 47.327.029 novas ações, sendo 19.328.517 ordinárias e 27.998.512 preferenciais.
Na mesma data, foi efetivada a aquisição, pela Bertolino, de 8.351.829 ações ordinárias da Companhia
em poder dos acionistas CAA – Corretores Associados Ltda. e Eduardo Peres.
359
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO
31 de março de 2007
Em 31 de março de 2007 e 31 de dezembro de 2006, o capital social da controladora está representado por
120.266.332 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, assim compostas:
De acordo com o Estatuto Social da Companhia, do lucro líquido do exercício, 5% serão destinados à
reserva legal, até que a mesma atinja 20% do capital social; 25% do lucro do exercício, ajustado nos
termos do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, serão distribuídos como dividendos; e do
restante, até o limite de 70%, metade poderá ser destinada a reserva de investimentos, com a
finalidade de assegurar a manutenção e o desenvolvimento das atividades sociais e a outra metade
para reserva para garantir o pagamento de dividendos aos acionistas.
Fatores de risco
Os principais fatores de risco a que as Companhias controladas estão expostas são os seguintes:
360
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO
31 de março de 2007
O risco está relacionado à possibilidade da Companhia e suas controladas computarem perdas derivadas da
dificuldade de realização das aplicações financeiras de curto prazo. O risco associado a esses instrumentos
financeiros é minimizado através da seleção de instituições financeiras bem conceituadas.
Não há concentração de recursos disponíveis de trabalho, serviço ou direitos que não tenham sido
mencionados acima que poderiam, se eliminados repentinamente, impactar severamente a operação
da Companhia e de suas controladas.
O valor de mercado estimado das aplicações financeiras, de contas a receber, e demais instrumentos
financeiros de curto prazo aproxima-se do seu valor contábil em razão do curto prazo de vencimento
desses instrumentos. Os empréstimos e financiamentos não são passíveis de renegociação e os valores
a serem obtidos em eventual quitação assemelham-se aos registrados contabilmente.
A Companhia é responsável pela administração e gestão financeira dos recursos dos empreendedores
para os seguintes shopping centers: BarraShopping, MorumbiShopping, BHShopping, DiamondMall,
ParkShopping, RibeirãoShopping, New York City Center, Shopping Anália Franco, BarraShopping Sul,
ParkShopping Barigui. A Companhia administra fundos compostos por adiantamentos de recursos dos
referidos empreendedores e pelo recebimento de aluguéis dos lojistas dos shopping centers,
depositados em contas bancárias em nome do empreendimento e por conta da Companhia, para
financiar as obras de expansão e as despesas operacionais dos próprios shopping centers.
361
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO
31 de março de 2007
Os Condomínios "Pro Indiviso" – CPI que regem os Shopping Centers em que a controlada Multishopping
possui participação adotam política de manutenção de seguros em níveis que a Administração considera
adequado para cobrir os eventuais riscos de responsabilidade ou sinistros de seus ativos. A Administração
possui cobertura de seguro contra responsabilidade civil, lucros cessantes e riscos diversos.
362
4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
• Demonstrações Financeiras consolidadas pro forma da Companhia auditadas relativas aos exercícios
sociais encerrados em 31 de dezembro de 2004 e 2005
• Demonstrações Financeiras consolidadas da Companhia auditadas relativas ao exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2006
• Demonstrações Financeiras consolidadas da Companhia revisadas relativas aos períodos de três
meses encerrados em 31 de março de 2006 e 2007
363
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Demonstrações Financeiras consolidadas pro forma da Companhia auditadas relativas aos exercícios
sociais encerrados em 31 de dezembro de 2004 e 2005
365
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
Demonstrações Financeiras
Consolidadas Pro Forma
Multiplan Empreendimentos
Imobiliários Ltda.
367
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
Índice
369
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
370
4. Conforme mencionado na Nota 19, as empresas controladas realizaram, nos exercícios
de 2004 e 2003, transações com partes relacionadas, não remuneradas ou remuneradas
por diferentes índices, com prazos de realização diferenciados. Os resultados dessas
transações poderiam ser diferentes caso fossem realizados com terceiros. A partir do
exercício de 2005 as transações entre partes relacionadas passaram a ser remuneradas
por índices e prazos de realização adequados às circunstâncias.
Mauro Moreira
Contador CRC - 1RJ 072.056/O - 0
371
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
Permanente
Investimentos 197 217 197
Imobilizado 282.072 277.550 240.600
Diferido 10.386 10.720 13.104
292.655 288.487 253.901
372
2005 2004 2003
PASSIVO
Circulante
Empréstimos e financiamentos 9.733 8.974 9.002
Contas a pagar 4.815 5.001 6.141
Obrigações por aquisição de bens 10.980 10.641 1.635
Impostos e contribuições a recolher 23.236 18.997 11.870
Dividendos a pagar 2.166 4.247 8.651
Débitos com partes relacionadas 8.725 8.305 12.491
Parcelamento de impostos 1.415 1.187 660
Adiantamentos de clientes 5.164 - -
Outros 73 655 916
66.307 58.007 51.366
Patrimônio líquido
Capital social 22.650 22.650 22.650
Lucros acumulados 37.045 16.041 5.745
59.695 38.691 28.395
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas por
forma.
373
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
Lucro líquido por ação pro forma - em reais 0,42 0,24 0,16
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas por
forma.
374
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
Capital Lucros
social acumulados Total
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas pro
forma.
375
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA
APLICAÇÕES DE RECURSOS
No ativo permanente
Imobilizado 18.620 46.174 55.726
Aumento realizável a longo prazo 3.931 - -
Redução do exigível a longo prazo 21.532 - -
Redução (aumento) de resultado de exercícios futuros (6.844) - 201
Recompra de ações - - 446
Dividendos distribuídos / propostos 2.781 3.162 3.286
Total das aplicações 40.020 49.336 59.659
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas pro forma.
376
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
1. Contexto Operacional
Início de
Empreendimento Localização 2005 (%) 2004 (%) 2003 (%) operações
Shopping Centers:
Outros:
377
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
1. Contexto Operacional--Continuação
A maioria dos shopping centers são regidos através de uma estrutura especial,
denominada Condomínio "Pro Indiviso" - CPI. Os shoppings não são pessoas
jurídicas, mas unidades operadas sob uma convenção, onde os proprietários
(empreendedores) dividem todas as receitas, custos e despesas. A convenção de CPI
é uma opção permitida pela legislação brasileira por um período de cinco anos,
podendo ser renovada. Através da convenção de CPI, cada co-empreendedor possui
uma participação sobre toda a propriedade, a qual é indivisível. A convenção de CPI
delega a representação legal e a administração dos shopping centers à controlada da
Multishopping, RENASCE – Rede Nacional de Shopping Centers Ltda.
378
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
1. Contexto Operacional--Continuação
379
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
A demonstrações financeiras consolidadas pro forma não devem ser tomadas por base
para fins de cálculo de dividendos ou para quaisquer outros fins societários que não
sejam de proporcionar informações comparativas sobre a performance operacional
consolidada da Companhia e suas controladas.
380
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
381
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
382
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
383
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
b) Disponibilidades
384
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
e) Investimentos
f) Imobilizado
g) Diferido
h) Empréstimos e financiamentos
385
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
Esses impostos são calculados e registrados com base nas alíquotas vigentes na data
de elaboração das demonstrações financeiras. Os impostos diferidos são reconhecidos
em função das diferenças intertemporais, quando aplicável.
386
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
m) Uso de estimativas
n) Consolidação
% de participação em % de participação em
2005 2004 e 2003
Direta Indireta Direta Indireta
387
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
4. Disponibilidades
5. Contas a Receber
(a) Refere-se às taxas de administração a receber pela controlada Renasce, cobradas dos empreendedores ou
lojistas dos shopping centers por ela administrados, os quais correspondem a um percentual sobre o aluguel
das lojas (6% a 7% sobre o aluguel mínimo, mais 15% sobre o excedente ao mínimo), sobre os encargos
comuns dos lojistas (5% sobre os gastos incorridos), sobre a gestão financeira (percentual variável sobre os
gastos incorridos na expansão dos shopping centers) e sobre o fundo de promoção (5% sobre a arrecadação
para o fundo de promoção).
388
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
5. Contas a Receber--Continuação
Como informação complementar, já que não está registrado contabilmente em razão das
práticas contábeis geralmente adotadas e mencionadas na Nota 2a, o saldo de contas a
receber em 31 de dezembro de 2005, referente a venda de unidades imobiliárias em
construção considerando o empreendimento “Centro Profissional MorumbiShopping”,
lançado e efetivado em 2005, já deduzido das parcelas recebidas, tem a seguinte
composição por ano de vencimento:
Ano de vencimento
2006 13.073
2007 6.949
2008 5.358
2009 606
2010 855
26.841
389
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
6. Valores a Receber
Circulante
Fiança prestada (a) 844 849 757
Venda de imobilizado (b) 528 487 540
Venda de investimentos (c) 985 1.874 1.660
Outros 688 391 308
3.045 3.601 3.265
Longo prazo
Fiança prestada (a) 234 1.062 1.514
Venda de imobilizado (b) 1.099 1.500 1.537
Venda de investimentos (c) - 937 2.490
1.333 3.499 5.541
(a) Valores a receber de Anália Franco Comércio e Desenvolvimento Imobiliário Ltda., co-empreendedora do
Shopping Anália Franco, em decorrência de fiança prestada a empréstimo obtido pela Anália Franco junto ao
BNDES (vide Nota 22).
(b) Valores a receber de Projemar S.A. Estudos e Projetos de Engenharia decorrente da venda do imóvel da antiga
sede do Grupo Multiplan, pelo montante de R$ 2.700, sendo R$ 250 recebidos à vista, R$ 250 recebidos na
entrega das chaves e o saldo remanescente de R$ 2.200 a ser recebido em 66 parcelas mensais no valor de R$
45, acrescidas de juros de 12% a.a., pela tabela price, e reajustadas pelo IGP-M, tendo a primeira parcela sido
recebida em 1 de agosto de 2003.
(c) Valores a receber decorrente da alienação das quotas da CDPI – Clínica de Diagnóstico por Imagem Ltda. e da
CDPI Mulher Centro de Diagnóstico por Imagem Ltda. à pessoa física pelo montante de R$ 5.400, sendo R$
1.250 pagos à vista e o saldo remanescente em 30 parcelas de R$ 138 corrigidas pela variação do IPC, tendo a
última parcela vencimento em junho de 2006.
390
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
(a) Refere-se a adiantamentos concedidos aos condomínios dos shoppings centers de propriedade da controlada
Multishopping e à lojistas (principalmente para reformas nas lojas) e que serão objeto de reembolso. Foi
constituída provisão para perdas sobre o saldo integral a receber dos condomínios tendo em vista os riscos de
não realização do mesmo.
(b) O empréstimo à Companhia Real de Distribuição – CRD é decorrente de pagamentos efetuados à Prefeitura de
Porto Alegre relacionados à construção do BarraShopping Sul que, conforme previsto em contrato, será
reembolsado pela CRD, quando da inauguração do referido shopping center, ainda sem previsão e por isso,
classificado no longo prazo. O principal é atualizado mensalmente pela variação do IGP-M.
(c) Em 15 de setembro de 2002, a controlada Multishopping firmou Instrumento Particular de Mútuo com o
Cinemark Brasil S.A. no montante de R$ 1.000, com objetivo de financiar a aquisição de máquinas e
equipamentos e o custo de parte das obras das instalações das salas de cinema no Parkshopping Barigui. A
liberação deste recurso estava vinculada a conclusão das referidas obras, ocorrida em dezembro de 2003. O
principal é atualizado pela taxa de juros de longo prazo – TJLP, acrescida de juros de 5,5% a.a., e será
amortizado em 54 parcelas mensais respeitando o período de carência de seis meses contados da data de
liberação do recurso em 15 de fevereiro de 2004. Como garantia da operação o Cinemark caucionou, em favor
da Multishopping, o faturamento bruto auferido na venda de ingressos para as salas do cinema instalado no
empreendimento e deu em penhor as máquinas e equipamentos adquiridos para a instalação das salas.
391
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
(e) Refere-se aos adiantamentos concedidos ao condomínio do Parkshopping Barigui para atender às suas
necessidades de capital de giro. O saldo devedor é atualizado mensalmente pela variação do IGP-DI mais 12%
a.a. e será restituído em 48 meses a partir de março de 2007.
392
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
ATIVO
Circulante 87.102 1.375
Realizável a longo prazo 28.041 -
Permanente 292.542 113
Total do ativo 407.685 1.488
PASSIVO
Circulante 70.723 870
Exigível a longo prazo 62.273 -
Resultados de exercícios futuros 20.559 -
Participação de terceiros no patrimônio 10.241 -
Patrimônio líquido 243.889 618
Total do passivo e do patrimônio líquido 407.685 1.488
RESULTADO
Receita líquida 129.681 9.889
Despesas operacionais, líquidas (71.254) (6.340)
Resultado não operacional (30) (1)
Imposto de renda e contribuição social (21.235) (1.135)
Participação dos minoritários (4.283) -
Resultado do exercício 32.879 2.413
393
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
11. Imobilizado
Taxas anuais de
depreciação
(%) 2005 2004 2003
394
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
12. Diferido
Taxas anuais de
amortização
(%) 2005 2004 2003
(a) Em 2005 iniciaram-se as obras de fundação para construção do referido shopping center, o qual tem
inauguração prevista para 2007.
395
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
396
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
397
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
398
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
(a) Durante o exercício de 2002, a controlada Multishopping obteve decisão judicial desfavorável em processo
judicial relativo à cobrança de salário educação de exercícios anteriores e solicitou o parcelamento da dívida
em 60 meses. O valor do parcelamento é atualizado com base na variação da Taxa Selic.
