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FCH/CA/OPS/07.5.1.P
Manual
AIDPI NEONATAL
para estudantes
FCH/CA/OPS/07.5.1.P
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I
Organização Pan-Americana da Saúde
(Serie OPS/FCH/CA/07.5.1.P)
ISBN 92 7 572632 9I. Título II. Serie III.
1. ATENÇAO INTEGRADA DE CASOS
2. RISCOS AO NASCER
3. DESENVOLVIMENTO
4. TÉCNICAS DE COMUNICAÇAO
NLM WA 320
FCH/CA/OPS/07.5.1.P
© Organização Pan-Americana da Saúde
A Organização Pan-Americana da Saúde irá considerar de modo muito favorável as solicitações de autorização para reproduzir
ou traduzir, integralmente ou em parte, esta publicação. As solicitações deverão ser encaminhadas à Área de Saúde da Criança
e do Adolescente, Unidade Técnica de Saúde Familiar e Comunitária, Atenção Integrada às Doenças Prevalentes da Infância
- AIDPI.
As denominações usadas nesta publicação e o modo de apresentação dos dados não fazem pressupor, por parte da Secretaria
da Organização Pan-Americana da Saúde, juízo algum sobre a consideração jurídica de nenhum dos países, territórios, cidades
ou áreas citados ou de suas autoridades, nem a respeito da delimitação de suas fronteiras.
A menção de determinadas sociedades comerciais ou nome comercial de certos produtos não implica a aprovação ou
recomendação por parte da Organização Pan-Americana da Saúde com preferência a outros análogos.
Indice
iii INDICE
AVALIAR E DETERMINAR O RISCO DA GESTAÇÃO QUE AFETA O BEM ESTAR FETAL
1 AVA L I A R E D E T E R M I N A R O R I S C O D U R A N T E A G R A V I D E Z Q U E A F E TA O B E M E S TA R F E TA L
PROCEDIMENTOS DE ATENÇÃO IMEDIATA AO RECÉM-NASCIDO
AVALIAR A NECESSIDADE DE REANIMAÇÃO
PERGUNTE OBSERVE Classificar AVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTO
• O liquido aminiótico • A respiração ou o Liquido aminiótico com mecônio e um dos • Aspiração e sucção endotraqueal, antes de iniciar
tem mecônio? choro seguintes sinais: Reanimação reanimação
• O tônus muscular • Não respira espontaneamente/respiração em presença
irregular de mecônio
DETERMINE • Flácido
• A presença de liquido
meconial Liquido aminiótico claro e um dos seguintes Iniciar REANIMAÇÃO
• A freqüência cardíaca sinais: • Proporcionar calor
• O tempo transcorrido • Não respira espontaneamente/ respiração Reanimação • Posicionar, limpar vias aéreas (S/N)
em segundos irregular urgente • Secar, estimular, reposicionar
• Flácido • Dar oxigênio (S/N)
• Reavaliar após 30 seg.
P R O C E D I M E N T O S D E AT E N Ç Ã O I M E D I ATA D O R E C É M - N A S C I D O 2
AVALIAR O RISCO AO NASCER
3 P R O C E D I M E N T O S D E AT E N Ç Ã O I M E D I ATA D O R E C É M - N A S C I D O
AVALIAR E CLASSIFICAR A CRIANÇA DE 0 A 2 MESES DE IDADE
DETERMINAR SE TEM DOENÇA GRAVE OU INFECÇÃO LOCAL
Determinar se é a primeira consulta por este problema ou se é uma
AVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTO
consulta para uma reavaliação do caso
• Se for uma consulta de reavaliação seguir as instruções para Um dos seguintes sinais: Um dos seguintes sinais:
“Reavaliação e Seguimento” dos quadros da página 17; • ”Se vai mal”, irritado • Referir URGENTEMENTE ao hospital segundo as
• Se é primeira consulta, examinar a criança do seguinte modo: • Não pode mamar no peito normas de estabilização e transporte
• Vomita tudo • Dar a primeira dose intramuscular dos antibióticos
• Temperatura axilar < 36° ou > 37,5° recomendados, exceto anomalias congênitas sem
PERGUNTAR OBSERVAR Classificar • Convulsões exposição de vísceras
• Letárgico/inconsciente ou flácido • Administrar oxigênio se houver disponibilidade
• Pode mamar no • Letargia, inconciencia ou • Tiragem subcostal grave • Prevenir a hipoglicemisa
peito ou beber? flacidez, irritabilidade ou • Apnéia • Dar acetaminofen para febre > 38°C
• Tem tido vômito? “não vai bem”? • Batimentos de asas de nariz • Prevenir a hipotermia (manter a criança aquecida)
• Tem dificuldade • Vômitos • Gemido, estridor ou sibilância • Recomendar a mãe que continue a amamentação
para respirar? • Tiragem subcostal grave • Cianose central Doença se possível
• Tem tido febre ou • Apnéia • Palidez intensa grave
hipotermia? • Batimento de asas de nariz • Icterícia numa região abaixo do umbigo
• Tem tido • Gemido, estridor ou • Manifestações de sangramento: equimoses, petéquias,
convulsões? sibilância hemorragias
• Cianose, palidez ou icterícia • Secreção purulenta do umbigo (com eritema que se
• Pústulas ou vesículas na estende para a pele) ou secreção purulenta no ouvido
pele • Distensão abdominal
• Equimoses, petequias, • Peso menor de 2000g
hemorragia • Frequência respiratória > 60 ou < 30 por min.
