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Boletim Informativo dezembro/2006

Ano 2- Edição n. 12

Editoração: Emilia F da Silva


E-mail: bi_sirwilliam@yahoo.co.uk Oxford House, Derbyshire Street, London, E2 6HG Registered Charity No. 1104534 - (24.06.2004)
www.sirwilliam.org Tel.: 020 7680 9756 Celular: 078 80645207

Nesta edição: Editorial


♦ Reuniões NATAL
♦ Fale com nossa administração
♦ Editorial O que significa o Natal para mim?
♦ A morte Além dos costumes tradicionais, ligados a trocas de presentes e comi-
♦ Evangelizar - A Arte de Educar da especial, será que algo dentro de mim reage e pulsa mais forte nesta épo-
♦ Natal
ca do ano? Será que eu me questiono acerca do significado da vinda de Je-
♦ Entrevistando o Chico em Uberaba
♦ Entre você e Deus! sus a este nosso mundo tão mesquinho, ele que habita esferas tão elevadas?
♦ Evento da BUSS Já sabemos que a data de 25 de dezembro não corresponde realmen-
♦ Questão de Escolha te àquela em que nasceu o ser divino que chamamos de Mestre. É apenas
♦ Confraternização de Natal uma convenção, como tantas outras coisas ligadas ao Natal. O que importa
♦ Doações p/ Providence Row
é que todas essas celebrações nos relembram da vinda até nós do mais eleva-
do ser que já pisou a face deste planeta. Ele, que não deixou nada escrito,
Reuniões que pregou a humildade, o perdão, o auto-sacrifício e que, na sua pobreza,
♦ Das 14:30 às 17:30
marcou a história do mundo para sempre, trouxe-nos a lição maior da vida
através de suas pregações, de suas parábolas e depois viveu tudo isso, de-
Estudos em grupo com temas variados
monstrando a todos o que tínhamos que fazer.
dentro da codificação de Kardec
Realmente o que evidencia Jesus perante toda a humanidade não são
♦ Das 16:00 às 16:15 - Passe os supostos “milagres”, curas e maravilhas que ocorriam à sua passagem.
♦ Das 16:15 às 16:45 - São suas lições morais insuperáveis, que até hoje constituem um desafio pa-
Confraternização ra todos nós. Amar os nossos inimigos, perdoar setenta vezes sete vezes, ofe-
♦ Das 16:45 às 17:30 - Estudo do Livro
recer a outra face quando nos querem esbofetear, dar nossa única veste
quando alguém dela necessite, dar a própria vida pelos nossos amigos. Será
dos Médiuns em português e inglês
que nestes dois mil e poucos anos, nós já aprendemos essas lições? Quantas
Evangelização - das 14:30 às 16:15 encarnações já devemos ter passado desde aquela época? Quanto será que
já temos progredido nesta nossa encarnação atual?
Fale com nossa Administração Perguntas importantes que cada um pode e deve se fazer neste Natal.
Com a informação que nos dá a fulgurante Doutrina Espírita, será que po-
Dirigente: Luis del Nero demos encarar o Natal como a maioria das pessoas? Vamos buscar entender
Fone: 0208 673 5224 o que representou a vinda de Jesus à Terra, da maneira mais profunda que
Celular: 078 7949 4514 conseguirmos. Depois, vamos relacionar esse entendimento à nossa vida.
Como é que Jesus me afeta? Se eu me digo cristão e Espírita, qual é a real
E-mail: luis.delnero@virgin.net
importância do Cristo em minha vida? Será que posso dizer que Jesus é
Secretária: Edivania R M Claydon (Vivi) meu Salvador?
Celular: 079 7383 1485 De fato Jesus é o nosso salvador, não por ter apagado como mágica
E-mail: massoocoo@yahoo.co.uk as nossas faltas e fraquezas, mas por ter nos ensinado que através do amor
podemos corrigi-las e superá-las. Essa lição imorredoura é continuada hoje
Tesoureiro: Guilherme N Silva em dia pelos seus mensageiros de luz, os Espíritos Benfeitores da humanida-
Fone: 020 7517 2398 de, que nos acompanham e nos iluminam sempre que estejamos receptivos à
E-mail: guilhermensilva@hotmail.com sua influência. Vamos neste Natal nos ligar de todo coração a esta fonte lu-
minosa de amor que é Jesus! Vamos também espalhar o perfume do Natal à
nossa volta, como uma comemoração sublime de luz Espiritual, e não ape-
“Se olhei mais longe foi por
estar em pé no ombro de gigan-
nas como convenções materiais da tradição . O menino pobre nos aguarda
tes” Isaac Newton 1642-1727 em sua manjedoura de coração aberto, pronto a nos estender suas bênçãos
de amor.
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Boletim Informativo novembro/2006 SIR WILLIAM CROOKES SPIRITIST SOCIETY pág. 2

