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O VALOR DA EXPERIÊNCIA NA

SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
A VIDA INSPIRA-
INSPIRA-NOS
TRANSFORMAR E RENASCER
Roberto Carneiro, UCP

MILLENNIUMBCP
Taguspark, 28 de Outubro de 2009

Formação de Executivos 2009 Roberto Carneiro


1
Erik Erikson – Estádios da Vida
7. Middle Adulthood: 35 to 55 or 65
Ego Development Outcome: Generativity vs. Self absorption or
Stagnation
B i Strengths:
Basic St th Production
P d ti andd Care
C

The significant task is to perpetuate culture and transmit values of the


culture through
g the family y (taming
( g the kids)) and working
g to establish a
stable environment. Strength comes through care of others and
production of something that contributes to the betterment of society,
which Erikson calls generativity, so when we're in this stage we often
fear inactivity and meaninglessness.
meaninglessness
As our children leave home, or our relationships or goals change, we may
be faced with major life changes — the mid-life crisis — and struggle with
finding new meanings and purposes. If we don't get through this
stage successfully, we can become self-absorbed and stagnate.
Significant relationships are within the workplace, the community and the
family.

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2
Erik Erikson – 8 Estádios da Vida
8. Late Adulthood: 55 or 65 to Death
Ego Development Outcome: Integrity vs. Despair
Basic Strengths: Wisdom

Erikson felt that much of life is preparing for the middle adulthood
stage and the last stage is recovering from it. Perhaps that is because
as older adults we can often look back on our lives with happiness
and are content, feeling fulfilled with a deep sense that life has
meaning and we've made a contribution to life, a feeling Erikson
calls integrity. Our strength comes from a wisdom that the world is
very large and we now have a detached concern for the whole of life,
accepting death as the completion of life.
On the other hand, some adults may reach this stage and despair at
their experiences and perceived failures. They may fear death as they
struggle
t l tto fi
find
d a purpose tto th
their
i li
lives, wondering
d i "W
"Was the
th trip
t i worth
th
it?" Alternatively, they may feel they have all the answers (not unlike
going back to adolescence) and end with a strong dogmatism that
onlyy their view has been correct.
The significant relationship is with all of mankind — "my-kind."

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CONHECIMENTO - A ALAVANCA

“Knowledge
Knowledge is not impersonal like money…..
Knowledge is always embodied in a person;
carried by a person; created
created, augmented,
augmented or
improved by a person; used or misused by a
person. The
h shift
h f to the
h knowledge
k l d society
therefore puts the person in the center.”
Peter Drucker 1993

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4
Gestão do Conhecimento
Codificado Tácito
• Sistematizado • Assistemático
• Organizado em • Intuitivo e
códigos experiencial
• Disponível em • Indisponível sob
suportes materiais forma material
(livros, (existe em cada
apresentações, SW) pessoa ou grupo)
• Facilmente copiável • Original único
• Transmissível por via • Só transmissível por
documental via da socialiação
• Não se aplica a • Aplicável a contextos
novos contextos diferenciados

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Generatividade: A Espiral do
Conhecimento
(I. Nonaka)
socialização
i li ã
Tácito Tácito
(criar empatia)

internalização
NOVO articulação
(incorporar) CONHECIMENTO (conceptualizar)

(conectar)
Codificado Codificado
combinação
ç

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6
Breadman at the Big Ben (1996), by Tatsumi Orimoto

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7
Breadman at the Brussels Train Station (1996), by
Tatsumi Orimoto

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BA, SABERES, PARTILHAS

“Ba is a shared space for emerging


relationships It can be physical
relationships. physical, virtual or
mental space. Knowledge, in contrast to
information, cannot be separated from the
context – it is embedded in ba”
ba
(I. Nonaka, 1998, The concept of ba)
“O
O ba comporta várias dimensões: física (o
local), relacional ( as pessoas) e espiritual (o
tácito profundo)”
(Kit
(Kitaro Ni hid 1921)
Nishida,

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9
Um ba pode ser explicado com a metáfora duma
esfera: esta tem a mínima área de superfície para
um dado volume, sintetiza a interface máxima
externa e requer variedade. Cada participante no
ba está à mesma distancia do centro e isto leva a
que não haja diferença entre os participantes em
termos de acesso ao centro. O centro não um
ponto fixo e no ba cada um tem o potencial de ser
um centro. Esse é, ainda, um contexto partilhado
em movimento, onde o centro pode mudar à
medida que o contexto se desenvolve; mais do
que ser uma entidade estável, um ba é como uma
esfera que está a rodar em contínuo.