• Secreção purulenta de • Pústulas ou visículas na pele (muitas ou extensas)
umbigo, olhos ou ouvidos • Enchimento capilar lento (>2 seg)
• Distensão abdominal • Anomalias congênitas maiores
• Movimentos anormais
Um dos seguintes sinais: • Dar o antibiótico recomendado por 7 dias ou
• Secreção purulenta conjutival Nistatina segundo o recomendado
DETERMINAR
• Umbigo eritematoso com secreção purulenta sem • Aplicar um tratamento local (antibiótico tópico)
• O peso estender-se para a pele Infecção • Ensinar a mãe a tratar as infecções locais em casa
• A freqüência respiratória • Pústulas na pele (poucas ou localizadas) local • Ensinar a mãe a reconhecer sinais de perigo e
• A temperatura axilar • Placas brancas na boca medidas preventivas
• Se tem placas embraquecidas na boca • Aconselhar a mãe para prosseguir com o
• Enchimento capilar aleitamento materno exclusivo
• Outros problemas (ex: anomalias congênitas) • Fazer o seguimento após 2 dias
• Nenhum dos sinais anteriores • Aconselhar a mãe para prosseguir com o
Os recém-nascidos PIG, GIG, com RCIU, prematuros e os que Sem aleitamento materno exclusivo
nascem deprimidos, tem maior risco de hipoglicemia, por isso deve- doença • Nenhum tratamento adicional
se prevenir, e se possível medir a glicemia sanguínea. grave ou • Ensinar a mãe a reconhecer sinais de perigo e
infecção medidas preventivas
local • Explicar a mãe quando deve retornar para nova
consulta
Lavar as mãos antes e depois de examinar a criança
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Em seguida, verificar se a criança TEM DIARRÉIA?
5 AVA L I A R E C L A S I F I C A R A C R I A N Ç A D E 0 A 2 M E S E S D E I D A D E
Depois AVALIAR O ESTADO NUTRICIONAL
ELOGIE • Peso/idade normal e não • Elogiar a mãe por estar alimentando bem o
há nenhum problema de Não tem seu filho
alimentação problema de • Fazer uma visita de seguimento segundo
TENDÊNCIA ATUE • Tendência ascendente do nutrição ou de normas estabelecidas para vigilância de
crescimento alimentação crescimento e do desenvolvimento
• Ensinar à mãe medidas preventivas
REFIRA
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VERIFICAR O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA MENOR DE 2 MESES DE IDADE (sempre que não houver uma
classificação grave que necessite referir ao hospital)
PERGUNTAR: OBSERVAR:
AVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTO
• Realizou pré-natal?
• Houve algum problema MENOR DE 1 MÊS • Ausência de um ou mais reflexos/ • Referir para avaliação
durante a gestação, • Reflexo de Moro habilidades para a sua faixa etária, neuropsicomotora
parto ou nascimento de ou Provável atraso
• Reflexo cocleopalpebral
seu filho? • Perímetro cefálico< p10 ou > p90, no Desenvolvimento
• Reflexo de sucção ou
• Nasceu prematuro? Classificar o
• Braços e pernas • Presença de 3 ou mais alterações
• Quanto pesou ao desenvolvimento
flexionados fenotípicas
nascer? • Mãos fechadas
• Seu filho já teve alguma • Reflexos/habilidades presentes • Orientar a mãe sobre a estimulação
para a sua faixa etária de seu filho
doença grave como DE 1 MÊS A < 2 MESES: • Perímetro cefálico entre p10 e p90 Desenvolvimento normal • Marcar consulta de retorno de 15
meningite, traumatismo • Vocaliza • Ausência ou presença de menos dias
com fatores de risco
craniano ou convulsões? • Esperneia que 3 alterações fenotípicas • Informar a mãe sobre os sinais de
• A senhora e o pai da alternadamente • Existe um ou mais fatores de risco alerta para voltar antes de 15 dias
criança são parentes? • Abre as mãos
• Existe algum caso de • Reflexos/habilidades presentes • Elogiar a mãe
• Sorriso social
deficiência na família? para a sua faixa etária • Orientar a mãe para que continue
• Perímetro cefálico entre p10 e p90 estimulando seu filho
• O que a senhora acha do
• Ausência ou presença de menos • Retornar para acompanhamento
desenvolvimento do seu que 3 alterações fenotípicas Desenvolvimento normal conforme a rotina do seu serviço de
filho? • Não existem fatores de risco saúde
• Ensinar a mãe sobre os sinais de
FAÇA PERGUNTAS alerta para retornar antes
ADICIONAIS:
• Existem outros fatores
de risco como violência
doméstica, depressão
materna, drogas,
alcoolismo e etc.?
OBSERVE E
DETERMINE:
• O perímetro cefálico
• Presença de alterações
fenotípicas
LEMBRE-SE
Se a mãe disse que seu
filho tem algum problema
no desenvolvimento, fique
mais atento na avaliação
dessa criança
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VERIFICAR OS ANTECEDENTES DE VACINAÇÃO
NASCIMENTO 1 MÊS
ESQUEMA
DE
VACINAÇÃO
BCG POV HepB-1 HepB-2
Observações
Certifique-se que a criança classificada como DOENÇA GRAVE OU DIARRÉIA COM SANGUE seja referida depois de receber a primeira dose dos
antibióticos recomendados ou qualquer outro tratamento de urgência.
