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Objeções de vendas
Ouvir um “Não, obrigado”, pode não representar o fim de uma negociação e sim o
começo de uma venda. Mas nem sempre é fácil compreender a razão que leva o
cliente afirmar o seu desinteresse em nossa proposta. Por que alguém falaria um não
para algo que pode resultar em ganhos para ele?
A maioria dos livros de vendas apresenta o tema na fase do fechamento de uma nego-
ciação e alguns autores defendem a idéia de se trabalhar as objeções com perguntas
e respostas, tipo:
Acho interessantes estas técnicas, mas os compradores lêem os mesmos livros e, com
certeza, elas são mais adequadas às tentativas de fechamento ou à criação de hipóte-
ses comerciais para a preparação da venda.
Recomenda-se não deixar a situação chegar a esse ponto. Forçar a venda ou tentar
antecipar as fases do processo de decisão do cliente pode revelar o despreparo do
Edison Talarico
Muitas vezes, o “não” expressa, de forma clara, o desinteresse do cliente. Nesse caso,
de nada adianta insistir ou tentar reverter a situação de venda. Muitas vezes, você pode
estar conversando com o cliente errado, que nem deveria fazer parte da sua carteira
comercial. Ouvir “não” faz parte do cotidiano de vendas. Portanto, devemos nos anteci-
par às objeções, antes da formalização verbal pelo comprador.
Prefiro entender a objeção como uma dúvida a ser esclarecida com objetividade pelo
vendedor e que sinaliza o erro de comunicação e na forma como o tema foi apresen-
tado ao comprador.
Acredito que devemos compreender a palavra objeção como uma possível interroga-
ção do cliente. Mais que uma negativa, a objeção pode nos dar uma boa pista de
pontos que precisam ser esclarecidos, que impactaram na perda do interesse pelo que
oferecemos.
Uma dúvida comum do cliente é o não entendimento de como a sua oferta atenderá às
necessidades dele e como os valores podem ser justificados de forma concreta e
comparados com os dos concorrentes.
Além disso, como você pode provar que seu preço está adequado e que a sua escolha
como fornecedor justificará o investimento? Devemos estar atentos ao que está em risco
na operação.
O custo da venda e os custos para atender o cliente devem estar alinhados, criando
uma base de negociação de valor agregado. O investimento deve estabelecer o
retorno esperado e o nível de envolvimento entre as partes.
Mas como agregar valor para o cliente? O tema está na moda é devemos entendê-lo
como algo subjetivo e individualizado. Valor só terá valor se manifestado como um fator
importante pelo cliente.
O que ele valoriza em uma boa negociação e como sua empresa o atenderá, sem
dúvidas, permitirá uma negociação de alta performance e sem objeções. Você
concorda?