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QUATRO TIPOS DE BA

socialização externalização

Ba de Ba de
Contacto pessoal Génese Diálogo
g Entre pares

Ba de Ba de Sistematização
No próprio local
Exercício Colaboração

internalização combinação

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AMAE E BA
Amae (甘え) is a Japanese word coined from the verb amaeru
by Takeo Doi to serve as a noun, which he then used as a
keyword to unlock,
unlock analytically,
analytically the behavior of a person
attempting to induce an authority figure, such as a parent,
spouse, teacher or boss, to take care of him. The verb itself is
rarely used of oneself, but rather is applied descriptively to the
behaviour of other people. The person who is carrying out
amae may beg or plead, or alternatively act selfishly while
secure in the knowledge g that the caregiver
g will forgive
g and
indulge. The behavior of children towards their parents is
perhaps the most common example of amae, but it has been
suggested that child-rearing practices in the Western world
seek to stop this kind of dependence in children, while it
continues into adulthood in close relationships in Japan.

F t Wikipedia
Fonte: Wiki di

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Ba e Família - Um Prémio Nobel

“The overall effect of my parents upbringing was to provide a great


sense of security, being surrounded by love and affection, a great
(perhaps too great) sense of self-confidence (there really weren't any
challenges that were deemed beyond reach for any reason), and an
equally great sense of intellectual adventure, a world populated by
opportunities
t iti and d challenges
h ll rather
th than
th obstacles
b t l and d roadblocks.
dbl k I
don't have the professional expertise to know whether and how
important these general frames of reference that one's parents impart,
are An amateur's
are. amateur s guess based on my own experience is that they are
important and I believe the sense of freedom and the confidence to try
to use it were among our parents' greatest gifts to us.”

A. Michael Spence
The Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel
2001

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O Rabbi e o Sheikh
OS TRÊS OLHARES DA APRENDIZAGEM
GENERATIVA E TRANSFORMACIONAL

• OLHAR DOS SENTIDOS: percepção,


reino do empírico
empírico, sujeito a “expansão”
expansão
• OLHAR DA RAZÃO: racional,
conceptual sujeito a “aperfeiçoamento”
conceptual,
• OLHAR DA CONTEMPLAÇÃO:
intuititivo, emocional, sujeito a
“aprofundamento”

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UMA SINFONIA, 4 MOVIMENTOS

INFORMAÇÃO
Ç CONHECIMENTO APRENDIZAGEM SENTIDO

META META META META


DADOS INFORMAÇÃO CONHECIMENTO APRENDIZAGEM

Complexo
Co pe o

Qualitativo

Simples
p
Comunidade

Quantitativo

Indivíduo

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Fragmentação

INFORMAÇÃO:
UMA MERCADORIA ABUNDANTE
E CADA VEZ MAIS ACESSÍVEL

A angústia da selecção e a
necessidade de apurar os
instrumentos da sua produção
e utilização

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Utilidade

CONHECIMENTO:
O VERDADEIRO PONTO DE
PARTIDA PARA A TOMADA DE
DECISÕES E PARA CRIAR VALOR

“Time
Time to Market
Market” significa
hoje a velocidade de
3
descoberta e de transferência
de novos saberes úteis Desenhar cenários e
inventariar futuros
2 (saberes
prospectivos)
Descobrir
paradigmas,
padrões e
1 regularidades
«A informação transforma-
Reflectir sobre (saberes
experiências e se em conhecimento
codificados)
coligir narrativas quando é interpretada no
seu contexto»
(saberes do
quotidiano)
tidi ) (Schoenhoff)

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Generatividade

APRENDIZAGEM:

A APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA


COMO NOVA NECESSIDADE VITAL DAS
SOCIEDADES – PESSOAS E
ORGANIZAÇÕES – EM REDE DO SÉC. XXI

MODOS DE APRENDER

ADAPTATIVO GENERATIVO
•REAGIR
REAGIR •MUDAR
MUDAR
•ADEQUAR •ANTECIPAR
•VIVER (once-born) Aprender: •RENASCER (twice-born)
Uma
Tecnologia
O PRIMADO DA EVOLUÇÃO O PRIMADO DA METANOIA
Disruptiva

