Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Fatorial de um número:
n!=n.(n-1).(n-2)...3.2.1
100!+101!
1) Calcule o valor da expressão .
99!
100!+101! 100 .99!+101 .100 .99!
= = 100 + 101 .100 = 100 + 10100 = 10200
99! 99!
( x + 1)!
2) Resolva a equação = 56.
( x − 1)!
( x + 1)! ( x + 1)( x)( x − 1)!
= 56 ⇒ = 56 ⇒ ( x + 1)( x) = 56 ⇒ x 2 + x = 56 ⇒
( x − 1)! ( x − 1)!
− 1 ± 225 − 1 ± 15 x = 7
⇒ x 2 + x − 56 = 0 ⇒ x = ⇒ x= ⇒
2 2 x = -8
Resposta : x = 7, pois não existe fatorial de um número negativo.
3) Quatro times de futebol (Grêmio, Santos, São Paulo e Flamengo) disputam o torneio dos
campeões do mundo. Quantas são as possibilid ades para os três primeiros lugares?
R : Existem 4 possibilid ades para o 1º lugar, sobrando 3 possibilid ades para o 2º lugar e 2
possibilid ades para o 3º lugar → 4.3.2 = 24 possibilid ades.
Arranjo simples:
n!
An , p =
( n − p )!
6) Quantos são os números compreendi dos entre 2000 e 3000 formados por algarismos
distintos escolhidos entre 1,2,3,4,5, 6,7,8 e 9?
R : O número deve ter quatro algarismos (pois está entre 2000 e 3000). Para o primeiro
algarismo existe apenas uma possibilid ade (2), e para os outros três ainda existem 8 números
disponívei s, então :
8! 8! 8.7.6.5!
1. A8,3 = = = = 8.7.6 = 336 números.
(8 −3)! 5! 5!
Pn = n!
7) Quantos números de 5 algarismos distintos podem ser formados por 1,2,3,5 e 8?
P5 = 5! = 5.4.3.2.1 =120 números.
8) Calcule de quantas maneiras podem ser dipostas 4 damas e 4 cavalheiro s, numa fila, de
forma que não fiquem juntos dois cavalheiro s e duas damas.
R :Existem duas maneiras de fazer isso :
C - D - C - D - C - D - C - D ou D - C - D - C - D - C - D - C
Colocando um cavalheiro na primeira posição temos como número total de maneiras :
P4 .P4 = 4!. 4! = 24 .24 = 576 maneiras.
Colocando uma dama na primeira posição temos também :
P4 .P4 = 4!. 4! = 24 .24 = 576 maneiras.
Portanto o total é 576 + 576 =1152 maneiras.
n!
Cn, p =
p!( n − p )!
9) Resolver a equação C m ,3 − C m, 2 = 0.
m! m!
− =0
3!(m − 3)! 2!(m − 2)!
m.( m − 1).( m − 2).( m − 3)! m.( m − 1).( m − 2)!
− =0
3!(m − 3)! 2!( m − 2)!
m.( m − 1).( m − 2) m.( m − 1)
− =0
3! 2!
m 3 − 2m 2 − m 2 + 2m m 2 − m
− =0
6 2
m 3 − 3m 2 + 2m − 3m 2 + 3m
= 0 ⇒ m 3 − 6 m 2 + 5m = 0
6
6 ± 16 m' = 5
m 2 − 6m + 5 = 0 ⇒ m = ⇒
2 m' ' = 1
Resposta : m = 5.
obs : m = 1 não é a resposta porque não pode haver C1,3 .
10) Com 10 espécies de frutas, quantos tipos de salada, contendo 6 espécies diferentes
podem ser feitas?
10! 10 .9.8.7.6! 5040 5040
C10 , 6 = = = = = 210 tipos de saladas.
6!.(10 − 6)! 6!.4! 4! 24
11) Numa reunião com 7 rapazes e 6 moças, quantas comissões podemos formar com 3
rapazes e 4 moças?
RAPAZES - C 7 ,3
MOÇAS - C 6, 4
O resultado é o produto C 7 ,3 .C 6, 4 .
7! 6! 7.6.5.4! 6.5.4! 210 30
. = . = . = 35 .15 = 525 comissões.
3!(7 − 3)! 4!(6 − 4)! 3!.4! 4!.2! 3! 2
Binômio de Newton
Introdução
Coeficientes Binomiais
Se n, p, k e p + k = n
1ª)
então
Exemplos:
Se n, p, k e p p-1 0
2ª)
então
Exemplos:
Triângulo de Pascal
A disposição
ordenada dos números
binomiais, como na
tabela ao lado, recebe
o nome de Triângulo
de Pascal
3ª) Cada elemento do triângulo que não seja da coluna 0 nem o último de
cada linha é igual à soma daquele
que está na mesma coluna e linha anterior com o elemento que se situa
à esquerda deste último (relação
de Stifel).
