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Só o amor nos liberta - Ivone Molinaro Ghiggino

O amor sempre foi uma constante nos ensinos verbalizados de Jesus, e também em sua concretização
através de seus atos.
Magistralmente ensinou à Humanidade o definitivo roteiro de evolução: “Amar a Deus sobre todas as
coisas e ao próximo como a si mesmo” (Mat. 22, 34 a 40), mudando totalmente a filosofia de vida anterior,
baseada no poder da força, da riqueza, do domínio. E, conforme suas palavras iam se tornando mais conhecidas,
Ele falou de um amor mais específico e difícil, que evidentemente está incluso no anterior: “Amai os vossos
inimigos” (Mat. 5:43 e 44). Finalmente, já se aproximando o momento de sua prisão, ele incentivou os
apóstolos a desenvolverem o amor incondicional: “Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado” (Jo. –
15, 12).
Mais tarde, Paulo de Tarso vem relembrar esse ensino de Jesus ao afirmar que, mesmo entre a fé, a
esperança e a caridade, virtudes tão importantes,“a mais excelente é a caridade” (I Coríntios, cap. 13). Ora, já
aprendemos com os queridos amigos do Plano Maior que a caridade é “o amor em movimento”; portanto, é ao
amor que o Apóstolo dos Gentios se refere. Sempre o amor!
A Doutrina Espírita, “Cristianismo Redivivo”, profundamente reforça esses ensinamentos quando afirma:
“Fora da caridade não há salvação” (O Evangelho seg. o Espiritismo - cap. XV, item 5).
No livro “Ação e reação”, André Luiz, pela psicografia de Chico Xavier, relata-nos a história de Adelino
Correia (cap. 16: “Débito Aliviado”), o qual, por terríveis erros de encarnação pretérita – inclusive contra seu
pai de então, a quem mandara matar incendiando-lhe a cama – reencarna com “afecção cutânea crônica”
(conhecida como “fogo selvagem”), que lhe provoca muitas dores. Entretanto, pela prática do bem, exercitando
o amor que o Cristo pregou, regenera-se moralmente, e, pelo exemplo salutar, regenera também irmãos
desencarnados que o obsidiavam, atraídos pelo seu passado trevoso.
Como aprender a amar? O amado Mestre nos orienta para que, como regra de conduta, sigamos a sua Lei
Áurea: “Fazei ao outro o que vós quereríeis que se vos fizesse” (Mat. 7,12: Lc. 6,31), o que nos leva a ver o
outro como a nós mesmos, aproximando-nos em semeadura de amor.
Asseveram acertadamente os psicólogos que todos os seres humanos, para viverem com equilíbrio,
necessitam sentirem-se úteis e amados. Corroborando essa tese, Madre Teresa de Calcutá sempre afirmava que
a pior enfermidade que destrói as criaturas não é a doença física, nem a fome, nem a sede: é a falta de amor!...
Então, se já sabemos tudo isso, porque ainda nos é tão difícil amar? Sem dúvida porque ainda trazemos em
nós muitas sombras acumuladas pelo egoísmo e pelo orgulho, as duas grandes chagas da Humanidade; ainda
cultivam-se preconceitos, antagonismos, mágoas, incompreensões, discórdias...
Mas, reflitamos: queremos ser livres? Queremos ser felizes? Queremos livrarmo-nos das chagas
perispirituais provocadas por nós mesmos, em nós, por erros pretéritos e até mesmo desta vida?
É claro que sim! Por conseguinte, sigamos essas maravilhosas receitas de progresso que Jesus, querido
Irmão, nos apresentou, e também seus Enviados de Luz, construindo a esperança dentro de nós de sabermos que
temos capacidade de fazermos “brilhar a nossa luz” (Mat. 5, 16), desde que assim o desejemos (uso do livre
arbítrio).
Como nos diz Joanna de Ângelis, pela psicografia de Divaldo P. Franco, no prefácio do livro “Libertação
pelo Amor”: “O Amor, porém, dispõe dos recursos valiosos para o enfrentamento das situações penosas que
se agigantam neste momento. O Amor é de constituição sublime. Quem o cultiva, liberta-se. Quem o ignora,
escraviza-se.”
“Só o Amor, com sua força extraordinária e o seu poder de transformação, pode iluminar e aquecer o
coração do homem, levando-o a modificar a paisagem da Terra.” (idem, na contra-capa).
Amemo-nos, pois, como irmãos que verdadeiramente somos, anulando os antigos equívocos e edificando um
futuro harmonioso, repleto de luz e pleno de amor, pois somente “O amor cobre multidão de pecados” (I
Pedro 4, 8).
Muita paz!

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