OS 4 PILARES: Aprender a Ser,Ser a


Conhecer, a Fazer, a Viver Juntos

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Sabedoria

SENTIDO:
LOCAL DE CONVERGÊNCIA DAS PROCURAS
HUMANAS PLATAFORMA ESSENCIAL PARA
HUMANAS,
HABITUS
NOVAS PROPOSTAS DE VALOR
DOMÍNIO
SEGURO DA
RELAÇÃO COM O
Um Sentido
Sentido, um Significado que conduz REAL

•Criar Aprendizagens Transformacionais


Pessoas ROLETA
•Aprofundar Consciência com os outros
PROBLEMATIZAÇÃ
•Gerar capital social O CONSTANTE DO
REAL - INCERTEZA

•Ascender da Mecânica à Biologia


Organizações
•Aprender por Comunidades de Prática
A PROCURA DE
•Buscar o caminho do Risco e da Inovação
INTEGRIDADE

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REFLEXIVIDADE E SABEDORIA

“You have to learn from yourself, not from books.


Th
There is
i a great deal
d l to learn
l about
b yourself.
lf It
I
is an endless thing, it is a fascinating thing and
when y you learn about yourself
y from
yourself, out of that learning wisdom
comes. Then you can live a most
extraordinary happy,
extraordinary, happy beautiful life. life ”
Krishnamurti, J. (1974), Krishnamurti on
Education, Madras: Krishnamurti Foundation
India

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“Wisdom is not a product of
schooling but the lifelong
attempt to acquire it”.

Albert Einstein

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WISDOM - SABEDORIA

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A SABEDORIA DE SALOMÃO
"Disse
Disse Deus a Salomão: Visto que houve isto no teu coração,
coração e
não pediste riquezas, bens ou honra, nem a morte dos que te
odeiam, nem tampouco pediste muitos dias de vida, mas
pediste para ti sabedoria e conhecimento para poderes julgar
o Meu povo, sobre o qual te constituí rei, farei segundo as
tuas palavras. Dar-te-ei um coração tão sábio e entendido,
que antes de ti igual não houve, e depois de ti igual não se
levantará. Também até o que não pediste te darei, assim
riquezas como glória, as quais não teve nenhum rei antes de
ti, e nenhum depois de ti terá."
“Todas as nações reconheceram, maravilhadas, o
conhecimento
h i t e a sabedoria
b d i superiores
i de
d Salomão,
S l ã a
excelência de seu carácter e a grandeza de seu poder. Muitos
vinham ter com ele de partes distantes do mundo para ver a
maneira como governava e receber instruções acerca da
resolução de questões difíceis. A sua capacidade intelectual, a
extensão de seu conhecimento e a glória do seu reino
inspiraram o respeito e a admiração do mundo.”
2 Crónicas 1:11; 1 Reis 3:12, 13; 2 Crónicas 1:12.

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Mariza ... Fernando Pessoa ...
O Sentido
S
Sou uma emoção estrangeira,
Um erro de
d sonho
h id
ido ...
Canto de qualquer maneira ...

E acabo com um sentido!


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I. DAVID LANDES: PORTUGUESES E SABERES

 N auge do
No d Espírito
E í it Quinhentista:
Q i h ti t
 Gestão de Velho e Novo Conhecimento nas ciências da navegação
(ex. a medição da latitude – tábuas de declinação solar)
 A
Aprender
d Fazendo
F d e Fazer
F Aprendendo
A d d (“Doing
(“D i by
b Knowing”)
K i ”)
 “Cada viagem era uma experiência, um incentivo à correcção”
 “Gradualmente, o medo deu lugar à razão e ao método”
 “A vantagem competitiva de Portugal sobre Espanha consistia na
metódica acumulação de conhecimento e no espírito de descoberta”
 A cultura aprendente
p reside na “curiosidade” vs. “fechamento”: “ir
para ver e aprender, em vez de ir para se mostrar!”
 Vencer a “mentalidade isolacionista e proteccionista”
 Disponibilidade
p p
para aprender
p com saberes alheios ((“saber q
quem”))

