Vous êtes sur la page 1sur 94

II FORUM DA TERRA

FRIBURGO - RJ

CURSO: INTRODUÇÃO A PROJETOS DE


MDL - MECANISMO DE
DESENVOLVIMENTO LIMPO E MERCADO
DE CARBONO
O QUE ESTA ACONTECENDO COM NOSSO PLANETA ?
Mudanças
Climaticas

Situação Atual
Mudanças Climaticas - Consequencias...
•COMO, QUANDO E ONDE
COMEÇOU O PROBLEMA DAS
EMISSÕES DOS GASES
GERADORES DO EFEITO ESTUFA
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

1802

1700 ...

1804

1818 1825
AQUECIMENTO DO PLANETA – EMISSÃO DOS GASES GEEs
Efeito Estufa e Aquecimento Global

• Situação Atual
• Consequencias
O EFEITO ESTUFA E SUA RELAÇÃO COM AS
ATIVIDADES ANTRÓPICAS

Parte da
Radiação Solar
SOL é refletida pela A radiação
Terra e pela infravermelha passa
atmosfera através da atmosfera
A radiação solar e é reemitida para
passa através todas as direções
da atmosfera pelas moléculas dos
limpa. GEF*. Isso causa
aquecimento da
superfície terrestre.
Grande parte
da radiação é (*)GEF: gases do
absorvida pela efeito estufa
superfície (metano, CO2, etc)
terrestre
aquecendo-a.

O EFEITO ESTUFA
O Efeito Estufa e sua relação com as atividades antrópicas

Evolução do Consumo de Energia


Estágio de Desenvolvimento e Consumo de Energia

Homem T ecnológico 230


E n e rg ia To ta l C o n s u mid a p e r ca p ita ( mil

Homem Industrial 77

H. Agrícola Avançado 20
kca l/d ia )

H. Agrícola Primitivo 12

Homem Caçador 6

Homem Primitivo 2

0 50 100 150 200 250

Consum o Diário per capita (m il kcal)


Alimentação Moradia e Comércio Indústria e agricultura T ransporte
Comparação de temperaturas modeladas e observadas
usando forçantes climáticas naturais e antropogênicos
para cada região do planeta.
PREVISÕES DE AUMENTO DAS TEMPERATURAS
Derretimento das calotas
na Groenlandia e na Antartida

Fonte: IPCC
COBERTURA DE GÊLO NO ÁRTICO - 1979

Fonte: Acia
COBERTURA DE GÊLO NO ÁRTICO - 2003

Fonte: Acia
Na Colombia, pelo menos 44% da cobertura permanente
de gelo do vulcão Santa Isabel já foi perdida.
Mudanças Climaticas - Consequencias...
Mudanças Climáticas - Consequencias...

20
Impactos e Vulnerabilidade Setoriais
às Mudanças climáticas no Mundo

 Saúde Humana - Aumento dos Vetores responsaveis por


Doenças Infecciosas como dengue, malária, cólera e outras de
veiculação hídrica
 Agricultura - Amplamente dependente de fatores climáticos,
mudança de cultura, afetar a produção, desertificação de
áreas, aumento do preço dos alimentos basicos prejudicando
os mais pobres,
 Florestas- Eventos extremos tais como secas no
nordeste, incêndios florestais, persistência e
intensidade de eventos como “el ninõ” e “La Nina”
podem exacerbar os danos ‘as florestas.
 Cidades – Aumento de inundações no sul/sudeste,
Falta cada vez maior de agua potavel
 Biodiversidade - Vulnerabilidade dos
ecossistemas, extinção de espécies
ameaçadas, problemas com ecoturismos, etc.
 Recursos Hídricos e hidroeletricidade cada vez
mais escassos e mais caros gerando novas tensões
regionais
QUAL A CONTRIBUIÇÃO
DIRETA DO BRASIL PARA
O EFEITO ESTUFA?
E no Brasil...
BRASIL – PREVISÃO DOS DESMATAMENTOS
BRASIL – PREVISÃO DOS DESMATAMENTOS x
Aumento de temperatura
• E NO BRASIL ?