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Tratar o menor de 2 meses de idade e aconselhar a
mãe ou o acompanhante
Contato pele a pele, campos aquecidos, fonte de aquecimento, incubadora ou outro método seguro
2. PREVENIR A HIPOGLICEMIA
Leite materno ou água açucarada, solução intravenosa com soro glicosado a 10% (80-100mL/Kg/dia) (ver pág. 11)
• Se a criança tem distensão abdominal colocar uma sonda orogástrica e deixá-la aberta;
• Toda criança com dificuldade respiratória deve ser transportada com sonda orogástrica aberta;
• Se a criança tem alguma patologia como exposição de vísceras ou mielomeningocele, envolvê-las com compressas estéreis umedecidas com solução salina
morna;
• Se a criança tem uma fratura ou trauma, imobilizar a extremidade afetada.
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DAR A PRIMEIRA DOSE DOS ANTIBIÓTICOS POR VIA INTRAMUSCULAR
• Utilizar sempre um aminoglicosídeo associado a uma penicilina.
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DAR ACETOMINOFEN PARA A FEBRE ALTA (>38°C) DAR NISTATINA ORAL PARA CANDIDÍASE
Dose 12mg/Kg/dose 100,000 Unidades / mL
Gotas Freqüência (horas)
Peso (g) ml Freqüência
Peso (g) 100 mg/mL
2000
2000 (4 gts) 8 3000
1 ml Cada 6 horas
3000 (6 gts) 4000
4000 (8 gts) 5000
6
5000 (12 gts) 6000
6000 (14 gts) 7000
7000 (16 gts)
• Agitar bem o frasco antes de aplicar a nistatina na boca de criança. Não
Evitar o uso de supositórios por não ser possível calcular a dose para o deve misturar com o leite.
recém-nascido.
11 T R ATA R O M E N O R D E 2 M E S E S D E I D A D E E A C O N S E L H A R A M Ã E O U O A C O M PA N H A N T E
CUIDADOS ROTINEIROS DO RECÉM-NASCIDO
6. Identificar;
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“PLANO A” E “PLANO C” PARA O TRATAMENTO DA DIARRÉIA
1. AUMENTAR A INGESTÃO DE LIQUIDOS (tanto quanto a • Comece a solução intravenosa de imediato. Se a criança poder
criança queira tomar): Pode dar o liquido beber, administre SRO enquanto se instala o soro venoso. Dê
Intravenoso (IV) de SIM
100 ml/kg de solução de lactato de Ringer (ou se não houver
imediato? solução salina normal), divida do seguinte modo:
Orientar a mãe:
• Amamentar a criança com frequencia e durante mais tempo em Primeiro: 30ml/kg em 1h
cada amamentação; Depois: 70ml/kg em 5 h
• Se a criança é exclusivamente amamentada, administrar-lhe SRO e
água pura além do leite materno; • Reavaliar a criança a cada 1-2 horas. Se não melhorar o estado
• Se a criança não é exclusivamente amamentada, dar-lhe um ou ÑAO de hidratação, repetir a primeira etapa.
• Também administre o SRO (5ml/kg/hora) tão logo a criança
mais dos seguintes líquidos: solução de SRO, líquidos a base de possa beber.
alimentos (como por exemplo água de arroz) ou água pura. • Reavalie o lactante após 6 horas. Classifique a desidratação
e escolha o plano adequado (A ou C) para continuar o
É especialmente importante que se administre o soro em casa tratamento
quando:
Se dispõe do tratamento • Envie o paciente URGENTEMENTE ao hospital para tratamento
• A criança for tratada segundo o “plano C” nessa visita; IV em local próximo, SIM intravenoso.
• A criança não pode retornar a um consultório se a diarréia piorar. distante até 30 min.
do local de origem
• Se a criança puder beber, proporcione a mãe a solução SRO
e mostre-lhe como dar a criança goles freqüentes durante a
ENSINAR A MÃE COMO COMO MISTURAR E ADMINISTRAR ÑAO viagem
AS SRO.
DISPONIBILIZAR A MÃE 2 PACOTES DE SRO PARA USAR EM Tem pessoal capacitado • Comece a rehidratação por sonda (ou via oral) com solução de
para usar uma sonda SRO; dar 20ml/kg/hora durante 6 horas (total 120 ml/kg)
CASA nasogástrica (SNG) para
hidratação?
• Reavalie a criança a cada 1-2 horas:
- Se os vômitos se repetem ou há maior distenção abdominal,
Mostrar a mãe quantidade de liquido que deve-se dar à criança
SIM administre a solução mais lentamente.
além da ingestão de leite materno: - Se o estado de hidratação não melhorar depois de horas
ÑAO
• 50 a 100 ml depois de cada evacuação envie a criança para que receba terapia intravenosa.
Orientar a mãe a: • Se estiver melhorando, depois de 5 horas reavalie a criança.
