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1 INTRODUÇÃO

A palavra administração vem do latim ad (direção para, tendência para) e minister

(subordinação ou obediência), e significa aquele que realiza uma função abaixo do comando

de outrem, isto é, aquele que presta um serviço a outro. No entanto, a palavra Administração

sofreu uma radical transformação no seu significado original. A tarefa atual da administração

é de interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação

organizacional através do planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços

realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar tais

objetivos da maneira mais adequada à situação.

Na evolução histórica da Administração, duas instituições se destacaram: a

Igreja Católica Romana e as Organizações Militares. A Igreja Católica Romana pode ser

considerada a organização formal mais eficiente da civilização ocidental. Através dos séculos

vem mostrando e provando a força de atração de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas

organizacionais e administrativas. As Organizações Militares evoluíram das displicentes

ordens dos cavaleiros medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os

tempos modernos com uma hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e práticas

administrativas comuns a todas as empresas da atualidade.

O fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna administração

ocorreu no final do século XVIII e se estendeu ao longo do século XIX, chegando ao limiar

do século XX. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais

e políticas, chamou-se Revolução Industrial.


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A Revolução Industrial teve início na Inglaterra, com a invenção da máquina a vapor,

por James Watt, em 1776. A aplicação da máquina a vapor no processo de produção provocou

um enorme surto de industrialização, que se estendeu rapidamente a toda a Europa e Estados

Unidos. A Revolução Industrial desenvolveu-se em duas fases distintas: a primeira fasede

1780 a 1860. É a revolução do carvão, como principal fonte de energia, e do ferro, como

principal matéria-prima. A segunda fase de 1860 a 1914. É a revolução da eletricidade e

derivados do petróleo, como as novas fontes de energia, e do aço, como a nova matéria-prima.

Ao final desse período, o mundo já não era mais o mesmo. E a moderna administração surgiu

em resposta a duas conseqüências provocadas pela Revolução Industrial,

1.2 Justificativa

O tema escolhido tem por finalidade despertar a curiosidade de identificar quais as

influências que a Administração sofreu ao decorrer da história, quais os seus altos e baixos e

os momento ápice que levaram o seu desenvolvimento e consequentemente trazendo esta

realidade para atualidade retratando as causas e os efeitos do reflexo passado. E em relação à

administração qual o seu significado para a sociedade, o seu desempenho, e suas

características no desenvolvimento de suas organizações.


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1.3 Objetivos

1.3.1 Objetivo Geral

Promover ao leitor um aprofundamento sobre Os Primórdios da Administração

enfatizando as influências ocorridas ao passar dos anos de maneira prática e suscita.

1.3.2 Objetivos Específicos

 Proporcionar um embasamento teórico, por meio de pesquisas dando determinadas

características sobre Os Primórdios da Administração.

 Verificar as principais influências ao decorrer da historia da Administração, e ;

 Citar as principais características analisando as causas e os efeitos da administração

antiga para a contemporânea.

1.4 Metodologia

Desenvolvimento do trabalho por meio de pesquisas, embasamentos teóricos e

conhecimento do assunto, utilizando-se da metodologia de pesquisa bibliográfica.


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2 REFERENCIAL TEÓRICO

O mundo de hoje é uma sociedade composta de organizações como empresas, clubes,

igrejas, entre outras instituições públicas e privadas que por sua vez são constituídas de

pessoas. As organizações são heterogêneas e diversificadas, de tamanhos diferentes, de

características diferentes, de estruturas diferentes, de objetivos diferentes, tudo isso graça aos

antepassados da nossa história que influenciaram na administração contemporânea.

2.1 Origem da Administração

Chiavenato (1983) afirma que a Administração passou por influências no decorrer da

história vindo de um resultado cumulativo de conhecimentos e informações de vários

pioneiros da filosofia, da física, economistas, estadistas até mesmo de empresários, onde cada

desenvolvia e divulgava as suas teorias no ramo de suas atividades.