• O AQUECIMENTO GLOBAL TEM


GERADO CONSEQUENCIAS
DIRETAS?
QUANDO E ONDE FOI ??????????????????
FURACÃO CATARINA

Os prejuizos foram estimados em mais de R$ 30 milhões de reais, fora


patrimonios construídos com muito sacrificio durante uma vida inteira
destruídos em apenas 01 madrugada
IMPACTOS DIRETOS NAS ATIVIDADES ECONOMICAS - BRASIL

 Afetaráo acesso à água, produção de alimentos,


saúde e ecossistemas naturais;

 Provocaráimpacto na produção de alimentos, na


vida humana e meio ambiente, mesmo em um
aquecimento mais moderado (2oC);

A mudança do clima é uma ameaça séria que


demanda urgente resposta no Brasil e no mundo.

 Já não é mais possível evitar as mudanças


climáticas que ocorrerão nas próximas 2 ou 3
décadas (CPTEC/INPE). 29
QUAIS SÃO OS GASES
GERADORES DO
EFEITO ESTUFA?
GASES GERADORES DO EFEITO ESTUFA - GEEs
QUAIS AS SOLUÇÕES POSSÍVEIS QUE
PODERIAM SER IMPLEMENTADAS PELOS
PAÍSES SEM CONFLITOS INTERNACIONAIS?
ESTRUTURA INSTITUCIONAL DO MERCADO
DE CARBONO
MUDANÇAS CLIMÁTICAS - BREVE HISTÓRICO

SÉCULO XX
1947 - Foi criada, pela convenção de Washington em 11
de outubro, a Organização Metereológica Mundial (OMM),
como organismo sucessor da Organização Metereológica
Internacional.
1972 - Foi realizada a Conferência de Estocolmo.

1972 - Foi criado um organismo especializado, a


Secretaria do Meio Ambiente, mais conhecido por UNEP
(United Nations Environment Programme)

- O PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio


Ambiente) e um Fundo das Nações Unidas para o Meio
Ambiente.
Para tratar do efeito estufa e suas consequencias
sobre a humanidade foram estabelecidos:

TRATADOS INTERNACIONAIS

CONVENÇÃO QUADRO DA ONU SOBRE MUDANÇA


CLIMÁTICA (CQNUMC)
OU
UNITED NATIONS FRAMEWORK CONVENTION ON
CLIMATE CHANGE (UNFCCC) - (1992)

(Brasil + 153 países)


CONVENÇÃO QUADRO DA ONU SOBRE MUDANÇA
CLIMÁTICA (UNFCCC) - (1992)
O que é?
 É o primeiro tratado internacional sobre mudanças
climáticas aberto para assinatura em 1992. É um
tratado genérico, com apenas algumas exigências
específicas.

O compromisso
 Reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Esse é o
compromisso assumido por toda a Comunidade
Européia e por mais 154 países, incluindo o Brasil.

Em vigor no Brasil:
 No Brasil a coordenação é do MCT, e foi assinada em 1992 e
foi ratificada em 1994
UNFCCC - Objetivos

•Estabilizar as concentrações de gases de


efeito estufa na atmosfera num nível que
impeça uma interferência antrópica
perigosa no sistema climático (5,2% DAS
MEDIÇÕES DE 1990)
•Prazo suficiente à adaptação dos ecossistemas

•Garantir a produção de alimentos

•Permita ao desenvolvimento econômico dos paises


(principalmente em desenvolvimento) prosseguir
de forma sustentável
UNFCCC – DEFININDO AS PARTES

Dividiu-se em 02 Grupos (ou Partes):


• Países do Anexo I
 (Alemanha, Japão, Inglaterra, Russia, outros) Países
desenvolvidos que têm compromissos quantitativos
de limitação de emissões

• Países não-Anexo I
• (Brasil, India, China, Mexico, outros)
• Estes países em desenvolvimento que não têm
compromissos de limitação de emissões
UNFCCC – ESTRUTURA INSTITUCIONAL
Qual a única solução
que conseguiu algum
consenso entre as
principais nações do
planeta??
O
PROTOCOLO
DE QUIOTO
O Protocolo de Quioto - Primordios

• 1972 – Conferência de Estocolmo convocada pela AG ONU


• Instituição do PNUMA – “Consciência Ambiental do Sistema ONU”