• Dar de beber a criança com um copinho em goles pequenos, A criança não pode beber? Classifique a desidratação e escolha o plano adequado (A ou C)
freqüentes. para dar seqüência ao tratamento
• Se a criança vomitar, esperar 10 min. Continuar depois, porém, mais ÑAO NOTA: Se for possível, mantenha a criança em observação
lentamente.
durante ao menos 6 horas depois da rehidratação para ter
• Seguir dando-lhe mais líquidos que o usual até que cesse a diarréia segurança de que a mãe possa manter a hidratação da criança,
Envie a criança
URGENTEMENTE ao administrando-lhe via oral a SRO para crianças.
2. SEGUIR DANDO ALIMENTOS hospital para tratamento
IV ou SNG
3. QUANDO RETORNAR
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Ensinar à mãe a tratar as infecções localizadas
Para tratar pústulas de pele ou infecção de Para tratar as infecções dos olhos Para tratar candidíase oral (úlceras ou
umbigo placas brancas na boca)
A mãe deve:
A mãe deve: • Lavar as mãos A mãe deve:
• Lavar suavemente com água e sabão para tirar • Limpar os olhos da criança com um pano • Lavar as mãos
o pus e as crostas; limpo, 3x ao dia; • Lavar a boca da criança com um pano suave
• Secar o local; • Abaixar a pálpebra inferior da criança; enrolado em um dedo e umedecido com água
• Aplicar antibiótico tópico com cotonete, 3x ao • Aplicar antibiótico tópico, 3x ao dia; e sal;
dia; • Aplicar o mesmo procedimento no outro olho; • Aplicar 1 conta-gota de nistatina a cada 6hs na
• Evitar o uso de pós, cremes, corantes e loções; • Aplicar a pomada até que desapareça a boca da criança;
• Lavar as mãos secreção purulenta. • Observar seus mamilos;
• Lavar as mãos • Lavar as mãos
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Ensinar a posição e a pega corretas para a amamentação Ensinar a mãe medidas preventivas
• Mostrar a mãe como segurar bem uma criança • Lavar as mãos antes e depois de trocar ou alimentar a criança;
- Com a cabeça e o corpo da criança alinhados; • Aleitamento materna exclusivo para prevenir hipoglicemia e infecções;
- Em direção ao seu peito, com o nariz da criança de frente ao bico do • Não deitar a criança em decúbito ventral para evitar a morte súbita. Dar
peito; preferência ao decúbito lateral;
- Com o corpo da criança em frente ao corpo da mãe (barriga com • Manter a criança agasalhada ou contato pele a pele (canguru) para
barriga) prevenir hipotermia;
- Segurando todo o corpo da criança e não somente o pescoço e os • Dar líquidos adicionais além do leite materno nos episódios de diarréia
ombros para prevenir desidratação
• Mostrar como facilitar a pega. A mãe deve: • Preparar outros leites se a criança não receber leite materno para
- Tocar os lábios da criança com o peito; prevenir problemas de desenvolvimento;
- Esperar até que a criança abra bem a boca • Vacinar a criança para prevenir doenças.
- Mover a criança rapidamente para o peito e certificar que o lábio
inferior da criança toque bem debaixo do bico
• Verificar os sinais da pega correta e da sucção
Conselhos ao sair: lavar as mãos, deitar o bebê em decúbito esquerdo direito após a mamada, evitar hipotermia, aleitamento materno exclusivo e acariciar e
dizer a criança que a quer bem, freqüentemente.
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METODOS DE SEGUIMENTO E REAVALIAÇÃO DO
MENOR DE 2 MESES
INFECÇÃO LOCAL CANDIDIASE ORAL DIARRÉIA
Depois de 2 dias: Depois de 2 dias: Depois de 2 dias:
- Examinar o umbigo. Está hiperemiado - Examinar a criança. Verificar se tem úlceras - Examine a criança: Está inquieto ou
ou apresenta supuração? A hiperemia ou placas brancas na boca (monilíase oral) irritado? Bebe mal ou não pode beber?
se estende à pele? - Reavaliar a alimentação. Consultar o quadro tem os olhos fundos? Prega cutânea se
- Examinar as pústulas da pele. São “Em seguida determinar se tem problema de desfaz lentamente ou muito lentamente?
muitas e extensas? alimentação ou de nutrição” Tem sangue nas fezes?
- Determinar o grau de hidratação. Está
TRATAMENTO: TRATAMENTO: bem hidratado?
• Se o pus e a hiperemia piorarem, referir • Se a CANDIDIASE piorou ou se a criança TRATAMIENTO:
ao hospital tem problema com a pega no seio, referir ao • Se a criança está desidratada, referir
• Se o pus e a hiperemia melhorarem, hospital URGENTEMENTE ao hospital
aconselhar a mãe que continue dando • Se a CANDIDIASE melhorar e se a • Se o número de evacuações continua
o antibiótico até completar 7 dias criança está se alimentando bem, continuar igual ou piorou ou se tem problemas de
de tratamento e continue tratando a com a nistatina até terminar os 5 dias de alimentação ou tem algum sinal geral de
infecção local em casa tratamento. perigo, referir ao hospital. Se tem febre ou
• Recomendar a mãe que continue • Aconselhar a mãe de como cuidar de seus sangue nas fezes, dar a primeira dose de
dando peito 8x ao dia. mamilos para evitar que se contamine pela antibióticos recomendado por via IM antes
CÂNDIDA. de referir.
