0 évaluation0% ont trouvé ce document utile (0 vote)
163 vues18 pages
1. O documento discute líquens como bioindicadores da qualidade do ar, descrevendo suas características ecológicas e importância. 2. É apresentada uma revisão bibliográfica sobre a biologia e ecologia dos líquens, incluindo sua morfologia, reprodução e papel em ecossistemas. 3. O objetivo é avaliar a distribuição de líquens em áreas urbanas para indicar níveis de poluição do ar.
1. O documento discute líquens como bioindicadores da qualidade do ar, descrevendo suas características ecológicas e importância. 2. É apresentada uma revisão bibliográfica sobre a biologia e ecologia dos líquens, incluindo sua morfologia, reprodução e papel em ecossistemas. 3. O objetivo é avaliar a distribuição de líquens em áreas urbanas para indicar níveis de poluição do ar.
1. O documento discute líquens como bioindicadores da qualidade do ar, descrevendo suas características ecológicas e importância. 2. É apresentada uma revisão bibliográfica sobre a biologia e ecologia dos líquens, incluindo sua morfologia, reprodução e papel em ecossistemas. 3. O objetivo é avaliar a distribuição de líquens em áreas urbanas para indicar níveis de poluição do ar.
CENTRO DE CINCIAS EXATAS, AMBIENTAIS E DE TECNOLOGIAS
FACULDADE DE ENGENHARIA AMBIENTAL
LQUENS COMO BIOINDICADORES DA QUALIDADE DO AR
PUC CAMPINAS 2010
FRANCINE SILVA DE OLIVEIRA ISABELA RIBEIRO CORRA DOS SANTOS TAYN DE SOUZA MARTINS
Relatrio apresentado na disciplina Biologia, Curso de Engenharia Ambiental, Pontifcia Universidade Catlica de Campinas. Professora: Maria Pilar Rojals Piqu
PUC CAMPINAS 2010
Sumrio
1. Introduo 1.1 Fundamentao terica...................................................................................04 1.2 Objetivos..........................................................................................................09 2. Material e Mtodos 2.1 Materiais utilizados...........................................................................................09 2.2 Descrio das reas de estudo........................................................................09 3. Resultados 3.1 Fichas de campo..............................................................................................12 3.2 Mapas com a distribuio das classes de poluio.........................................13 3.3 Grficos com resultados dos dados de campo................................................15 4. Discusses 4.1 Comparao com resultados da literatura.......................................................15 5. Concluses 5.1 Concluses do grupo.......................................................................................16 6. Bibliografia 6.1 Citaes bibliogrficas.....................................................................................17 6.2 Webgrafia.........................................................................................................18
1. Introduo
1.1 Fundamentao terica
Um lquen uma associao sim bitica mutualista entre um componente fngico e uma populao de algas unicelulares ou filamentosas, ou de cianobactrias. O componente fngico de um lquen chamado de micobionte (do grego mykes, fungos, + bios, vida) e o componente fotossintetizante denominado Fotobionte (do grego phto -, luz + bios, vida). O nome cientfico da a um lquen o nome do fungo. Cerca de 98% dos fungos liquenizados pertencem ao Ascomycota, o restante, aos Basidiomycota. Lquens so polifilticos. Evidncia recente via DNA indicaram que eles evoluram independentemente em pelo menos cinco ocasies e possvel que tenham evoludo independentemente muito mais vezes. (RAVEN, 2007). Cerca de 13.250 espcies de fungos liquenizados foram descritas, representando quase a metade de todos os ascomicetos conhecidos. Aproximadamente 40 gneros de Fotobionte so encontrados em combinao com esses ascomicetos. Os mais frequentes so as algas verdes Trebouxia, Pseudotrebouxia e Trentepohlia, e a cianobactria Nostoc. Cerca de 