• 1979 – 1a Conferência Mundial Sobre o Clima – Genebra

• 1987 – Relatório Brutland: “O Nosso Futuro Comum” – conceito de


Desenvolvimento Sustentável

• 1988 – Estabelecimento do IPCC – info. científicas confiáveis

• 1990 – 1o Relatório do IPCC – ameaça da mudança climática

• 1990 - 2a Conferência Mundial Sobre o Clima – Genebra


• Resolução da AG estabelecendo Comitê Intergovernamental de
Negociação para uma Convenção-Quadro sobre Mudanças Climáticas
O Protocolo de Quioto - Primordios

• 1992 – Adoção da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças


do Clima (UNFCCC) + ECO92 (Conf. ONU sobre Meio Ambiente) - a
Convenção foi aberta à assinaturas

• 1994 – Entrada em vigor da Convenção – 180 países + CE


As COPs (Conf. das Partes) passaram a conduzir o processo de
implementação;

• HOJE: 189 partes – 12 encontros

• 1997 – COP3 – Quioto – Protocolo de Quioto – Tratado

• 2005 – Outubro - Efetiva entrada em vigor do Protocolo de Quioto com a


ratificação da Rússia

• Entrada em vigor - ratificação por, no mínimo, 55 países e ainda incluir


número de países desenvolvidos que contabilizaram um mínimo de 55%
das emissões de CO2 em 1990
O Protocolo de Quioto

• O Protocolo de Quioto, de 1997, estabelece obrigações de


redução de emissões de gases estufa (GE) para as nações
industrializadas (Anexo 1)
• A média dos compromissos de redução de GE para os países
do Anexo 1 é de 5,2% abaixo dos níveis de 1990, durante o
primeiro período de compromisso que vai de 2008 a 2012
• Passa a vigorar em 16 de fevereiro de 2005, com a
ratificação da Rússia

• No Protocolo de Kyoto, três mecanismos permitem o comércio


de reduções das emissões de GE:
 Comércio Internacional de Emissões (IET)
 Implementação Conjunta (JI)
 Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (CDM ou MDL)
RESUMINDO: O Protocolo de Quioto

•Estabelece metas de redução para os países


industrializados
•Estabeleceu-se as Emissões totais anuais (todas os
países ou partes) no período 2008-2012, em pelo
menos 5% abaixo do nível de 1990
•Não introduziu obrigações adicionais para os
países em desenvolvimento (Talvez China, Brasil e
India após 2012)
•Criou mecanismos de flexibilização para os países
industrializados alcançarem suas metas individuais
de redução
- COMÉRCIO DE EMISSÕES
- IMPLEMENTAÇÃO CONJUNTA
- MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO
O Mecanismo de
Desenvolvimento
Limpo (MDL)
MDL – Forma de transação entre as Partes

ERPA (Emission Reduction


Purchase Agreement)

Anexo 1 Não Anexo 1


Países $$$ Países em
Industrializados Desenvolvimento
 Governos e / ou
 Governos e / ou
empresas implementam
empresas compram
projetos de redução de
CERs de atividades
GE em:
em países em
 Energia renovável
desenvolvimento
CREs  Eficiência Energética
 CERs são usados  Captura de Metano
para cumprimento  Reflorestamento,Etc.
dos compromissos do
Protocolo de Kyoto Projetos produzem CERs
MERCADO MUNDIAL
DE CARBONO
Mercado Mundial de Carbono -
BOLSAS
MERCADO MUNDIAL DE CARBONO
Principais Bolsas

Programa de
Comércio de Voluntário vs.
Carbono Regulatório Status Observações
Regulatório: CREs gerados depois de 2000
Mecanis m o de Para podem s er us ados para cum prim ento
Des envolvim ento cum prim ento do 1o período de com prom is s o de
Lim po (MDL) de Kyoto Operacional Kyoto.
Regulatório:
Para
Im plem entação cum prim ento Entre país es Anexo 1. "ERUs " podem
Conjunta (JI) de Kyoto Operacionals er criadas a partir de 2008.
Es quem a Europeu Regula em is s ões de geração de
de Com ércio de eletricidade e de outras indús trias
Em is s ões (EU ETS) Regulatório Operacional determ inadas .
Program a voluntário de redução e
com ércio de em is s ões envolvendo
grandes com panhias norte
Bols a de Chicago Voluntário Operacional am ericanas .
Redução de Em is s ões Verificadas
(VERs ) vendidas a com panhias ,
Mercados indivíduos e eventos para reduzir ou
Dis tribuidores Voluntários Operacional neutralizar s uas em is s ões .
POSIÇÃO DO BRASIL NO MERCADO MUNDIAL
DE CARBONO (Principais vendedores)
Perfil Mercado Comprador de
CERs (% do volume de compra)