O autor relata que em diversificadas épocas já se depreciavam da Administração, líderes

já planejavam como comandar os trabalhadores a fazer monumentos sendo que muitas destas

obras existem até hoje. Há vários manuscritos egípcios da época de 1300 a.C. que informa a

importância da organização e administração da burocracia pública. Na China também surge à

prática da Administração Pública graças às parábolas de Confúcio.

Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) comentam que a administração se desenvolveu

vagarosamente, seus conceitos técnicos foram usados de forma consciente e inconsciente, sita

como exemplo um seguidor das escrituras bíblicas, Moseis, que usou Administração durante o
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êxodo do Egito antes de Cristo. Vários fatores ocasionaram para lentidão da administração a

vigor a filosofia até a Idade Média no seu fator comercial, pois a este tipo de atividade não se

era considerado.

Segundo Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) outro ponto importante para a lentidão

no desenvolvimento da Administração foram os economistas e os cientistas políticos que não

davam ao luxo de valorizar a importância do empreendedorismo, ou seja, aos administrativos

da empresa. Outro fator marcante foi à ignorância dos administradores por não visar à

administração como uma ciência, mais sim uma arte. A falta de oportunidade para ciência

encaixar-se a Administração prejudicou bastante o seu desenvolvimento.

Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) estabelecem outro ponto chave para o atraso do

desenvolvimento da Administração. No século XIX, os negócios eram feitos em base

individual, e em doze reduzida sendo: alguns proprietários e poucos sócios, ocasionando o

desinteresse por falta de incentivo para o desenvolvimento administrativo.

Enfim, conclui-se que a administração atende-se a todo um enredo histórico, observam-

se a sua evolução, suas influências. Desde a Era Medieval utilizavam-se da Administração,

não sendo algo formulada conscientemente mais sim de maneira inconsciente, pois os

indivíduos se degustavam desta arte sem saber da sua importância futura, depreciaram o

desenrolar este enredo ao decorrer do capítulo.

2.2 Antecedentes Históricos da Administração.

Entretanto, percebe-se que a prática da administração vem sendo gradativamente

formulada da antiguidade até a atualidade.


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2.2.1 Civilizações Antigas

Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) verificando esta transição da Administração sita

uma das causas as civilizações antigas. Muitas dessas grandes civilizações possuíam

administradores experientes, provados pelas suas obras como as construções de muralhas de

suas cidades, os canais da Súmeria, os jardins suspensos, sistema de irrigação os ensinos

astronômicos e matemáticos da babilônia, o sistema bibliotecário da Assíria. Na Pérsia foi

exigido um gênio empresarial e organizacional para serem realizado, além também do código

de Hammurab que incluiu o incentivo do salário mínimo.

2.2.2 Grécia

De acordo Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) o nome Grécia lembra a arte, a

arquitetura, literatura e um governo sofisticado para tal era exigido uma grande complexidade

de conhecimento na área administrativa. Os trabalhadores gregos dividiam ao meio o

pagamento por peças nos contratos do governo.


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2.2.3 Roma

Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) explicam que a Roma ficou conhecida pelo o seu

sistema de estrada na qual àquela época controlava o mundo, outra característica foi à

elaboração de edifícios públicos, arquitetura, negociações comerciais e seu governo civil.

Atualmente ainda se utiliza do modelo romano, o sistema militar, tais prodígios é explicado

pelos conceitos de administração.

2.2.4 China

Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) explicam que a China também influenciou na

metamorfose administrativa. Com as suas muralhas, os exércitos compactos, o sistema viário

intercontinental e a comercialização da seda, a divisão de trabalho já utilizado em 1650 a.C, a

rotação, ou seja, o rodízio da mão-de-obra já era utilizado desde 400 a.C. Observa-se também

que foi construído manualmente pelos operários chineses tendo eles como função original o

comércio da seda, uma estrada que liga a China ao norte do Paquistão.