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CONHECIMENTO E SABEDORIA
“A empresa iniciada
i i i d pelo
l Infante
I f t D. D Henrique
H i prosseguia
i nas
mãos do rei, que tomara a peito descobrir os mundos remotos.
O seu poder naval era já tão grande, que o Tejo via com
pasmo o famoso galeão de mil tonéis,
tonéis monstro boiando na
água, eriçado de canhões. Nunca os estaleiros tinham
produzido navio tão grande; nunca até aí surgira a ideia que o
rei teve de artilhar as caravelas, dando um alcance e uma
mobilidade desconhecida aos trons do mar. No seu
pensamento havia um propósito firme de o subjugar,
desvendando-o até aos seus últimos confins,, dissipando p
inteiramente as trevas e mistérios das ondas. Mandou
aperfeiçoar as bússolas, desenhar cartas marítimas para
orientação das rotas, cometendo esses estudos a uma Junta
em que entraram os seus físicos,
í mestre Joséé e mestre
Rodrigo, ambos judeus, como o famoso alemão Behaim,
discípulo de João Monte Régio, que em Viena estudara
astronomia com o célebre Purbach.”
Purbach ” (O.
(O Martins)

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CONHECIMENTO E SABEDORIA
“Foi essa Junta que inventou as tábuas de declinação do Sol,
permitindo aos navios alongarem-se das costas, rumando
seguros em alto
lt mar. Traçavam-se
T como que estradas
t d sobre
b as
ondas, estradas tão misteriosas como as regiões da Mina, cuja
navegação costeira a astúcia do rei envolvia em descrições
terríveis para afugentar rivais – à maneira do que os fenícios
tinha feito, quando os romanos pretendiam segui-los nas suas
viagens mediterrâneas. A posse dos segredos das costas e dos
segredos das rotas enchia de confiança o ânimo do rei no futuro
grandioso do seu império. O cabo da extrema África, limite por
tanto tempo invencível, tinha já recebido o nome de Boa
Esperança!
p ç ((1486)”
)
Oliveira Martins, História de Portugal, ed. Guimarães & Ca.
Editores, Lisboa 1972, pgs. 194-195

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27
Lusitânia
Os que avançam de frente para o mar
E nele enterram como uma aguda faca
A proa negra dos seus barcos
Vivem de pouco pão e de luar.

Mar Novo,1958
M N 1958
Sophia de Mello Breyner

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28
II. DAVID LANDES: PORTUGUESES E SABERES
 Diogo do Couto (1603):
“A mesquinhez e falta de curiosidade desta nossa
nação Portuguesa”
 Francis Parry (1670):
“The people are so little curious that no man know
more than what is merely necessary from himhim”
 Mary Brearley (século XVIII):
“The
The bulk of the people were disinclined to
independence of thought and, in all but a few
instances, too much averse from intellectual activity
to question what they had learned”

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29
CONHECIMENTO, EDUCAÇÃO
E APRENDIZAGEM
“Education is an admirable thing.
thing
But it is well to remember from
time to time that nothing that is
worth knowing g can be taught.”
g
Oscar Wilde, “A Few Maxims for the instruction of the Over-
Educated”, Saturday Review,
Educated Review November 1894

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30
OS 4+1 MODOS DE
CONHECER
Épistémè conhecimento abstracto e científico

Techné conhecimento técnico e aplicado

Phronesis sabedoria (sagesse) social

Dianoai processos cognitivos e mentais

Mètis conhecimento tácito e prático


p
aprender ppela experiência
p

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31
"É fazendo
f d que se
aprende a fazer aquilo
que se deve aprender a
f
fazer"
"

Aristóteles
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32
Saberes
(Base Comportam pessoais
de ento e
Acção) baseado em práticos
p
regras

“Ler os
contextos”

Noviço Iniciado Competente Proficiente Perito ((Estádios))


Dreyfus, H.L. & Dreyfus, S.E. (1986), Mind over Machine, New York: Free Press

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33
(R )A i
(Re)Agir
(Re)colher
(Re)Desenhar
dados

(Re)flectir
(Re)Agir
(Re)colher
(Re)Desenhar dados

(Re)flectir
Agir
Recolher APRENDER PELA
Desenhar ACÇÃO/REFLEXÃO
dados
(Revans, 1982)

Reflectir
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34
EXPERIÊNCIA E PRUDÊNCIA
What is prudence? It is the ability to grasp the unique
pattern of a specific situation. It is the ability to absorb the
vast flow of information and still discern the essential
current of events — the things that go together and the
things that will never go together. It is the ability to
engage in complex deliberations and feel which arguments
h
have the
h most weight.h
How is prudence acquired? Through experience. The
prudent leader possesses a repertoire of events, through
personal involvement or the study of history,
history and can
apply those models to current circumstances to judge what
is important and what is not, who can be persuaded and
who can
can’tt, what has worked and what hasn hasn’tt.