(b) Em fevereiro de 2002, a controlada Multishopping obteve decisão judicial desfavorável com relação ao
processo relativo à cobrança de ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis referente a transferência
de propriedade do BHShopping para a Multishopping no momento da incorporação pela mesma da Maramar
Shopping Participações Ltda., e solicitou o parcelamento da dívida em 60 meses. Adicionalmente, a referida
controlada solicitou em dezembro de 2003 o parcelamento da dívida do ITBI referente a transferência de
propriedade do Parkshopping para a Multishopping também no momento da incorporação pela mesma da
Maramar em 36 meses, em virtude de decisão desfavorável do processo, o qual só foi homologado em julho de
2004. O valor do parcelamento é atualizado com base na variação do Índice Geral de Preços ao Consumidor.
(c) Refere-se a autos de infração recebidos em julho de 2003 decorrentes do recolhimento a menor de imposto de
renda e contribuição social sobre o lucro durante o exercício de 1999. As controladas Multishopping e Renasce
optaram pelo termo de adesão ao parcelamento da Lei nº 10.684/2003, sendo o valor da dívida parcelado para
pagamento em 180 meses a contar de julho de 2003. Adicionalmente, a controlada Renasce optou pelo
parcelamento da dívida referente a Execução Fiscal movida pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS,
por conta do não recolhimento de contribuição devida sobre trabalho de terceiros, a qual estava garantida pelo
contrato de prestação de fiança com o Banco ABC Brasil S.A. até 2004. O valor do parcelamento é atualizado
com base na variação da Taxa de Juros a Longo Prazo – TJLP.
399
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
2005
400
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
2005
c) Adiantamento de clientes
2005
401
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
18. Contingências
2005 2004 2003
Pis (a) 1.466 1.466 1.466
Cofins (a) 11.763 12.248 12.050
Contingência trabalhista (b) - 500 500
Contingências cíveis (c) 186 146 -
Processo de ITBI – Prefeitura do Município de
São Paulo (d) - - 1.000
Provisão IOF (e) 3.608 3.706 -
Contingência de Pis e Cofins (e) 1.676 - -
Autos de infração 146 146 172
18.845 18.212 15.188
(a) A controlada Multishopping move ação contra a União, relativa à incidência de contribuição para o Pis e a
Cofins. Apesar de o Supremo Tribunal Federal ter julgado inconstitucional a cobrança do Pis por alíquota
superior a 0,5% para o período de outubro de 1988 a março de 1992, a controlada tem provisionado no passivo
exigível a longo prazo o valor correspondente a essa contribuição, calculada com base na alíquota de 0,65%
para o referido período. Adicionalmente, em 1999, a referida controlada passou a questionar judicialmente a
incidência do Pis e da Cofins nos termos da Lei nº 9.718 de 1998. Os recolhimentos inerentes à Cofins têm
sido calculados de acordo com a legislação atual e depositados judicialmente. Em 2005, foi referida a decisão
final validando a cobrança do COFINS sobre a receita de aluguel da locação de imóveis no período de abril a
agosto de 1992 e a Multishopping reverteu a provisão para contingência constituída no montante de R$ 485.
(b) A controlada Multishopping é ré em processo judicial movido por ex executivo, o qual está questionando valor
adicional ao recebido quando de sua rescisão contratual. Em 8 de novembro de 2005, o relator deste processo
judicial negou segmento ao agravo de instrumento concluindo como encerrado o processo e,
consequentemente, a Administração efetuou a reversão da provisão constituída no montante de R$ 500 em
2005.
(c) A controlada Multishopping constituiu, no exercício de 2004, provisão para contingências sobre aqueles
processos de natureza cível, cuja maioria das ações tem como objetivo rescisões contratuais comerciais e
indenizações por perdas e danos morais, considerados como risco de perda provável pelos seus consultores
jurídicos externos.
(d) A Maramar Shopping Participações Ltda, empresa incorporada pela Multishopping em 1995, impetrou
mandato de segurança visando afastar o pagamento do ITBI - Imposto sobre Transferência de Bens Imóveis
referente a transferência de propriedade do MorumbiShopping por alíquota progressiva, bem como o
reconhecimento à imunidade do referido imposto no caso de incorporação. No exercício de 2004, com base na
opinião de seus consultores jurídicos externos e na caducidade do processo, não havendo possibilidade do
governo vir a recorrer, a Multishopping reverteu integralmente a provisão para contingência constituída
referente a este processo.
402
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
(e) As provisões de IOF e Pis e Cofins decorrem de transações financeiras e operacionais realizadas pelas
controladas Multishopping e Renasce, em que a Administração entende como provável o risco de perda com os
referidos impostos envolvidos nessas operações e, assim sendo, procedeu ao registro de provisão específica
para fazer face a essas prováveis perdas.
403
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
18. Contingências--Continuação
404
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
Bozano, Simonsen Centros Comerciais S.A. 406 - 1.310 - 1.092 - 3.412 877 - - 97
CAA – Corretores Associados Ltda. - 214 - - - - 99.990 - 1.289 - -
CAA Imobiliarias - - - - - - - - - - -
G.S. Emerging Market Real Estate Fund. L.P. - - - - 6.852 - - - - 290 -
Realejo Participações S.A. - - - - 774 - 2.416 - - 433 -
405
Divertplan Comércio e Indústria Ltda. - 45 976 - - - - - - - 156
G.W. do Brasil S.A. - 39 - - - - - - - - -
Multiplan - Planejamento, Participações e
Administração S.A. 23 41 4.087 - - - - - 1.359 - 255
Multiplan Internacional Ltd. - - - 18 - - - - - - -
Investment Counseling - - - - - - - - - - -
WP Empreendimentos Participações Ltda. - 389 - - - - - - - - -
GD Empreendimentos Imobiliários S.A. 13 - - - - - - - - - -
Outros - 8 1 - 7 - - - - -
Total em 31 de dezembro de 2005 442 736 6.374 18 8.725 - 105.818 877 2.648 723 508
Total em 31 de dezembro de 2004 428 525 1.053 215 8.305 - 107.759 4.177 (7.069) (1.902) 89
Total em 31 de dezembro de 2003 542 433 2.297 7.501 12.491 361 105.342 4.232 (3.383) (2.102) -
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
O saldo de R$ 3.190 a pagar à Realejo Participações S.A. (vide Nota 23) refere-se a
contrato de mútuo firmado com a controlada Renasce em 1 de novembro de 2004 a ser
pago em 60 prestações mensais vencendo-se a primeira em 15 de fevereiro de 2005.
406
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
407
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
a) Capital social
Quantidade de
Quotista quotas
Multiplan Planejamento, Participações e Administração S.A. 51.392.049
CAA – Corretores Associados Ltda. 4.687.316
Eduardo Kaminitz Peres 234.292
José Isaac Peres 500
56.314.157
b) Dividendos
408
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
409
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
410
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
411
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
412
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
413
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
Controladora
BALANÇO PATRIMONIAL 2005
ATIVO
Circulante
Contas a receber 242
Adiantamentos 105
347
Permanente
Investimentos 159.338
Total do ativo 159.685
PASSIVO
Circulante
Contas a pagar 99.990
Patrimônio líquido 59.695
Total do passivo e do patrimônio líquido 159.685
414
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
% após aquisição
Shopping Center Localização % anterior da BSCC
415
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
c) Aumento de capital
416
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
417
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Demonstrações Financeiras consolidadas da Companhia auditadas relativas ao exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2006
419
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
Demonstrações Financeiras da
Controladora e Consolidadas
Multiplan Empreendimentos
Imobiliários S.A.
421
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Índice
423
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos
Administradores e Acionistas da
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
Mauro Moreira
Contador CRC - 1RJ 072.056/O - 0
424
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
BALANÇOS PATRIMONIAIS
31 de dezembro de 2006 e 2005
(Em milhares de reais)
2006 2005
Controladora Consolidado Controladora Consolidado
ATIVO
Circulante
Disponibilidades e valores equivalentes (Nota 4) 9.686 10.598 - 32.620
Contas a receber (Nota 5) 52.238 52.593 - 27.969
Valores a receber (Nota 6) 1.261 1.353 - 3.045
Empréstimos e adiantamentos diversos (Nota 7) 3.241 4.211 104 3.854
Impostos e contribuições sociais a compensar
(Nota 8) 4.295 5.224 - 17.000
Outros 369 369 243 616
Total do ativo circulante 71.090 74.348 347 85.104
Não circulante
Realizável a longo prazo
Créditos a receber de empresas relacionadas 134 1.123 - 6.374
(Nota 21)
Contas a receber (Nota 5) 7.096 7.096 - 3.200
Valores a receber (Nota 6) 680 680 - 1.333
Terrenos e imóveis a comercializar (Nota 9) 26.728 26.728 - 2.278
Empréstimos e adiantamentos diversos (Nota 7) 3.564 3.564 - 2.747
Depósitos judiciais 13.375 14.276 - 13.827
Imposto de renda e contribuição social diferidos 7.165 7.165 - 1.605
(Nota 10)
Outros - 46 - 392
Permanente
Investimentos (Nota 11) 49.177 41.122 159.338 197
Imobilizado (Nota 12) 603.462 612.394 - 282.072
Intangível (Nota 13) 480.069 480.069 - -
Diferido (Nota 14) 14.011 14.086 - 10.386
Total do ativo não circulante 1.205.461 1.208.349 159.338 324.411
425
2006 2005
Controladora Consolidado Controladora Consolidado
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Circulante
Empréstimos e financiamentos (Nota 15) 23.592 23.592 - 9.733
Contas a pagar 5.150 5.320 - 4.815
Obrigações por aquisição de bens (Nota 16) 29.086 29.086 - 10.980
Impostos e contribuições a recolher 4.523 6.676 - 23.236
Dividendos a pagar 525 525 - 2.166
Aquisição de ações (Nota 17) 47.975 47.975 - -
Valores a pagar a partes relacionadas (Nota 21) 2.644 2.644 - 8.725
Parcelamento de impostos (Nota 18) 769 1.014 - 1.415
Adiantamentos de clientes (Nota 19) 4.103 4.103 - 5.164
Outros 486 375 - 73
Não circulante
Exigível a longo prazo
Empréstimos e financiamentos (Nota 15) 34.434 34.434 - 23.225
Aquisição de ações (Nota 17) 45.991 45.991 - -
Valores a pagar a partes relacionadas (Nota 21) - - 99.990 105.818
Obrigações por aquisição de bens (Nota 16) 25.702 25.702 - 5.945
Parcelamento de impostos (Nota 18) - 1.927 - 3.182
Provisão para contingências (Nota 20) 15.552 17.231 - 18.845
426
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
Exercício findo em 31 de dezembro de 2006 e
período de 1 dia findo em 31 de dezembro de 2005
(Em milhares de reais, exceto o lucro (prejuízo) por ação, em reais)
2006 2005
Controladora Consolidado Controladora Consolidado
Receita operacional bruta das vendas e serviços
prestados
Locação de lojas 137.363 193.079 - 14.110
Serviços 11.593 44.744 - 5.040
Cessão de direitos 9.818 13.606 - 543
Estacionamento 6.414 9.422
Venda de imóveis 7.792 15.572 - 1.651
Outras - 64 - 332
172.980 276.487 - 21.676
Impostos e contribuições sobre vendas e serviços (14.640) (23.517) - (1.915)
prestados
Receita operacional líquida 158.340 252.970 - 19.761
Receitas (despesas) operacionais
Sede (48.580) (87.605) - (4.227)
Shoppings (29.743) (32.870) - (2.165)
Custo dos imóveis vendidos (4.395) (8.698) - (985)
Resultado de equivalência patrimonial (Nota 11) 15.917 (1.529) 3.431 561
Receitas financeiras 6.047 11.519 - 1.253
Despesas financeiras (39.836) (45.127) - (3.349)
Depreciações e amortizações (10.293) (17.511) - (855)
Amortização do agio (83.446) (83.446) - -
Outras receitas operacionais 373 505 - 229
Lucro (prejuízo) operacional (35.616) (11.792) 3.431 10.232
427
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Reserva de
capital Lucros
Capital Capital a Reserva de (prejuízos)
social integralizar ágio acumulados Total
Integralização de capital - 50 - - 50
Aumento de capital 208.105 - - - 208.105
Constituição da reserva especial de ágio - - 745.877 - 745.877
Prejuízo do exercício - - - (34.885) (34.885)
428
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
429
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
1. Contexto Operacional
430
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
1. Contexto Operacional--Continuação
• Controladas
A maioria dos shopping centers são regidos através de uma estrutura especial,
denominada Condomínio "Pro Indiviso" - CPI. Os shoppings não são pessoas
jurídicas, mas unidades operadas sob uma convenção, onde os proprietários
(empreendedores) dividem todas as receitas, custos e despesas. A convenção de
CPI é uma opção permitida pela legislação brasileira por um período de cinco
anos, podendo ser renovada. Através da convenção de CPI, cada co-
empreendedor possui uma participação sobre toda a propriedade, a qual é
indivisível. A convenção de CPI delega a representação legal e a administração
dos shopping centers à controlada, RENASCE - Rede Nacional de Shopping
Centers Ltda.
431
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
1. Contexto Operacional--Continuação
• Controladas--Continuação
432
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
1. Contexto Operacional--Continuação
• Controladas--Continuação
433
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
1. Contexto Operacional--Continuação
• Controladas--Continuação
Ativo Passivo
Circulante 35.299 Circulante 41.182
Resultados de exercícios
futuros 30.493
434
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
1. Contexto Operacional--Continuação
• Controladas--Continuação
435
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
1. Contexto Operacional--Continuação
• Controladas--Continuação
436
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
1. Contexto Operacional--Continuação
• Controladas--Continuação
Ativo Passivo
Circulante 4.460 Circulante 2.707
Resultados de exercícios
futuros 3.055
Ativo Passivo
Circulante 20.647 Circulante 11.803
Resultados de exercícios
futuros 24.228
437
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
1. Contexto Operacional--Continuação
R$
Multishopping Empreendimentos Imobiliários S.A. 35.201
Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A. 30.485
Realejo Participações S.A. 237
438
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
1. Contexto Operacional--Continuação
% de Participação
Empreendimento Localização 2006 2005
Shopping Centers:
Outros:
439
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
A provisão para imposto de renda e contribuição social foi computada com base na
legislação vigente na data do balanço.