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2.2.5 Maquievel

De acordo Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) formulam que Maquiavel visava à

natureza do homem daquele tempo. Niccolo Machiavelli, o próprio Maquiavel, escreveu um

livro “O Príncipe” onde comenta sobre o tratado para soberano ou aspirante ao poder e que

demonstrava como fazer para ser bem sucedido no governo. Maquiavel tentava explicar que o

líder usando de qualquer metodologia ou tática para liderar poderia manipular as pessoas, ele

pronunciava que o fim justifica os meios, ou seja, manter o poder. Para Maquiavel mais antes

ser temido do que ser amado, pois o medo controla já o amor muda e não controla. Conforme

Maquiavel aput Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998, pg 37 ) “Quem quer que deseja fundar

um estado e estabelecer leis deve partir do pressuposto de que todos os homens são maus e

estão sempre disposto a mostrar sua natureza corrupta quando houver ocasião para tal”

2.3 Influência da Organização da Igreja Católica

A Igreja Católica contribuiu para o desenvolvimento da Administração com a sua

estrutura, seu método de organização.

Conforme Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) a Igreja Católica Romana contribuiu

bastante para evolução administrativa. À proporção que o cristianismo se expandia

ocasionava em muitos conflitos, fazendo surgir novas seitas, por senti-se pressionadas a Igreja

passou a definir com mais clareza as suas missão, objetivos, diretrizes, regras e regularmente,

assim como a sua hierarquia organizacional. Desenvolveu uma relação altamente centralizada
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de autoridade e responsabilidade, ocasionou em muitos conflitos entre centralização e

descentralização existentes até hoje. Essas características além do grau de imposições de

diretrizes, doutrinas, procedimentos, entre outros são uns dos principais fatores de diferenças

de seitas cristãs.

De acordo Chiavenato (1983), as normas administrativas foram transferidas dos estados

para as organizações nascentes do catolicismo e para os militares. Esse processo se deu

gradativamente por motivo que as organizações encontradas no estado não iam de encontro às

Igrejas Católicas e às organizações militares, ou seja, as organizações não se enquadravam,

adequavam ao modelo do Estado por serem totalmente contraditória aos seus objetivos.

Chiavenato (1983) relata que James D. Moony pesquisou sobre a estruturação da Igreja

Católica mostrando as sua organização, hierarquia, seu estado-maior, sua coordenação

funcional, detectando assim que a Igreja Católica possuía uma hierarquia simples mais

eficiente e que sua organização funcional está em torno de um único soberano que é o Papa,

cuja sua autoridade foi concebida de uma divindade.

Conclui-se que esta estrutura eclesiástica serviu de modelo para várias outras

instituições que por sua vez aplicaram diversas normas, princípios administrativos utilizados

na Igreja.

2.4 A Ética Protestante do Trabalho

Conforme Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998), essa crença levou a mudanças radicais,

até mesmo no mundo dos negócios, durante a Idade Média, e várias outras fases da história

como a declínio do Império Romano, o desenvolvimento econômico e as atividades


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empresariais que quase desapareceram, ficando reconhecida como Idade das Trevas. Por

causa das seqüelas que foram deixados levou a proporcionar a existência de doenças, pobreza

e a falta de intelectualidade. O controle estatal maior deste período era a Igreja Católica,

existiam poucas pessoas cultas além do Clero, a igreja chamava a atenção para os

empréstimos, os juros, o materialismo, e o lucro, consideravam estes fatores como um mal

necessário.

Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) indagam que os ministros protestantes Martinho

Lutero e João Calvino começaram instigar várias doutrinas, seus ensinamentos levaram a

mudanças radicais até mesmo nos negócios. O ditado que eles utilizavam “Deus ajuda a quem

se ajuda” elevaram a criação da Ética Protestante ou Ética de Trabalho.

Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) comentam que o sociólogo Max Weber, afirmava

que o capitalismo teve grande impacto de desenvolvimento por causa da ética protestante,

pois libertou as pessoas do peso da opressão imposto pelo catolicismo, ao fazer os negócios.

Vários dizeres apoiavam a Ética Protestante a exemplo “Perda de tempo é um pecado mortal”

e “Quem não quiser trabalhar, também não deve comer”, Max acreditava que esses dizeres

influenciaram ao desenvolver o espírito capitalista.

Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) dizem que logo após a Idade das trevas

começaram as reformas e conseqüentemente deram êxtase à ciência, à razão, à expressão e as

novas descobertas. A teoria administrativa caminhou em passos lentos até a revolução

Industrial que teve no século XVII.