September 16, 2008, Why Experience Matters, David Brooks, The


New York Times

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35
Taoísmo e Transformação

A Génese Familiar e a Sabedoria do Universo

1 – O Uno: Unidade
2 – O Diverso:
Yin e Yang
3 – O Criativo:
Generatividade

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36
W. James – Twice Born

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37
Uma Europa Renascida?
Sagesse Pour L’Europe / Wisdom For Europe
¾donner une place centrale à la personne et à son équilibre
fondateur entre la connaissance, le coeur et la conscience;
¾définir de nouveaux rapports entre les personnes, et entre les
personnes et la société et en renouant avec un dessein collectif
porteur de sens;
¾anticiper les besoins des générations à venir et décider en
conséquence;
é
¾valoriser l’héritage commun européen dans le respect de la
diversité des cultures et la richesse des complémentarités;
¾jeter les bases d’une
d une nouvelle Renaissance européenne grâce à
la dynamique imprimée par les nouvelles technologies;
¾imaginer puis définir de nouvelles responsabilités pour l’Europe
en terme de sagesse et de leadership au plan international.

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38
“Pessoas” Twice Born

TRANSFORMAÇÃO PESSOAL

‘Vou
Vou revelar
revelar-vos
vos um mistério: Nem todos
morreremos, mas todos seremos transformados.
Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao
som da última trombeta
trombeta, pois ela há-de
há de soar,
soar os
mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos
transformados.’
1ª Cor, 15, 51-52

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39
METANOIA
“A vida não se renova através de ajustes, pequenas mudanças,
modestas correcções de rota. A vida, em todas as suas formas,
renova-se apenas de maneira descontínua com a morte e o
nascimento (...)
( )
Quando uma empresa vai mal, quando tomou um caminho errado,
o saneamento dá-se mudando o grupo dirigente (...)
As pessoas que participam no movimento são fisicamente as
mesmas do velho mundo. Porém, passaram interiormente por
uma morte renascida. Uma metanoia. O estado nascente é esta
mutação Sem esta mutação não é possível qualquer
mutação.
regeneração.”
Francesco Alberoni, Valores

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40
“Organizações” Twice Born

A Quinta Disciplina
p ((P. Senge)
g )
Organizações em que as pessoas aumentam continuamente a
sua capacidade de criação de resultados que
verdadeiramente pretendem, onde novos e vastos padrões
de pensamento são fomentados, onde é dada liberdade à
aspiração colectiva e onde os trabalhadores aprendem
continuamente a aprender em conjunto.

Organizações Tradicionais Organizações


e Autoritárias p
Aprendentes

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41
A Quinta Disciplina (P. Senge)
DISCIPLINAS DA ORGANIZAÇÃO APRENDENTE

O pensamento sistémico é um enquadramento conceptual, um corpo


de conhecimento e ferramentas para tornar os padrões
(
(acontecimentos
i separados
d mas que se encontram ligados)
li d ) mais
i
Pensamento Sistémico claros e para nos ajudar a entender colmo podemos mudar
eficazmente.

O domínio pessoal e a disciplina de clarificação e aprofundamento da


nossa vida
id pessoal,
l de
d concentração
t ã das
d nossas energias,
i do
d
Domínio Pessoal desenvolvimento de perseverança e da visão objectiva da realidade.

Os modelos mentais são deduções, generalizações ou imagens


profundamente enraizadas, que influenciam a forma como
Modelos Mentais entendemos
t d o mundo
d e a forma
f como agimos.
i

Capacidade de manter uma imagem partilhada do futuro, que fomente


o empenho e participação genuína e não um conformismo.
Edificar Visão
Quando existe uma visão genuína e partilhada os trabalhadores são
P
Partilhada
ilh d bem sucedidos e aprendem, não porque são obrigados mas porque
querem.
A aprendizagem conjunta é vital porque as equipas, e não os
indivíduos, constituem uma unidade de aprendizagem fundamental
Aprendizagem Conjunta nas organizações modernas.
modernas
A organização só pode aprender se as equipas o fizerem primeiro.

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42
“Os Sábios e o Elefante”
Era uma vez seis sábios que viviam juntos numa pequena cidade.