440
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
% de participação
2006 2005
Direta Indireta Direta Indireta
441
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
a) Ajuste referente à baixa de valores indevidamente registrados como ativo no exercício anterior, nas
controladas Bozano, Simonsen Centros Comerciais S.A. (BSCC) e Realejo Participações S.A. (RLJ) efetuados
diretamente no patrimônio líquido das controladas.
b) Valor referente à participação da BSCC e da Bozano Holdings Ltd. sobre o patrimônio líquido da RENASCE -
Rede Nacional de Shopping Centers Ltda., relativa ao período de 1 de janeiro a 24 de fevereiro de 2006,
quando então a integralidade das ações da BSCC e a participação da Bozano Holdings Ltd. na RENASCE
foram adquiridas pela Companhia.
442
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
443
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Avaliados ao custo médio de aquisição ou construção, que não excede ao seu valor
de mercado.
e) Investimentos
444
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
f) Imobilizado
g) Intangível
h) Diferido
i) Passivos
445
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
j) Tributação
Alíquota
Nome do tributo Sigla Controladora Controladas
446
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
j) Tributação--Continuação
2006 2005
Controladora Consolidado Consolidado
447
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
5. Contas a Receber
2006 2005
Controladora Consolidado Consolidado
(a) Refere-se a saldos de cessão de direitos, aluguéis e outros, que se encontravam em atraso e foram
renegociados.
(b) Refere-se às taxas de administração a receber pelas controladas Renasce e Multiplan Administradora, cobradas
dos empreendedores ou lojistas dos shopping centers por elas administrados, os quais correspondem a um
percentual sobre o aluguel das lojas (6% a 7% sobre o aluguel mínimo, mais 15% sobre o excedente ao
mínimo), sobre os encargos comuns dos lojistas (5% sobre os gastos incorridos), sobre a gestão financeira
(percentual variável sobre os gastos incorridos na expansão dos shopping centers) e sobre o fundo de
promoção (5% sobre a arrecadação para o fundo de promoção).
2006 2005
Ano de vencimento
Em 2006 - 13.073
Em 2007 7.985 6.949
Em 2008 5.791 5.358
Em 2009 785 606
Em 2010 373 855
14.934 26.841
448
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
5. Contas a Receber
6. Valores a Receber
2006 2005
Controladora Consolidado Consolidado
Circulante
Anália Franco Comércio e Desenvolvimento Imobiliário Ltda. (a) 222 222 844
Por venda de imobilizado (b) 627 627 528
Por venda de investimentos (c) - - 985
Outros 412 504 688
1.261 1.353 3.045
Não circulante
Anália Franco Comércio e Desenvolvimento Imobiliário Ltda. (a) - - 234
Por venda de imobilizado (b) 680 680 1.099
680 680 1.333
(a) Valores a receber da co-empreendedora do Shopping Anália Franco, em decorrência de fiança prestada a
empréstimo obtido pela Anália Franco junto ao BNDES (veja Nota 22), e a pagamento de parcela do referido
financiamento.
(b) Valores a receber de Projemar S.A. Estudos e Projetos de Engenharia decorrente da venda do imóvel da antiga
sede do Grupo Multiplan, pelo montante de R$ 2.700, sendo R$ 250 recebidos à vista, R$ 250 recebidos na
entrega das chaves e o saldo remanescente de R$ 2.200 a ser recebido em 66 parcelas mensais no valor de
R$ 45, acrescidas de juros de 12% a.a. pela tabela price, e reajustadas pelo IGP-M, tendo a primeira parcela sido
recebida em 1º de agosto de 2003.
(c) Valores a receber decorrente da alienação das quotas da CDPI – Clínica de Diagnóstico por Imagem Ltda. e da
CDPI Mulher Centro de Diagnóstico por Imagem Ltda..
449
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Circulante
Lojistas 425 425 - 59
Condomínio dos shopping centers (a) 5.807 5.807 - 2.500
Empreendedores dos shopping centers 138 660 - 1.058
Cinemark Brasil S.A. (c) 483 483 - 237
IBR (d) - - - 1.358
Condomínio Parkshopping Barigui (e) 399 789 - -
Partes relacionadas (Nota 19) 1.280 1.209 - 736
Outros 516 645 104 406
9.048 10.018 6.354
Provisão para perdas (a) (5.807) (5.807) - (2.500)
3.241 4.211 104 3.854
Não circulante
Companhia Real de Distribuição (b) 1.160 1.160 - 1.130
Cinemark Brasil S.A. (c) 564 564 - 513
IBR (d) - - - 172
Condomínio Parkshopping Barigui (e) 1.337 1.337 - 703
Outros 503 503 - 229
3.564 3.564 - 2.747
(a) Refere-se a adiantamentos de encargos concedidos aos condomínios dos shoppings centers de propriedade do Grupo
Multiplan. Foi constituída provisão para perdas sobre o saldo integral a receber dos condomínios tendo em vista o risco
provável de não realização do mesmo.
(b) O empréstimo à Companhia Real de Distribuição – CRD é decorrente de pagamentos efetuados à Prefeitura de Porto Alegre
relacionados à construção do BarraShopping Sul que, conforme previsto em contrato, será reembolsado pela CRD, quando da
inauguração do referido shopping center previsto para o exercício de 2008 e por isso, classificado no longo prazo. O principal
é atualizado mensalmente pela variação do IGP-M.
(c) Em 15 de setembro de 2002, a controlada incorporada Multishopping firmou Instrumento Particular de Mútuo com o
Cinemark Brasil S.A. no montante de R$ 1.000, com objetivo de financiar a aquisição de máquinas e equipamentos e o custo
de parte das obras das instalações das salas de cinema no Parkshopping Barigui. A liberação deste recurso estava vinculada a
conclusão das referidas obras, ocorrida em dezembro de 2003. O principal é atualizado pela taxa de juros de longo prazo –
TJLP, acrescida de juros de 5,5% a.a., e será amortizado em 54 parcelas mensais respeitando o período de carência de seis
meses contados da data de liberação do recurso em 15 de fevereiro de 2004. Como garantia da operação o Cinemark
caucionou, em favor da Multishopping, o faturamento bruto auferido na venda de ingressos para as salas do cinema instalado
no empreendimento e deu em penhor as máquinas e equipamentos adquiridos para a instalação das salas.
(d) Em 2004 o consórcio MTS/IBR, do qual a controlada incorporada Multishopping e a IBR Administração, Participação e
Comércio S.A. (IBR) são as únicas integrantes, na proporção de metade cada uma, deliberou ampliar o shopping center
DiamondMall. Em 7 de outubro de 2004 a Multishopping firmou um instrumento particular de abertura de crédito com a IBR se
comprometendo a fornecer os recursos da parte que cabe a IBR nos desembolsos necessários à implantação do projeto, no
montante de R$ 3.800. A Renasce, como administradora do shopping, foi autorizada a reter a parcela líquida mensal que cabe à
IBR na receita do DiamondMall, destinando estes recursos ao pagamento dos débitos com a Multishopping. O saldo devedor é
atualizado mensalmente pela variação do IGP-M mais 18,70% a.a.. Contudo, a Multishopping acordou com a IBR que estas
parcelas só seriam retidas a partir do momento que o shopping DiamondMall apresentasse fluxo de caixa positivo, o que é
esperado para o início do exercício de 2007.
(e) Refere-se aos adiantamentos concedidos ao condomínio do Parkshopping Barigui para atender às suas necessidades de capital
de giro. O saldo devedor é atualizado mensalmente pela variação do IGP-DI mais 12% a.a. e será restituído em 48 parcelas
mensais a partir de março de 2007.
450
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
2006 2005
Controladora Consolidado Consolidado
2006 2005
Controladora Consolidado Consolidado
451
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
2006 2005
Controladora Consolidado Consolidado
(a) Refere-se ao montante de cessão de direitos já tributados pelas controladas incorporadas Bozano Simonsen
Centros Comerciais S.A. e Realejo Participações S.A. no período anterior à aquisição destas empresas pela
Controladora, em 24 de fevereiro de 2006, o qual foi retornado para resultado de exercícios futuros.
(b) Não foram considerados os saldos de provisão para contingências da Renasce, no montante de R$ 733, uma vez
que esta controlada adota a tributação pelo método do lucro presumido, e de multas não dedutíveis, no
montante de R$ 449, incluídas na provisão.
(c) Não foi constituído o crédito fiscal diferido sobre os saldos de provisão para créditos de liquidação duvidosa e
de provisão para perdas sobre adiantamentos de encargos da Controladora uma vez que estas provisões
decorrem basicamente de exercícios anteriores da Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A. e da Realejo
Participações S.A., quando estas empresas adotavam a tributação pelo método do lucro presumido. O saldo de
provisão para créditos de liquidação duvidosa considerado para o cálculo do crédito fiscal consolidado
encontra-se líquido do montante de R$ 840, registrado em contrapartida do resultado de exercícios futuros.
(d) De acordo com o critério fiscal, o resultado na venda unidades imobiliárias é apurado com base na realização
financeira da receita (base de caixa) e os valores de custo são apurados mediante aplicação de percentual sobre
as receitas até então contabilizadas, sendo este percentual correspondente ao do custo total orçado em relação
às receitas totais estimadas.
452
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Consolidado
2006 2005
453
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Controladora
Multishopping Empreendimentos Imobiliários
S.A. - (a) - 9.099 158.726 3.254
CAA Corretagem e Consultoria Publicitária S/C 3.698
Ltda. 99,00 460 612 177
RENASCE – Rede Nacional de Shopping (c) 2.338
Centers Ltda. 99,00 6.697 - -
CAA Corretagem Imobiliária Ltda. 99,61 (c) 57 (591) - -
Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A. - (b) - (223) - -
Realejo Participações S.A. - (b) - 1.665 - -
SCP – Royal Green Península 98,00 924 (1.529) - -
Multiplan Admin. Shopping Center 99,00 954 1.460 - -
SC Fundo de Investimento Imobiliário 100,00 40.000 - - -
Outros 85 - - -
49.177 15.917 159.338 3.431
Consolidado
SCP – Royal Green Península 98,00 925 (1.529) - -
SC Fundo de Investimento Imobiliário 100,00 40.000 - - -
Outros 197 197 561
41.122 (1.529) 197 561
(a) A referida controlada foi incorporada em julho, com data-base de 30 de junho de 2006 (veja Nota 1).
(b) As referidas controladas foram incorporadas em abril, com data-base de 31 de março de 2006 (veja Nota 1).
(c) O resultado de equivalência patrimonial contempla o período a partir da data de aquisição destes investimentos pela Companhia, ocorrida no
decorrer do primeiro semestre de 2006.
Multishopping Empreendimentos
Imobiliários S.A. - - 256.601 (a) 16.480 (a) 261.285 21.164
CAA Corretagem e Consultoria
Publicitária S/C Ltda. 5.000 50 465 3.696 2.965 2.397
RENASCE – Rede Nacional de
Shopping Centers Ltda. 45.000 450 6.765 6.366 16.390 4.496
CAA Corretagem Imobiliária Ltda. 154.477 1.544 57 (288) 350 6
Bozano Simonsen Centros Comerciais
S.A. - - 186.990 (a) 1.392 (a) - -
Realejo Participações S.A. - - 29.901 (a) 1.673 (a) - -
Multiplan Admin. Shopping Center 20.000 20 963 4.424
SCP – Royal Green Península - - - (1.560) 1.737 (767)
(a) Valor patrimonial e resultado do período de 01 de janeiro de 2006 até a data de incorporação destas controladas
pela Companhia.
454
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Custo
Multishopping Empreendimentos Imobiliários (b)
S.A. 158.726 91.228 - - (2.452) 9.099 (256.601) -
CAA Corretagem e Consultoria Publicitária S/C
Ltda. 612 - - - (3.850) 3.698 - 460
RENASCE – Rede Nacional de Shopping (c)
Centers Ltda. - 3.906 - - (14.420) 2.338 14.873 6.697
CAA Corretagem Imobiliária Ltda. - 648 - - - (591) - 57
455
Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A. (a) - 187.213 - - - (223) (186.990) -
Realejo Participações S.A. (a) - 28.236 - - - 1.665 (29.901) -
SCP – Royal Green Península - 2.453 - - - (1.529) - 924
Multiplan Admin. Shopping Center - - - - (1.900) 1.460 1.394 954
SC Fundos de Investimentos Imobiliários - 40.000 - - - - - 40.000
Outros - - - - - - 85 85
159.338 353.684 - - (22.622) 15.917 (457.140) 49.177
Ágio
Multishopping Empreendimentos Imobiliários
S.A. - - 169.857 (849) - - (169.008) -
Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A. - - 307.067 (5.118) - - (301.949) -
Realejo Participações S.A. - - 86.611 (1.443) - - (85.168) -
- - 563.535 (7.410) - - (556.125) -
456
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
12. Imobilizado
457
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
13. Intangível
Refere-se aos ágios apurados na aquisição da Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A.
e da Realejo Participações S.A. na data base de 31 de março de 2006, e da
Multishopping Empreendimentos Imobiliários S.A. na data base de 30 de junho de 2006.
Taxas anuais
de amortização 2006 2005
(%) Controladora Consolidado Consolidado
14. Diferido
Taxas anuais
de amortização 2006 2005
(%) Controladora Consolidado Consolidado
(a) Em 2005, foram iniciadas as obras de fundação para construção do BarraShopping Sul, o qual tem
inauguração prevista para 2008.