90% de todos os lquens tm um desses quatro gneros como Fotobionte. Uns poucos lquens incorporam dois Fotobiontes - uma alga verde uma cianobactria. Espcies diferentes de um mesmo gnero de alga podem servir como fotobiontes numa nica espcie de lquen. Ainda, uma nica espcie de fungo pode formar lquens com diferentes algas ou cianobactrias. (RAVEN, 2007). Os lquens so capazes de viver em alguns dos mais inspitos ambientes da Terra, e consequentemente, so amplamente distribudos. Eles ocorrem nas regies desrticas do rtico, nos solos nus, em troncos de rvores, em rochas aquecidas pelo Sol, em moures de cerca e nos picos alpinos castigados pelo vento, em todo o mundo. Alguns lquens so to pequenos que mal podem ser vistos a olho nu; outros, como o musgo das renas podem cobrir quilmetros de terra, crescendo at a altura dos tornozelos. Uma espcie Verrucaria serpuloides, um lquen marinho constantemente submerso. Lquens so, frequentemente, os primeiros colonizadores de reas rochosas recm-expostas. Alm de amplamente
distribudos, os lquens podem ocupar substratos especficos, tais como superfcies internas de rochas, solo, folhas e casca de rvore. Alguns lquens so substratos para outros lquens e fungos parasitas, os quais podem estar em estreita relao entre si. (RAVEN, 2007). Em quase todos os casos o fungo produz e tem o papel de determinar a forma do talo do lquen. H em geral dois tipos de talo. No primeiro, as clulas do fotobionte esto mais ou menos distribudas por todo o talo; no segundo, as clulas do fotobionte formam uma camada distinta dentro do talo. Trs formas de crescimento so reconhecidas dentro do segundo tipo de talo, estratificado: crostoso, que achatado e adere firmemente no substrato, tendo o aspecto de uma crosta; folioso, que semelhante a pequenas folhas, e fruticoso, que ereto, frequentemente ramificado e arbustivo. (RAVEN, 2007). A reproduo dos lquens se faz principalmente por meio de propgulos vegetativos denominados sordios. Cada sordio contm algumas poucas algas envolvidas por algumas hifas dos fungos. uma estrutura pequena, facilmente transportada pelo vento. As algas e os fungos podem se reproduzir independentemente da formao de sordios. (LOPES, 2004). As cores dos lquens variam do branco ao negro, passando por tonalidades de vermelho, laranja, marrom, amarelo e verde, e estes organismos contm muitos compostos qumicos incomuns. Muitos lquens tm sido utilizados como medicamentos, bases fixadoras de perfumes ou fontes de alimento de menor importncia. Algumas espcies esto sendo investigadas como fornecedoras de compostos antitumorais. Os lquens normalmente se reproduzem por simples fragmentao, pela produo de propgulos pulverulentos especiais denominados sordios, ou por pequenas projees do talo conhecidas como isdios. Fragmentos, sordios e isdios, os queias contm tanto hifas do fungo como algas ou cianobactrias, atuam como unidade de disperso quem tm funo de estabelecer o lquen em novos locais. O componente fngico do lquen pode produzir ascsporos, condios e basidisporos. Se o fungo um ascomiceto, ele pode formar ascomas, semelhantes aos dos outros ascomicetos, exceto que, nos lquens, os ascomas podem ser duradouros e produzir esporos vagarosa, porm continuamente, por vrios anos. Quaisquer desses esporos formam novos liquens
quanto germinam em contato com a alga verde ou com a cianobactria apropriada. (RAVEN, 2007). Os lquens conseguem sobreviver em condies de vidas severa, anteriormente chegou-se a pensar que o segredo do sucesso dos lquens era que o fungo protegia a alga ou a cianobactria da dessecao. Atualmente, acredita- se que uns dos principais motivos da sobrevivncia dos lquens o fato de que eles dessecam muito rapidamente. Os lquens esto frequentemente muito dessecados na natureza, com o contedo hdrico variando apenas entre 2 e 10% de seu peso seco. Quando o lquen desseca a fotossntese cessa. Nesse estado de vida suspensa mesmo a luz solar ofuscante ou extremos de calor e frio podem