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TÉCNICAS UNIVERSIDADE

RETROSPECTIVAS LUTERANA DO
BRASIL – Campus
SANTA MARIA
Acadêmico Alex
Técnicas Retrospectivas do Souza
Projeto urbano e arquitetônico Professor Eduardo
Rocha
da Rua do Acampamento em 2009/2

Santa Maria/RS.
O trabalho representa o
INTRODUÇÃO levantamento urbano da
área destinada para a
execução de uma
proposta de intervenção
urbana e arquitetônica
na disciplina de técnicas
retrospectivas. Este
estudo tem por objetivo
fazer o reconhecimento
do grão de projeto e
fornecer subsídios para
estabelecer as relações
presentes entre as
edificações e as ruas.
Após este estudo, se
prosseguirá nas análises
cada vez mais
específicas afim de
intervir em uma
Imagem 01: Foto aérea da Rua do Acampamento – Déc. 60 edificação, traçando
Fonte: Livro – “Do céu de Santa Maria” - 2007. diretrizes para o projeto
arquitetônico que
envolve as técnicas
retrospectivas.
SITUAÇÃO

Brasil Rio Grande do Sul Santa Maria

Área de estudo CQ de análise


Imagens de satélite Google Earth – Acesso em out/2009.
ÁREA DE INTERVENÇÃO O presente trabalho tem
como objeto de estudo a
Rua do Acampamento na
cidade de Santa Maria/RS.
Trata-se do levantamento
urbano da área afim de que
se posso estabelecer as
relações entre as ruas e
edificações, além dos níveis
de preservação e/ou
importância das edificações
dentro de um perfil
analisado. À partir desta
análise, possa se obter a
escolha de um edifício para
que se possa intervir,
levando em consideração
preceitos que envolvem as
Técnicas Retrospectivas. A
quadra analisada é a 11,
está orientada a SE,
conforme o PDDUA de
Imagem 05: Mapa da Área de Intervenção. Santa Maria/RS.
Fonte: Alex Souza – Out/2008.
A rua do Acampamento é
EVOLUÇÃO URBANA umaOdaspresente
mais trabalho
tradicionais
da cidade. Sua origem
remonta a chegada da
Comissão Demarcadora de
Limites Portuguesa em
1797. Mais tarde a
comissão retirou-se da
localidade, permanecendo
um casario alinhado de
antigos ranchos militares,
recebendo o nome de São
Paulo, porém a população
continuou chamado o local
de acampamento, o que
estabeleceu desde essa
época o nome da rua. Em
1828 abriu a primeira casa
comercial da rua,
permanecendo o caráter
comercial até os dias atuais.
Imagem 06: Mapa de Santa Maria no ano de 1902.
FONTE: “Nossas Ruas, Nossa História” –
Fonte: Livro – “SM: Relatos e Impressões de Viagem” - 2007. Câmara de vereadores de Santa Maria –
2004.
LEGISLAÇÃO - Municipal

Segundo o Art. 2º do Estatuto das Cidades, Lei n° 1027 de 10/07/2001, a política urbana tem
por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, bem
como a proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído, do patrimônio
cultural, histórico, artístico, paisagístico e arqueológico.
Sobre o direito de construir, o Art. 28 estipula que o plano diretor poderá fixar coeficiente de
aproveitamento básico único para toda a zona urbana ou diferenciado para áreas específicas dentro da zona
urbana assim como definirá os limites máximos a serem atingidos pelos coeficientes de aproveitamento,
considerando a proporcionalidade entre a infra-estrutura existente e o aumento de densidade em cada
área.

Conforme estabelecido pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Santa


Maria/RS, a zona de estudo está dentro da zona 2 (Centro Histórico). De acordo com o Regime Urbanístico
do Patrimônio Construído, o I.A: 4,5 para fins de transferência total ou parcial do potencial construtivo. O I.
O: não fixado, variando de acordo com as necessidades de ventilação e iluminação. O I. V: só exigido se
houver vegetação significativa. A altura máxima é de 13 metros na rua do acampamento e o alinhamento
predial de 9 metros, considerando o eixo da via.
LEGISLAÇÃO – Cartas Patrimoniais

