Já passava das duas quando aquele grupo de jovens se encontraram
perto da discoteca, aonde o Diogo os aguardava. — À uma hora que estou à vossa espera! Exclamou o rapaz, furibundo com os amigos, como se não os conhece-se bem. E prosseguiu, ainda chatiado: — Concerteza que nem se lembraram de me telefonarem! Tiveram no bar da Joana e não me quizeram levar! Os outros entre-olharam-se. A Mariana encolheu os ombros e rio da impaciência do Diogo: — Porque motivo estás assim tão amoado? Os nossos telemóveis não tinham rede… Põe-te lá bem-disposto, menino! Não tem nada haver uma coisa com a outra. E lá entraram, embora com o Diogo um pouco mal-disposto. — Sejam benvindos a esta casa! Disse o porteiro.
Francisco e Leonor chegaram atrazados ao apartamento da Joana, que
lhes prometera uma surpresa. Ficaram ambos boqueabertos quando olharam para a mezinha do quarto e viram uma consola de jogos eletrónicos novinha em folha, com um aspecto reluzente e sedutor. O rapaz estava visivelmente fascinado e derrepente desatou a carregar em todos os botões. Joana protestou: — Quico, não faças isso, que me estragas a consola! Só a tenho à uma semana. Oh mãe, venha cá depressa! Joana parecia furiosa. Era uma rapariga irrascível e amoava com facilidade. Perante a birra da anfitriã e a indiferença do amigo, cada vez mais absorto no jogo, Leonor encolheu os ombros, sorriu e disse a meia voz, tranquilamente: — Vou à dispensa ver se há chocolates. Estou com vontade de comer uma goloseima qualquer.
Numa democracia, é essencial manter um ambiente de liberdade de
informação afim de exercer o nosso direito de cidadania. Por isso, em todas e quaisqueres circunstancias, a pluralidade é um valor a perservar. De certo que podem surgir problemas ou que podem haver conflitos, mas é preferível arrostar com as consequências desse clima , do que correr-mos o risco de uma unanimidade que nos trazeria uma inércia coletiva. Assim, embora alguns comentadores são às vezes tendenciosos, eles representam diversas correntes de openião e devem exprimirem-se com espontaniedade nos órgãos de comunicação.
Ao ser empoçado como Presidente da Reppública, prometo solenemente
a todos os dignatários do Estado que lutarei com denodo em prole do pais, nas diversas árias em que se faz sentir a crise nacional. Farei o que poder para vencer quaisqueres obstáculos que à nossa frente se prefilem. O défice português provem de muitos problemas cuja a solução global é difícil e não se compadece com meias palavras ou com meias medidas. Como sabem, o panorama está longe de ser edílico, mas eu nunca foi um homem de meias tintas. Por isso, faço tensão de propor ao governo, assim que me reunir com o primeiro ministro, um conjunto de leis corajosas e eficases a aplicr com a maior urgência. Só assim franquiaremos com toda a confiança as portas do nosso futuro coletivo.