1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 = 21
1 + 4 + 10 + 20 = 35
• quando n = 0 temos
• quando n = 1 temos
• quando n = 2 temos
• quando n = 3 temos
• quando n = 4 temos
Cilindro
Na figura abaixo, temos dois planos paralelos e distintos, , um
círculo R contido em e uma reta r que intercepta , mas não R:
Para cada ponto C da região R, vamos considerar o segmento ,
paralelo à reta r :
Assim, temos:
Chamamos de cilindro, ou cilindro circular, o conjunto de todos os
segmentos congruentes e paralelos a r.
Elementos do cilindro
Áreas
Num cilindro, consideramos as seguintes áreas:
Assim, a área lateral do cilindro reto cuja altura é h e cujos raios dos
círculos das bases são r é um retângulo de dimensões :
c) área total ( AT): soma da área lateral com as áreas das bases
Volume
Vcilindro = ABh
Volume
Partes da esfera
Superfície esférica
Cone circular
Dado um círculo C, contido num plano , e um ponto V ( vértice) fora
de , chamamos de cone circular o conjunto de todos os segmentos
.
Cone reto
Secção meridiana
Áreas
Volume
d = distância do
centro de gravidade
(CG) da sua
superfície ao eixo e
S=área da superfície
Sabemos, pelo Teorema de Pappus - Guldin, que, quando uma
superfície gira em torno de um eixo e, gera um volume tal que:
IN={0, 1, 2, 3, 4, 5,...}
O conjunto IN é subconjunto de Z.
Temos também outros subconjuntos de Z:
Z* = Z-{0}
Z+ = conjunto dos inteiros não negativos = {0,1,2,3,4,5,...}
Z_ = conjunto dos inteiros não positivos = {0,-1,-2,-3,-4,-5,...}
Exemplos:
−3 − 6 −9
a) − 3 = = =
1 2 3
1 2 3
b) 1 = = =
1 2 3
a
Q = {x | x = , com a ∈ Z , b ∈ Z e b ≠ 0}
b
1 6 7
= 0,333 ... = 0,8571428571 42 ... = 1,1666 ...
3 7 6
2 =1,4142135 ...
3 =1,7320508 ...
inteiros). Como exemplo de números irracionais, temos a raiz quadrada de
2 e a raiz quadrada de 3:
Obs: entre dois números inteiros existem infinitos números reais. Por
exemplo:
• Entre os números 1 e 2 existem infinitos números reais:
1,01 ; 1,001 ; 1,0001 ; 1,1 ; 1,2 ; 1,5 ; 1,99 ; 1,999 ; 1,9999 ...
Determinantes
Como já vimos, matriz quadrada é a que tem o mesmo número de linhas
e de colunas (ou seja, é do tipo nxn).
A toda matriz quadrada está associado um número ao qual damos o nome
de determinante.
Determinante de 1ª ordem
Por exemplo:
Determinante de 2ª ordem
• •
Cofator
Chamamos de cofator ou complemento algébrico relativo a um elemento
aij de uma matriz quadrada de ordem n o número Aij tal que Aij = (-1)i+j .
MCij .
Veja:
Regra de Sarrus
Assim:
Exemplo:
P2) Se duas filas de uma matriz são iguais, então seu determinante é nulo.
Exemplo:
P3) Se duas filas paralelas de uma matriz são proporcionais, então seu
determinante é nulo.
Exemplo:
Exemplos:
P5 ) Teorema de Jacobi: o determinante de uma matriz não se altera
quando somamos aos elementos de uma fila uma combinação linear dos
elementos correspondentes de filas paralelas.
Exemplo:
Substituindo a 1ª coluna pela soma dessa mesma coluna com o dobro da 2ª,
temos:
Exemplo:
Exemplos:
P8) Quando trocamos as posições de duas filas paralelas, o determinante de
uma matriz muda de sinal.
Exemplo:
Exemplos:
P10) Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da diagonal
secundária são todos nulos, o determinante é igual ao produto dos
Exemplos:
. Como:
Exemplo:
P12)
Exemplo:
Equações algébricas
(com uma variável)
Introdução
Equação é toda sentença matemática aberta que exprime uma relação de
igualdade. A palavra equação tem o prefixo equa, que em latim quer dizer
"igual". Exemplos:
2x + 8 = 0
5x - 4 = 6x + 8
3a - b - c = 0
ax+b = 0
ax = -b
desconhecida".
Na equação acima a incógnita é x; tudo que antecede o sinal da igualdade
denomina-se 1º membro, e o que sucede, 2º membro.
Observações:
Exemplos:
Verifique quais dos elementos do conjunto universo são raízes
das equações abaixo, determinando em cada caso o conjunto verdade.
f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3
f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7
f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0
Gráfico
Exemplo:
Temos:
f(x) = 0 ax + b = 0
f(x) = 0 2x - 5 = 0
Crescimento e decrescimento
x -3 -2 -1 0 1 2 3
y -10 -7 -4 -1 2 5 8
Regra geral:
Justificativa:
• para a > 0: se x1 < x2, então ax1 < ax2. Daí, ax1 + b < ax2 + b, de onde
vem f(x1) < f(x2).