Na carta de Atenas, de 1931, é recomendado o respeito, na construção dos edifícios, o caráter e


a fisionomia das cidades, em certos conjuntos, algumas perspectivas particularmente pitorescas devem ser
preservadas e recomenda-se, sobretudo, a supressão de toda publicidade, de toda presença abusiva de
postes ou fios telegráficos.
Na carta de Veneza, de 1964, é definido que um monumento histórico compreende a criação
arquitetônica isolada até o sítio urbano ou rural, das grandes obras até as modestas. A salvaguarda da
integridade de sítios urbanos dá-se assegurando seu saneamento, manutenção e valorização.
A Carta de Washington de 1987 diz respeito às cidades grandes ou pequenas e aos centros ou
bairros históricos, com o seu ambiente natural ou edificado, que, para além da sua qualidade como
documento histórico, expressam os valores próprios das civilizações urbanas tradicionais. Seu principal
objetivo é preservar o caráter histórico da cidade e o conjunto de elementos materiais e espirituais que lhe
determinam a imagem.
O documento de Nara (1994) sobre autenticidade foi concebido no espírito da Carta de Veneza,
1964, desenvolvendo e ampliando esse documento em resposta ao alargamento dos conceitos
referentes ao escopo do que é patrimônio cultural e seus interesses em nosso mundo contemporâneo.
Dependendo da natureza do patrimônio cultural, seu contexto cultural e sua evolução através do
tempo, os julgamentos quanto a autenticidade devem estar relacionados à valorização de uma grande
variedade de pesquisas e fontes de informação. Estas pesquisas e levantamentos devem incluir aspectos de
forma e desenho, materiais e substância, uso e função, tradições e técnicas, localização e espaço, espírito e
sentimento, e outros fatores internos e externos.
INFRAESTUTURA URBANA O presente trabalho

A infra-estrutura urbana é fator fundamental para o bem estar da


população, permitindo que todos tenham acesso a serviços básicos como a
eletricidade, comunicações, transportes urbanos e saneamento. Na
extensão da Rua do Acampamento existe um completo sistema de infra
estrutura, possuindo energia elétrica fornecida pela AES Sul, Saneamento
de água, esgoto pluvial e esgoto cloacal fornecido pela CORSAN, Televisão a
cabo pela NET, Telefone pela Brasil Telecon e outras, além de várias
fornecedoras de Internet. O lixo é depositado em conteinêrs que a empresa
PRT faz o recolhimento diário no local.O sistema de lógica e elétrica ocorre
por cabos aéreos suspensos em postes de concreto armada, onde passam
Alta e Baixa Tensão. A iluminação ocorre por luminárias presas a estes
mesmos postes dotadas de lâmpadas de vapor metálico. O sistema de
controle de tráfego é feito por semáforos e as ruas contam com placas
indicativas de seu nome nas esquinas. Existe meio fio rebaixado, porém não
atende a norma NBr 9050 além de estar em condições precárias. As
calçadas, em geral, apresentam bom estado, garantindo conforto ao
transeunte do local.
INFRAESTUTURA URBANA O presente trabalho

Imagem 07: Mapa da Infra estrutura Urbana (escala 1/1000)


Fonte: Alex Souza.
INFRAESTUTURA URBANA O presente trabalho
DESENHO TÉCNICO DAS FACHADAS O presente trabalho
PLANTA DE SITUAÇÃO E COBERTURA O presente trabalho
DESENHO TÉCNICO DAS FACHADAS O presente trabalho

Módulo 01

Módulo 03
Módulo 02 Módulo 04
Módulo 01 Módulo 05
DESENHO TÉCNICO DAS FACHADAS O presente trabalho

Módulo 02

Módulo 03
Módulo 02 Módulo 04
Módulo 01 Módulo 05
DESENHO TÉCNICO DAS FACHADAS O presente trabalho

Módulo 03 Módulo 04
Módulo 01 Módulo 02
Módulo 05

Módulo 03
DESENHO TÉCNICO DAS FACHADAS O presente trabalho

Módulo 04
Módulo 03
Módulo 02 Módulo 04
Módulo 01 Módulo 05
DESENHO TÉCNICO DAS FACHADAS O presente trabalho

Módulo 05

Módulo 03
Módulo 02 Módulo 04
Módulo 01 Módulo 05
DESENHO T. FACHADAS – c/ interferência
O presente trabalho

Módulo 01

Módulo 03
Módulo 02 Módulo 04
Módulo 01 Módulo 05
DESENHO T. FACHADAS – c/ interferência
O presente trabalho