A MORTE
EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA
Desde todos os tempos, a crença na imortalida- INFANTO-JUVENIL
de foi mais prevalecente do que a crença no nada. A-
pesar disso, muitos temem terrivelmente a morte, in- Evangelização / Educação:
clusive as que nela crêem piamente.
Pessoas de toda sorte evitam dialogar sobre A educação é poderosa alavanca que corrige atitudes,
esse assunto, preestabelecendo que a morte é fator do- emerge qualidades e canaliza energia.
loroso e indubitável. É a educação a mola propulsora que prepara a socie-
No entanto, este pensamento somente perdura dade renovada, regida por leis evoluídas e sábias. O progres-
por atitudes meramente humanas, que o tempo, senhor so social é fruto da renovação moral do homem.
do progresso, encaminhará para o desaparecimento. Infância e Juventude Cristãs logicamente formarão
A morte é circundada, em certos casos, por sociedades cristianizadas, distinguidas pelo amor fraterno,
rituais funestos incutindo terror, ao invés de esperança concretizando em nossa humanidade o tão desejado senti-
e continuação da alma. mento de família terrena, para mais tarde integrar-se no espí-
rito de "Família Universal".
Tudo isso, nos faz pensar que a morte é uma
lástima, uma desgraça que separa os entes queridos, É preciso trabalhar no sentido de conscientizar o ho-
ficando o desgosto, a revolta e tantos outros sentimen- mem desde sua infância da grande verdade: a imortalidade
tos que geram agudas aflições. do Espírito e sua ascensão para a luz.
A vida futura, dentro do quadro Espírita, aca- Para tal, não basta aquisição de intelectualidade, é
lenta os corações humanos na certeza da Imortalidade necessária a aprendizagem emocional, educando e aprimo-
Gloriosa. Ela descortina a grandeza da passagem da rando os sentimentos, auxiliando a conquista da moral eleva-
vida terrena para o palco da vida em espírito, que é a da para que haja constante renovação espiritual no ser huma-
real. no.
Portanto, na visão Espírita, a continuidade da (...) A evangelização é empresa de amor.(Xavier, Francisco Cândido,
Estante da Vida,FEB )
alma deixa de ser uma possibilidade, mas uma realida-
de apoiada nos inúmeros fatos testemunhados junta- Evangelizar a infância é preparar o ser humano para
mente com a lógica, a justiça e misericórdia de Deus, enfrentar todos os momentos e adversidades da vida nos pos-
embalando o íntimo mais profundo do homem. tulados do Evangelho, numa verdadeira e profunda imitação
do Mestre Jesus. E o único meio é cultivar no Espírito da
O tema “morte” passa a ser aceito com natura-
Criança, desde o alvorecer da vida, o entendimento da prática
lidade. A dor da revolta e agonia contra essa lei natu-
das boas obras, a aquisição da moral e do saber, para que ela
ral da vida se transforma em compreensão de que os
atinja o crepúsculo físico, conscientes de suas conquistas es-
mortos estão apenas ausentes, resultando somente na
pirituais, conhecendo a si mesma e situando-se no universo
dor da saudade amparada na esperança do reencontro,
como colaboradora da Divindade Suprema.(A Evangelização da
que não fere e nem magoa. infância e juventude na opinião dos Espíritos FEB)
Conscientemente, o comportamento Espírita varia de Educar, pois, dentro da concepção Espírita é não só
pessoa a pessoa. Cada um com o seu grau de sensibili- oferecer os conhecimentos do Espiritismo como também en-
zação e controle emocional. É preciso entender que a volver o educando numa atmosfera de responsabilidade, de
Doutrina Espírita não insensibiliza o homem, diante respeito à vida, de fé em Deus, de consideração e amor aos
do problema morte. Que o choro no momento da sepa- semelhantes, de valorização das oportunidades recebidas, de
ração não fique retido e se exteriorize, segundo a ne- trabalho construtivo e de integração consigo mesmo, com o
cessidade de cada um. próximo e com Deus. (O Que é Evangelização? Fundamentos da
Que nós Espíritas aprendamos cada vez mais a Evangelização Espírita da Infância e da Juventude,FEB,1987)
refletir nesse dilema nos equilibrando para que quando Federação Espírita Brasileira - Equipe DIJ
esta lei física venha a bater na nossa porta , possamos Claudia Werdine - Viena - Áustria
claudiawerdine@hotmail.com
aceitá-la com serenidade e jamais nos entregarmos ao
desespero, mas à fé, que será o bálsamo para uma sau- 1st British Congress on Medicine and Spirituality
dade justa. “Bridging Medicine and Spirituality”
30th June 2007 - 10am to 8pm
"Tranqüiliza, desse modo, os companheiros que deman- 1st July 2007 - 10am to 4pm
dam o Além, suportando corajosamente a despedida temporária,
e honra-lhes a memória, abraçando com nobreza os deveres que Venue – Great Hall Quakers Friends House
te legaram". Emmanuel 173 Euston Road (near Euston Station)
Contribuição: Edivania R M Claydon (Vivi) - Londres Enrolment – bussevents@aol.com
E-mail: massoocoo@yahoo.co.uk Www.medspiritcongress.org
Boletim Informativo novembro/2006 SIR WILLIAM CROOKES SPIRITIST SOCIETY pág. 3