ser suportados por algumas espcies de liquens. A suspenso da fotossntese depende, em grande parte do crtex superior do lquen se tornar mais espesso e mais opaco quando seco, dificultando a passagem da energia luminosa. Um lquen mido pode ser danificado ou destrudo por luz intensa ou temperaturas que no prejudicam um lquen seco. (RAVEN, 2007). A julgar pela taxa de fotossntese, o lquen atinge vitalidade mxima depois de ter sido encharcado com gua e tenha comeado a secar. A taxa de fotossntese atinge o mximo quanto o contedo hdrico est entre 65 e 90% do mximo que o organismo pode conter; abaixo desse nvel, se o lquen continuar a perder gua, a taxa fotossinttica decresce. Em muitos ambientes, o contedo de gua dos lquens varia notavelmente ao longo do dia, com a maior parte da fotossntese acontecendo apenas durante umas poucas horas, usualmente de manh cedo, depois dos lquens serem umedecidos pela neblina ou pelo orvalho. Como consequncia, os lquens tm taxa de crescimento extremamente pequena, aumentando em raio apenas 0,1 a 10,0 milmetros por ano. Com base nesses dados, tem-se calculado que alguns lquens podem ter at 4.500 anos de idade. Eles exibem seu crescimento mais luxuriante no litoral e nas montanhas constantemente enevoadas. (RAVEN, 2007). Os lquens tm papel muito importante nos ecossistemas. Os micobiontes produzem grande nmero de metablitos secundrios chamados cidos liqunicos, os quais muitas vezes, constituem 40% ou mais do peso seco do lquen. Esses metablitos contribuem para o desgaste das rochas e a formao
do solo. Os lquens, dessa forma, participam da formao dos solos, tornando possvel a sucesso posterior de plantas. (RAVEN, 2007). Lquens contendo cianobactrias so de importncia mpar, pois contribuem para a fixao do nitrognio no solo. Tais lquens so fatores importantes na suplementao de nitrognio em muitos ecossistemas, incluindo as florestas no noroeste dos Estados Unidos da Amrica, algumas florestas tropicais, certas regies desrticas e nas tundras. (RAVEN, 2007). Devido ao fato de no terem qualquer mecanismo de excreo dos elementos que absorvem, alguns lquens so particularmente sensveis a compostos txicos. As toxinas causam degradao da clorofila das algas ou das cianobactrias. Os lquens so indicadores muito sensveis dos componentes txicos do ar poludo particularmente do dixido de enxofre e cada vez mais esto sendo utilizados no monitoramento dos poluentes atmosfricos, especialmente ao redor de cidades. (RAVEN, 2007). Dentre os efeitos que os poluentes podem ocasionar na comunidade liqunica esto inibio do crescimento e desenvolvimento do talo, alteraes nos processos metablicos e mudanas anatmicas e morfofisiolgicas. (BARKMAN 1958, BADDELEY et al. 1973, COPPINS 1973, GRIES 1996, SCHLENSOG & SCHROETER 2001). Alteraes na estrutura da comunidade liqunica como frequncia, cobertura, diversidade e vitalidade das espcies esto relacionadas com a concentrao de poluentes na atmosfera (HAWKSWORTH 1973, VAN HALUWYN & VAN HERK 2002). A poluio do ar produzida por muitas fontes e, com exceo das erupes vulcnicas, o homem responsvel por todas elas. Entre outros, os gases emanados de indstrias, a fumaa de chamins domsticas e os depsitos de lixos urbanos, os perigosos gases de centenas de milhares de carros movidos gasolina rodando uma rea pequena, so alguns dos resduos poluentes descarregados constantemente no ar em quantidades incrveis (KAI CURRYLINDAHL, 1972). Muitas espcies so sensveis aos dixidos de nitrognio e enxofre, assim como a metais pesados, compostos que podem estar presentes em maior ou menor grau na atmosfera de reas industriais (BADDELEY at al. 1973,