Módulo 02

Módulo 03
Módulo 02 Módulo 04
Módulo 01 Módulo 05
DESENHO T. FACHADAS – c/ interferência
O presente trabalho

Módulo 03 Módulo 04
Módulo 01 Módulo 02
Módulo 05

Módulo 03
DESENHO T. FACHADAS – c/ interferência
O presente trabalho

Módulo 04
Módulo 03
Módulo 02 Módulo 04
Módulo 01 Módulo 05
DESENHO T. FACHADAS – c/ interferência
O presente trabalho

Módulo 05

Módulo 03
Módulo 02 Módulo 04
Módulo 01 Módulo 05
ANÁLISE MORFOLÓGICA O presente trabalho
ANÁLISE MORFOLÓGICA O presente trabalho
ANÁLISE MORFOLÓGICA O presente trabalho
ANÁLISE MORFOLÓGICA O presente trabalho
ANÁLISE MORFOLÓGICA O presente trabalho
ANÁLISE MORFOLÓGICA O presente trabalho
ANÁLISE MORFOLÓGICA O presente trabalho
ANÁLISE MORFOLÓGICA O presente trabalho
ANÁLISE MORFOLÓGICA O presente trabalho

ANÁLISE TIPOLÓGICA
ANÁLISE MORFOLÓGICA O presente trabalho
ANÁLISE TIPOLÓGICA
ANÁLISE TIPOLÓGICA
ANÁLISE TIPOLÓGICA
ANÁLISE TIPOLÓGICA
ANÁLISE TIPOLÓGICA
ANÁLISE TIPOLÓGICA
ANÁLISE TIPOLÓGICA
ANÁLISE TIPOLÓGICA
ANÁLISE TIPOLÓGICA
ANÁLISE TIPOLÓGICA
ANÁLISE TIPOLÓGICA
ANÁLISE TIPOLÓGICA
ANÁLISE TIPOLÓGICA
ANÁLISE TIPOLÓGICA
ANÁLISE MICROVOLUMÉTRICA - pisos O presente trabalho

Imagem 07: Mapa da Infra estrutura Urbana (escala 1/1000)


Fonte: Alex Souza.
ANÁLISE MICROVOLUMÉTRICA – perfil

Fotos a métrica
ANÁLISE MICROVOLUMÉTRICA– vistas
ANÁLISE MICROVOLUMÉTRICA– vistas
ANÁLISE MICROVOLUMÉTRICA– vistas
ANÁLISE MICROVOLUMÉTRICA– vistas
DIAGNÓSTICO GERAL
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após os estudos efetuados in loco, com o uso da cartografia e análise urbana, é


possível traçar um panorama geral da área analisada, que compreende mais especificamente a
área do CQ 11 da rua do acampamento. Trata-se desde seus primórdios, uma rua
predominantemente comercial. Face a isto, a poluição visual, sonora, dentre outras é bastante
recorrente. Este fator leva frequentemente a uma descaracterização acentuada dos edifícios, pois
utilizam-se de “maquiagens” na tentativa de chamar mais atenção para o seu comércio aos
demais. A rua do acampamento conta com um sistema completo de infraestrutura e deveria
receber, devido seu significado na cidade, um tratamento urbanístico adequado, preservando o
caráter dos edifícios e utilizando de normativas publicitárias afim de impedir a falta de
identificação do local. Observou-se que a maioria das pessoas apenas faz da rua um lugar de
passagem ou comercio, que durante o dia apresenta-se relativamente segura, porém a noite
torna-se um espaço obsoleto e sinistro. Faltam locais de uso noturno para que esta via torne-se
“viva” durante a maior parte do dia e não apenas torne-se aglomerada durante o horário
comercial.
Edificação escolhida para intervenção
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAMARA DE VEREADORES DE SANTA MARIA. Nossas Ruas, Nossas


Histórias. Santa Maria/RS. 2004.

MARCHIORI, J.N.C , MACHADO, P.F.S. e FILHO, V.A.N. Do céu de


Santa Maria. Prefeitura Municipal de Santa Maria. 2008.

_______ Relatos e Impressões de Viagem: Seleção, introdução e


comentário. Editora UFSM. 1998.

Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Santa


Maria/RS. 2006. LUOS e anexo 6.

Imagens de Satélite do Google Earth. Acesso em Out/2009.

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