458
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Circulante
Banco Bradesco S.A. CDI 0,9% 9.028 9.028 -
BNDES TJLP e
UMBNDES 5,6% 13.998 13.998 9.181
Banco Modal S.A. TJLP 4,5% 539 539 526
Companhia Real de Distribuição - 27 27 26
23.592 23.592 9.733
Não circulante
BNDES TJLP e
UMBNDES 5,6% 32.904 32.904 21.218
Banco Modal S.A. TJLP 4,5% 632 632 1.083
Companhia Real de Distribuição - 898 898 924
34.434 34.434 23.225
2006 2005
Controladora Consolidado Consolidado
2007 - - 7.839
2008 13.708 13.708 7.096
2009 13.322 13.322 5.462
2010 4.461 4.461 1.541
2011 em diante 2.943 2.943 1.287
34.434 34.434 23.225
459
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
460
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
2006 2005
Controladora Consolidado Consolidado
Circulante
Funssest (BRS) (a) - - 6.534
Fundação Sistel de Seguridade Social (BHS) (b) 6.415 6.415 3.008
Companhia Brasileira de Distribuição (e) 2.562 2.562 1.140
Terreno Morumbi (c) 15.024 15.024
PSS – Seguridade Social (d) 4.800 4.800 -
Carvalho Hosken S.A. 285 285 298
29.086 29.086 10.980
Não circulante
Fundação Sistel de Seguridade Social (BHS) (b) 1.604 1.604 3.760
Companhia Brasileira de Distribuição (e) 2.348 2.348 2.185
Terreno Morumbi (c) 2.550 2.550
PSS – Seguridade Social (d) 19.200 19.200
25.702 25.702 5.945
(a) Em 15 de dezembro de 2004, a controlada incorporada Multishopping adquiriu da Fundação de Seguridade Social dos
Empregados da Companhia Siderúrgica de Tubarão – FUNSSEST 3,21% de participação no BarraShopping (BRS). O custo
de aquisição foi de R$ 16.947, sendo R$ 3.886 pagos à vista e o saldo remanescente em 24 parcelas mensais fixas e
consecutivas de R$ 544, a partir de 15 de janeiro de 2005. Como garantia do saldo devedor a referida controlada obteve
carta de fiança emitida pelo Banco Bradesco S.A., no montante de R$ 13.061, com vigência até a liquidação integral da
obrigação.
(b) Em 15 de março de 2004, a controlada incorporada Multishopping adquiriu da Fundação Sistel de Seguridade Social 7,5%
de sua participação no BHShopping (BHS). O custo de aquisição foi de R$ 16.439, sendo R$ 6.262 pagos à vista e o saldo
remanescente em 48 parcelas mensais iguais e consecutivas de R$ 212 a partir de 15 de abril de 2004, reajustadas
anualmente com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor, acrescidas de juros de 8% a.a.
(c) Em 08 de dezembro de 2006 a Companhia firmou, com diversas pessoas físicas e jurídica, um instrumento particular de
compromisso irrevogável e irretratável de venda e compra de dois terrenos em Santo Amaro – SP pelo preço total de
R$ 19.800 a ser pago da seguinte forma: R$ 4.000 na data de assinatura do contrato e o saldo de R$ 15.800 em 20 de
fevereiro de 2007, sendo R$ 2.550 pagos através de dação em pagamento de imóveis referentes a unidades futuras de
escritório do edifício “Centro Empresarial MorumbiShopping”, as quais deverão ser entregues prontas e acabadas até 28 de
fevereiro de 2008.
Ainda em relação à áreas contíguas ao MorumbiShopping, em 14 de dezembro de 2006 a Companhia adquiriu, também de
diversas pessoas físicas e jurídica, quatro lotes de terreno em São Paulo pelo valor de R$ 2.694, a ser pago da seguinte
forma: em três parcelas de R$ 100 vencendo a última em 1º de novembro de 2006, R$ 820 na data de assinatura do contrato,
R$ 820 na contra apresentação da Certidão Negativa de Débitos expedida pelo INSS e da Certidão Conjunta de Débitos
relativos a tributos federais e à Dívida Ativa da União expedida pela Secretaria da Receita Federal, R$ 318 dentro de 30
dias, contados da data de assinatura do contrato e R$ 636 através de duas prestações mensais, iguais e sucessivas no valor de
R$ 318, vencendo-se a primeira dentro de 60 dias contados da data de assinatura do contrato e a outra no mesmo dia do mês
subseqüente, até final liquidação. Este saldo não terá incidência de correção monetária.
(d) Em 20 de dezembro de 2006, a Companhia adquiriu da PSS – Seguridade Social, a integralidade das 14.475 quotas de
emissão do SC Fundo de Investimento Imobiliário, pelo valor de R$ 40.000, sendo R$ 16.000 pagos à vista e o saldo de R$
24.000 em 60 parcelas mensais e consecutivas no valor de R$ 494, já incluídas juros anuais de 9% pela Tabela Price,
acrescidas de correção monetária mensal em função da variação do IPCA, vencendo-se a primeira em 20 de janeiro de 2007
e as demais no mesmo dia dos meses subseqüentes.
(e) A dívida, contraída pela controlada incorporada Multishopping, com a Companhia Brasileira de Distribuição refere-se a
aquisição, em 15 de abril de 2003, de uma loja de uso comercial situada no ParkShopping Brasília pelo valor de R$ 4.550,
com pagamento de R$ 343 no ato da assinatura do contrato e parcelamento do saldo restante em 60 parcelas mensais a partir
de dezembro de 2003, acrescidas de juros de 12% a.a..
461
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
2006
Descrição Controladora Consolidado
O saldo a pagar a GSEMREF Emerging Market Real Estate Fund L.P. refere-se a
compra, em 22 de junho de 2006, da integralidade das ações que a mesma possuía da
Multishopping. O valor da compra foi de R$ 247.514, tendo sido pagos R$ 160.000 à
vista e o restante dividido em duas parcelas, sendo a primeira no valor de R$ 42.454,
com vencimento em um ano a partir da data do contrato; e a segunda, de R$ 45.060,
com vencimento em dois anos, ambas sujeitas à correção pelo IGP-M.
462
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
2006 2005
Controladora Consolidado Consolidado
Circulante
Parcelamento de salário educação (a) 229 229 358
Parcelamento ITBI (b) 540 540 776
Autos de infração (c) - 245 281
769 1.014 1.415
Não circulante
Parcelamento de salário educação (a) - - 208
Parcelamento ITBI (b) - - 340
Autos de infração (c) - 1.927 2.634
- 1.927 3.182
(a) Durante o exercício de 2002, a controlada incorporada Multishopping obteve decisão judicial desfavorável em
processo judicial relativo à cobrança de salário educação de exercícios anteriores e solicitou o parcelamento da
dívida em 60 meses. O valor do parcelamento é atualizado com base na variação da Taxa Selic.
(b) Em fevereiro de 2002, a controlada incorporada Multishopping obteve decisão judicial desfavorável com relação
ao processo relativo à cobrança de ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis referente a transferência
de propriedade do BHShopping para a Multishopping no momento da incorporação pela mesma da Maramar
Shopping Participações Ltda., e solicitou o parcelamento da dívida em 60 meses. Adicionalmente, a referida
controlada solicitou em dezembro de 2003 o parcelamento da dívida do ITBI referente à transferência de
propriedade do Parkshopping para a Multishopping também no momento da incorporação pela mesma da
Maramar em 36 meses, em virtude de decisão desfavorável do processo, o qual só foi homologado em julho de
2004. O valor do parcelamento é atualizado com base na variação do Índice Geral de Preços ao Consumidor. O
saldo de parcelamento de ITBI na Controladora é oriundo da incorporação da controlada Realejo Participações
S.A., a qual também possuía parcelamento referente ao imposto para transferência de propriedade do
BHShopping e do ParkShopping adquiridos da Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A.. Em 31 de dezembro
de 2006, restam 3 parcelas a pagar.
(c) Refere-se a autos de infração recebidos em julho de 2003 decorrentes do recolhimento a menor de imposto de
renda e contribuição social sobre o lucro durante o exercício de 1999. As controladas Multishopping e Renasce
optaram pelo termo de adesão ao parcelamento da Lei nº 10.684/2003, sendo o valor da dívida parcelado para
pagamento em 180 meses a contar de julho de 2003. Adicionalmente, a controlada Renasce optou pelo
parcelamento da dívida referente a Execução Fiscal movida pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS,
por conta do não recolhimento de contribuição devida sobre trabalho de terceiros, a qual estava garantida pelo
contrato de prestação de fiança com o Banco ABC Brasil S.A. até 2004. O valor do parcelamento é atualizado
com base na variação da Taxa de Juros a Longo Prazo - TJLP.
463
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
b) Provisão para custos orçados a incorrer (não refletida nas demonstrações financeiras)
2006 2005
2006 2005
464
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
20. Contingências
2006 2005
Controladora Consolidado Consolidado
As provisões para contingências foram constituídas para fazer face a perdas prováveis
em processos administrativos e judiciais relacionados a questões fiscais e trabalhistas,
com expectativa de perda provável, em valor julgado suficiente pela Administração,
segundo o aconselhamento e avaliação de advogados e assessores jurídicos, como
segue:
(a) A Companhia move ação contra a União, relativa à incidência de contribuição para
o Pis e a Cofins. Em 1999, a referida controlada passou a questionar judicialmente
a incidência do Pis e da Cofins nos termos da Lei nº 9.718 de 1998. Os
recolhimentos inerentes à Cofins têm sido calculados de acordo com a legislação
atual e depositados judicialmente.
(b) A maioria das ações tem como objetivo rescisões contratuais comerciais e
indenizações por perdas e danos morais.
465
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
466
CAA – Corretagem e Consultoria
Publicitária Ltda 22 - - - 2.490 - -
WP Empreendimentos Participações
Ltda. 903 - - - - - -
Pessoas físicas - - - 4.643 - - -
Outros 64 - - - - - -
Total em 31 de dezembro de 2006 1.280 134 2.644 4.643 12.164 457 272
Bozano, Simonsen Centros Comerciais S.A. 406 - 1.310 - 1.092 3.412 877 - - 97
CAA – Corretores Associados Ltda. - 214 - - - 99.990 - 1.289 - -
G.S. Emerging Market Real Estate Fund.
L.P.. - - - - 6.852 - - - 290 -
Realejo Participações S.A. - - - - 774 2.416 - - 433 -
Divertplan Comércio e Indústria Ltda. - 45 976 - - - - - - 156
G.W. do Brasil S.A. - 39 - - - - - -
Multiplan - Planejamento, Participações e
467
Administração Ltda. 23 41 4.087 - - - - 1.359 - 255
Multiplan Internacional Ltd. - - - 18 - - - - - -
WP Empreendimentos Participações Ltda. - 389 - - - - - - - -
GD Empreendimentos Imobiliários S.A. 13 - - - - - - - - -
Outros - 8 1 - 7 - - - - -
Total em 31 de dezembro de 2005 442 736 6.374 18 8.725 105.818 877 2.648 723 508
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
O saldo de mútuo ativo com a Divertplan refere-se ao contrato de mútuo firmado com
a controlada Renasce, o qual é atualizado com base na remuneração de 100% do CDI.
468
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
As despesas com serviços com a controlada Renasce referem-se as despesas com taxas
de administração dos shopping centers por elas administrados, os quais correspondem a
um percentual sobre o aluguel das lojas (6% a 7% sobre o aluguel mínimo, mais 15%
sobre o excedente ao mínimo), sobre os encargos comuns dos lojistas (5% sobre os
gastos incorridos), sobre a gestão financeira (percentual variável sobre os gastos
incorridos na expansão dos shopping centers) e sobre o fundo de promoção (5% sobre
a arrecadação para o fundo de promoção).
2006 2005
Controladora Consolidado Consolidado
469
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
a) Capital social
470
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
a) Capital social--Continuação
Quantidade de ações
Acionista 2006 2005
471
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Fatores de risco
472
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Fatores de risco--Continuação
473
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
26. Seguros
Os Condomínios "Pro Indiviso" - CPI que regem os shopping centers em que o Grupo
Multiplan possui participação adotam política de manutenção de seguros em níveis que
a Administração considera adequado para cobrir os eventuais riscos de
responsabilidade ou sinistros de seus ativos. A Administração possui cobertura de
seguro contra responsabilidade civil, lucros cessantes e riscos diversos.
474
4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Demonstrações Financeiras consolidadas da Companhia revisadas relativas aos períodos de três meses
encerrados em 31 de março de 2006 e 2007
475
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
Informações Trimestrais - ITR
Multiplan Empreendimentos
Imobiliários S.A.
31 de março de 2006
com Relatório de Revisão Especial dos
Auditores Independentes
477
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
31 de março de 2006
Índice
479
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE A REVISÃO
ESPECIAL DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS - ITR
Aos
Administradores e Acionistas da
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
2. Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo
IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o
Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e consistiu, principalmente, de: (a)
indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil,
financeira e operacional da Sociedade, quanto aos principais critérios adotados na
elaboração das Informações Trimestrais; e (b) revisão das informações e dos eventos
subseqüentes que tenham ou possam vir a ter efeitos relevantes sobre a situação
financeira e as operações da Sociedade.
4. Nossa revisão foi conduzida com o objetivo de emitirmos um relatório sobre a revisão
especial das Informações Trimestrais referidas no primeiro parágrafo. A demonstração
do fluxo de caixa foi preparada de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil
e está sendo apresentada para propiciar informações adicionais sobre a Sociedade,
apesar de não ser requerida como parte das Informações Trimestrais. Essa
demonstração foi submetida aos procedimentos de revisão descritos no segundo
parágrafo e não temos conhecimento de qualquer modificação relevante que deva ser
feita nesta demonstração, para que a mesma esteja adequadamente apresentada em
relação às Informações Trimestrais tomadas em conjunto.