NATAL

O Natal celebra o nascimento de Jesus, o Espírito mais evoluído que jamais esteve entre nós. Ninguém, em tempo
algum, o igualou. Natal é tempo de reflexão sobre a mensagem de Deus, trazida pelo Cristo: o Evangelho, código divino de
libertação do ser humano.
Mas para refletirmos sobre a divina mensagem, é imperioso sabermos minimamente sobre esse ser enviado por Deus à Ter-
ra.
Maria de Nazaré foi Sua mãe, Espírito vindo de planos altamente iluminados. Ela constitui o símbolo mais puro da
mulher do futuro. Espírito superior, vivenciou uma vida simples e humilde, passando despercebida toda a sua sabedoria,
pois a sua missão era servir de canal divino por onde Jesus surgisse. Era, pois, necessário que ela se apagasse para que seu
filho crescesse perante todos.
O nascimento do Cristo foi um acontecimento de transcendente significado para o planeta e as criaturas.Todos e
tudo fruíam a magnífica presença do Cristo. A natureza brotava esplendorosa, as árvores produziam em abundância, as se-
menteiras triplicavam. Os animais saltitavam felizes na paisagem, as criaturas exteriorizavam alegria e bem-estar fora do
comum. Viviam em festa, sem atinarem a razão. O Messias já havia nascido!
Durante 3 anos, percorreu a pé de um lado para outro, sob sol escaldante ou frio cortante, despertando consciências
anestesiadas pela ignorância. Falou-lhes de justiça, igualdade entre todas as criaturas, fraternidade, humildade, perdão, a-
mor. Paralíticos, endemoninhados, cegos, catalépticos, mudos de causa obsessiva, todos recebiam o alívio desse ser amoro-
so. Ele não fazia distinção, todos recebiam as vibrações do seu amor e a cura. Algumas exceções, devido à Lei de Causa e
Efeito, teriam de prosseguir corajosamente, animados de esperança que o Divino amigo lhes havia incutido.
O seu amor não tem limite: ao socorrer o mudo endemoninhado, alivia o perseguidor, intuindo-lhe que não lhe
compete a ele fazer justiça, para não sobrecarregar mais os seus débitos. Jesus é Paz! Quantos se lhe aproximam, transfor-
mam-se, harmonizam-se. Os que fogem, voltarão, porque não mais perderão a impregnação do seu amor. E alerta a todos
os que desejarem ser seus discípulos que terão de negar os seus impulsos inferiores, pois estarão trabalhando com Deus. E
adverte que quem abandonar a cruz no caminho, responderá pelas conseqüências. E enfatiza que, quando alguém for feri-
do, não deverá ferir; quando injuriado, não deverá injuriar; quando apedrejado, não deverá apedrejar; quando julgado, não
deverá julgar, para não se tornar igual aos ofensores.
E que a vida do homem que pretende renovar-se deverá ser um puro exemplo de amor.
O seu ministério sobe em crescendo, atingindo um dos momentos mais significativos quando, peregrinando pelas