Os seis sábios eram cegos. Um dia foi trazido para a cidade um elefante. Os seis queriam conhecê-lo, mas como?

- Eu sei, disse o primeiro sábio – tocaremos nele.

- Boa ideia – disseram os outros – assim saberemos como é um elefante. Os seis foram então ver o elefante. O
primeiro tocou na orelha grande e achatada do elefante. Para a frente e para trás. O elefante é como um leque!
exclamou. O segundo tocou nas patas do elefante. – É como uma árvore – afirmou.

- Estais ambos enganados – disse o terceiro.


terceiro – O elefante é semelhante a um cabo.
cabo Ela estava a tocar na cauda
do elefante. Logo depois, o quarto tocou com a mão na ponta aguçada do dente. – O elefante é como uma lança!
– exclamou.

- Não, Não. – disse o quinto sábio – É semelhante a uma alta muralha. – Tinha tocado no flanco do elefante. O
sexto tinha pegado na tromba.
tromba – Estais enganados,
enganados - disse – o elefante é como uma serpente.
serpente

- Não, como um cabo!

- Serpente!

- Muralha!

- Estais enganados!

- Tenho razão!

Os seis cegos continuaram por uma hora a gritar uns com os outros e não conseguiram descobrir
como era o elefante.

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43
A Quinta Disciplina (P. Senge)

O Pensamento Sistémico torna compreensível o aspecto mais


subtil da Organização Aprendente: A nova forma como os
indivíduos se encaram a si mesmos e ao mundo.

METANOIA

No centro das Organizações Aprendentes está a mudança de


mentalidades.
Através da aprendizagem recriamo-nos a nós mesmos.
Esta necessidade de aprendizagem constitui o significado básico de um
Organização Aprendente:
Uma Organização
O gani ação q que
e aumenta
a menta continuamente
contin amente a s
sua
a capacidade de
criar o seu futuro.

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44
High-Touch Senses
A Whole New Mind
Mind, Daniel A
A. Pink,
Pink 2006
Não apenas função, mas também
Compromisso emocional
DESIGN

Não apenas argumento, mas também


Narrativa convincente
HISTÓRIA

Não apenas focus, mas também


Ver a Big Picture
SINFONIA

Não apenas lógica


lógica, mas também
Compreender o outro
EMPATIA

Não apenas
p estar sério,, mas também
Integrar o humor
JOGAR

Não apenas acumulação, mas também


Ideais mais significativos
SENTIDO

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45
P. Drucker e a Orquestra – The Coming of
the New Organization, HBR, Jan-Feb 1988
“Dentro
Dentro de 20 anos
anos, a típica empresa de grande dimensão
possuirá metade dos níveis de gestão e um terço dos
gestores das suas actuais congéneres. O trabalho será
realizado
eali ado po
por especialistas
espe ialistas reunidos
e nidos em grupos
g pos
interdepartamentais. A coordenação e o controlo irão
depender, em grande medida, da vontade dos
t b lh d
trabalhadores d
de se auto-disciplinarem.
t di i li
A empresa típica será baseada em conhecimento, uma
organização composta, em grande medida, por
especialistas
l que ddireccionam e ddisciplinam
l o seu
desempenho através de um feedback organizado de
colegas, clientes e sede.
As ideias relativas ao que as novas empresas virão a ser
provêm de outras organizações centradas em
conhecimento como, por exemplo, um hospital ou uma
orquestra sinfónica.”
Formação de Executivos 2009 Roberto Carneiro
46
P. Drucker e a Orquestra – The Coming of
the New Organization, HBR, Jan-Feb 1988

“Numa grande orquestra sinfónica poderá haver algumas centenas


de músicos em palco, a tocar juntos. Assim, segundo a clássica
teoria organizacional,
g deveria haver vários maestros “vice-
presidentes” de grupo e talvez 6 maestros “vice-presidentes” de
divisão. Mas não é assim que tudo funciona. Existe apenas um
maestro e cada um dos músicos toca directamente para essa
ld
liderança sem intermediários.
dá E todos
d elesl são
ã especialistas
l d
de alto
l
nível, verdadeiros artistas.
Várias centenas de músicos e o seu líder, o maestro, podem tocar
juntos porque todos se orientam por uma mesma partitura.
partitura Esta
indica ao flautista e ao timbaleiro o que devem tocar e quando.
Provavelmente, serão poucos os maestros que conseguem arrancar
uma nota de uma trompa
trompa, muito menos ensinar ao trompista como
se deve tocar. Mas o maestro pode fazer convergir a capacidade e
conhecimento do trompetista com a actuação conjunta dos
g
músicos. E é esta convergência que
q os líderes de uma empresa
p
baseada no conhecimento devem promover.”
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47
D. Barenboim – A Life in Music

