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João Calvino
Bases históricas:
Cristianismo
Agostinho de Hipona
Reforma
Marcos:
A Institutio Christianæ
Religionis de Calvino
Os Cinco Solas
Cinco Pontos (TULIP)
Princípio regulador
Confissões de fé
Influências:
Teodoro de Beza
Sínodo de Dort
Teologia puritana
Karl Barth
Igrejas:
Reformadas
Presbiterianas
Congregacionais
Índice
[esconder]
• 1 Congregacionalismo na Inglaterra
o 1.1 Puritanos e Separatistas
o 1.2 A União Congregacional da Inglaterra e do País de Gales
o 1.3 A formação da Igreja Reformada Unida
• 2 Congregacionalismo nos Estados Unidos
• 3 Congregacionalismo no Brasil
• 4 Congregacionalismo em outros países
o 4.1 Relações com outras denominações
• 5 Congregacionalistas Famosos
• 6 Referências
• 7 Veja também
• 8 Ligações Externas
Em 1580 Robert Browne, um clérigo anglicano que tornou-se separatista, junto com o leigo
Robert Harrison organizaram em Norwich uma congregação cujo sistema era
congregacionalista. Browne é tido como o primeiro teórico do Congregacionalismo.
Alguns separatistas que se destacam no período foram Henry Barrowe, John Greenwood e
John Penry. Um marco importante no período foi a formação de uma congregação em
Scrooby, um povoado próximo à Londres. A congregação se reunia na casa de William
Brewster. Devido à perseguição religiosa, mudaram-se, assim como muitos outros
puritanos e separatistas, para os Países Baixos, e estabeleceram-se na cidade de Leyden,
onde escolheram John Robinson como seu pastor. Foi dessa congregação que partiram os
Pais Peregrinos, que iniciaram a colonização da Nova Inglaterra.
"O Senhor Jesus chama do mundo para a comunhão consigo, aqueles que lhe são dados
por seu Pai... Aos assim chamados... Ele manda que andem juntos em sociedades ou
igrejas locais... A cada uma dessas igrejas assim reunidas... Ele deu todo aquele poder e
autoridade, que são de qualquer maneira necessários para levar adiante a ordem no culto
e na disciplina, que instituiu... Além dessas igrejas locais, não foi instituída por Cristo
nenhuma igreja mais extensa... dotada de poder para... a execução de qualquer autoridade
em Seu nome... Está de acordo com a mente de Cristo, que muitas igrejas que mantém
comunhão entre si, encontrem-se, mediante seus representantes, em sínodos ou concílios,
para considerarem e aconselharem-se... Contudo, esses sínodos assim reunidos não são
dotados de nenhum poder eclesiástico, propriamente dito, ou com qualquer jurisdição
sobre as igrejas como tais, para exercer quaisquer censuras".
Após o Ato de Uniformidade de 1662, que obrigava o uso de Livro de Oração Comum e
exigia a ordenação episcopal dos clérigos, cerca de 2.000 ministros puritanos se viram
forçados a deixar a Igreja da Inglaterra. A partir de então os puritanos independentes
formaram várias Igrejas Congregacionais.
Atualmente, além da EFCC e da CF há várias igrejas congregacionais que não estão filiadas
a nenhum órgão associativo.
Pouco tempo depois dos Peregrinos do Mayflower chegarem ao Novo Mundo, a situação na
Inglaterra piorou. Charles I assumiu o trono e o novo Arcebispo era William Laud. A
perseguição contra os Puritanos na Inglaterra aumentou e, por volta de 1640 ,
aproximadamente 20 mil Puritanos haviam partido para a América, por causa da liberdade
religiosa. Na Inglaterra, eles eram uma parte da Igreja da Inglaterra, mas no Novo Mundo
eles estabeleceram congregações independentes, sob a forma de governo
congregacionalista.
Por volta de 1734 houve um avivamento na região da Nova Inglaterra liderado por Jonathan
Edwards, pastor de uma igreja Congregacional em Northampton. Esse avivamento, que
ficou conhecido como Primeiro Grande Despertamento, se espalhou por toda a região, mas
também levantou a resistência de alguns opositores.