belas terras da Galiléia, com o seu verbo iluminado, canta o Sermão da Montanha. Fala de amor, tema central da sua men-
sagem, afirmando que a dificuldade em perdoar é proporcional à profundidade do amor. Que o perdão surge como o efeito
natural da empatia do próprio amor, quando se ama desinteressadamente.
E promete: “Quem me compreender e procurar viver o que ensino terá paz na consciência, felicidade no coração e
alegria todos os dias.” E afirma: “Quem guarda as minhas palavras, guarda no coração um tesouro eterno e sente alegria
para viver, passando a entender o amor como a necessidade maior.” E preconiza: “Não procureis na Terra a recompensa,
pois esta é falsa e cheia de exigências. O amor deve ser o alicerce de todos os vossos ideais. Ele é toda a vossa defesa, a
vossa alegria, a vossa felicidade! Tudo o que fizerdes, fazei com amor, para garantia da paz! Quando pensardes, não vos
esqueçais do amor; quando falardes lembrai-vos dele; a caminho com alguém, seja ele lembrado; em família, alimentai esta
idéia, porque o amor para todos vós deve ser de mais utilidade do que o ar, a água, e o alimento para o corpo.”
Três anos de pregação já tinham passado. Sacerdotes e políticos temiam aquele homem, de tanta força e tantos fei-
tos. Eliminá-lo era o seu grande objetivo. A notícia de que Jesus tinha sido preso e condenado ao sacrifício da Cruz correu
veloz. E o mundo espiritual descia em massa, para assistir ao testemunho de um ser que originou a maior concentração de
energias espirituais no planeta. Jesus é, então, estirado na cruz, de braços abertos. Jesus sucumbe. A Terra se enche de luto.
E a natureza se revolta com o acontecimento. Nuvens negras atravessam inesperadamente um céu límpido e uma tempes-
tade de intensa chuva, relâmpagos e trovões se desencadeiam em segundos. Era o céu chorando!
Para a posteridade dos séculos, ficam os Seus ensinamentos, com a mensagem de amor e perdão. Aqueles dias
jamais se repetiriam, e as suas palavras, transportadoras da Sua mensagem, nunca mais seriam ouvidas da forma como fo-
ram pronunciadas e vividas.
Mas uma nova era se iniciara para a Humanidade! Nada mais ficou como dantes! As consciências como que des-
pertaram e os séculos vindouros farão o resto. “E quando, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura
e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda. Chamo-
me AMOR, o remédio para todos os males que te atormentam o Espírito! EU SOU JESUS!”
Contribuição: Noémia Maria José - Inglaterra
noemiajose59@yahoo.co.uk

Liberdade de expressão: O conteúdo das matérias deste Boletim, ainda que se pautem pela Doutrina Espírita, não refletem necessariamente a opinião da editora
Sir William Crookes Spiritist Society, mas a de seus autores e suas fontes.
Boletim Informativo dezembro/2006 SIR WILLIAM CROOKES SPIRITIST SOCIETY pág. 4