Austrália e
Nova Zelândia; Austrália e
1% Nova Zelândia;
EUA; 6% 3%
EUA; 3%
Canadá; 13%
Outros UE; 4% Outros UE; 3%
Canada; 3%

Holanda; 23% CFB; 24%


Holanda; 32% CFB; 23%

Japão; 21%
Japão; 41%
2003-2004
2002-2003
Fonte: State and Trends of the Carbon Market, 2004 (Lecocq)
Locação dos projetos de redução
de GE
(% do volume oferecido)

América Latina;
Ásia; 21% América Latina; 27%
40%

África; 5%

Ásia; 51%
OCDE; 10%
Economias em
transição; 15% Economias em
transição; 8%
OCDE; 19% África; 4%
2002-2003 2003-2004

Fonte: State and Trends of the Carbon Market, 2004 (Lecocq)


MDL – COMPARANDO MERCADOS VOLUNTARIOS x
MERCADO QUIOTO
• TIPOS
DE
PROJETOS
• MDL
MDL - Tipos de Projetos

• Substituição de Combustível
- Combustível Fóssil por combustível Renovável

• Aterro Sanitário
- Canalizar o metano gerado pelo aterro para ser
queimado resultando em CO2 (21 vezes menos
agressivo)

• Melhoria da Eficiência Energética


- Siderúrgica - Melhora do processo.
- Calor perdido pelas chaminés pode ser aproveitado
para substituição do óleo queimado em caldeiras.
Primeiros Projetos MDL no Brasil

Projeto Localização Categoria t CO2 eq Situação


Recuperação de gás de aterro para
geração de energia (sem créditos
Nova Gerar Nova Iguaçu - RJ para eletricidade deslocada) 10,7 milhões Registrado
Vega Salvador - BA Recuperação de gás de aterro 14,0 milhões Aprovado
Recuperação de gás de aterro para
geração de energia (sem créditos Aprovado com
Marca Cariacica - ES para eletricidade deslocada) 4,9 milhões Ressalva
Recuperação de gás de aterro para
geração de energia (sem créditos Aprovado com
Lara Mauá - SP para eletricidade deslocada) 10,5 milhões Ressalva
Recuperação de gás de aterro para Aprovado com
Onyx Tremembé - SP geração de energia 0,7 milhões Ressalva

Barreiro Belo Horizonte - MG Projetos de Energia Renovável 1,3 milhões Revisão


Projetos de Energia Renovável /
Irani Vargem Bonita - SC Metano evitado 0,7 milhões Revisão
MODALIDADES DE
PROJETOS MDL

 PROJETOS PEQUENA ESCALA

 PROJETOS GRANDE ESCALA

• PERFIL E EXEMPLOS
Atributos dos Projetos de Pequena Escala - SSC

SSC – SMAL SCALE CMD PROJECT

Projetos SSC têm atributos que os tornam


atrativos para a participação no MDL:
• Têm maior potencial de atendimento a objetivos
de desenvolvimento sustentável
• Estão melhor posicionados para oferecerem
benefícios sociais, econômicos e ambientais
para os pobres e outras populações em
desvantagem
Exemplos-Projetos Pequena Escala (SSC)

• Sistemas fotovoltaicos domésticos de iluminação e


bombeamento de água, aquecedores solares de
água, fogões solares

• Pico-hidro ou pequenas aplicações eólicas

• Biodigestores domésticos ou comunitários

• Manejo florestal comunitário e agro-florestal,


plantação de árvores para proteção de mananciais

• Redução de metano de aterros sanitários


PROJETOS MDL

OPORTUNIDADES DE
MERCADO
E BENEFICIOS PARA OS
EMPREENDEDORES
(EMPRESAS, PREFEITURAS,
EMPREENDEDORES)
Oportunidades de projetos no Brasil (1)