M É T O D O S D E S E G U I M E N T O E R E AVA L I A Ç Ã O D O M E N O R D E 2 M E S E S 16
OFERECER SERVIÇOS DE ATENÇÃO E ACONSELHAR A MÃE SOBRE SUA PRÓPRIA SAÚDE
• Se tem algum problema nas mamas (como congestão, bicos dos mamilos doloridos, infecção) administre o tratamento e a refira a um
centro especializado;
• Recomenda-se que coma todos os alimentos disponíveis em sua casa e beba liquido suficiente para manter-se sã e forte.
• Aconselhar sobre planejamento familiar, citologia vaginal, exploração das mamas prevenção de enfermidades de transmissão sexual
(DST);
• Fazer controle puerperal no primeiro mês, administrar vitamina A, dar multivitaminas e ferro
17 M É T O D O S D E S E G U I M E N T O E R E A VA L I A Ç Ã O D O M E N O R D E 2 M E S E S
ATENÇÃO INTEGRADA DA MÃE E DA CRIANÇA MENOR DE 2 MESE DE IDADE
1.- DADOS DA MÃE DATA : ________/________/________ 2.- DADOS DA CRIANÇA DATA : ________/________/________
Nome: __________________________________________________________________ Nome: ________________________________________________________________________
Motivo da consulta: ______________________________________ Idade: ________anos Data Nascimento: ___/___/_____ Peso: ___________ Kg
Peso: ____ Kg Estatura: _____ cms P/A: ____ /____ mmHg. Tipo de sangue: __________ Estatura: ________ cm PC: ________ cm
AVALIAR CLASSIFICAR
ATENÇÃO A MÃE DURANTE A GESTAÇÃO E AO RECÉM-NASCIDO
Verifique o risco na gestação que afeta o bem estar fetal: Gestação de _____ semanas pela DUM ou AU
• TP < 37 sem ou cefaléia intensa • 19 anos ou > 35 anos • Diabetes controlada Gravidez com risco
• Gestação > 41 sem • Alteração do BCF • Primigesta ou grande multípara • Palidez palmar e/ou Hb entre 7-10mg/dl iminente
• Diminuição ou ausência de • Apresentação anormal com TP • Sem pré-natal • Secreção vaginal
movimentos fetais • Palidez palmar severa e/ou Hb < • Intervalo entre partos < 2 anos • Drogas teratogênicas
• Doença sistêmica grave 7mg/dl • Altura uterina sem correlação com IG • Alcoolismo, tabagismo ou drogas
• Infecção urinária com febre • Edema de face, mãos e pernas • Cesárea anterior • Hipertensão controlada Gravidez de alto risco
• Diabetes não controlada • Antecedentes de PMT, BPN ou • Ganho inadequado de peso
• Hemorragia Vaginal malformados • Apresentação anormal
• RPM > 12 horas • Antecedentes de abortos, morte fetal ou • Gravidez multipla
• Hipertensão não controlada neonatal precoce Gravidez de baixo risco
e/ou presença de convulsões, • Doença sistêmica controlada
visão turva, perda de conciência • Infecção urinária sem febre
FORMULÁRIO DE REGISTRO #1 18
ATENÇÃO INTEGRADA DA MÃE E DA CRIANÇA MENOR DE 2 MESE DE IDADE
AVALIAR CLASSIFICAR
AVALIAR E CLASSIFICAR A CRIANÇA DOENTE DE 0 A 2 MESES DE IDADE
8.- Doença grave ou infecção local SIM NÃO
Doença grave
• “Se vai mal”, irritada • Gemido, estridor ou sibilância • FR>60ou<30mrpm • Secreção purulenta conjuntival
• Não pode pegar o peito • Cianose central • Pústulas ou vesículas na pele (muito • Umbigo eritematoso ou
• Vomita tudo • Palidez severa extensas) com secreção purulenta se Infecção local
• Tem. Axilar<36.0ou>37°C • Icterícia até abaixo do umbigo • Mal enchimento capilar(>2 segundos) estendendo pela pele ao redor
• Convulsões • Secreção purulenta do umbigo com • Anomalias congênitas • Pústulas ou vesículas na pele
• Letárgica/inconsciente ou Largada eritema que se estende para a pele ao (poucas ou localizadas) Não tem doença grave
• Apnéia redor • Placas esbranquiçadas na boca
• Batimentos de asa de nariz • Distensão abdominal
9- SIM NÃO
Desidratação
• Letargia ou inconsciência • Sinal de prega cutânea • Diarréia há 7 dias ou mais • Sangue nas feses Não tem desidratação
• Inquieta ou irritada • Mama mal ou não pode
• Olhos fundos mamar Diarréia prolongada
11. Avaliar o desenvolvimento (A criança não alcançou uma ou mais habilidades de acordo com a sua idade)
Problemas de
desenvolvimento
Suga vigorosamente Dorme tranqüilo Levanta a cabeça e a mantém erguida
Fecha as mãos Busca o som com os olhos Não tem problemas de
Percebe sons Sorri desenvolvimento
12.-Verificar os antecedentes de vacinação do menor de 2 meses e da mãe. Marcar com um círculo as vacinas que serão aplicadas hoje. Voltar para próxima vacina
Mãe: Criança: em:
_____________
19 FORMULÁRIO DE REGISTRO #2
ANEXO I: PROCEDIMENTO DE REANIMAÇÃO DETERMINE A IDADE GESTACIONAL: CAPURRO
FC < 60 FC > 60
Ventilação com pressão positiva
COMPRESSÃO TORÁCICA SEMANAS
FC < 60
PIG = Pequeno para idade gestacional; AEG = Adequado para idade gestacional;
Fuente: Academia Americana de Administrar adrenalina GIG = Grande para idade gestacional
Pediatría, 2000 Considerar intubação endotraqueal
ANEXOS 20
ANEXO II: PONTUAÇÃO AMBLIADA DE BALLARD PARA O CÁLULO DA IDADE GESTACIONAL
Maturidade -1 0 1 2 3 4 5
neuromuscular
Postura
Sinal de cachecol
Calcanhar orelha
Maturidade CÁLCULO
-1 0 1 2 3 4 5
física
Pontos Semanas
Escorregadia, Gelatinosa, Lisa, rosada, Descamação Quebradiça, área Marcas Apergaminada,
-10 20
Pele frio, vermelha, veias visíveis superficial e/ou de palidez, muito profundas, quebradiza.
