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Recursos hidricos

 Os lagos

1. Lagos – são reservatórios naturais de águas superficiais


2. Origem dos lagos
a. Origem glaciar – estes lagos tem origem na acumulação de água
em depressões (cavidades) cavadas pela erosão de um antigo
glaciar. Em Portugal existem pela erosão de um antigo glaciar. Em
Portugal existem estes lagos na serra da Estrela.
b. Origem vulcânica – existem lagos nas regiões de origem
vulcânica, devido ao desabamento da cratera e quando a rocha é
pouco permeável forma-se um lago. Em Portugal existem vários
lagos com esta origem, principalmente nas ilhas dos Açores.
c. Origem fluvial – na parte terminal dos rios pode formar-se
acumulação de água, constituindo assim um lago, se a parte
terminal for o mar, o lago pode ter uma mistura de água doce e
salgada. Em Portugal o mais conhecido é a lagoa de Óbidos,
outros exemplos são a lagoa de Paramos e a lagoa de Albuefeira.

 Albufeiras
a. Barragem – construção elevada no leito de um curso de água,
dotada de uma serie de comportas e outro mecanismos de
controlo.
b. Albufeira – área de retenção de águas criadas por uma barragem
c. Vantagens
✔ Produção de energia
✔ Armazenamento de água
✔ Desenvolvimento da região e actividade turísticas
✔ Abastecimento da população em termos domésticos, para
fins agrícolas e industriais
a. Desvantagens
✔ Destruição dos ecossistemas (fauna e flora)
✔ Desalojamento da população
✔ Alterações climáticas
 Águas subterrâneas
a. Aquífero – formação rochosa da qual se consegue extrair água,
que se encontra retirada nas toalhas freáticas
b. Relevo cársico – é o relevo que existe numa região da calcaria
que tem formas muito próprias devido á dissolução do calcário
c. A produtividade aquífera – em Portugal a produtividade
aquífera é maior nas orlas e na bacia sedimentar porque as rochas
são o arenito e o calcário, mais permeáveis, havendo por isso
mais águas subterrâneas. O maciço antigo tem menor
produtividade porque as rochas são o granito e o xisto, menos
permeáveis e por isso menos águas subterrâneas.
 A gestão dos recursos hídricos
a. os problemas decorrentes da actividade humana
✔ efluentes – é a emissão localizada de detritos, geralmente
esgotos.
✔ Eutrofização – é o crescimento ecessivo de algas alimentadas
por fosfatos e nitratos, provenientes em grande parte da
actividade agrícola, o que leva à desoxigenação da água e à
morte da fauna e da flora
✔ Salinizaçao – é o processo de contaminação das águas doces,
pelas águas do mar, quando o nível das águas doces desce e
permite que as águas salgadas se infiltrem nos aquíferos. Isto
acontece nas regiões litorais, principalmente no Algarve devido
ao excesso de consumo que acontece no verão.
a. A potencialização dos recurso hídricos
 Racionalizar os consumos
✔ uso de tecnologias que permitem poupar a água
✔ tecnologias secas
✔ utilização de novos métodos de rega, como por exemplo a
rega gota a gota
 diminuir os desperdícios em termos agrícolas e
industriais e mesmo domésticos
 tratamentos de águas residuais com a construção de
ETAR’s
 medidas de controlo da qualidade das águas:
✔ planos das bacias hidrográficas
○ satisfazer as necessidades de água para um
desenvolvimento sustentável
○ proteger e valorizar os recursos hídricos nacionais
○ ordenar a ocupação humana do domicilio hídrico
○ prevenir e minimizar as catástrofes naturais e induzidas
○ Respeito pela legislação para satisfazer os compromissos
internacionais com o estado português
○ Acesso á informação e participação dos cidadãos na
gestão dos recursos hídricos
✔ Planos de ordenamento das albufeiras
ℵ Para salvaguardar os recursos hídricos
○ Interditar as descargas de efluentes nas albufeiras
○ Estabelecer prioridades: 1º abastecimento – 2º rega
○ Regulamentar a alteração do coberto vegetal
○ Definir zonas de abrigo para a fauna piscícola
○ Condicionar a destruição do coberto vegetal
✔ Acordos internacionais