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48
D. Barenboim – A Life in Music
Trabalho conjunto C h i
Conhecimento
t e Intuição
I t i ã

Intensidade colectiva Renascer

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49
RENASCER
Enganam-se os que pensam que só nascemos uma
vez...
Nascemos quando nos descobrimos amados e capazes
de amar.
Nascemos no entusiasmo do riso e na noite de algumas
lágrimas.
á
Nascemos na prece e no dom.
Nascemos no p
perdão e no confronto.
Nascemos em silêncio ou iluminados por uma palavra.
Nascemos na tarefa e na partilha.
Nascemos nos gestos ou para lá dos gestos.
gestos
Nascemos dentro de nós e no coração de Deus.

(Tolentino de Mendonça) ..\Roberto Carneiro\AESE-PAGE\Sofinloc\Stevie Wonder


Dionne Warwick - That'S What Friends Are For.mp3

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O mundo da crise: dois “ciclos” alternativos

Um mundo inseguro Um mundo de valores

Controle Participação

Medo Afecto

Homogen Diversida
Alienação Pertença
eização de

GLOBAL LOCAL

Fonte: International Futures Forum (2001), St. Andrews

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51
O TEMA DA FELICIDADE

“II believe that if someone really wants a happy life then


it is very important to pursue both internal and external
means; in other words, mental development and
material
t i lddevelopment
l t ((...)”
)”
“Humans have the potential not only to create happy
lives for themselves,
themselves but also to help other beings
beings.”

The Dalai Lama’s Book of Wisdom

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52
Aprender a Ser Aprender a
Conhecer
Saberes
Saberes cognitivos
interpretativos

APRENDER –
UM NOVO Aprender a Aprender a
Fazer Viver Juntos
PUZZLE,
UNESC0 1996 Saberes Saberes
resolutivos relacionais

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53
APRENDER O SENTIDO DA VIDA
SER CONHECER FAZER CONVIVER

Condição Self Outro


humana
Cidadania Participação Direitos e Comunidade Diversidade
deveres
Cultura Pertença Diálogo
matricial
Informação e Processar Partilhar
conhecimento
Identidade Aprendente Produção Empreendime Consciência
vocacional nto
Construir Humano Síntese Felicidade Solidariedade
sabedoria
b d i

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54
That’s what friends are for ...

And I never thought I’d feel this way


And as far as I’m concerned
II’m
m glad I got the chance to say
That I do believe I love you
And if I should ever go away
Well then close your eyes and try
Well,
To feel the way we do today,
And then if you can remember,

Keep smiling, keep shining,


Knowing you can always count on me
For sure That
That’ss what friends are for
For good times and bad times
I’ll be on your side forever more.
That’s what friends are for ((...))

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55
“Uma Vida Boa” (Luc Ferry)
A humanidade sempre precisou de métricas da felicidade.
As métricas aferidoras foram evoluindo ao longo do tempo e segundo
o pensamento dominante das civilizações (a metamorfose dos
ideais):
• Medida “sublime” (transcendente)
• Sabedoria
• Harmonia
• Estatuto Social
• Poder
• Acumulação
ã Material
•... Quanto mais prevalecem as métricas materiais maior a
necessidade de fantasia ... Maior a ânsia de ver um mundo melhor ...

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WHAT A WONDERFUL WORLD
I see trees of green, red roses too
I see them bloom for me and you
And I think to myself, what a wonderful world

I see skies of blue and clouds of white


The bright blessed day, the dark sacred night
And I think to myself, what a wonderful world

The colours of the rainbow, so pretty in the sky


Are also on the faces of people going by
I see friends shakin
shakin' hands, sayin
sayin' "How
How do you do?"
do?
They're really saying "I love you"

I hear babies cryin', I watch them grow


Th 'll llearn much
They'll h more ththan I'll ever k
know
And I think to myself, what a wonderful world
Yes, I think to myself, what a wonderful world

Oh yeah

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MUITO OBRIGADO
rc@cepcep.ucp.pt
c@cepcep cp pt
(Just call out my email)

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