transparente translúcida rash, algumas poucas veias quebradiça e arrugada -5 22
veias sem vasos 0 24
Laringo Nenhum Espalhado Abundante Fina Áreas calvas A maioria calvo 5 26
10 28
Dobras Calcanhar-polegar: > 5o mm Marcas Pregas Pregas Pregas em 15 30
Planares 40-50 mm: -1 < sem dobras vermelhas, transversais anteriores toda planta
40 mm: 2 borradas somente anteriores em 2/3 20 32
25 34
Mama Imperceptível Pouco Aréola plana, Aréola ponteada; Aréola levantada; Aréola completa;
perceptível sem bico 1-2 mm de bico 3-4 mm de bico 5-10 mm de bico 30 36
35 38
Olhos /orelha Pálpebras Pálpebras abertas, Pavilhão bem Pavilhão bem Formado e Cartilagem
40 40
fundidas pavilhão plano, encurvado, encurvado, suave, firme, regressa marcada, orelha
Completo: -1 permanece suave e regressa porém regressa lentamente rígida 45 42
Parcial: 2 dobrado lentamente rápido 50 44
Genitália Escroto plano, Escroto vazio, Testículos no Testículos Testículos Testículos
masculina liso sem dobras canal superior, descendo, descidos, boas pêndulos, rugas
rugas muito raras algumas rugas pregas profundas
21 ANEXOS
ANEXO III: GRÁFICOS DE CONTROLE EVOLUTIVO DO CRESCIMENTO
36 36 36 36
34 34 34 34
32 32 32 32
30 30 30 30
28 28 28 28
26 26 26 26
24 24 24 24
22 22 22 22
20 20 20 20
18 18 18 18
16 16 16 16
14 14 14 14
12 12 12 12
10 10 10 10
8 8 8 8
6 6 6 6
4 4 4 4
2 2 2 2
0 0 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
1º ANO 1º ANO
50 50 50 50
Perímetro cefálico (cm)
46 46 46 46
44 44 44 44
42 42 42 42
40 40 40 40
38 38 38 38
36 36 36 36
34 34 34 34
32 32 32 32
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
ANEXOS 22
ANEXO IV: CURVAS DE CRESCIMENTO PÓS-NATAL PARA CRIANÇAS DE 0 A 2 MESES
ESTATURA
65
60
55
CENTÍMETROS
50
45
40
35
30
26 28 30 32 34 36 38 40 1m 2m
IDADE PÓS-NATAL
PERÍMETRO CEFÁLICO
45
40
CENTÍMETROS
35
30
25
20
26 28 30 32 34 36 38 40 1m 2m
IDADE PÓS-NATAL
23 ANEXOS
ANEXO V: CURVAS DE CRESCIMENTO PÓS-NATAL PARA CRIANÇAS DE 0 A 2 MESES
5
PESO EM KILOS
0
26 28 30 32 34 36 38 40 1m 2m
IDADE PÓS-NATAL
ANEXOS 24
ANEXO VI: DROGAS NA REANIMAÇÃO NEONATAL
FC=0 ou < 60 bpm 1: 10.000 (1ml de 0,1 – 0,3 ml/ Infusão rápida. Quando ET
Adrenalina Após 30 seg. de VPP adrenalina 9ml de Seringa kg EV/ET pode diluir em SF (volume final
com 02 100% e AD) com 1ml 1-2ml)
massagem cardíaca
25 ANEXOS
ANEXO VII: NORMATIZAÇÃO DO TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR
A normatização do transporte inter-hospitalar encontra-se estabelecida receptor. A responsabilidade para o transporte, quando realizado por ambulância
pela resolução CFM n° 1.672/2003, que determina: tipo D, E ou F é do medico da ambulância, até sua chegada no local de
destino e efetiva recepção por outro medico. As providencias administrativas e
Art1°
operacionais para o transporte não são de responsabilidade medica.
Que o sistema de transporte inter-hospitalar de pacientes deverá ser efetuado
IX O transporte do paciente neonatal deverá ser realizado por ambulância tipo
conforme o abaixo estabelecido.
D, aeronave ou nave contento:
I O hospital previamente estabelecido como referência, não pode negar
• incubadora de transporte, com bateria ou ligação à tomada do veiculo
atendimento aos casos que se enquadrem em sua capacidade de resolução.
