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cas, a fim de preservar o essencial das velhas medi-


das economicistas. Ao longo dos últimos anos vimos,
e enfrentámos, esta política que consistia em deixar
cair alguns anéis para preservar a mão que estrangu-
O pau, a cenoura e as nossas lava a classe docente, a sua carreira, a estabilidade do
emprego de milhares de professores. Foi assim que
justas reivindicações... tivemos vários simplexs, memorandos ou entendi-
mentos, votações no parlamento aritmeticamente cal-
José Sócrates já tem o seu governo e ficámos nós culadas e trocadas (ora votas tu contra, ora voto eu...),
professores a saber quem é a futura ministra da Edu- pedidos de desculpa, reconhecimento de falta de diá-
cação. Apesar do revés de ter perdido meio milhão logo e finalmente o despedimento de MLR. Tudo aju-
de votos e a maioria absoluta no parlamento, dou a que a divisão da carreira docente se mantivesse,
Sócrates consegue formar governo e irá tentar ao controlo economicista da progressão, ao aumento
prosseguir a sua velha política. As fortes lutas so- do tempo de serviço necessário à reforma...
ciais, e em particular as históricas mobilizações dos O que pretendem Sócrates II / Isabel Alçada é fazer-
professores contra o ECD de MLR, contribuiram de- -nos esquecer os objectivos das nossas grandes mo-
cisivamente para aquele revés. bilizações, é levar-nos a dar o dito por não dito. Enfim,
Agora, a continuidade - ou a sobrevivência - de manter-nos presos à cenoura.
Sócrates, e por conseguinte da essência da sua
política educativa, comprova afinal quão limitado e “Eu dou o meu inteiro
pouco ambicioso era o objectivo de ‘retirar a maioria apoio à política
a Sócrates’ já que nenhuma outra alternativa nos foi
apresentada, nomeadamente uma alternativa unitária
educativa que tem
que reflectisse as anteriores grandes lutas sociais. vindo a ser seguida”
Igualmente limitado é o “governar com Sócrates/Isa- Isabel Alçada, Julho 2009,
bel Alçada nas medidas positivas e estar na oposição na apresentação do programa
nas negativas”. eleitoral do PS
Agora, o novo-velho Sócrates é obrigado a conviver
com uma oposição maioritária no parlamento e prin- Preparemos desde já a mobilização
cipalmente com o temor que os professores saiam
novamente à rua pelas anteriores razões... que se Não podemos senão desejar a oposição e a luta toda,
mantêm. É por tudo isto que se arma com o “diálogo” a unidade de todas as forças sociais e políticas – no-
e uma personagem rejuvenescida como Isabel Alça- meadamente as comprometidas com a mobilização
da: o objectivo desta ministra é desmobi- e luta nas escolas e ruas do país. Os nossos objec-
lizar e dividir a classe docente, desviar- tivos não devem ser outros senão a revogação do
-nos das nossas reivindicações históri-
Em Maio passado, quando concorremos às um movimento reivindicativo de luta e democrático que não
eleições para o CG do SPGL afirmávamos desperdice as oportunidades. Saudamos o facto de milhares de
que “continuamos com oportunidades professores quererem organizar-se (no SPGL, FENPROF, etc)
perdidas”. Referíamo-nos às mobilizações para melhor lutar e resistir a Sócrates; mas criticamos a prática
históricas da classe e à política dos dirigentes desmobilizadora da generalidade das suas direcções. Também
sindicais: memorandos, greves de 1 dia e de 2 em 2 meses, a queremos lutar com todos os colegas, por isso estivemos em
permanente corrida para a ‘mesa de negociações’... Continuamos todas as grandes mobilizações. Por isso continuamos a precisar
a precisar - nos professores e no conjunto dos trabalhadores - de da tua participação no Movimento 3Rs!
novamente os professores nas escolas a definir demo-
craticamente os ritmos da mobilização. Propomos que
actual mo-delo de avaliação, a revogação do ECD as direcções dindicais, em particular da FENPROF/
de MLR, o fim da divisão da carreira e dos estran- SPGL e todos os activistas, nomeadamente os movi-
gulamentos economicistas na progressão e da in- mentos independentes, iniciem desde já a convo-
stabilidade de emprego, uma escola pública de catória de um grande e democrático Encontro Na-
qualidade e democrática. Um exemplo a seguir é o cional de Professores e Activistas que, prosse-
dos colegas da ES D. Afonso Sanches de Vila do guindo o debate e reuniões das escolas, discuta e
Conde, que denun-ciaram, numa moção aprovada na aprove formas de mobilização e de luta para a classe.
AG do dia 15 de Outubro o “quadro legislativo moribun- O novo velho-governo de Sócrates não merece nenhu-
do” e reafirmaram todas as exigências anteriores. ma esperança ou ilusão!
Para construir a unidade e a luta propomos que sejam