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2 5. Influência da Organização Militar.

Chiavenato (1983) explica que a organização militar proporcionou enorme influências

na Teoria da Administração. Por exemplo, a organização linear, vem da origem militar, da

época medieval. O princípio da unidade de comandos baseava-se em escalas de hierárquica,

ou seja, onde as tarefas eram divididas por graus de comando passando a surgir o poder.

Pessoas passaram a ter cargos onde poderiam ser inferiores ou superiores.

Conforme Chiavenato (1893), com o passar do tempo, o aumento de operações militar

ocasionava no crescimento de delegação de autoridade. Entre (1769-1821) Napoleão, além de

gerenciar o seu exercito tinha como responsabilidade de vigiar o campo de batalha. Provém de

que em grandes lutas o comando operacional das guerras passou a exigir uma ampliação dos

princípios, ou seja, das táticas já utilizadas no campo de batalha, levando a propor a um

planejamento e controle centralizado, ocasionou também a descentralização na execução de

suas táticas.

Chiavento (1983) visa que a hierarquia dentro da organização militar é tão antiga quanto

à guerra, pois a necessidade de haver um Estado-Maior, sempre foi primordial ao exercício

militar. Enfim, o quartel general apareceu graças à idéia de Estado-Maior com a Marca de

Brandenburgo, com o desejo de aprimorar a estrutura na organização militar foram feitas

algumas inovações com a criação do Staff (Estado-Maior) servindo para assorear o comando

militar. Eram feitos planejamentos para a execução de tarefas, os oficiais tinham acessórias e

trabalhavam independentemente separados conforme o planejamento. Os oficiais eram

transferidos para as posições de comando (linha) de acordo com suas experiências e sua

formação no Estado-Maior.
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0 princípio de direção é outra contribuição da organização militar. O general mais

soberano do militarismo nunca dava uma ordem sem explicar seu objetivo e certificar-se de

que o receptor tivesse compreendido o seu recado, para um soberano a obediência com

viseiras nunca leva a uma execução sabia de qualquer tarefa. Chiavenato (1983).

De acordo Chiavenato (1983), Carl Von Clausewitz escreveu um tratado relatando como

administrar os exércitos em períodos da guerra o tratado refere-se sobre a guerra e os

princípios de guerra. Baseando-se nas organizações militares ele utilizou de estratégias

militares para adequar à organização e estratégias industriais, ele foi um grande contribuinte

para a inspiração da administração.

Analisa-se que nas guerras eram necessários estratégias, táticas, planejamento, como

também dar cargos, para que ocorresse tudo bem no campo de batalha. O militarismo

contribuiu bastante para o surgimento da administração com a sua formação, estrutura e

organização.

2.6 Como a Revolução Industrial Influenciou a Administração

Conforme Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) a invenção das máquinas nos meados

de 1700 a 1850 provocou um grande lapso na história, fortes mudanças como à produção

manual passou para a mecânica fabril onde exigia uma qualificação, organização, uma

administração para que as Industrias se desenvolvessem. Houve vários precursores da

Revolução Industrial como o sistema feudal, o sistema de associações das áreas urbanas,

vindo a surgir futuramente a sistema domiciliar e por sua vez levando vantagens o sistema

fabril sendo o centro da revolução industrial.


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2.6.1 Sistema Feudal

De acordo Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) o sistema feudal surgiu na Idade Media

com o desenvolvimento na Europa. No sistema feudal a organização era distribuída por

subordinados e subordinadores, ou melhor, servos e senhorio. A economia era correspondida

de acordo com a responsabilidade, baseava-se nas terras, e teve uma boa ênfase para a

produção rural e agrária. Com o aparecimento das indústrias fabris proporcionou para o queda

do feudalismo predominando a indústria e o comércio.

2.6.2 O Sistema Associativo

Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) referem-se a este sistema como meio de

desenvolvimento para a indústria levando o homem a sair do campo para a cidade. O sistema

de associação serve de modelo organizacional, pois eram divididos em categorias: os mestres,

os de jornadas e os aprendizes, aos mestres eram dados todo respeito por ser dono das

oficinas, os de jornadas eram os trabalhadores mais experiências e os aprendizes eram os

iniciantes do qual tinham que ensinar o serviço e trabalhavam em troca de um prato de

comida e dormida.