(12volts), com suporte em seu próprio pedestal para o cilindro de oxigênio
II Pacientes com risco de vida não podem ser removidos sem a prévia
e ar comprimido e controle de temperatura com alarme.
realização de diagnostico médico, com obrigatória avaliação e atendimento
• respirador de transporte neonatal com circuito estéril de reserva.
básico respiratório e hemodinâmico além da realização de outras medidas
• 2 cilindros de oxigênio.
urgente e especificas para cada caso.
• oxímetro não invasivo portátil
III Pacientes graves ou de risco devem ser removidos acompanhados de equipe
• monitor cardioversor
composta por tripulação mínima de médico, um profissional de enfermagem
• bomba de infusão com bateria e equipo
e o motorista, em ambulância de suporte avançado. Nas situações em que
• mascaras laríngeas cânulas endotraqueais
seja tecnicamente impossível o comprimento dessa norma, deve ser avaliado
• sondas de aspiração
o risco potencial do transporte em relação a permanência do paciente no
• laringoscópio com lâminas retas (0 e 1) estetoscópio
local de origem.
• esfigmomanômetro infantil
IV Antes de decidir a remoção do paciente, faz-se necessário realizar contato
• maleta de acesso venoso com tala para fixação do membro, luvas
com o medico receptor ou diretor técnico do hospital de destino e ter a
estéries, algodão com anti-séptico, gaze estéril, esparadrapo, tesoura e
concordância do mesmo.
material para punção.
V Todas as ocorrências inerentes à transparências devem, ser registradas no
• seringas, torneiras e equipo de infusão
prontuário de origem.
• caixa de pequena cirurgia
VI Todo o paciente removido deve ser acompanhado por relatório completo,
• maleta de parto
legível e assinado (com o numero do CRM) que passará a integrar o
• material para drenagem torácica
prontuário no destino. Quando do recebimento, o relatório deve ser também • cobertores ou filmes metálicos
assinado pelo medico receptor. • conjunto de colares cervicais e prancha para a imobilização da coluna
VII Para o transporte, faz-se necessário a obtenção de consentimento após • medicamentos obrigatórios que deverão constar: adrenalina, atropina,
esclarecimento por escrito, assinado pelo paciente ou seu responsável legal. dopamina, dolbutamina, hidrocostisona, glicose 5%, fenobarbital, água
Isso pode ser dispensado quando houver risco de morte e impossibilidade de destilada, dipirona e furosemida
localização do responsável. Nesta circunstancia, o medico solicitante pode
autorizar o transporte, documentando tal fato devidamente no prontuário. ART2°
VIII A responsabilidade inicial da remoção é do medico transferente,assistente Os médicos diretores técnicos das instituições, inclusive os dos serviços de
ou substituto, até que o paciente seja efetivamente recebido pelo medico atendimento pré-hospitalar, serão responsáveis pela efetiva aplicação destas normas
ANEXOS 26
ANEXO VIII: DIAGNOSTICO DIFERENCIAL DAS PRINCIPAIS INFECÇÕES CONGENITAS
27 ANEXOS
ANEXO IX: INFECÇÃO CONGENITA – TRATAMENTO
1.SÍFILIS CONGÊNITA 2 Na presença de alterações liquórica (neurosifilis), prolongar o tratamento por
14 dias com Pinicilina G Cristalina 150.000 UI/Kg/dia EV de 8/8h.
A – Critérios diagnósticos (Segundo a Secretaria de Saúde do Estado 3 Em caso de mãe com Sífilis não tratada ou inadequadamente tratada em RN
de São Paulo e Ministério da Saúde / Brasil) sem alterações clinicas, radiológicas e a sorologia do RN for negativa, pode-
Os 3 primeiros critérios são aceitos como confirmatório e os demais (4-8) são se proceder ao tratamento com Penicilina Benzatina IM em dose única de
considerados critérios presumíveis para o diagnostico da Sífilis Congênita: 500.000 UI/Kg/dia.
1 Criança portadora de exame físico anormal (incluindo-se alterações liquóricas
e/ou ósseas) compatíveis com Sífilis Congênita C – Criterios de cura:
2 Recém-nascido com o titulo sorológico para a sífilis (VDRL) 4x superior ao Crianças que apresentam queda dos títulos sorológicos ou negativação dos
titulo materno (ausência do aumento desse titulo não pode ser usado como exames. Na neurosifilis, o exame liquórico deve ser normal e a sorologia no LCR
evidencia final contra o diagnostico de Sífilis Congênita) deve ser negativa.
3 Teste positivo para a detecção de Treponema palidum em campo escuro ou de
anticorpos de fluidos orgânicos II- RUBÉULA CONGÊNITA
4 Mãe com Sífilis em atividade e não tratada durante a gestação a-Tratamento:
5 Mãe com evidencia sorológica de reinfecção ou recorrência de infecção após Não há tratamento especifico e a atenção medica deve ser focalizada em um bom
tratamento suporte clinico. Devido ao caráter crônico da doença devemos estar atentos não
6 Mãe com tratamento inadequado na gestação, ou seja: só as lesões imediatas como a sua progressão.
- tratamento com eritromicina ou com outro esquema não penicilínico
- tratamento inadequado quanto ao estágio da Sífilis materna III- CITOMEGALOVIRUS
- tratamento concluído por período inferior a 1 mÊs antes do parto A-Tratamento
- tratamento durante a gestação não foi documentado Os antivirais não devem ser utilizados pela grávida, pela ausência de comprovação
- parceiro sexual não tratado dos riscos fetais.