Há excesso de professores ou há
excesso de alunos por turma?
Continuamos a ter dezenas de milhar de professores acesso a boas con-
no desemprego ou em situação precária (horários dições de aprendi-
incompletos, AEC´s, etc). Infelizmente também, zagem, o que dificilmente
como todos sabemos, a degradação crescente das se consegue com as actuais turmas de 28 ou mais
condições que se vivem nas escolas portuguesas, alunos e os milhares de professores desemprega-
sobretudo devido aos últimos ataques à escola pú- dos e precários sub-aproveitados por todo o país.
blica, levou a que milhares de colegas pedissem a
reforma antecipada, com prejuízo significativo no Por uma melhor escola e sociedade devemos exigir
valor da sua aposentação. No entanto, milhares de nomeadamente:
vagas não permitiram corrigir o problema da preca- - Redução significativa do número de alunos por
riedade e do desemprego na nossa classe, como o turma (só assim se conseguirá melhores con-
demonstra o ínfimo número de contratados que efec- dições de aprendizagem e de trabalho para
tivaram este ano (apenas 396 colegas!). Defender tod@s, o que se manifestará positivamente nos
uma sociedade mais justa e democrática é indisso- cidadãos do presente e do futuro);
ciável de uma escola pública onde, independente-
- Efectivação após o 1º ano de serviço.
mente da sua condição social, os alunos tenham

Lei 60/2009 – Educação Sexual em meio escolar


Foi aprovada a lei que regulamenta a Educação Sexual (ES) do: querem educação sexual nas
nas escolas. E, como nos habituou o Ministério da Educação (ME), escolas? Tomem lá uma lei (apro-
criou-se uma lei cuja implementação é feita a “mata-cavalos”. vada em Agosto!) que vos
Assiste-se, por todo o país, a reuniões preparatórias da apli- obrigará, no mínimo, a passar
cação da dita lei. As escolas, num exercício em tudo questionável, mais umas horas na escola!
tentam implementar um decreto envolto numa névoa de incerteza. Esta não é uma leitura
Incerteza sobre quem vai leccionar as sessões de ES (12 horas no possível, é a leitura realista.
mínimo/ano, ou seja, 16 aulas); incerteza por estas horas serem A implementação da
extraordinárias mas não remuneradas, isto é, um acréscimo de ES vai ser difícil, se atender-
trabalho lectivo, correspondendo ao desenvolvimento de mais um mos ao respeito que o tema nos exige. Mais uma vez, as escolas
projecto; incerteza ainda maior no que respeita à formação do cor- vão procurar parcerias nos postos de saúde e nos seus profissio-
po docente para estas funções, sendo que, poucos profissionais se nais. Terão as escolas e os centros de saúde de dar resposta a um
sentirão minimamente “à vontade”, além dos colegas do grupo de devaneio governamental que embandeira em arco medidas popu-
Biologia, mercê da sua formação de base. Contudo, não é plausível lares, à custa da qualidade das mesmas? Terá esta lei como objec-
imaginar que estes colegas possam assegurar toda a execução da tivo responder eficazmente à necessidade de educar para a saúde
Lei 60. Urge contratar novos professores, habilitados com a ade- sexual, no âmbito do desenvolvimento do respeito por si e pelo
quada formação que lhes permita implementar a norma legal, e outro? Quem conseguirá levar esta tarefa a cabo em 12 horas
pagar-lhes pelo seu trabalho. Urge facultar formação aos profes- anuais? Esta é uma medida folclórica que não beneficiará real-
sores que queiram habilitar-se a leccionar a ES nas escolas. mente os alunos, mas sobrecarregará os trabalhadores que, para
Urge responder ao ME que deixa na figura da sua Ministra (de além do seu (muito) trabalho mal pago, terão de realizar mais traba-
saída), um decreto que não é mais do que um presente envenena- lho GRÁTIS!

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