Conforme Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998), a estas três classes trabalhadoras

surgem grupos sociais coesos dando início à Administração de pessoal e salarial, pois

envolvia a uma seleção, treinamento e o desenvolvimento dos trabalhadores.


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2.6.3 Sistema Domiciliar

Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) descrevem que o sistema domiciliar eram métodos

organizacionais mais freqüentes na indústria no início do século XVII. Há exemplo os

comerciantes independentes que paga aos seus mestres em base de peças e que por sua vez

pagam aos trabalhadores que trabalhavam em casa. Os capitalistas comerciantes tinham

poucos problemas na administração.

De acordo Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) ainda é aplicada este sistema com

algumas modificações na produção de artigos artesanais de fazenda e madeira no Hong Kong,

na Itália e em partes da Nova Inglaterra.

2.6.4 Um Novo Sistema de Produção

Conforme Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) o uso de novos instrumentos e sistema

de produção como, por exemplo, o processo das máquinas para a fabricação de produtos de

algodão e lã serviu para a aceleração da revolução industrial. Com a nova fonte de energia, o

carvão, surge as máquinas a vapor. Durante o período da Renascença a atividade intelectual

contribuiu indiretamente para este desenvolvimento.


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2.6.5 Sistema Fabril

Segundo Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) o sistema fabril é resultado de inúmeras

invenções de máquinas para a melhoria da produção que, conseqüentemente, levou ao

processo de produção em massa. Há um reflexo claro nas linhas de montagens por usar percas

permutáveis que é demonstrado pelo método de Eli Whitney.

“Enquanto o sistema fabril levou a um padrão de vida melhor, também trouxe


mudanças na Administração. A produção saiu da casa para as fábricas. Isto se
tornou possível graças às máquinas movidas à água e à gasolina, que substituíram o
esforço e a energia humana e animal. Os mestres e os comerciantes se tornaram
empregados do grupo emergente de capitalistas, e as habilidades dos empregados
foram transferidas para as máquinas e ferramentas recém-desenvolvidas.
Entretanto, surgiu muitos problemas psicológicos pelo números exessivos de horas
de trabalho, monotomia, fadiga, barulho, esforço exagerado e o sempre presente
perigo e acidentes. E o que era pior, os empregados podiam contratar mulheres e
crianças para lidar com as máquinas por um salário mais baixo, muitas vezes
substituindo os homens. Como vemos na APA 2.1 sobre Robert Owen, havia um
número limitado de empresários cultos que tentaram melhorar as condições de
trabalho nas fábricas.”
(Megginson, Mosly e Pietri Junior, 1998, p.41)

2.7 Influência dos Economistas Liberais.

Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998, pg. 40) comenta:

“O novo sistema era baseado no conceito econômico francês do laissez-faire,


laissez-passer, o precusor do sistema da livre empresa. Adam Smith, um professor
escocês de filosofia moral – e o primeiro economista do mundo, usou essa
expressão em seu livro A Riqueza das Nações, para enfatizar que o governo não
deveria interferir no comércio.
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Para Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) surge uma nova doutrina econômica,

achando que se os empresários tivessem liberdades de defender seus próprios interesses,

seriam admoestados por uma “mão invisível” fazendo agir “no interesse da sociedade total”.

Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) exclamam que a lei natural da livre oferta e

procura regularia, ou seja, estabeleceriam as atividades econômicas para beneficiar a

sociedade.

Megginson, Mosly e Pietri, Jr. (1998) afirmava que se houver um interesse mutuo entre

os empregados, que trabalhavam mais para conseguir mais dinheiro, e os proprietários, que se

beneficiavam com o lucro obtido pela maior produção”.