• Setor Energético
CO2 – CH4 – N2O

• Aumento de eficiência energética


• Energia renovável
• Combustíveis menos intensivos em gases de efeito estufa

• Álcool
• Bagaço de cana
• Biodiesel
• Eólica
• Resíduos de madeira
Oportunidades de Projetos no Brasil (2)

• Indústria
CO2 – N2O – HFCs – PFCs – SF6
• Melhoria tecnológica de processo

• Agricultura
CH4 – N2O

• Alimentação do gado
• Sistemas de manejo de esterco
• Cultivo de arroz
Oportunidades de Projetos no Brasil (3)

• Lixo e Esgoto
CH4
• Combustão de metano em aterros sanitários
• Tratamento de esgotos industriais

• Florestamento e reflorestamento
CO2
• Matas ciliares
• Produção de madeira
• Produção de energia
• Seringueiras
• Recomposição de áreas degradadas/corredores de biodiversidade
Possibilidades para Municípios
Há varias possibilidades de projetos de MDL que podem gerar
receita aos municípios por meio da comercialização de créditos
de carbono.
1. COLETA DE ÓLEO DE FRITURA E PROCESSAMENTO EM BIODIESEL
(PROJETO BIOREDES)

 Formação de Redes de Coleta e triagem com metodologia de reciclagem


reversa de óleo vegetal usado (OVU) e posterior processamento em uma
MINI-Usina de biodiesel
● Obtenção de Recursos Através de geração de Creditos de Carbono,
PPPs – Parcerias Publico Privadas; Fundos Federais e Estaduais de Conservação
de Energia, Fundos de Compensação Fiscal Referentes a Passivos Fiscais e ou
Ambientais das Empresas Pertencentes ao Município

Garante geração imediata de emprego e renda para jovens ( Monitores,


Operadores, Coletadores e Concentradores);
Mobiliza a População;
 Gera Cidadania e aumenta a Consciencia Ecologica;
Aumenta a arrecadação e o movimento da economia local;
Reduz poluição, contaminação de lençóis freáticos, rios e o mar;
Reduz Emissões de Carbono
Possibilidades para Municípios

2. Aterros Sanitários
Projetos de transformação em energia elétrica do gás
produzido pela decomposição natural em aterros
sanitários.
Pelo processo, o gás metano gerado pelo lixo
depositado nos aterros é queimado e transformado em
energia elétrica, para ser utilizado pelo próprio aterro
para tratamento de efluentes, podendo o excedente ser
utilizado por empresas e parceiros ou vendido para no
mercado livre.
Além de reduzir drasticamente a emissão do gás
metano (21 vezes mais impactante quanto ao efeito
estufa que o gás carbônico) e gerar energia elétrica,
esse mecanismo produz créditos de carbono que podem
ser comercializados para gerar receita aos cofres
municipais.
Possibilidades para Municípios

3. TRATAMENTO DE ESGOTO
Projeto de o tratamento de esgotos e efluentes para evitar a
emissão de gases de efeito estufa gerados pelo lodo de esgoto, cuja
concentração de metano é, muitas vezes, maior do que a dos lixões.
 Do mesmo modo que nos aterros sanitários, o metano é
transformado em biogás e gera energia elétrica, aproveitável pelo
município.

Além disso, a água resultante do tratamento pode ser reutilizada


para diversos fins, como refrigeração, alimentação de caldeiras,
limpeza, irrigação de jardins, descargas sanitárias, entre outros.

A reutilização da água, após o tratamento, é capaz de gerar grande


economia. E o lodo resultante do processo ainda pode ser também
utilizado como adubo orgânico.