- tratamento realizado com esquema penicilínico apropriado para o estagio Na criança quando houver envolvimento do SNC ou hepatite, pneomotite, viremia
de infecção, mas não há documentação do declínio dos títulos nos testes grave, fazer uso de anti-virais: Ganciclovir 7,5mg/Kg/dia EV 2x dia por 2 semanas
sorológicos (queda de 4x quando tratada na fase precoce da doença ou e manutenção com 10mg/Kg/dia - 3x semana por 3 meses.
títulos estáveis e < 1:4 para gestantes tratadas nas fases tardias da doença)
7 Crianças que não negativaram os testes não Treponêmicos até os 6 meses de IV-DOENÇA DE CHAGAS
idade ou que demonstrem elevação quantitativa desses títulos A-Tratamento
8 Crianças que não foram tratadas para a Sífilis e que apresentem testes Benzenidazol (Rochagan) dose 7,5 mg/Kg/dia VO por 45 dias
Treponêmicos positivo além dos 18 meses de idade Nifurtimox – dose 25-20 mg/Kg/dia – 3x dia VO após as refeições
ANEXOS 28
ANEXO IX: INFECÇÃO CONGENITA – TRATAMENTO (cont.)
V-TOXOPLASMOSE CONGÊNITA – cont Obs: Esquema alternativo com ZT oral é recomendado para uso em situação de não
B-Tratamento da criança disponibilidade do AZT injetável no momento do parto. Dose 300mg no começo do
Toxoplasmose congênita sintomática ou assintomática = durante 1 ano trabalho de parto e a partir de então 300mg a cada 3 horas até a clampeamento do
> durante 6 meses: cordão umbilical.
- Sulfadiazina 100mg/Kg/dia VO 6/6h (comp. 500mg)
- Pirimetamina – dose ataque 2mg/Kg/dia por 2 dias Considerações gerais:
dose manutenção 1mg/Kg/dia VO 12/12h por 6 meses, Daraprim (comp. De Oferecer o AZT a toda gestante infectada, pela eficácia comprovada na redução da
25mg) transmissão vertical do HIV, independente do nível do CD4, carga viral, estado clinico
- Acido Folinico (Leucovorim) 5mg/dose 2a 3x na semana (enquanto estiver fazendo ou uso concomitante de outros anti-retrovirais, devendo o tratamento ser iniciado a
uso da Sulfatiazina e Perimetamina) partir da 14a° semana de gestação ou a partir do momento que for detectado até a
> depois mais 6 meses: hora do parto e prolongar até o clampeamento precoce do cordão.
Alternado mensalmente com o esquema tríplice: Espiramicina 100mg/Kg/dia VO
6/6h - Via de parto: Cesárea eletiva, com membranas íntegras e sem ter iniciado o
- Corticosteróide (prednisona) Quando houver níveis elevados de protelnorraquia trabalho de parto, estudos mostram que contribuem para a redução da transmissão
(>1g/dl) ou tratamento de coriorretinite agrida. Dose 1mg/Kg/dia VO 12/12h (A vertical.
duração do uso é até melhorar a proteinorraquia e/ou resolução da Coriorretinite) - Evitar deixar a paciente com bolsa rota > 4 horas ou em trabalho de parto
prolongado
VI-SINDROME DA IMUNODEFICIENCIA ADQUIRIDA (AIDS) - Realizar o clampeamento imediato do cordão umbilical
a-Tratamento - Aspirar delicadamente as vias aéreas do RN, evitando traumatismo em mucosa.
1 Conduta na gestação - Lavar o RN com água e sabão para a retirada de secreções materna
• AZT via oral cápsula 100mg. Dose diária a partir da 14° semana até o parto. - Contra-indicar aleitamento materno.
500mg divididos em 5 doses diárias de 100mg; ou 600mg divididos em 3 doses
diárias de 200mg; ou 600mg divididos em 2 doses diárias de 300mg. 3- Conduta do recém-nascido
• AZT xarope VO dose 2mg/Kg/dose de 6/6h nas primeiras 6 semanas de vida.
2 Conduta na parturiente Iniciar 8 a 12 horas após o nascimento.
• AZT inletável: frasco ampola de 200mg com 20ml (10mg/ml)
• Iniciar a infusão em acesso venoso individualizado, com 2mg/Kg na 1a hora,
seguido de infusão contínua com 1mg/Kg/hora até o clampeamento do cordão
umbilical. Diluir em SG 5% e gotejar conforme a tabela abeixo (concentração não
exceder 4mg/ml).
• Preparação de AZT para infuzão endovenosa em 100ml de SG 5%
PESO DO PACIENTE
40kg 50kg 60kg 70kg 80kg 90kg
Dose de ataque
(2mg/Kg) AZT 8ml 10ml 12ml 14ml 16ml 18ml
correr na 1a hora 36 37 37 39 gts/ 38 39 gts/
gts/min gts/min gts/min min gts/min min
Dose manutenção
AZT 4ml 5ml 6ml 7ml 8ml 9ml
(1mg/Kg/correr a
cada hora) 35 35 35 36 36 36
gts/min gts/min gts/min gts/min gts/min gts/min
29 ANEXOS
525 Twenty-third St. N.W.
Washington, D.C. 20037
www.paho.org