Recursos Marítimos

1. As potencialidades do Litoral

1.1. A costa Portuguesa


• Traçado bastante rectilíneo, com poucas reentrâncias naturais
• Extensos areais que alternam com enormes arribas e com costa baixa
mas rochosa
• A acção erosiva do mar compreende três aspectos:
○ Desgaste, a energia cinética das ondas que conduz a abrasão
marinha, desgaste das formações rochosas do litoral
provocado pela projecção de sedimentos marinhos e pelo
embate das águas, que por sua vez vai levar a que a base das
arribas vão sendo desgastadas acabando o topo por cair. Os
materiais que resultam do desmoronamento ou são
transportados para outros lugares devido às correntes
marítimas ou então acumulam-se na base, dando origem a
plataformas abrasão. Estas tornam-se cada vez mais extensas
e formam plataformas de acumulação. Quando a arriba deixa
de ser atacada pelo mar torna-se uma arriba fóssil.
• Outras formas de relevo litoral: cabos (formações geológicas de
grande dureza e de difícil desgaste); Baias (resultam de uma intensa
acção de desgaste; rochas de baixa dureza)

1.2. Acidentes da Costa Portuguesa

• “Haff-Delta” de Aveiro, Ria de Aveiro:


○ Laguna interior onde um cordão de areia (haff), formado pela
deposição de sedimentos fluviais e marinhos dificultam o
contacto com o mar;
○ O contacto com o mar faz-se por um canal artificial;
○ Sedimentos do Vouga que deram origem a pequenas ilhas,
separadas por canais pouco profundos.
• Tômbolo de Peniche:
○ Acumulação de sedimentos marinhos, devido à perda de
energia das correntes marítimas, no transporte de sedimentos
○ Da deposição resultou um istmo que ligou uma antiga ilha ao
continente.
• Lido de Faro (ria Formosa):
○ Sistema lagunar de grande extensão, limitado por um cordão
de areia.
○ Da deposição resultou a construção de uma série de ilhas
barreiras e que separam o mar aberto das lagoas.
• Estuário do Tejo e do Sado:
○ Zonas pantanosas e por conterem água doce ou salobra na
proximidade do Litoral

1.3. A plataforma Continental

• Factores que condicionam a distribuição dos recursos biológicos:


○ Temperatura
○ Salinidade
○ Oxigenação
○ Profundidade das águas
• A plataforma Continental é uma extensão submersa da placa
continental
• Limitado pelo talude e pela zona abissal

• É estreita quando o relevo é de natureza montanhosa


• É extensa quando se trata de planícies
• Por vezes o talude é rasgado por depressões estreitas e profundas –
canhões submarinos;
• Portugal possui uma área pouco extensa na plataforma continental e
por isso tem uma condição desfavorável para a pesca.
• A sua riqueza biológica deve-se a :
○ Grande agitação das águas que leva a uma maior oxigenação
destas;
○ Maior penetração da luz solar, favorável à realização da
fotossíntese e ao desenvolvimento do fitoplâncton;
○ Menor salinidade das águas devido à afluência de cursos de
água doce;
○ Maior riqueza em nutrientes, devido ao plânton e aos resíduos
transportados pelos rios que aí desaguam
• Nas águas frias, abundam uma grande riqueza piscatória;
• Nas zonas onde se cruzam águas frias e quentes a riqueza em peixe é
maior;
• A corrente marítima que afecta Portugal é a corrente de Portugal:
○ Braço de corrente quente do golfo, que se desloca de norte
para sul
○ Corrente de águas frias
○ Quando os ventos nortada, afastam as águas costeiras para o
largo, podem originar correntes, upwelling – corrente marítima
ascendente que traz à superfície águas profundas mais frias,
que resultam do contacto das correntes frias com as quentes.

1.4. ZEE (Zona Económica Exclusiva):

• As ZEE são mares territoriais;


• A Intensificação da actividade piscatória, a modernização das frotas
pesqueiras e todos os interesses em torno do sector pesqueiro
levaram muitos países a tentar definir os limites de soberania
exercida nas respectivas áreas ribeirinhas.
• Nestes os países ribeirinhos detém os poderes de exploração,
conservando a administração dos recursos.
• A ZEE portuguesa é a maior da Europa e uma das maiores do mundo.