480
5. O balanço patrimonial da Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. e o balanço
patrimonial consolidado da Mutilplan Empreendimentos Imobiliários S.A. e suas
controladas levantados em 31 de dezembro de 2005, apresentados para fins
comparativos, foram por nós examinados, e o nosso parecer, datado de 10 de março de
2006 foi emitido sem ressalvas.
Mauro Moreira
Contador CRC – 1RJ 072.056/O - 0
481
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
BALANÇOS PATRIMONIAIS
31 de março de 2006 e 31 dezembro de 2005
(Em milhares de reais)
Permanente
Investimentos 728.482 343.266 159.338 197
Imobilizado - 580.756 - 282.072
Diferido - 10.245 - 10.386
728.482 934.267 159.338 292.655
482
Março 2006 Dezembro 2005
Controladora Consolidado Controladora Consolidado
PASSIVO
Circulante
Empréstimos e financiamentos 601.656 632.407 - 9.733
Contas a pagar 159 3.448 - 4.815
Obrigações por aquisição de bens 4.612 17.937 - 10.980
Imposto de renda e contribuição social 2 22.121 - 18.769
Outros impostos e contribuições a recolher 29 8.114 - 4.467
Parcelamento de impostos - 1.403 - 1.415
Dividendos a pagar - 3.499 - 2.166
Débitos com partes relacionadas - 6.897 - 8.725
Adiantamentos de clientes - 4.088 - 5.164
Outros - 1.476 - 73
606.458 701.390 - 66.307
Patrimônio líquido
Capital social 160.296 160.296 56.264 56.264
Lucros (prejuízos) acumulados (4.472) (4.472) 3.431 3.431
155.824 155.824 59.695 59.695
483
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
484
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
1. Contexto Operacional
485
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
1. Contexto Operacional--Continuação
A maioria dos shopping centers são regidos através de uma estrutura especial,
denominada Condomínio "Pro Indiviso" - CPI. Os shoppings não são pessoas
jurídicas, mas unidades operadas sob uma convenção, onde os proprietários
(empreendedores) dividem todas as receitas, custos e despesas. A convenção de CPI
é uma opção permitida pela legislação brasileira por um período de cinco anos,
podendo ser renovada. Através da convenção de CPI, cada co-empreendedor possui
uma participação sobre toda a propriedade, a qual é indivisível. A convenção de CPI
delega a representação legal e a administração dos shopping centers à controlada da
Multishopping, RENASCE - Rede Nacional de Shopping Centers Ltda.
486
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
1. Contexto Operacional--Continuação
487
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
1. Contexto Operacional--Continuação
Shopping Centers:
Outros:
488
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
1. Contexto Operacional--Continuação
%
em março
Empreendimento Localização 2006
Shopping Centers:
Outros:
489
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
490
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
b) Disponibilidades
e) Investimentos
491
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
f) Imobilizado
g) Diferido
h) Empréstimos e financiamentos
492
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Esses impostos são calculados e registrados com base nas alíquotas vigentes na data
de elaboração das demonstrações financeiras. Os impostos diferidos são
reconhecidos em função das diferenças intertemporais, quando aplicável.
m)Uso de estimativas
493
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
494
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
4. Disponibilidades
Controladora Consolidado
Março Dezembro Março Dezembro
2006 2005 2006 2005
5. Contas a Receber
Consolidado
Março Dezembro
2006 2005
(a) Refere-se às taxas de administração a receber pela controlada Renasce, cobradas dos empreendedores ou lojistas
dos shopping centers por ela administrados, os quais correspondem a um percentual sobre o aluguel das lojas
(6% a 7% sobre o aluguel mínimo, mais 15% sobre o excedente ao mínimo), sobre os encargos comuns dos
lojistas (5% sobre os gastos incorridos), sobre a gestão financeira (percentual variável sobre os gastos incorridos
na expansão dos shopping centers) e sobre o fundo de promoção (5% sobre a arrecadação para o fundo de
promoção).
495
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
5. Contas a Receber--Continuação
Março Dezembro
Ano de vencimento 2006 2005
2006 9.202 13.073
2007 7.053 6.949
2008 5.419 5.358
2009 615 606
2010 892 855
23.181 26.841
496
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
6. Valores a Receber
Consolidado
Março Dezembro
2006 2005
Circulante
Fiança prestada (a) 870 844
Venda de imobilizado (b) 540 528
Venda de investimentos (c) 530 985
Estacionamentos a receber 296 -
Outros 255 688
2.491 3.045
Longo prazo
Fiança prestada (a) - 234
Venda de imobilizado (b) 990 1.099
990 1.333
(a) Valores a receber de Anália Franco Comércio e Desenvolvimento Imobiliário Ltda., co-empreendedora do
Shopping Anália Franco, em decorrência de fiança prestada a empréstimo obtido pela Anália Franco junto ao
BNDES (vide Nota 22).
(b) Valores a receber de Projemar S.A. Estudos e Projetos de Engenharia decorrente da venda do imóvel da antiga
sede do Grupo Multiplan, pelo montante de R$ 2.700, sendo R$ 250 recebidos à vista, R$ 250 recebidos na
entrega das chaves e o saldo remanescente de R$ 2.200 a ser recebido em 66 parcelas mensais no valor de
R$ 45, acrescidas de juros de 12% a.a. pela tabela price, e reajustadas pelo IGP-M, tendo a primeira parcela sido
recebida em 1º de agosto de 2003.
(c) Valores a receber decorrente da alienação das quotas da CDPI – Clínica de Diagnóstico por Imagem Ltda. e da
CDPI Mulher Centro de Diagnóstico por Imagem Ltda. a pessoa física pelo montante de R$ 5.400, sendo
R$ 1.250 pagos à vista e o saldo remanescente em 30 parcelas de R$ 138 corrigidas pela variação do IPC, tendo
a última parcela vencimento em junho de 2006.
497
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Consolidado
2006 2005
Circulante
Lojistas (a) 3.279 2.057
Condomínio dos shopping centers (a) 4.781 2.500
Empreendedores dos shopping centers 2.817 1.058
Cinemark Brasil S.A. (c) 239 237
IBR (d) 1.817 1.358
Condomínio Parkshopping Barigui (e) 15 -
Partes relacionadas (Nota 19) 839 736
Adiantamento a fornecedores 240 -
Outros 616 523
Provisão para perdas (5.684) (2.500)
8.959 5.969
Longo prazo
Companhia Real de Distribuição (b) 1.128 1.130
Cinemark Brasil S.A. (c) 458 513
IBR (d) 230 172
Condomínio Parkshopping Barigui (e) 717 703
Outros - 229
2.533 2.747
(a) Refere-se a adiantamentos concedidos aos condomínios dos shoppings centers de propriedade do Grupo Multiplan e a lojistas
(principalmente para reformas nas lojas) e que serão objeto de reembolso. Foi constituída provisão para perdas sobre o saldo
integral a receber dos condomínios tendo em vista os riscos de não realização do mesmo.
(b) O empréstimo à Companhia Real de Distribuição – CRD é decorrente de pagamentos efetuados à Prefeitura de Porto Alegre
relacionados à construção do BarraShopping Sul que, conforme previsto em contrato, será reembolsado pela CRD, quando da
inauguração do referido shopping center, ainda sem previsão e por isso, classificado no longo prazo. O principal é atualizado
mensalmente pela variação do IGP-M.
(c) Em 15 de setembro de 2002, a controlada Multishopping firmou Instrumento Particular de Mútuo com o Cinemark Brasil S.A.
no montante de R$ 1.000, com objetivo de financiar a aquisição de máquinas e equipamentos e o custo de parte das obras das
instalações das salas de cinema no Parkshopping Barigui. A liberação deste recurso estava vinculada a conclusão das referidas
obras, ocorrida em dezembro de 2003. O principal é atualizado pela taxa de juros de longo prazo – TJLP, acrescida de juros de
5,5% a.a., e será amortizado em 54 parcelas mensais respeitando o período de carência de seis meses contados da data de
liberação do recurso em 15 de fevereiro de 2004. Como garantia da operação o Cinemark caucionou, em favor da
Multishopping, o faturamento bruto auferido na venda de ingressos para as salas do cinema instalado no empreendimento e
deu em penhor as máquinas e equipamentos adquiridos para a instalação das salas.
(d) Em 2004 o consórcio MTS/IBR, do qual a Multishopping e a IBR Administração, Participação e Comércio S.A. (IBR) são as
únicas integrantes, na proporção de metade cada uma, deliberou ampliar o shopping center DiamondMall. Em 7 de outubro de
2004 a Multishopping firmou um instrumento particular de abertura de crédito com a IBR se comprometendo a fornecer os
recursos da parte que cabe a IBR nos desembolsos necessários à implantação do projeto, no montante de R$ 3.800. A Renasce,
como administradora do shopping, foi autorizada a reter a parcela líquida mensal que cabe à IBR na receita do DiamondMall,
destinando estes recursos ao pagamento dos débitos com a Multishopping. O saldo devedor é atualizado mensalmente pela
variação do IGP-M mais 18,70% a.a.. Contudo, a Multishopping acordou com a IBR que estas parcelas só seriam retidas a
partir do momento que o shopping DiamondMall apresentasse fluxo de caixa positivo, o que é esperado para o início do
exercício de 2006.
(e) Refere-se aos adiantamentos concedidos ao condomínio do Parkshopping Barigui para atender às suas necessidades de capital
de giro. O saldo devedor é atualizado mensalmente pela variação do IGP-DI mais 12% a.a. e será restituído em 48 meses a
partir de março de 2007.
498
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
499
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Controladora
Multishopping Empreendimentos
Imobiliários S.A. 65,08 251320 11.200 7.289 163.563 158.726
CAA Corretagem e Consultoria
Publicitária S/C Ltda. 99,00 1.448 880 871 1.434 612
RENASCE – Rede Nacional de (a)
Shopping Centers Ltda. 17,10 17.476 632 108 2.988 -
CAA Corretagem Imobiliária Ltda. 99,61 539 (111) (a) (111) 537 -
Bozano Simonsen Centros (a)
Comerciais S.A. 100,00 186.990 2.275 660 (b) 186.990 -
Realejo Participações S.A. 100,00 29.901 1.615 (a) 1.608 (b) 29.901 -
SCP – Royal Green Península 98,00 1.916 (587) (a) (575) 1.878 -
(5.783) 341.191 -
Consolidado
(a) Resultados referentes ao período a partir da data de aquisição das participações nas respectivas sociedades, até o encerramento do trimestre.
(b) O resultado de equivalência patrimonial contempla efeito de participação sobre ajustes de exercícios anteriores efetuados nas respectivas
controladas (Veja Nota 3(o)).
500
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
11. Imobilizado
Consolidado
Taxas anuais de Março Dezembro
depreciação (%) 2006 2005
501
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
12. Diferido
Consolidado
Taxas anuais de Março Dezembro
amortização (%) 2006 2005
(a) Em 2005 iniciaram-se as obras de fundação para construção do referido shopping center, o qual tem inauguração
prevista para 2007.
Controladora Consolidado
2006 2005 2006 2005
Circulante
Banco Bradesco S.A. 601.656 - 617.676 -
BNDES - - 14.156 9.181
Banco Modal S.A. - - 549 526
Companhia Real de Distribuição - - 26 26
601.656 - 632.407 9.733
Longo prazo
BNDES - - 36.761 21.218
Banco Modal S.A. - - 1.013 1.083
Companhia Real de Distribuição - - 917 924
- - 38.691 23.225
502
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Na primeira fase foram firmadas operações com o valor total liberado de R$ 596
milhões, sujeito à taxa de CDI mais 1% a.a., tendo como garantia o aval da controlada
Multishopping Empreendimentos Imobiliários S.A.
(i) Lastreada ou com garantia de recebíveis de aluguéis das lojas dos Shopping
Centers decorrentes de um percentual das participações detidas pelas controladas
da Companhia nos Shoppings Centers;
(ii) Garantias: Direito real ou fiduciário incidente sobre percentual das frações ideais
detidas pelas controladas da Companhia nos Shoppings Centers;
(iii) Prazo das Operações: A ser definido de acordo com o fluxo disponível e suficiente
de recebíveis de aluguéis, podendo contemplar duas tranches, a saber: (a) até 10
anos, o valor correspondente a até 55% do montante da Operação, com carência
de até 2 anos de principal; e (b) até 15 anos, o valor correspondente a até 45% do
montante da Operação, com carência de até 10 anos de principal mais juros; e
503
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
504
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Consolidado
Março Dezembro
2006 2005
Controladora Consolidado
Março Dezembro Março Dezembro
2006 2005 2006 2005
Circulante
Bozano Holdings Ltda. 3.000 - 3.000 -
Companhia Bozano S.A. 1.612 - 1.612 -
Funssest (BRS) - - 4.879 6.534
Fundação Sistel de Seguridade Social (BHS) - - 6.980 3.008
Companhia Brasileira de Distribuição - - 1.170 1.140
Carvalho Hosken S.A. - - 296 298
4.612 - 17.937 10.980
Exigível a longo prazo
Fundação Sistel de Seguridade Social (BHS) - - 6.362 3.760
Companhia Brasileira de Distribuição - - 3.933 2.185
- - 10.295 5.945
505
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
506
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Consolidado
Março Dezembro
2006 2005
Circulante
Parcelamento de salário educação (a) 367 358
Parcelamento ITBI (b) 801 776
Autos de infração (c) 235 281
1.403 1.415
Longo prazo
Parcelamento de salário educação (a) 122 208
Parcelamento ITBI (b) 93 340
Autos de infração (c) 2.023 2.634
2.238 3.182
(a) Durante o exercício de 2002, a controlada Multishopping obteve decisão judicial desfavorável em processo
judicial relativo à cobrança de salário educação de exercícios anteriores e solicitou o parcelamento da dívida em
60 meses. O valor do parcelamento é atualizado com base na variação da Taxa Selic.