SCHLENSOG & SCHROETER 2001, NIMIS & PURVIS 2002, MINGANTI at al. 2003, RININO at al. 2005, MIKHAILOVA 2007). Dentre os diferentes tipos de poluio observados no ambiente, a contaminao do ar tem sido um dos temas de grande interesse para o meio cientfico das ultimas dcadas, tendo em vista sua implicao negativa sobre a sade humana, ecossistemas e bens construdos, caracterizando-se como um fator de importncia na busca na busca de implementao do desenvolvimento sustentvel. (BRAGA, 2002) A qualidade do ar nas reas urbanas tende a apresentar concentraes indesejveis de contaminantes, sem que haja um sistema abrangente de monitoramento, dada sofisticao e aos custos elevados dos mtodos fsico- qumicos tradicionais, que podem ser minimizados pela adoo complementar do biomonitoramento (CARNEIRO, 2004). A diferena entre bioindicadores e biomonitores se d unicamente pelo tipo de respostas que eles podem fornecer. Enquanto os bioindicadores, provm informaes sobre a qualidade do ambiente ou de suas modificaes, as "respostas" dos biomonitores possibilitam quantificar tais modificaes. (WOLTERBEEK, 1995). Desde que os lquens portadores de cianobactrias so especialmente sensveis de enxofre, a poluio do ar pode limitar substancialmente a fixao de nitrognio em comunidades naturais, causando grandes alteraes na fertilidade do solo. Tanto o vigor quanto a composio qumica dos lquens so utilizados como indicadores da qualidade do ambiente. Por exemplo, anlises de liquens podem mapear as quantidades de metais pesados e outros poluentes ao redor de plos industriais. Felizmente, muitos lquens possuem a habilidade de fixar metais pesados do lado de fora de suas clulas e, assim, escapar de danos. A pureza do ar atmosfrico fator crucial sobrevivncia dos liquens, j que estes se alimentam higroscopicamente, fixando elementos neles presentes, notadamente o nitrognio. Estes seres absorvem e retm elementos radioativos, ons metlicos, dentre outros poluentes, e isto faz com que sejam utilizados como indicadores biolgicos de poluio atmosfrica (NIOEBOER et al., 1972; MOTA-FILHO et al., 2005; SEAWARD, 1977 apud MOTA-FILHO et al., 2005).
1.2 Objetivos
Este projeto tem por objetivo avaliar a qualidade do ar nas regies pesquisadas (Campinas, Sorocaba e Vinhedo), de acordo com a metodologia aplicada por TROPPMAIR (1977) na cidade de Campinas. Esse comparativo indicar se as condies apresentadas so favorveis ou no para uma boa qualidade de vida nos locais analisados.
2. Material e Mtodos
2.1 Materiais utilizados
As pesquisas de campo foram realizadas com o auxlio de materiais que possibilitaram a medio das rvores, como trena e fita mtrica para verificar a altura padro de medida (1,30m) e o dimetro ( 40cm); e tambm tela de proteo de construo como parmetro de porcentagem para medio liqunica. Foi utilizada uma tabela para a anotao dos resultados (Tabela 1, Tabela 2, Tabela 3).
2.2 Descrio das reas de estudo
O municpio de Campinas est localizado na regio noroeste do estado de So Paulo, a 100 quilmetros de distncia da capital do Estado, possui uma rea de 796,4 km 2 , com uma populao de aproximadamente 1 milho de habitantes e possui uma densidade demogrfica de 1.361,87 habitantes/km 2 , distribuda por quatro distritos (Joaquim Egdio, Sousas, Baro Geraldo, e Nova Aparecida) e cerca de 480 bairros. O levantamento foi realizado no bairro Fazenda Santa Cndida, bairro residencial e universitrio, onde a Pontifcia Universidade Catlica de Campinas est situada, bairro este, localizado prximo ao km 136 da Rodovia Dom Pedro I. (Mapa 1 / Tabela 1). O municpio de Sorocaba est localizado na regio sudeste do estado de So Paulo, a 97 quilmetros de distncia da capital do Estado. Possui uma rea de 449,12 km 2 , com uma populao de aproximadamente 610 mil habitantes e
uma densidade demogrfica de 1.356,98 habitantes/km 2 . O levantamento foi realizado no bairro Parque Campolim, bairro misto, onde encontra-se residncias e pontos comerciais, o bairro possui 41 ruas. (Mapa 2 / Tabela 2). O municpio de Vinhedo est localizado a 79 quilmetros da capital do Estado, possui uma rea de 81,74 km 2 , com uma populao de aproximadamente 62,5 mil habitantes e uma densidade demogrfica de 763,24 habitantes/km 2 . O levantamento foi realizado no Aqurio, bairro residencial constitudo de 22 ruas. (Mapa 3 / Tabela 3).