NA TAREFA MEDIÚNICA
Entrevista feita em 17 de julho de 1988, ENTRE VOCÊ E DEUS!
por Geraldo Lemos Neto

Pergunta: Chico, em seu primeiro Muitas vezes as pessoas são: egocêntricas, ilógicas e in-
sensatas.
encontro com Emmanuel, ele enfa-
tizou muito a disciplina. Teria fala- Perdoe-as assim mesmo!
do algo mais?
Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta e
Resposta: Depois de haver salientado a disciplina como elemento indis- interesseiro.
pensável a uma boa tarefa mediúnica, ele me disse: “Temos algo a reali- Seja gentil assim mesmo!
zar.” Repliquei de minha parte qual seria esse algo e o benfeitor esclare-
ceu: “trinta livros pra começar!” Considerei, então: como avaliar esta Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e al-
informação se somos uma família sem maiores recursos, além do nosso guns amigos verdadeiros.
próprio trabalho diário, e a publicação de um livro demanda tanto di- Vença assim mesmo!
nheiro!... Já que meu pai lidava com bilhetes de loteria, eu acrescentei:
Se você é honesto e franco as pessoas podem enganá-lo.
será que meu pai vai tirar a sorte grande? Emmanuel respondeu: “Nada,
nada disso. A maior sorte grande é a do trabalho com a fé viva na Provi- Seja honesto e franco assim mesmo!
dência de Deus. Os livros chegarão através de caminhos inesperados!” O que você levou anos para construir alguém pode des-
Algum tempo depois, enviando as poesias de “Parnaso de Além Tú- truir de uma hora para outra.
mulo” para um dos diretores da Federação Espírita Brasileira, tive a gra- Construa assim mesmo!
ta surpresa de ver o livro aceito e publicado, em 1932. A este livro se-
guiram-se outros e, em 1947, atingimos a marca de 30 livros. Se você é feliz as pessoas podem sentir inveja.
Ficamos muito contentes e perguntei ao amigo espiritual se a tarefa Seja feliz assim mesmo!
estava terminada. Ele, então, considerou, sorrindo: “Agora começare-
mos uma nova série de trinta volumes.” Em 1958, indaguei-lhe nova- O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã.
mente se o trabalho finalizara. Os 60 livros estavam publicados e eu me Faça o bem assim mesmo!
encontrava quase de mudança para a cidade de Uberaba, onde cheguei a
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso nunca é o bas-
5 de janeiro de 1959. O grande benfeitor explicou-me, com paciência: tante.
“Você perguntou, em Pedro Leopoldo, se a nossa tarefa estava completa
Dê o melhor de você assim mesmo!
e quero informar a você que os mentores da Vida Maior, perante os
quais devo também estar disciplinado, me advertiram que nos cabe che- Veja que no final das contas é entre você e Deus!
gar ao limite de cem livros.” Fiquei muito admirado e as tarefas prosse-
guiram. Quando alcançamos o número de 100 volumes publicados, vol- Nunca foi entre você e as outras pessoas.
tei a consultá-lo sobre o termo de nossos compromissos. Ele esclareceu,
Madre Teresa de Calcutá 1910-1997
com boa vontade: “Você não deve pensar em agir e trabalhar com tanta
pressa. Agora, estou na obrigação de dizer a você que os mentores da
Vida Superior, que nos orientam, expediram certa instrução que deter-
mina seja a sua atual reencarnação desapropriada, em benefício da di-
vulgação dos princípios espíritas-cristãos, permanecendo a sua existên-
cia, do ponto de vista físico, à disposição das entidades espirituais que
possam colaborar na execução das mensagens e livros, enquanto o seu
corpo se mostre apto para as nossas atividades.”
Muito desapontado, perguntei: então devo trabalhar na recepção de
mensagens e livros do mundo espiritual até o fim da minha vida atual?
Emmanuel acentuou: “Sim, não temos outra alternativa!” Naturalmente,
impressionado com o que ele dizia, voltei a interrogar: e seu não quiser,
já que a Doutrina Espírita ensina que somos portadores do livre arbítrio
para decidir sobre os nossos próprios caminhos? Emmanuel, então, deu
um sorriso de benevolência paternal e me cientificou: “A instrução a
que me refiro é semelhante a um decreto de desapropriação, quando
lançado por autoridade da Terra. Se você recusar o serviço a que me
reporto, segundo creio os orientadores dessa obra de nos dedicarmos ao
Cristianismo Redivivo, de certo que eles terão autoridade bastante para
retirar você de seu atual corpo físico!” Quando eu ouvi sua declaração,
silenciei para pensar na gravidade do assunto, e continuo trabalhando,
sem a menor expectativa de interromper ou dificultar o que passei a cha-
mar de “Desígnios de Cima.”