Chiavenato (1983) explica que houve várias correntes na influência economistas

liberais, como a filosofia e as experiências tradicionais do comércio. Os liberais conseguem

em torno do século XVII a aceitação de suas teorias o liberalismo chega ao topo em

decorrência com a Revolução Francesa. O direito natural da ênfase as idéias liberais, existe

harmonia entre a economia humana por não ser alienada e tem certa coletividade entre os

indivíduos. As leis econômicas prevalecem no mercado da matéria-prima ou no comércio

internacional os princípios econômicos também prevalece na mão-de-obra. Os liberalistas

visam que a economia deve-se afastar da influência do Estado. Os operários são comandados

pelos patrões por serem donos da produção. A concorrência é o ápice principal do liberalismo

econômico.

Chiavenato (1983) comenta que muitos autores acham que os economistas clássicos

liberais constituem os germes iniciais do pensamento administrativo contemporâneo. Adam

Smith criador da Escola Clássica da Economia já visualizava os princípios da especialização

operária e enfatizava a necessidade de racionalização de produção. Para Adam, a divisão de

trabalho e a especialização de tarefas contribuíam para as riquezas das nações. Taylor e

Gilberth tendo a visão de Adam formaram a base fundamental da Administração Científica,


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Smith reforça a importância do planejamento e da organização, para ele um bom

administrador deve manter a ordem, a economia, não desalentar ao aspecto de controle e

renumeração dos trabalhadores.

Chiavenato (1983) cita outros economistas liberais como James Mill( (1773-1836),

James em seu livro “Elementos de Economia Pública” refere-se a uma sucinta medida de

tomadas com os estudos e tempos de movimentos como meio de obter informações da

produção na indústria da época.

Chiavenato (1983) complementa em seu livro vários outros autores economistas

clássicos como: David Ricardo, Thomas Robert Malthus, Samuel P. Newman, onde descreve

ambos visavam que o administrador é uma combinação de inúmeras qualidades onde cada ser

é único.

De acordo Chiavenato (1983), John Stuart Mill filho de James Mill, foi um filósofo

utilitarista, publicou um livro que relata conceitos de controle voltado para os furtos nas

empresas.

Chiavenato (1983) explica que o liberalismo econômico deu êxtase ao desenvolvimento

da economia capitalista, baseando-se no individualismo nas leis econômicas naturais, pregava

a livre correspondência que em sua vez provocou conflitos sociais intensos em seus turnos. O

capital acumulado criou a decorrência da desigualdade, entretanto as dificuldades

asseguravam as imobilizações das rendas compatíveis com uma ótima qualidade de

funcionamento.

Segundo Chiavenato (1983), o liberalismo econômico enfraqueceu pois começou perder

as influências à medida que o capitalismo se expandia. Ao novo sistema do capitalismo inicia-

se assim com enormes produções, aumento de máquinas, mão-de-obra levando os grandes

problemas de organização de trabalho, de ambiente, de concorrência econômica, de padrão de

vida, entre outros.


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Conforme Chiavenato (1983) o socialismo e o sindicalismo tornaram a ser essencial

para a civilização, levando o capitalismo para o aperfeiçoamento em todos os fatores

possíveis para a adequada renumeração. Os sindicalistas tinham visão de que quanto maior for

à pressão menor a injustiça e mais aceleraria ao desenvolvimento tecnológico. Nesta nova

situação surgem as primeiras implantações de métodos e processos de racionalização do

trabalho nas empresas capitalistas, cujos estudos e as exposições teóricas chocam-se com o

início deste século.


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3 CONCLUSÃO.

Em meios a tantos fatores, pode-se observar a metamorfose que a administração sofreu

ao longo dos tempos, diversificados tipos de organizações, transições e várias influências

como: os antecedentes históricos da administração, a organização da Igreja Católica, a Ética

Protestante do trabalho, a influência da organização militar, a revolução industrial, as

influências dos economistas liberais. Verifica-se também que ao processo do desenvolvimento

da Administração iniciou-se em passos lentos a princípio por causa da própria “ignorância”

dos empresários da época, mas após a Revolução Industrial acelerou o processo do

desenvolvimento da Administração.
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REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, Ildaberto. Administração nos Novos Tempos. 2.ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 1983.

MEGGINSON, Leon C., MOSLEY, Donald C., JR, Paul H. Pietro. Administração –

Conceito e Aplicação. 4.ed. São Paulo: Harbra, 1998.

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