Esse processo, portanto, além de evitar emissões e gerar energia,


ele também reutiliza água, produz adubo orgânico e gera receita ao
município.
Benefícios do MDL para
empreendedores

O MDL pode prover novos recursos para superação


de barreiras financeiras ou não, por meio de:
• Retornos adicionais em moeda forte
• Dólares, Euros, Yens, ou Libras
• Via CONTRATOS “investment-grade”
• Melhora de economicidade do projeto (viabilização
financeira)
• Melhora da viabilidade do projeto
Benefícios do MDL para
empreendedores II

Recursos dos CERs podem ser usados para:


• Melhorar a taxa interna de retorno
• Alavancar financiamento a consumidores,
aumentando o mercado
• Ajudar a superar barreiras não financeiras via:
• Aumento da consciência sobre tecnologias
sustentáveis
• Estabelecimento de normas de qualidade
• Outras estratégias
Algumas vantagens dos Projetos de
Carbono para o Brasil seus Municípios

Único mecanismo do Protocolo de Quioto do qual o


Brasil pode participar;
 Computável desde 2000
 Como o objetivo do MDL é o alcance das metas dos
países do Anexo I e o desenvolvimento sustentável:

 Corrobora para a aplicação efetiva das normas


ambientais nacionais pois sem seu rigoroso
cumprimento, não gera Créditos de Carbono
 Auxilia os países do Anexo I a cumprirem suas
obrigações
 Beneficiando-se de um retorno financeiro e
transferência tecnológico
Proporciona o desenvolvimento sustentável Regional
• EXEMPLOS DE PROJETOS DE
MDL JÁ CONSAGRADOS NO
BRASIL
•PROJETOS DE ATERROS

1. COM QUEIMA DO BIOGÁS (Nova Gerar, Nova


Iguaçu, RJ)

2. QUEIMA DO BIOGÁS X
CO-GERAÇÃO DE ENERGIA (Bandeirantes, SP)
ATÉ AGORA APENAS QUEIMA O BIOGAS – SEM
APROVEITAMENTO ENERGETICO
1.PROJETO MDL x NOVA GERAR

1ª Metodologia de Projeto MDL – QUIOTO, APROVADA NO MUNDO)


2.PROJETO MDL x ATERRO BANDEIRANTES
PROJETO MDL X BIOMASSA
PROJETO MDL BIOMASSA + CO- GERAÇÃO DE ENERGIAC

TOTAL APROVEITAMENTO DO
BIOGAS, COM FORNECIMENTO
DE ELETRICIDADE
PARA MAIS DE 200 MIL
RESIDENCIAS NO ENTORNO DO
ATERRO
PROJETO MDL BIOMASSA + CO- GERAÇÃO DE ENERGIA

QUEIMA DE BAGAÇO DE CANA DE AÇUCAR


Projetos MDL - QUIOTO

O Ciclo do Projeto
DCP ou PDD

ETAPAS
Para fazer uma análise das atividades
de um Projeto de Redução de Emissões
já iniciadas e enquadrar nas regras de
Quioto

• Atividades de Projeto iniciadas a partir de 01/01/2000 podem


ser incluídas na modalidade MDL desde que se prove que
foram idealizadas em vista (regras) do Protocolo de Quioto:

• 1- Atividades de Florestamento e Reflorestamento podem ser


incluídas desde que a área em questão estivesse desmatada
em 31/12/1989.

• 2- Devem ser submetidas ao Comitê Executivo do MDL para


registro até 31/12/2012.

• 3- Já estão avançadas as negociações para as regras Pós


Quioto
Fluxograma - Ciclo do Projeto MDL
Resumindo o Ciclo de um Projeto MDL

Passo Responsabilidade
1. Identificação Projeto => Empreendedor
2. Elaboração Documentação => Empreendedor
3. Aprovação país hospedeiro => Autoridade Nacional Designada
(AND ou Comissão Interministerial)
4. Validação => Entidade Operacional
5. Registro => Conselho Executivo MDL
6. Monitoramento => Empreendedor
7. Verificação, Certificação => Entidade Operacional
8. Seguro dos CREs => Conselho Executivo do MDL
O que vai constar no DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO
DO PROJETO (DCP) (Project Development Design – PDD)

• 1o) Delimitar a Linha de Base (base line) - Estimativa


em termos de emissões sem a implementação do
projeto. É o padrão contra o qual o projeto será medido.

• 2o) Verificar se o Negócio NÃO É USUAL (business


as usual) - Refere-se às atividades que já são
praticadas no mercado.