Do Livro: Chico Xavier - Mandato de Amor-


Colaboração: Geraldo Lemos Neto - Belo Horizonte - MG - Brasil
E-mail: lemosneto@gmail.com
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atormentar com “dúvidas e paixões dissolventes”, e escolhamos
QUESTÃO DE ESCOLHA entregar-nos a Jesus através da decisão de usarmos nosso livre
A doutrina espírita nos alerta sobre a liberdade que temos de esco- arbítrio com sabedoria, trabalhando no bem, reparando erros, a-
lher caminhos em nossa vida: é o livre arbítrio. prendendo sempre, cheios da energia que a fé espírita, raciocinada,
Embora muitos desavisados aleguem que essa liberdade é ilusória, claramente nos confere.
devido a tantas imposições da matéria, do mundo moderno, etc., os Sigamos as recomendações finais de Marco Prisco, que nos
queridos benfeitores incansavelmente nos esclarecem que podemos oferece o seguinte roteiro:
sempre selecionar a nossa atitude em presença de qualquer fato ou situ- - “Utilizar acertadamente seu tempo” aqui na Terra: o
ação: podemos, a todo momento, optar por aquilo que sabemos ser o
tempo é um talento do qual também teremos que
correto, ou cedermos ante os apelos negativos que ainda respiram em
prestar contas.
nós. Exemplo: diante de uma doença séria, desesperamo-nos e revolta-
mo-nos contra Deus, dificultando todo tratamento que venhamos a fa- - “Insistir no nosso esforço de melhoria”: não desani-
zer, físico ou espiritual... Ou, em contrapartida, elegemos acertadamen- memos ante os desfalecimentos ao longo do trajeto;
te optar por confiar na justiça e na bondade do Pai, executando a nossa recomecemos com mais força, capacitando-nos com
parte tanto no tratamento devido, quanto na nossa contínua prática do a observação dos nossos enganos, a fim de não repe-
bem. Essa é a autêntica resignação, palavra tão mal interpretada por ti-los desastradamente.
muitos de nós... - “Eleger ideais nobres”: definitivamente o bem, defini-
“RESIGNAÇÃO” vem do latim, da junção do prefixo “RE” (de tivamente o amor, como nos ensinou Jesus.
novo), com o verbo “SIGNARE” (assinar), mais o substantivo Desse modo, indubitavelmente, estaremos fazendo excelentes
“ACTIONEM” (ação); e significa, ao pé da letra, “ação de assinar de escolhas!
novo”. Ora, quem “assina” algo, concorda com esse algo: resignação é Ivone M. M. Ghiggino
atuante, não conformismo como várias pessoas pensam...
Nós já “assinamos” antes de reencarnar, ao participarmos da prepa-
ração da nossa futura existência na carne, quando, usando nosso livre CONFRATERNIZAÇÃO DE NATAL
arbítrio, pedimos ou apenas concordamos com as situações que se apre-
sentarão em nosso caminho, visando nosso aprendizado e conseqüente Convidamos todos nossos membros, companheiros, amigos e
aperfeiçoamento. Assim, tudo isso que aceitamos estará presente, “pré- confrades para confraternizarem-se conosco, no dia 17 de dezem-
determinado” por nós mesmos, em nossa vida terrena, quando reencar- bro entre as 14:30h e 17:30h.
narmos. Porém, não está determinado o resultado de cada uma dessas Nesse dia faremos a Prece inicial seguida do Evangelho e en-
situações, pois sempre dependerá de nós, das escolhas que fizermos tão teremos nossa confraternização natalina.
perante elas...
Desde já pedimos a colaboração de todos na doação de
Sem dúvida, a melhor dessas escolhas dar-se-á toda vez que seguir- refrigerantes/sucos e de pratos doces e salgados.
mos a Lei do Amoroso Pai, a nós trazida pelo Mestre dos Mestres, Je-
sus. E nós conhecemos essa Lei! Nenhum de nós pode alegar desconhe- Nesta mesma data estaremos encerrando nossas atividades des-
cê-la... te ano.