2. A actividade Piscatória

- Relevância deste sector explica-se:

• Pelo emprego que gera


• Pelo forte rendimento das comunidades ribeirinhas;
• Pelas numerosas actividades que dinamiza (construção naval, fabrico
de artefactos para a pesca, comercialização, …)
• Pela importância na alimentação portuguesa.

-O pescado tem vindo a perder importância económica devido às


debilidades que o marcam (diminuição progressiva da produção de pescado,
insuficiente para dar resposta à procura do mercado).

- Principais espécies portuguesas: carapau, sardinha, cavala, peixe-espada e


o polvo.

- Tendo em conta as áreas em que é praticada, a pesca pode ser:

• PescaLocal:
○ Pratica-se em rios, estuários, lagunas ou na costa
○ As embarcações são pequenas;
○ Arte artesanal
○ Carácter sazonal.
• Pescacosteira:
○ Embarcações maiores;
○ Podem trabalhar em águas de ZEE internacionais.
• Pescade Largo:
○ Pesqueiros externos de águas internacionais ou em ZEE de
outros países.
○ Barcos de grande porte (100TAB)
○ Condições de habitabilidade à tripulação durante meses.

- Tendo em conta as técnicas utilizadas, a pesca pode ser:

• Pesca artesanal:
○ Técnicas e meios tradicionais;
○ Períodos curtos de permanência.
• Pesca Industrial:
○ Técnicas modernas;
○ Autênticas fábricas flutuantes;
○ Pesca Longínqua, podendo a deslocação ser superior a várias
semanas ou meses.

2.1. Aquicultura

- Consiste na criação de peixe em cativeiro, em água doce ou salgada.

- É importante porque:

• Permite abastecer regularmente o mercado;


• Diminui a pressão sobre algumas espécies mais ameaçadas;
• Revitaliza stocks em extinção
• Gera numerosos postos de trabalho.

2.2. As principais áreas de pesca

- A pesca nacional está decadente e dependente pois o esforço da pesca


está condicionado:

• Pela imposição de licenças e quotas,


• Pela degradação dos stocks de muitos pesqueiros
• Pela adesão de Portugal à UE, pois O estado português foi substituído
por esta na celebração de acordos.

- Áreas de pesca internacionais:

• Atlântico Noroeste (NAFO):


○ Pesca do Bacalhau
○ Águas frias da costa de nordeste da América, que são
extremamente ricas em peixes.
○ Imposições na captura pelo Canadá.
• Atlântico nordeste:
○ Riqueza piscatória
○ Captura do Bacalhau
○ Imposição nas capturas.
• Atlântico centro-leste:
○ Tem vindo a aumentar as suas capturas
○ Sardinha, peixe-espada, pargo, crustáceos e marisco
• Atlântico Sul:
○ Área de pesca longínqua;
○ Pescada

2.3. As infra-estruturas portuárias e a frota


- Apoios da UE:

• Modernas instalações de frio


• Lotas equipadas com sistemas informáticos
• Modernas instalações e equipamentos de descarga

- O número de embarcações da frota portuguesa tem vindo a decrescer, que


leva à diminuição de capturas que se deve a vários factores:

• Cumprimento de normas que levam ao redimensionamento da frota,


adequando-a às disponibilidades das pescas actuais;
• Criação da ZEE, onde passou a ser mais condicionada
• Dificuldade ou impossibilidade de exercer a actividade piscatória em
áreas onde tradicionalmente era exercida, pela força da adesão à UE
e da Politica Comum das Pescas quer impõem novos condicionalismos
no que diz respeito a acordos de pescas com outros países.

- Necessidade de melhorar o acesso aos portos e de modernizar o sector


das pescas (lotas, postos de venda, rede de frio que assegure a
conservação dos produtos, desde os entrepostos dos portos até aos
consumidores.

2.4. Qualificação da mão-de-obra

- O número de pescadores qualificados tem vindo a diminuir.

- Estrutura da População activa envelhecida

- Com apoio da UE, foram criados centros de formação em alguns portos.


Contudo, estes cursos não têm cativado.