(b) Em fevereiro de 2002, a controlada Multishopping obteve decisão judicial desfavorável com relação ao processo
relativo à cobrança de ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis referente a transferência de
propriedade do BHShopping para a Multishopping no momento da incorporação pela mesma da Maramar
Shopping Participações Ltda., e solicitou o parcelamento da dívida em 60 meses. Adicionalmente, a referida
controlada solicitou em dezembro de 2003 o parcelamento da dívida do ITBI referente a transferência de
propriedade do Parkshopping para a Multishopping também no momento da incorporação pela mesma da
Maramar em 36 meses, em virtude de decisão desfavorável do processo, o qual só foi homologado em julho de
2004. O valor do parcelamento é atualizado com base na variação do Índice Geral de Preços ao Consumidor.
(c) Refere-se a autos de infração recebidos em julho de 2003 decorrentes do recolhimento a menor de imposto de
renda e contribuição social sobre o lucro durante o exercício de 1999. As controladas Multishopping e Renasce
optaram pelo termo de adesão ao parcelamento da Lei nº 10.684/2003, sendo o valor da dívida parcelado para
pagamento em 180 meses a contar de julho de 2003. Adicionalmente, a controlada Renasce optou pelo
parcelamento da dívida referente a Execução Fiscal movida pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS,
por conta do não recolhimento de contribuição devida sobre trabalho de terceiros, a qual estava garantida pelo
contrato de prestação de fiança com o Banco ABC Brasil S.A. até 2004. O valor do parcelamento é atualizado
com base na variação da Taxa de Juros a Longo Prazo - TJLP.
507
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
b) Provisão para custos orçados a incorrer (não refletida nas demonstrações financeiras)
Consolidado
Março Dezembro
2006 2005
Circulante 6.932 6.813
Longo prazo 11.024 13.921
17.956 20.734
508
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
18. Contingências
Consolidado
Março Dezembro
2006 2005
Pis (a) 1.466 1.466
Cofins (a) 11.763 11.763
Contingências cíveis (b) 186 186
Provisão IOF (c) 3.523 3.608
Provisão de Pis e Cofins (c) 1.676 1.676
Autos de infração - 146
18.614 18.845
a) A controlada Multishopping move ação contra a União, relativa à incidência de contribuição para o Pis e a
Cofins. Apesar de o Supremo Tribunal Federal ter julgado inconstitucional a cobrança do Pis por alíquota
superior a 0,5% para o período de outubro de 1988 a março de 1992, a controlada tem provisionado no passivo
exigível a longo prazo o valor correspondente a essa contribuição, calculada com base na alíquota de 0,65% para
o referido período. Adicionalmente, em 1999, a referida controlada passou a questionar judicialmente a
incidência do Pis e da Cofins nos termos da Lei nº 9.718 de 1998. Os recolhimentos inerentes à Cofins têm sido
calculados de acordo com a legislação atual e depositados judicialmente. Em 2005, foi referida a decisão final
validando a cobrança do COFINS sobre a receita de aluguel da locação de imóveis no período de abril a agosto
de 1992 e a Multishopping reverteu a provisão para contingência constituída no montante de R$ 485.
b) A controlada Multishopping constituiu provisão para contingências sobre aqueles processos de natureza cível,
cuja maioria das ações tem como objetivo rescisões contratuais comerciais e indenizações por perdas e danos
morais, considerados como risco de perda provável pelos seus consultores jurídicos externos.
c) As provisões de IOF e Pis e Cofins decorrem de transações financeiras e operacionais realizadas pelas
controladas Multishopping e Renasce, em que a Administração entende como provável o risco de perda com os
referidos impostos envolvidos nessas operações e, assim sendo, procedeu ao registro de provisão específica para
fazer face a essas prováveis perdas.
509
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
18. Contingências--Continuação
Controladora
Março 2006
Mútuos/
Dividendos realizável a
a receber longo prazo
Este valor está incluído em saldo de contrato de mútuo celebrado entre as sociedades,
com limite de crédito de R$ 30.600, o qual prevê o vencimento em 24 meses a partir da
assinatura do contrato, em 29 de março de 2006, e correção pelo Índice Geral de
Preços – Mercado (IGP-M) mais 12% a.a.
510
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Bozano, Simonsen Centros Comerciais S.A. 406 - 1.310 - 1.092 3.412 877 - - 97
CAA – Corretores Associados Ltda. - 214 - - - 99.990 - 1.289 - -
G.S. Emerging Market Real Estate Fund. L.P.. - - - - 6.852 - - - 290 -
511
Realejo Participações S.A. - - - - 774 2.416 - - 433 -
Divertplan Comércio e Indústria Ltda. - 45 976 - - - - - - 156
G.W. do Brasil S.A. - 39 - - - - - -
Multiplan - Planejamento, Participações e
Administração Ltda. 23 41 4.087 - - - - 1.359 - 255
Multiplan Internacional Ltd. - - - 18 - - - - - -
WP Empreendimentos Participações Ltda. - 389 - - - - - - - -
GD Empreendimentos Imobiliários S.A. 13 - - - - - - - - -
Outros - 8 1 - 7 - - - - -
Total em 31 de dezembro de 2005 442 736 6.374 18 8.725 105.818 877 2.648 723 508
Março 2006
Mútuos Contas a pagar Mútuos Despesas com
Contas a Adiantamentos (realizável a (passivo Mútuos (passivo (exigível a serviços Receitas
receber a relacionadas longo prazo) circulante) circulante) longo prazo) (administrativas) financeiras
512
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
513
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
a) Capital social--Continuação
514
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Fatores de risco
515
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Fatores de risco--Continuação
516
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
517
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
25. Seguros
Os Condomínios "Pro Indiviso" - CPI que regem os Shopping Centers em que a
controlada Multishopping possui participação adotam política de manutenção de
seguros em níveis que a Administração considera adequado para cobrir os eventuais
riscos de responsabilidade ou sinistros de seus ativos. A Administração possui
cobertura de seguro contra responsabilidade civil, lucros cessantes e riscos diversos.
a) Incorporação de controladas
Como parte de programa para a simplificação da estrutura societária da Companhia
e suas subsidiárias, em 3 de abril de 2006 foi assinado pela Companhia e suas
controladas integrais Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A. e Realejo
Participações S.A. o Protocolo e Justificação de Incorporação, o qual prevê a
incorporação destas subsidiárias pela controladora.
A incorporação será procedida de forma que a Companhia receba os patrimônios
das subsidiárias, avaliados pelo seu valor contábil, assumindo todos os direitos e
obrigações subsistentes assumidas anteriormente à incorporação. O capital social da
Companhia não sofrerá qualquer alteração.
Os saldos das controladas integrais em 31 de março de 2006, data-base para a
incorporação, conforme laudo de avaliação dos avaliadores independentes Apsis
Consultoria Empresarial Ltda., datado em 3 de abril de 2006, são como segue:
Realejo Participações Ltda.
Ativo Passivo
Circulante 4.460 Circulante 2.707
Resultado de exercício
Futuro 3.055
518
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
519
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
520
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Controladora Consolidado
Atividade operacional
Prejuízo do período (7.903) (5.056)
Ajustes
Equivalência patrimonial (9.854) 234
Amortização do ágio sobre investimentos 5.787 5.783
Depreciação e amortização - 3.794
Valor líquido de bens alienados ou baixados - 1.293
Provisão para contingências - (231)
Variações de ativos e passivos:
Contas a receber - (9.082)
Valores a receber - 897
Dividendos a receber (2.452) -
Empréstimos e adiantamentos diversos 347 (2.776)
Impostos e taxas a recuperar - (4.629)
Outros ativos circulantes - (2.611)
Créditos com pessoas ligadas - 1.396
Terrenos e imóveis a comercializar - (489)
Depósitos judiciais - (25)
Imposto de renda e contribuição social diferidos, líquidos - (10.323)
Outros ativos realizáveis a longo prazo - (110)
Empréstimos e financiamentos 601.656 638.140
Fornecedores 159 (1.367)
Impostos, taxas e contribuições 31 6.043
Dividendos a Pagar - 1.333
Obrigações por aquisição de bens e investimentos 4.612 11.307
Adiantamentos de clientes - (1.076)
Outros passivos circulantes - 1.403
Dívidas com pessoas ligadas (99.990) (107.546)
Resultados de exercícios futuros - 26.958
Participações minoritárias - (7.618)
Diferenças entre resultado Consolidado e da Controladora (Nota 3 (o) ) (2.847)
Atividade de financiamento
Créditos com pessoas ligadas (30.485) -
Integralização de capital 50 50
Aumento de capital 103.982 103.982
Atividade de investimento
Dividendos 3.527 -
Adições aos investimentos (568.604) (349.086)
Adições ao imobilizado - (302.925)
Adições ao diferido - (705)
Recursos líquidos utilizados na atividade de investimento (565.077) (652.716)
521
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Março 2005
Controladora Consolidado
ATIVO
Circulante
Disponibilidades - 27.548
Contas a receber - 20.934
Valores a receber - 4.202
Empréstimos e adiantamentos diversos - 3.510
Impostos e contribuições a recuperar - 13.761
Outros - 8
- 69.963
Permanente
Investimentos 142.416 197
Imobilizado - 276.235
Diferido - 10.658
142.416 287.090
522
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Março 2005
Controladora Consolidado
PASSIVO
Circulante
Empréstimos e financiamentos - 8.808
Contas a pagar - 6.281
Obrigações por aquisição de bens - 10.374
Impostos e contribuições a recolher - 18.452
Parcelamento de impostos - 1.240
Dividendos a pagar - 4.237
Débitos com partes relacionadas - 9.076
Outros - 24
- 58.492
Patrimônio líquido
Capital social 37.999 37.999
Lucros acumulados 4.427 4.427
42.426 42.426
523
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Março 2005
Controladora Consolidado
Receita bruta das vendas e serviços prestados
Locação de lojas - 21.165
Serviços - 12.202
Cessão de direitos - 1.672
Estacionamento - 565
Outras - 36
- 35.640
524
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Durante o primeiro trimestre de 2006 foi integralizada a parcela de R$ 50, a qual ainda não
havia sido integralizada até 31 de dezembro de 2005 e foram também efetuados aumentos
de capital, no montante total de R$ 103.982. Parte do aumento de capital foi efetuada com
os débitos oriundos de dividendos a pagar aos antigos acionistas da sócia-quotista
Multiplan Planejamento, Participações e Administração S.A., transferida para a Companhia
quando da integralização, mediante conferência de acervo líquido.
A Companhia repassou recursos para sua controlada BSCC, registrando, por conseqüência,
o saldo de crédito com parte relacionada, no montante de R$ 30.485, apresentado no ativo
realizável a longo prazo em 31 de março de 2006.
525
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
526
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
527
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
%
Março
Empreendimento Localização 2006
Shopping Centers:
Outros:
As principais fontes de receita dos negócios de shopping centers são provenientes de:
528
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
529
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
Informações Trimestrais - ITR
Multiplan Empreendimentos
Imobiliários S.A.
31 de março de 2007
com Relatório de Revisão Especial dos
Auditores Independentes
531
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
31 de março de 2007
Índice
533
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE A REVISÃO
ESPECIAL DAS INFORMAÇÕEES TRIMESTRAIS
Aos
Administradores e Acionistas da
Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.
Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo
IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o
Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e consistiu, principalmente, de: (a)
indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil,
financeira e operacional da Companhia, quanto aos principais critérios adotados na
elaboração das Informações Trimestrais; e (b) revisão das informações e dos eventos
subseqüentes que tenham ou possam vir a ter efeitos relevantes sobre a situação
financeira e as operações da Companhia.