Então, faz-se a seguinte pergunta: Como estão nossas escolhas? Retornaremos no dia 14 de janeiro de 2007 - às 14:30 horas.
Realmente adequadas a quem deseja sinceramente se melhorar e tor-
nar-se, um dia, genuíno tarefeiro de Jesus?... Quais as companhias
Nossos agradecimentos à todos que, de uma ou de outra forma,
espirituais que escolhemos, sabendo sobre a “lei de afinidade”, e que
nos auxiliaram e que estiveram juntos conosco no decorrer deste
nosso pensamento é energia, vibrando em determinada freqüência, e
ano. Rogamos as bênçãos de Jesus, para que possamos estar juntos
sintonizando com encarnados e desencarnados que vibrem em modo
no decorrer do próximo ano nos auxiliando mutuamente em nossa
semelhante?...
caminhada evolutiva.
O benfeitor Marco Prisco, no livro “Luz Viva”, através da psico-
grafia de Divaldo P. Franco, oferece-nos o capítulo 11, cujo título é
justamente “Questão de escolha”. Aí, mais uma vez, dedicadamente Doações Especiais de Natal para a Providence Row
incentiva-nos a seguir na estrada da evolução, descortinando para nós a
realidade daquele que se esforça, de verdade, em “domar as suas más Estamos recebendo, além de produtos de higiene
inclinações” (como está em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, no pessoal (sabonete, xampu, desodorante, aparelho
capítulo XVII, item 4) e avançar rumo à luz: esse estabelecerá
“sintonia com vibrações superiores”, consequentemente “recebendo
descartável de barba, pastas e escovas de dentes,
estímulos vigorosos” e alcançando crescentes “harmonia interior e etc.).
renovação”, tendo “visão mais ampla” e respirando “ar mais saudá-
vel”...
Mostra-nos, Marco Prisco, o mal que faz a si mesmo aquele que, seja
MEIAS - ROUPAS INTIMAS (CUÉCAS e CALCI-
por inércia, acomodamento, e até mesmo por pessimismo, estaciona, NHAS), nos tamanhos MÉDIO e GRANDE
paralisa-se, “acalentando insucessos” e assimilando “ondas inferiores,
cheias de miasmas pestilenciais”, que geram “desequilíbrios e enfer-
midades”... A instituição de caridade Providence Row, trabalha
E quantas pessoas vivenciam as célebres frases destrutivas: “Nada com os desabrigados em Londres em sua maioria ho-
dá certo comigo!”, “Ninguém gosta de mim!”, “Não vou conseguir, mens. Portanto, a sua contribuição é muito importante
por isso não vou nem tentar!”, ou “Eu vou tentar, mas a tarefa é muito para esses nossos irmãos menos favorecidos. Esta é u-
difícil!”... Vamos resolutamente mudar a colocação dessa conjunção ma oportunidade que temos de doarmos algo a esta so-
adversativa “mas”, dando-lhe o enfoque positivo da construção: “A ciedade que nos acolhe com tanto respeito.
tarefa é muito difícil, mas eu vou tentar!” E certamente irá conseguir
executá-la... Entregue sua doação até o dia 17 de dezembro,
Confiantes no amparo do Plano Maior, deixemos de nos para a Sandra ou Conceição.

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