• 3o) Provar que haverá uma Adicionalidade - Um certo


obstáculo que deve ser vencido.
 Tem de demonstrar fatores favoráveis e adicionais ao
“status quo” anterior ao referido projeto ou seja, que não
haveria desenvolvimento sustentavel nem a viabilização
do Projeto sem o MDL
DEFININDO LINHA DE BASE x ADICIONALIDADE

CREs
Projeto MDL – Avaliando Riscos e Barreiras I

• Barreiras de investimento,
• Barreiras institucionais - (i.e., riscos devido a
incerteza de política, falta de rigor na legislação
florestal);
• Barreiras tecnológicas (falta de acesso a
material de plantação, ou de infra-estrutura para
implementação da tecnologia);
• Barreira Culturais (i.e., conhecimento
tradicional ou falta dele quanto a leis, costumes,
condições de mercado, práticas; equipamento e
tecnologia tradicionais);
Projeto MDL – Avaliando Riscos e Barreiras II

• Barreiras devido a prática comum (i.e., o projeto é o primeiro do


seu tipo, no país ou região);

• Barreiras devido a condições ecológicas locais (i.e., solo


degradado por água/vento/ salinidade; catástrofes naturais ou
devido a pessoas,

• Barreiras devido a condições sociais (i.e., pressão demográfica


sobre a terra, conflitos sociais entre grupos da região

• Barreiras relacionadas a direitos de posse, uso, herança ou


propriedade da terra (i.e., propriedade coletiva, falta de legislação
que dê segurança à posse)

• Barreiras relacionadas aos mercados, transporte e


armazenamento (i.e., mercados informais que impedem a
informação aos participantes do projeto, atividades em lugares
remotos e de difícil acesso)
• Procedimento Documental para
aprovação do projeto MDL

(relação de Documentos necessários)

RESUMO
Procedimentos documental para aprovação
de um projeto - MDL (1) (*)

Submissão:
• Documento de Concepção do Projeto (inglês e
português)
• Descrição da contribuição para o desenvolvimento
sustentável (Anexo III):

• Contribuição para a sustentabilidade


ambiental local;
• Contribuição para o desenvolvimento das
condições de trabalho e a geração líquida de
empregos;
• Contribuição para a distribuição de renda;
• Contribuição para capacitação e
desenvolvimento tecnológico; e
• Contribuição para a integração regional e a
articulação com outros setores
(*) Regras de Quioto
Procedimentos de encaminhamento para aprovação do
projeto – Entidades
Responsáveis Envolvidas no país hospedeiro – MDL (2)

Submissão:
• Convite aos agentes envolvidos ou interessados no
projeto (Stakeholders):
• Prefeitura e Câmara dos Vereadores
• Órgãos Ambientais Estadual e Municipal
• Fórum Brasileiro de ONGs
• Associações Comunitárias
• Ministério Público

• Relatório de Validação por Entidade Operacional


Designada (i/p)

• Declaração dos participantes do projeto sobre o


responsável e modo de comunicação com a CIMGC
e termo de compromisso de envio do documento de
distribuição das unidades de Redução Certificada de
Emissões (RCEs), a cada verificação.
Procedimentos documental para aprovação de
um projeto - MDL (3)

• Documentos atestando conformidade com a


legislação ambiental e trabalhista em vigor, quando
for o caso.
• Entidade Operacional Designada é contratada para
validação e verificação / certificação de projetos:
• credenciada Conselho Executivo do MDL
• plenamente estabelecida em território nacional
• capacidade de assegurar o cumprimento dos
requerimentos pertinentes da legislação
brasileira
• documentos complementares, sobre
contribuições ao desenvolvimento sustentável ou
para melhor entendimento dos demais pontos.
GLOSSÁRIO -01
GLOSSÁRIO -02
GLOSSÁRIO -03
GLOSSÁRIO E PRINCIPAIS LINKS -04
OBRIGADA !!

DENISE DE MATTOS GAUDARD

SABER GLOBAL
Consultoria Projetos MDL e Socioambientais

PROJETO BIOREDES PARTICIATIVAS - COLETA E


PROCESSAMENTO DE ÓLEO VEGETAL USADO PARA
APROVEITAMENTO DE SABÃO E BIOCOMBUSTÍVEL COM
COOPERATIVAS, ONGs E PREFEITURAS

Palestras, Consultorias e treinamentos

Email.: denisedemattos@gmail.com
Tels.: 21) 22467255 / (21) 8875-8820

Vous aimerez peut-être aussi