Mauro Moreira
Contador CRC-1RJ 072.056/O - 0
534
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
BALANÇOS PATRIMONIAIS
31 de março de 2007 e 31 de dezembro de 2006
(Em milhares de reais)
Não circulante
Realizável a longo prazo
Créditos a receber de empresas relacionadas
(Nota 21) 284 1.145 134 1.123
Contas a receber (Nota 5) 9.551 9.551 7.096 7.096
Valores a receber (Nota 6) 544 544 680 680
Terrenos e imóveis a comercializar (Nota 9) 39.152 39.152 26.728 26.728
Empréstimos e adiantamentos diversos (Nota 7) 2.294 2.294 3.564 3.564
Depósitos judiciais 13.433 14.335 13.375 14.276
Imposto de renda e contribuição social diferido
(Nota 10) 6.971 6.971 7.165 7.165
Outros - 46 - 46
Total do realizável a longo prazo 72.229 74.038 58.742 60.678
Permanente
Investimentos (Nota 11) 50.357 42.471 49.177 41.122
Imobilizado (Nota 12) 632.543 641.303 606.705 615.637
Intangível (Nota 13) 451.892 451.892 480.069 480.069
Diferido (Nota 14) 10.732 11.926 10.768 10.843
Total do ativo não circulante 1.145.524 1.147.592 1.146.719 1.147.671
535
Março de 2007 Dezembro de 2006
Controladora Consolidado Controladora Consolidado
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Circulante
Empréstimos e financiamentos (Nota 15) 13.120 13.120 23.592 23.592
Contas a pagar 4.035 4.651 5.150 5.320
Obrigações por aquisição de bens (Nota 16) 37.710 37.710 29.086 29.086
Impostos e contribuições a recolher 4.630 6.885 4.523 6.676
Dividendos a pagar 496 496 525 525
Aquisição de ações (Nota 17) 45.533 45.533 47.975 47.975
Valores a pagar a partes relacionadas (Nota 21) 2.228 2.015 2.644 2.644
Parcelamento de impostos (Nota 18) 271 518 769 1.014
Adiantamentos de clientes (Nota 19) 1.555 1.555 4.103 4.103
Outros 660 668 704 593
Não circulante
Exigível a longo prazo
Empréstimos e financiamentos (Nota 15) 32.152 32.152 34.434 34.434
Aquisição de ações (Nota 17) 46.718 46.718 45.991 45.991
Obrigações por aquisição de bens (Nota 16) 22.067 22.067 25.702 25.702
Parcelamento de impostos (Nota 18) - 1.881 - 1.927
Provisão para contingências (Nota 20) 15.221 16.873 15.552 17.231
536
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
537
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Reserva de
capital
Capital Capital a Reserva de Prejuízos
social integralizar ágio Acumulados Total
Integralização de capital - 50 - - 50
Aumento de capital 103.981 - - - 103.981
Prejuízo do trimestre - - - (7.903) (7.903)
538
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
APLICAÇÕES DE RECURSOS
Das operações:
(Prejuízo) do trimestre - - 7.903 5.056
Itens que não afetam o capital circulante:
Ajustes de equivalência patrimonial sobre resultado de coligadas - - - 2.847
Depreciação e amortização - - - (3.794)
Amortização de ágio - - (5.783) (5.783)
Resultado da equivalência patrimonial - - 9.850 (234)
Valor residual do ativo permanente baixado - - - (141)
Variações monetárias e juros de longo prazo, líquidos - - - -
Participação Minoritária - - - 7.618
- - 11.970 5.569
No ativo permanente
Adições em investimentos 588 - 565.077 349.086
Adições ao imobilizado 30.795 31.032 - 302.478
Adições ao diferido 508 1.185 - -
Redução do exigível a longo prazo 6.247 6.329 99.990 106.893
Aumento do Realizável a Longo Prazo 17.860 17.839 30.485 10.947
Depósitos judiciais 59 59 - -
56.057 56.444 695.552 769.404
539
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1. Contexto Operacional
540
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
1. Contexto Operacional--Continuação
• Investidas
541
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
1. Contexto Operacional--Continuação
• Investidas--Continuação
Ativo Passivo
Circulante 35.299 Circulante 41.182
Resultados de exercícios
Futuros 30.493
542
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
1. Contexto Operacional--Continuação
• Investidas--Continuação
A maioria dos shopping centers são regidos através de uma estrutura especial,
denominada Condomínio "Pro Indiviso" - CPI. Os shoppings não são pessoas
jurídicas, mas unidades operadas sob uma convenção, onde os proprietários
(empreendedores) dividem todas as receitas, custos e despesas. A convenção de
CPI é uma opção permitida pela legislação brasileira por um período de cinco
anos, podendo ser renovada. Através da convenção de CPI, cada co-
empreendedor possui uma participação sobre toda a propriedade, a qual é
indivisível. A convenção de CPI delega a representação legal e a administração
dos shopping centers à controlada, RENASCE - Rede Nacional de Shopping
Centers Ltda.
543
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1. Contexto Operacional--Continuação
• Investidas--Continuação
544
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
1. Contexto Operacional--Continuação
• Investidas--Continuação
545
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1. Contexto Operacional--Continuação
• Investidas--Continuação
Ativo Passivo
Circulante 4.460 Circulante 2.707
Resultados de exercícios
futuros 3.055
Ativo Passivo
Circulante 20.647 Circulante 11.803
Resultados de exercícios
futuros 24.228
546
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1. Contexto Operacional--Continuação
R$
Multishopping Empreendimentos Imobiliários S.A. 35.201
Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A. 30.485
Realejo Participações S.A. 237
547
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1. Contexto Operacional--Continuação
% de Participação
Empreendimento Localização 2007 2006
Shopping Centers:
Outros:
548
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A provisão para imposto de renda e contribuição social foi computada com base na
legislação vigente na data do balanço.
549
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
550
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
2007 2006
a) Ajuste referente à baixa de valores indevidamente registrados como ativo no exercício anterior, nas
controladas Bozano, Simonsen Centros Comerciais S.A. (BSCC) e Realejo Participações S.A. (RLJ)
efetuados diretamente no patrimônio líquido das controladas.
b) Ajuste referente .a participação da Companhia sobre o Resultado da County não espelhado na equivalência
patrimonial da Renasce.
c) Acerto de cálculo de apropriação do Resultado de Exercícios Futuros das controladas BSCC e RLJ
efetuados diretamente no patrimônio líquido das controladas.
d) Valor referente à participação da BSCC e da Bozano Holdings Ltd. sobre o patrimônio líquido da
RENASCE - Rede Nacional de Shopping Centers Ltda., relativa ao período de 1 de janeiro a 24 de
fevereiro de 2006, quando então a integralidade das ações da BSCC e a participação da Bozano Holdings
Ltd. na RENASCE foram adquiridas pela Companhia.
551
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
552
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
553
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554
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f) Imobilizado
g) Intangível
h) Diferido
i) Passivos
555
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j) Tributação
556
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
j) Tributação -- Continuação
557
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5. Contas a Receber
(a) Refere-se a saldos de cessão de direitos, aluguéis e outros, que se encontravam em atraso e foram
renegociados.
(b) Refere-se às taxas de administração a receber pelas controladas Renasce e Multiplan Administradora, cobradas
dos empreendedores ou lojistas dos shopping centers por elas administrados, os quais correspondem a um
percentual sobre o aluguel das lojas (6% a 7% sobre o aluguel mínimo, mais 15% sobre o excedente ao
mínimo), sobre os encargos comuns dos lojistas (5% sobre os gastos incorridos), sobre a gestão financeira
(percentual variável sobre os gastos incorridos na expansão dos shopping centers) e sobre o fundo de
promoção (5% sobre a arrecadação para o fundo de promoção).
558
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
5. Contas a Receber--Continuação
Março de Dezembro de
2007 2006
Ano de vencimento
Em 2006 - 13.073
Em 2007 6.450 6.949
Em 2008 5.598 5.358
Em 2009 710 606
Em 2010 354 855
13.112 26.841
559
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6. Valores a Receber
Circulante
Anália Franco Comércio e Desenvolvimento - - 222 222
Imobiliário Ltda. (a)
Por venda de imobilizado (b) 652 652 627 627
Outros 434 461 412 504
1.086 1.113 1.261 1.353
Não circulante
Por venda de imobilizado (b) 544 544 680 680
544 544 680 680
(a) Valores a receber da co-empreendedora do Shopping Anália Franco, em decorrência de fiança prestada a
empréstimo obtido pela Anália Franco junto ao BNDES (veja Nota 24), e a pagamento de parcela do referido
financiamento.
(b) Valores a receber de Projemar S.A. Estudos e Projetos de Engenharia decorrente da venda do imóvel da antiga
sede do Grupo Multiplan. As parcelas mensais são acrescidas de juros de 12% a.a. pela tabela price, e
reajustadas pelo IGP-M, sendo a ultima prevista para ser recebida em janeiro de 2009.
560
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Circulante
Lojistas 464 464 425 425
Condomínio dos shopping centers (a) 6.337 6.337 5.807 5.807
Empreendedores dos shopping centers - 521 138 660
Cinemark Brasil S.A. (c) 484 484 483 483
Condomínio Parkshopping Barigui (e) 387 387 399 789
Partes relacionadas (Nota 21) 1.288 1.255 1.280 1.209
Companhia Real de Distribuição (b) 1.173 1.173 - -
Outros 344 832 516 645
10.477 11.453 9.048 10.018
Provisão para perdas (a) (6.337) (6.337) (5.807) (5.807)
4.140 5.116 3.241 4.211
Não circulante
Companhia Real de Distribuição (b) - - 1.160 1.160
Cinemark Brasil S.A. (c) 443 443 564 564
Condomínio Parkshopping Barigui (d) 1.298 1.298 1.337 1.337
Outros 553 553 503 503
2.294 2.294 3.564 3.564
(a) Refere-se a adiantamentos de encargos concedidos aos condomínios dos shoppings centers de propriedade do Grupo
Multiplan. Foi constituída provisão para perdas sobre o saldo integral a receber dos condomínios tendo em vista o risco
provável de não realização do mesmo.
(b) O empréstimo à Companhia Real de Distribuição – CRD é decorrente de pagamentos efetuados à Prefeitura de Porto Alegre
relacionados à construção do BarraShopping Sul que, conforme previsto em contrato, será reembolsado pela CRD, quando do
início das obras do referido shopping center. O principal é atualizado mensalmente pela variação do IGP-M.
(c) Em 15 de setembro de 2002, a controlada incorporada Multishopping firmou Instrumento Particular de Mútuo com o
Cinemark Brasil S.A. no montante de R$ 1.000, com objetivo de financiar a aquisição de máquinas e equipamentos e o custo
de parte das obras das instalações das salas de cinema no Parkshopping Barigui. A liberação deste recurso estava vinculada a
conclusão das referidas obras, ocorrida em dezembro de 2003. O principal é atualizado pela taxa de juros de longo prazo –
TJLP, acrescida de juros de 5,5% a.a., e será amortizado em 54 parcelas mensais respeitando o período de carência de seis
meses contados da data de liberação do recurso em 15 de fevereiro de 2004. Como garantia da operação o Cinemark
caucionou, em favor da Multishopping, o faturamento bruto auferido na venda de ingressos para as salas do cinema instalado
no empreendimento e deu em penhor as máquinas e equipamentos adquiridos para a instalação das salas.
(d) Refere-se aos adiantamentos concedidos ao condomínio do Parkshopping Barigui para atender às suas necessidades de capital
de giro. O saldo devedor é atualizado mensalmente pela variação do IGP-DI mais 12% a.a. e será restituído em 48 parcelas
mensais a partir de março de 2007.
561
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
562
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
(a) Refere-se ao montante de cessão de direitos já tributados pelas controladas incorporadas Bozano Simonsen
Centros Comerciais S.A. e Realejo Participações S.A. no período anterior à aquisição destas empresas pela
Controladora, em 24 de fevereiro de 2006, o qual foi retornado para resultado de exercícios futuros.
(b) Não foram considerados os saldos de provisão para contingências da Renasce, no montante de R$ 733, uma vez
que esta controlada adota a tributação pelo método do lucro presumido, e de multas não dedutíveis, no
montante de R$ 449, incluídas na provisão.
(c) Não foi constituído o crédito fiscal diferido sobre os saldos de provisão para créditos de liquidação duvidosa e
de provisão para perdas sobre adiantamentos de encargos da Controladora uma vez que estas provisões
decorrem basicamente de exercícios anteriores da Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A. e da Realejo
Participações S.A., quando estas empresas adotavam a tributação pelo método do lucro presumido. O saldo de
provisão para créditos de liquidação duvidosa considerado para o cálculo do crédito fiscal consolidado
encontra-se líquido do montante de R$ 840, registrado em contrapartida do resultado de exercícios futuros.
(d) De acordo com o critério fiscal, o resultado na venda unidades imobiliárias é apurado com base na realização
financeira da receita (base de caixa) e os valores de custo são apurados mediante aplicação de percentual sobre
as receitas até então contabilizadas, sendo este percentual correspondente ao do custo total orçado em relação
às receitas totais estimadas.
563
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Consolidado
Março de Março de 2006
2007
564
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
11. Investimentos
Informações relevantes sobre as investidas:
Dezembro de Março
Março de 2007 2006 de 2006
Valor contábil Resultado de Valor contábil Resultado de
% de dos equivalência dos equivalência
Investidas participação investimentos patrimonial investimentos patrimonial
Controladora
Multishopping Empreendimentos Imobiliários
S.A. - (a) - - - 7.289
CAA Corretagem e Consultoria Publicitária S/C
Ltda. 99,00 360 (100) 460 871
RENASCE – Rede Nacional de Shopping (c)
Centers Ltda. 99,00 6.614 (83) 6.697 108
CAA Corretagem Imobiliária Ltda. 99,61 (c) 30 (27) 57 (111)
Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A. - (b) - - - 660
Realejo Participações S.A. - (b) - - - 1.608
SCP – Royal Green Península 98,00 2.501 1.577 924 (575)
Multiplan Admin. Shopping Center 99,00 394 34 954 -
SC Fundo de Investimento Imobiliário 100,00 39.772 - 40.000 -
MPH Empreendimento Imobiliário Ltda 41,96 (d) 601 (19) - -
Outros 85 - 85 -
50.357 1.382 49.177 9.850
Consolidado
SCP – Royal Green Península 98,00 2.501 1.577 924 (575)
SC Fundo de Investimento Imobiliário 39.773 - 40.000 -
Outros 197 - 198 341
42.471 1.577 41.122 (234)
(a) A referida controlada foi incorporada em julho, com data-base de 30 de junho de 2006 (veja Nota 1).
(b) As referidas controladas foram incorporadas em abril, com data-base de 31 de março de 2006 (veja Nota 1).
(c) O resultado de equivalência patrimonial contempla o período a partir da data de aquisição destes investimentos pela Companhia, ocorrida no
decorrer do primeiro semestre de 2006.
(d) A referida investida teve o início da integralização do Capital social em fevereiro de 2007 (veja Nota 1).
Multishopping Empreendimentos
Imobiliários S.A. - - - - 256.601 (a) 16.480
CAA Corretagem e Consultoria
Publicitária S/C Ltda. 5.000 50 364 (101) 465 3.696
RENASCE – Rede Nacional de
Shopping Centers Ltda. 45.000 450 6.681 (87) 6.765 6.366
CAA Corretagem Imobiliária Ltda. 154.477 1.544 29 (28) 57 (288)
Bozano Simonsen Centros Comerciais
S.A. - - - - 186.990 (a) 1.392
Realejo Participações S.A. - - - - 29.901 (a) 1.673
MPH Empreendimentos Imobiliários
Ltda 839 1.477 1.432 (45) - -
Multiplan Admin. Shopping Center 20.000 20 397 35 963 4.424
SCP – Royal Green Península - 51.582 2.552 1.577 - (1.560)
(a) Valor patrimonial e resultado do período de 01 de janeiro de 2006 até a data de incorporação destas controladas
pela Companhia.