Mapa 1. Bairro Fazenda Santa Cndida, Campinas / SP.
A. Praa Zelinda Fvero Gervsio s/n B. Av. Prof Ana Maria S. Adade n 285 C. Rua Daciano Ribeiro Rocha n 51 D. Rua Valentina P. de Freitas n 266 E. Rua Jos Aparecido Povan n 90
F. Rua Valentina P. de Freitas n 538 G. Rua Valentina P. de Freitas n 596 H. Jos Prspero Jacobocci n 406 I. Jos Prspero Jacobocci n 290 J. Jos Prspero Jacobocci n 406
Mapa 2. Bairro Parque Campolim, Sorocaba / SP.
A. Rua Gustavo Teixeira n 411 B. Rua Gustavo Teixeira n 411 C. Rua Gustavo Teixeira n 411 D. Rua Gustavo Teixeira n 411 E. Rua Jlio Marcondes Guimares n189 F. Rua Jlio Marcondes Guimares n193 G. Av. Domingos Jlio n 135 H. Av. Domingos Jlio n 142 I. Av. Domingos Jlio Km 1600 (caminhada) J. Av. Domingos Jlio Km 1500 (caminhada)
A. Av. Cachalote n 228 B. Av. Cachalote n 238 C. Av. Cao n 278 D. Av. Cao n 70 E. Macara n 47 F. Macara n 63 G.Macara n 73 H.Macara n 81 I. Macara n 93 J. Macara n 105
Mapa 3. Bairro Aqurio, Vinhedo / SP.
3. Resultados
3.1 Fichas de campo
Nome Localizao PAP x % i y % Tipuana Tipuana Tipu Praa Zelinda Fvero Gervsio s/n 67 49 300 16,333 Coquinho Babo Syagrus romanzoffianum Av. Prof Ana Maria S. Adade n 285 85 97 148 65,540 Quaresmeira Tibouchina granulosa Daciano Ribeiro Rocha n 51 56 15 120 12,5 Quaresmeira Tibouchina granulosa Valentina Penteado de Freitas n 266 61 66 120 55 Embaba Cecropia Adenopus Jos Aparecido Povan n 90 87 59 88 67,045 Coquinho Babo Syagrus romanzoffianum Valentina Penteado de Freitas n 538 98 100 148 67,567 Quaresmeira Tibouchina granulosa Valentina Penteado de Freitas n 596 46 60 120 50 Ip Amarelo Tabebuia spp Jos Prspero Jacobocci n 406 42 38 100 38 Ip Amarelo Tabebuia spp Jos Prspero Jacobocci n 290 45 59 100 59 Pata de Vaca Bauhinia Variegata Jos Prspero Jacobocci n 406 98 12 120 10 Tabela 1. Amostra de campo do bairro Fazenda Santa Cndida, Campinas SP.