Como não haviam instituições superiores que assegurassem uma uniformidade doutrinária
entre as congregações, as Igrejas Congregacionais se tornaram diversificadas do que outras
igrejas Reformadas. Nos séculos XVIII e XIX, muitos pastores e igrejas Congregacionais
tornaram-se unitarianos, negando a doutrina da Trindade. O Unitarianismo, que fora
intorduzido em Boston por volta de 1776, em 1815 já havia sido adotado por 12 das 14
igrejas Congregacionais da cidade. O mesmo aconteceu com o resto de Massachussets,
onde 96 igrejas se passaram para o novo credo e muitas outras, diminuídas de seus
membros, tiveram que reiniciar suas atividades com os poucos que restaram. As igrejas
foram divididas em evangélicas (ou conservadora) e liberais. As igrejas mais liberais
mudaram-se rapidamente para o Unitarianismo.
Apesar de ter sido batizado na Igreja da Escócia (presbiteriana), Kalley não possuía
vínculos com nenhuma denominação. Em certa ocasião Kalley escreveu: "eu não sou
presbiteriano e nem estou em contato com qualquer tipo de igreja - sou irmão de qualquer
cristão independente de sua denominação" [1] Neste ponto, suas crenças eram bem
parecidas com a dos Irmãos de Plymouth (Casa de Oração), que, no Brasil, teve origem na
mesma Igreja Evangélica Fluminense. Em outros pontos, como atestado pelo Dr. Kalley no
folheto "Darbismo", ele discordava dos Irmãos de Plymouth, por exemplo quanto ao
Dispensacionalismo, doutrina a que o Reverendo se opunha radicalmente.
Ao estabelecer igrejas no Brasil, Kalley se afastou da tradição presbiteriana, rígida em
matéria de organização eclesiástica, e introduziu uma estrutura congregacionalista, onde
cada igreja local é independente e autônoma. Além disso, Kalley deixou também a prática
do batismo de recém-nascidos, que é realizado tanto por presbiterianos quanto por
congregacionais de outros países. Por causa disso, algumas pessoas identificaram as igrejas
que Kalley fundou como batistas. Quando o missionário William Bowers foi enviado ao
Recife para pastorear a Igreja Evangélica Pernambucana, por um equívoco foi divulgado
que ele estava sendo ordenado para o pastorado de uma igreja batista. Acerca disso Kalley
se pronunciou e escreveu enfaticamente demonstrando sua desaprovação:
"Desde o início o nome da igreja tem sido, 'Igreja Evangélica', e ela é filha da Igreja
Evangélica do Rio, e nenhuma das duas têm sido igrejas batistas... Eu não sou batista; não
tenho nada a ver com diferenças denominacionais... Eu sabia que ele [Bowers] foi
batizado como crente e que se opõe ao batismo de crianças. Eu sabia que ele não
considera a imersão como essencial ao batismo cristão em água, e me dispus a conduzi-lo
ao pastorado da igreja sem nenhuma inovação, e fiquei feliz por poder ajudá-lo a ir e
trabalhar como ministro cristão (como eu sempre tenho sido), sem restrições
denominacionais" [2]
Era dessa forma que Kalley definia a si mesmo: um ministro cristão, sem restrições
denominacionais. Ainda acerca da Igreja Evangélica Pernanbucana, Kalley escreveu em
outra ocasião:
• Igreja Cristã Evangélica do Brasil, que por algum tempo esteve associada com a
UIECB.
• Igreja Evangélica Congregacional do Brasil, de origem alemã pietista, sua presença
está concentrada em sua maior parte na Região Sul do Brasil.
• Associação das Igrejas Evangélicas Congregacionais Conservadoras do Brasil
(AIECCB) - formada em 1998 em uma assembléia realizada na Igreja
Congregacional da Avenida Canal em Campina Grande - PB.
• Associação das Igrejas Congregacionais Kalleyanas (AICK) - formada em 2008 em
uma assembléia realizada na Segunda Igreja Congregacional de Magé - RJ.
• Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais Brasileiras
• Comunhão das Igrejas Bíblicas Congregacionais
• Nova Zelândia
Em 1925, a A Igreja Unida do Canadá foi formada pela fusão das igrejas Congregacionais,
igrejas Metodistas, e dois terços das congregações da Igreja Presbiteriana do Canadá. Em
1988, algumas congregações deixaram a Igreja Unida do Canadá por crerem que essa
denominação estava se afastando do cristianismo bíblico e formaram as atuais Igrejas
Cristãs Congregacionais do Canadá.
• Irlanda
A União Congregacional da Irlanda foi fundada no início do século XIX e conta atualmente
com 29 igrejas.