565
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Custo
CAA Corretagem e Consultoria Publicitária
S/C Ltda. 460 - - - - (100) 360
RENASCE – Rede Nacional de Shopping (a)
Centers Ltda. 6.697 - - - - (83) 6.614
CAA Corretagem Imobiliária Ltda. 57 - - - - (27) 30
SCP – Royal Green Península 924 - - - - 1.577 2.501
Multiplan Admin. Shopping Center 954 - (594) - - 34 394
SC Fundos de Investimentos Imobiliários (b) 40.000 - - (228) - - 39.772
566
MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda - 588 - - 32 (19) 601
Outros 85 - - - - - 85
Saldo em 31 Saldo em 31
de dezembro Aquisição de Amortização Dividendos Resultado de de março
Investidas de 2005 participação Ágio do ágio recebidos equivalência de 2006
Custo
Multishopping Empreendimentos Imobiliários S.A. (b)
158.726 - - - (2.452) 7.289 163.563
CAA Corretagem e Consultoria Publicitária S/C Ltda.
612 - - - (49) 871 1.434
RENASCE – Rede Nacional de Shopping Centers Ltda. (c)
- 3.906 - - (1.026) 108 2.988
CAA Corretagem Imobiliária Ltda. - 648 - - - (111) 537
Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A. (a) - 186.330 - - - 660 186.990
Realejo Participações S.A. (a) - 28.293 - - - 1.608 29.901
SCP – Royal Green Península - 2.453 - - - (575) 1.878
159.338 221.630 - - (3.527) 9.850 387.291
Ágio
Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A. - - 261.181 (4.337) - - 256.844
Realejo Participações S.A. - - 85.793 (1.446) - - 84.347
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
567
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
12. Imobilizado
Taxas anuais Março de 2007 Dezembro de 2006
de depreciação
(%) Controladora Consolidado Controladora Consolidado
568
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
13. Intangível
Com a incorporação dessas empresas os montantes dos ágios foram classificados como
“Intangível” e compõem-se como segue:
Taxas anuais Março de 2007 Dezembro de 2006
de depreciação
(%) Controladora Consolidado Controladora Consolidado
569
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
14. Diferido
(a) Em 2005, foram iniciadas as obras de fundação para construção do BarraShopping Sul, o qual tem
inauguração prevista para 2008.
570
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Circulante
Banco Bradesco S.A. CDI 0,9% - - 9.028 9.028
BNDES TJLP e
UMBNDES 5,6% 12.544 12.544 13.998 13.998
Banco Modal S.A. TJLP 4,5% 550 550 539 539
Companhia Real de Distribuição - 26 26 27 27
13.120 13.120 23.592 23.592
Não circulante
BNDES TJLP e
UMBNDES 5,6% 30.773 30.773 32.904 32.904
Banco Modal S.A. TJLP 4,5% 488 488 632 632
Companhia Real de Distribuição - 891 891 898 898
32.152 32.152 34.434 34.434
571
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
572
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Circulante
Fundação Sistel de Seguridade Social (BHS) (a) 6.628 6.628 6.415 6.415
Companhia Brasileira de Distribuição (d) 2.634 2.634 2.562 2.562
Terreno Morumbi (b) 2.550 2.550 15.024 15.024
PSS – Seguridade Social (c) 4.927 4.927 4.800 4.800
Carvalho Hosken S.A. 286 286 285 285
Coroa Alta Emp.Imob.Ltda (e) 11.868 11.868 - -
Valempride Sociedade Anônima (f) 8.817 8.817 - -
37.710 37.710 29.086 29.086
Não circulante
Fundação Sistel de Seguridade Social (BHS) (a) - - 1.604 1.604
Companhia Brasileira de Distribuição (d) 1.756 1.756 2.348 2.348
Terreno Morumbi (b) - - 2.550 2.550
PSS – Seguridade Social (c) 18.478 18.478 19.200 19.200
Valempride Sociedade Anônima (f) 1.833 1.833 - -
22.067 22.067 25.702 25.702
(a) Em 15 de março de 2004, a controlada incorporada Multishopping adquiriu da Fundação Sistel de Seguridade Social 7,5%
de sua participação no BHShopping (BHS). O custo de aquisição foi de R$ 16.439, sendo R$ 6.262 pagos à vista e o saldo
remanescente em 48 parcelas mensais iguais e consecutivas de R$ 212 a partir de 15 de abril de 2004, reajustadas
anualmente com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor, acrescidas de juros de 8% a.a.
(b) Em 08 de dezembro de 2006 a Companhia firmou, com diversas pessoas físicas e jurídica, um instrumento particular de
compromisso irrevogável e irretratável de venda e compra de dois terrenos em Santo Amaro – SP pelo preço total de
R$ 19.800 a ser pago da seguinte forma: R$ 4.000 na data de assinatura do contrato e o saldo de R$ 15.800 em 20 de
fevereiro de 2007, sendo R$ 2.550 pagos através de dação em pagamento de imóveis referentes a unidades futuras de
escritório do edifício “Centro Empresarial MorumbiShopping”, as quais deverão ser entregues prontas e acabadas até 28 de
fevereiro de 2008.
Ainda em relação à áreas contíguas ao MorumbiShopping, em 14 de dezembro de 2006 a Companhia adquiriu, também de
diversas pessoas físicas e jurídica, quatro lotes de terreno em São Paulo pelo valor de R$ 2.694, integralmente liquidado no
decorrer do trimestre.
(c) Em 20 de dezembro de 2006, a Companhia adquiriu da PSS – Seguridade Social, a integralidade das 14.475 quotas de
emissão do SC Fundo de Investimento Imobiliário, pelo valor de R$ 40.000, sendo R$ 16.000 pagos à vista e o saldo de R$
24.000 em 60 parcelas mensais e consecutivas no valor de R$ 494, já incluídas juros anuais de 9% pela Tabela Price,
acrescidas de correção monetária mensal em função da variação do IPCA, vencendo-se a primeira em 20 de janeiro de 2007
e as demais no mesmo dia dos meses subseqüentes.
(d) A dívida, contraída pela controlada incorporada Multishopping, com a Companhia Brasileira de Distribuição refere-se a
aquisição, em 15 de abril de 2003, de uma loja de uso comercial situada no ParkShopping Brasília pelo valor de R$ 4.550,
com pagamento de R$ 343 no ato da assinatura do contrato e parcelamento do saldo restante em 60 parcelas mensais a partir
de dezembro de 2003, acrescidas de juros de 12% a.a..
573
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
(f) Em 15 de janeiro de 2007, a Companhia adquiriu da Valenpride Sociedad Anonima os terrenos localizados na Chácara
Santo Antônio/ SP, ao preço de R$ 11.750, sendo pago R$ 1.100 à vista. O saldo remanescente não terá incidência de juros
e será pago da seguinte forma: R$ 1.100 dentro de 90 dias a partir da data da assinatura do contrato; R$ 9.550 em 17
parcelas no montante de R$ 306 vencendo a primeira 30 dia após o pagamento da segunda parcela de R$ 1.100, e o restante
de R$ 4.356 no momento da transmissão da posse direta do imóvel.
Circulante
GSEMREF 44.017 44.017 43.332 43.332
Pessoas físicas 1.516 1.516 4.643 4.643
45.533 45.533 47.975 47.975
Não circulante
GSEMREF 46.718 46.718 45.991 45.991
46.718 46.718 45.991 45.991
O saldo a pagar a GSEMREF Emerging Market Real Estate Fund L.P. refere-se a
compra, em 22 de junho de 2006, da integralidade das ações que a mesma possuía da
Multishopping. O valor da compra foi de R$ 247.514, tendo sido pagos R$ 160.000 à
vista e o restante dividido em duas parcelas, sendo a primeira no valor de R$ 42.454,
com vencimento em um ano a partir da data do contrato; e a segunda, de R$ 45.060,
com vencimento em dois anos, ambas sujeitas à correção pelo IGP-M.
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Circulante
Parcelamento de salário educação (a) 132 132 229 229
Parcelamento ITBI (b) 139 139 540 540
Autos de infração (c) - 247 - 245
271 518 769 1.014
Não circulante
Autos de infração (c) - 1.881 - 1.927
- 1.881 - 1.927
(a) Durante o exercício de 2002, a controlada Multishopping obteve decisão judicial desfavorável em processo
judicial relativo à cobrança de salário educação de exercícios anteriores e solicitou o parcelamento da dívida em
60 meses. O valor do parcelamento é atualizado com base na variação da Taxa Selic.
(b) Em fevereiro de 2002, a controlada Multishopping obteve decisão judicial desfavorável com relação ao processo
relativo à cobrança de ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis referente a transferência de
propriedade do BHShopping para a Multishopping no momento da incorporação pela mesma da Maramar
Shopping Participações Ltda., e solicitou o parcelamento da dívida em 60 meses. Adicionalmente, a referida
controlada solicitou em dezembro de 2003 o parcelamento da dívida do ITBI referente a transferência de
propriedade do Parkshopping para a Multishopping também no momento da incorporação pela mesma da
Maramar em 36 meses, em virtude de decisão desfavorável do processo, o qual só foi homologado em julho de
2004. O valor do parcelamento é atualizado com base na variação do Índice Geral de Preços ao Consumidor.
(c) Refere-se a autos de infração recebidos em julho de 2003 decorrentes do recolhimento a menor de imposto de
renda e contribuição social sobre o lucro durante o exercício de 1999. As controladas Multishopping e Renasce
optaram pelo termo de adesão ao parcelamento da Lei nº 10.684/2003, sendo o valor da dívida parcelado para
pagamento em 180 meses a contar de julho de 2003. Adicionalmente, a controlada Renasce optou pelo
parcelamento da dívida referente a Execução Fiscal movida pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS,
por conta do não recolhimento de contribuição devida sobre trabalho de terceiros, a qual estava garantida pelo
contrato de prestação de fiança com o Banco ABC Brasil S.A. até 2004. O valor do parcelamento é atualizado
com base na variação da Taxa de Juros a Longo Prazo - TJLP.
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MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
b) Provisão para custos orçados a incorrer (não refletida nas informações trimestrais)
Consolidado
Março de Dezembro de
2007 2006
Circulante 11.382 9.540
Longo prazo 10.187 11.215
21.569 20.755
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20. Contingências
Março de 2007 Dezembro de 2006
Controladora Consolidado Controladora Consolidado
As provisões para contingências foram constituídas para fazer face a perdas prováveis
em processos administrativos e judiciais relacionados a questões fiscais e trabalhistas,
com expectativa de perda provável, em valor julgado suficiente pela Administração,
consubstanciada na avaliação de advogados e assessores jurídicos, como segue:
(a) A Companhia move ação contra a União, relativa à incidência de contribuição para
o Pis e a Cofins. Em 1999, a referida controlada passou a questionar judicialmente
a incidência do Pis e da Cofins nos termos da Lei nº 9.718 de 1998. Os
recolhimentos inerentes à Cofins têm sido calculados de acordo com a legislação
atual e depositados judicialmente.
(b) A maioria das ações tem como objetivo rescisões contratuais comerciais e
indenizações por perdas e danos morais.
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20. Contingências--Continuação
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Créditos a Empréstimos e
Contas a receber - Valores a pagar - Créditos a receber- Dividendos a Aquisiç
Controladora receber- ativo adiantamentos
ativo circulante passivo circulante ativo não circulante pagar açõ
circulante diversos
579
- -
Multiplan Administradora Shopping Centers
- - - -
Ltda 178 -
CAA – Corretagem Imobiliária Ltda - 7 - - 138 -
CAA – Corretagem e Consultoria Publicitária
- 44 - -
Ltda - -
MPH - - - - - -
Divertplan Comércio e Indústria Ltda. - 33 - - - -
G.W. do Brasil S.A. 22 26 - - - -
WP Empreendimentos Participações Ltda. - 947 - - - -
SCP - Royal Green - - - - - -
Pessoas físicas - - - - - 455
Outros - 6 - - - -
Total em 31 de março de 2007 35 1.288 178 2.228 284 496
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Créditos a Empréstimos e
Valores a pagar - Créditos a receber - De
Consolidado receber- ativo adiantamentos Dividendos a pagar Aquisições de ações
passivo circulante ativo não circulante fina
circulante diversos
580
SCP - Royal Green - - - - - -
G.D Empreendimentos Imobiliários S.A. 22 - - - - -
Pessoas físicas - - - - 455 1.516
Outros - - - - - -
Total em 31 de março de 2007 62 1.255 2.015 1.145 496 1.516
MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
581
CAA – Corretagem e Consultoria
Publicitária Ltda 22 - - - 2.490 - -
WP Empreendimentos Participações
Ltda. 903 - - - - - -
Pessoas físicas - - - 4.643 - - -
Outros 64 - - - - - -
Total em 31 de dezembro de 2006 1.280 134 2.644 4.643 12.164 457 272
As despesas com serviços com a controlada Renasce referem-se as despesas com taxas
de administração dos shopping centers por elas administrados, os quais correspondem a
um percentual sobre o aluguel das lojas (6% a 7% sobre o aluguel mínimo, mais 15%
sobre o excedente ao mínimo), sobre os encargos comuns dos lojistas (5% sobre os
gastos incorridos), sobre a gestão financeira (percentual variável sobre os gastos
incorridos na expansão dos shopping centers) e sobre o fundo de promoção (5% sobre
a arrecadação para o fundo de promoção).
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a) Capital social--Continuação
Acionista Quantidade
de ações
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MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Fatores de risco
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Fatores de risco--Continuação
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