Nome Localizao PAP x % i y % Tipuana Tipuana Tipu Gustavo Teixeira n 411 88 45 300 15 Pata de Vaca Bauhinia Variegata Gustavo Teixeira n 411 151 73 120 60,833 Pata de Vaca Bauhinia Variegata Gustavo Teixeira n 411 69 56 120 46,666 Choro Salix Babylonica Gustavo Teixeira n 411 144 88 304 28,947 Tipuana Tipuana Tipu Av. Domingos Jlio n 135 70 65 300 21,666 Tipuana Tipuana Tipu Av. Domingos Jlio n 142 85 68 300 22,666 Chapu de Sol Terminalia Catappa Av. Domingos Jlio Km 1600 (caminhada) 65 89 92 96,739 Quaresmeira Tibouchina granulosa Av. Domingos Jlio Km 1500 (caminhada) 164 44 120 36,666 Pata de Vaca Bauhinia Variegata Jlio Marcondes Guimares n189 100 51 120 42,5 Chapu de Sol Terminalia Catappa Jlio Marcondes Guimares n193 107 85 92 92,391 Tabela 2. Amostra de campo do bairro Parque Campolim, Sorocaba SP.
Nome Localizao PAP x % i y % Pata de Vaca Bauhinia Variegata Av. Cachalote n 228 140 86 120 71,666 Coquinho Babo Syagrus romanzoffianum Av. Cachalote n 238 70 48 148 32,432 Pata de Vaca Bauhinia Variegata Av. Cao n 278 92 46 120 38,333 Pata de Vaca Bauhinia Variegata Av. Cao n 70 121 25 120 20,833 Pata de Vaca Bauhinia Variegata Macara n 47 108 26 120 21,666 Coquinho Babo Syagrus romanzoffianum Macara n 63 126 58 148 39,189 Coquinho Babo Syagrus romanzoffianum Macara n 73 145 62 148 41,891 Coquinho Babo Syagrus romanzoffianum Macara n 81 169 40 148 27,027 Coquinho Babo Syagrus romanzoffianum Macara n 93 110 41 148 27,702 Coquinho Babo Syagrus romanzoffianum Macara n 105 122 63 148 42,567 Tabela 3. Amostra de campo do bairro Aqurio, Vinhedo SP.
3.2 Mapas com a distribuio das classes de poluio
Mapa 4. Distribuio das classes de poluio no bairro Fazenda Santa Cndida, Campinas / SP.
Mapa 5. Distribuio das classes de poluio no bairro Parque Campolim, Sorocaba / SP.
Mapa 6. Distribuio das classes de poluio no bairro Aqurio, Vinhedo / SP. Legenda:
3.3 Grficos com resultados dos dados de campo
0 2 4 6 8 10 12 14 Classe V Classe IV Classe III Classe II Classe I Classe V Classe IV Classe III Classe II Classe I
Grfico 1. Resultado das avaliaes realizadas pelo grupo, em um total de 30 rvores.
Classe V. Grau de cobertura = 51% a 100%, zona sem poluio. Classe IV. Grau de cobertura = 26% a 50%, zona de poluio fraca. Classe III. Grau de cobertura = 13% a 25%, zona de poluio mdia. Classe II. Grau de cobertura = 06% a 12%, zona de poluio alta. Classe I. Grau de cobertura = 0% a 05%, zona de poluio muito alta.
4. Discusses
4.1 Comparao com resultados da literatura
Com base no trabalho realizado por Helmut Troppmair, no ano de 1976 na cidade de Campinas SP, elaborou-se o projeto a fim de verificar a qualidade do ar nas reas pesquisadas: Campinas, Sorocaba e Vinhedo. Quando o resultado obtido foi comparado com o do primeiro procedimento, notou-se grandes mudanas nesses 34 anos. Troppmair (1976) Porcentagem (%)
Projeto Lquens 2010 Porcentagem (%) Classe V 50 Classe V 9 Classe IV 25 Classe IV 43 Classe III 13 Classe III 20 Classe II 6 Classe II 7 Classe I 6 Classe I 0
Grfico 2. Comparao dos resultados do trabalho realizado por Troppmair em 1976, e nos dias atuais.