2.5. Política Comum das Pescas

- A PCP foi criada em 1983;

- Face à sobreexploração de algumas espécies, foi remodelada a PCP com


objectivo de garantir que a exploração dos recursos aquáticos crie
condições sustentáveis do ponto de vista social, económico e ambiental.

-Medidas

• Limitar a capacidade de pesca a fim de adequar aos recursos


disponíveis. Os totais Autorizados de capturas (TAC), a quotas de
repartição pelos Estados-Membros e o número de dias de faina
autorizados deverão ser negociados anualmente;
• Redução de custos de exploração e melhoria das condições de
segurança e trabalho a bordo de maneira a modernizar o sector;
• Conferir competitividade à aquicultura, aumentando a produção e a
diversificação de espécies cultivadas, assegurando a qualidade e
salubridade dos produtos;
• Implementar medidas de Informação ao Consumidor, melhorando as
condições dos estabelecimentos e medidas higieno-sanitárias e um
novo sistema de licenciamento industrial.
• Negociar acordos de pesca em pesqueiros externos, de forma a
promulgar uma pratica equilibrada tendo como pressuposto a
sustentabilidade.

3. A gestão do espaço Marítimo

-Principais problemas originados pela utilização do mar:

• Sobreexploração dos recursos piscícolas:


○ Associado ao desenvolvimento das frotas pesqueiras e das
técnicas de pesca, cada vez mais sofisticadas e agressivas,
levam a um excesso.
○ Resulta na diminuição drástica de alguns stocks e até põe em
causa a vida de algumas espécies.
○ Esta situação exige medidas de protecção e recuperação das
espécies mais ameaçadas, que orientem um modelo de
sustentabilidade.
• Poluição marinha:
○ Contribui para a degradação de stocks piscícolas e para a
destruição de áreas costeiras, enquanto áreas de lazer.
○ Podem-se descargas de efluentes domésticos e industriais; as
águas dos rios já poluídas que aí desaguam; produtos
agrícolas; lavagens ilegais de petroleiros no mar; derrame de
hidrocarbonetos resultante de acidentes com petroleiros;
• Pressão urbanística sobre o litoral:
○ A costa é um recurso precioso e gerador de riqueza.
○ No entanto, é vulnerável que importa proteger e valorizar;
○ Uma parte significativa está ocupada por construções, vias de
comunicação, unidades industriais, portuárias e hoteleiras
○ A intensificação do processo erosivo:
 Elevação do nível médio do mar (alterações climáticas);
 Diminuição da quantidade de sedimentos fornecidos ao
litoral (Elevação do nível médio do mar e das actividades
humanas desenvolvidas no interior e outras acções
humanas – exploração de inertes, …);
 Degradação antropogénica das estruturas nacionais
(pisoteio das dunas; aumento da escorrência devido às
regras, à construção de edifícios no topo das arribas e à
exploração das areias);
 Obras pesadas de engenharia costeira (obras portuárias,
obras de estabilização de embocaduras);
○ As obras de defesa como paredões e esporões não resolvem
eficazmente os problemas

4. A rentabilização do litoral e dos recursos marítimos


- Para potencializar o uso do mar é necessário conhecer, gerir, controlar e
preservar.

- A partir das avaliações científicas dos recursos, a UE toma diversas


medidas:

• Vigilância das águas nacionais – gestão da ZEE: pesca, poluição,


segurança marítima, exploração do subsolo; mas tem sido uma tarefa
muito difícil devido à extensão;
• Racionalização do esforço de pesca - orientação da PCP, a fim de
recuperar e proteger os stocks através da definição de quotas de
capturas, da imposição de tamanhos mínimos para o pescado
capturado.
• Aquacultura – aumento da produção e da diversificação das espécies
e assegurar a qualidade e salubridade dos produtos.
• POOC (Planos de Ordenamento da Orla Costeira) – preocupam-se com
a protecção e a integridade biofísica do espaço, com a valorização
dos recursos existentes e coma conservação dos valores ambientais e
paisagísticos
• Turismo – o desenvolvimento do turismo deve obedecer a um
planeamento e ordenamento elaborado segundo um modelo de
sustentabilidade. È importante pelo emprego e riqueza que gera;
• Energias Renováveis – associadas aos oceanos:
○ Energias das ondas;
○ Energia das marés.
○ Energia das correntes marítimas;

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