Quando o trabalho foi realizado em 1976 na cidade de Campinas - SP, o maior ndice obtido foi a Classe V, indicativa de poluio nula; e o menor foram as Classes II e I, indicativa de poluio alta e muito alta. Em comparao com os resultados de 2010, pesquisa realizada em Campinas, Sorocaba e Vinhedo a Classe V, que por ventura deveria manter sua taxa de proliferao sofreu uma queda brusca, indicando assim que os ndices de poluentes txicos na atmosfera cresceram desenfreadamente nesses 34 anos. Em contra partida a Classe IV teve um elevado crescimento indicando as zonas de poluio fraca maiores do que o primeiro levantamento. As Classes III e II tambm sofreram um aumento pouco significativo, porm de grande importncia, pois so indicadoras de poluio mdia e alta e na Classe I ocorreu um declive, mas levando-se em considerao as diferenas de quantidades de rvores analisadas em 1976 e 2010 pode-se considerar irrelevante as diferenas obtidas.
5. Concluses
5.1 Concluses do grupo
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Classe V Classe IV Classe III Classe II Classe I 1976 2010
Com a elaborao do projeto Lquens como bioindicadores da qualidade do ar, etapa 2010, conclui-se que em virtude das localizaes pesquisadas a poluio atmosfrica apesar de ter crescido nos ltimos anos devido evoluo dos padres de vida, mostrou-se satisfatria, pois a qualidade do ar permanece dentro das Classes V, IV e III estabelecidas por Troppmair, ou seja, possui uma baixa taxa de gases poluentes e continua adequada para promover uma boa qualidade de vida. O resultado descrito (Grfico 2) foi obtido, pois nos bairros analisados h baixa circulao de veculos bem como ausncia de indstrias, o que possibilitou um estudo comparativo vantajoso em questes ambientais, porm necessrio ressaltar que esse fator ambiental encontra-se em seu limite, o que nos faz reafirmar a importncia da preservao do meio e a diminuio das emisses de gases nocivos ao ambiente.
6. Bibliografia
6.1 Citaes Bibliogrficas
BARKMAN, J.J. 1958. Phytosociology and ecology of cryptogamic epiphytes. Van Gorcum, Assen. BRAGA, B.; HESPANHOL, I.; CONEJO, J.G.L.; BARROS, M.T.L. de; VERAS JUNIOR, M.S. O meio atmosfrico. In: BRAGA, BENEDITO. Introduo a Engenharia Ambiental. So Paulo: Editora Printice Hall, 2002. Cap. 10, p.169-214. CARNEIRO, R. M A. Bioindicadores vegetais na poluio atmosfrica: uma contribuio para a sade da comunidade. 2004.146p. Dissertao (Mestrado) - Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto, Universidade de So Paulo, Ribeiro Preto. CURRY-LINDAHL, KAI. Ecologia: conservar para sobreviver. So Paulo: Editora Cultrix, 1972. 389 p. HAWKSWORTH, D.L., ROSE, F. & COPPINS, B.J. 1973. Changes in the lichens flora of England and Wales attributable to pollution of the air by sulphur dioxide. In: B.W. FERRY, M.S. BADDELEY & D.L. HAWKSWORTH. Air pollution and lichens. The Athlone Press, London, pp. 330-367. LOPES, SNIA. Bio: Volume nico. 1. ed. So Paulo: Saraiva, 2004. 606p.
MOTA-FILHO, F. O.; PEREIRA, E. C.; SILVA, R. A.; XAVIER-FILHO, L. Liquens: Bioindicadores ou biomonitores. Portal Biomonitor, out. 2005. RAVEN P. H., EVERT R. F. & EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. SILVA, L. B.; GOMES, I. G.; NETO, J. B.; MAGRI, J. L.; AZEVEDO, A. D.; THIELE, A.; CANESCHI, M. D. P. Monitoramento da qualidade do ar atravs de bioindicadores. In: XV SEMINRIO NACIONAL DE PRODUO E TRANMISSO DE ENERGIA ELTRICA, 1999. WOLTERBEEK, H. T. H.; KUIK, P.; VERBURG, T. G.; HERPIN, U.; MARKERT, B. & THNI, L,1995 Moss interspecies comparisons in trace element concentrations. Environmental Monitoring and Assessment, 35:263-286.