• para a < 0: se x1 < x2, então ax1 > ax2. Daí, ax1 + b > ax2 + b, de onde
vem f(x1) > f(x2).
Sinal
sinal. Já vimos que essa função se anula pra raiz . Há dois casos
possíveis:
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
1) 3x=81
Resolução: Como 81=34, podemos escrever 3x = 34
E daí, x=4.
2) 9x = 1
Resolução: 9x = 1 ⇒ 9x = 90 ; logo x=0.
x
3 81
3) =
4 256
x x x 4
3 81 3 34 3 3
Resolução : = ⇒ = 4 ⇒ = ; então x = 4.
4 256 4 4 4 4
4) 3 x = 4 27
3
3
Resolução : 3 x = 4 27 ⇒ 3 x = 4 33 ⇒ 3 x = 3 4 ; logo x =
4
5) 23x-1 = 322x
Resolução: 23x-1 = 322x ⇒ 23x-1 = (25)2x ⇒ 23x-1 = 210x ; daí 3x-1=10,
de onde x=-1/7.
6) Resolva a equação 32x–6.3x–27=0.
Resolução: vamos resolver esta equação através de uma transformação:
32x–6.3x–27=0 ⇒ (3x)2-6.3x–27=0
Fazendo 3x=y, obtemos:
y2-6y–27=0 ; aplicando Bhaskara encontramos ⇒ y’=-3 e y’’=9
Para achar o x, devemos voltar os valores para a equação auxiliar 3x=y:
FUNÇÃO EXPONENCIAL
X -2 -1 0 1 2
y 1/4 1/2 1 2 4
X -2 -1 0 1 2
Y 4 2 1 1/2 1/4
INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS
a>1 0<a<1
am > an ⇒ m>n am > an ⇒ m<n
(as desigualdades têm mesmo sentido) (as desigualdades têm sentidos
diferentes)
EXERCÍCIO RESOLVIDO:
−11
1) 4 x −1 + 4 x − 4 x +1 >
4
Resolução :
4x −11
A inequação pode ser escrita + 4 x − 4 x .4 > .
4 4
Multiplica ndo ambos os lados por 4 temos :
4 x + 4.4 x −16 .4 x > −11 , ou seja :
(1 + 4 −16 ). 4 x > −11 ⇒ -11 .4 x > −11 e daí, 4 x <1
Porém, 4 x <1 ⇒ 4 x < 4 0.
Como a base (4) é maior que 1, obtemos :
4 <4
x 0
⇒ x <0
Portanto S = IR - (reais negativos)
FUNÇÃO LOGARÍTMICA
A função f:IR+IR definida por f(x)=logax, com a≠ 1 e a>0, é
chamada função logarítmica de base a. O domínio dessa função é o
conjunto IR+ (reais positivos, maiores que zero) e o contradomínio é IR
(reais).
x 1/4 1/2 1 2 4
y -2 -1 0 1 2
x 1/4 1/2 1 2 4
y 2 1 0 -1 -2
Nos dois exemplos, podemos observar que
d) o gráfico nunca intercepta o eixo vertical;
e) o gráfico corta o eixo horizontal no ponto (1,0). A raiz da função é
x=1;
f) y assume todos os valores reais, portanto o conjunto imagem é
Im=IR.
a>1 0<a<1
2)log2(log4 x) = 1
Resolução: condição de existência: x>0 e log4x>0
log2(log4 x) = 1 ; sabemos que 1 = log2(2), então
log2(log4x) = log2(2) => log4x = 2 => 42 = x => x=16
Como x=16 satisfaz as condições de existência, então o
conjunto solução é S={16}.
3) Resolva o sistema:
l o xg + l o gy = 7
3.l o xg − 2.l o gy = 1
Resolução: condições de existência: x>0 e y>0
Da primeira equação temos:
log x+log y=7 => log y = 7-log x
Substituindo log y na segunda equação temos:
3.log x – 2.(7-log x)=1 => 3.log x-14+2.log x = 1 => 5.log x = 15 =>
INEQUAÇÕES LOGARÍTMICAS
a>1 0<a<1
logam > logan ⇒ m>n>0 logam > logan ⇒ 0<m<n
(as desigualdades têm mesmo sentido) (as desigualdades têm sentidos
diferentes)
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
Gráfico
Exemplo:
0 0
1 2
2 6
Observação:
Temos:
Observação
1ª - quando a > 0,
a>0
2ª quando a < 0,
a<0
Construção da Parábola
1º- >0
Nesse caso a função quadrática admite dois zeros reais distintos (x1
x2). a parábola intercepta o eixo Ox em dois pontos e o sinal da função é o
indicado nos gráficos abaixo:
quando a > 0
2º - =0
quando a > 0
quando a < 0
3º - <0
quando a > 0
quando a < 0
GEOMETRIA ANALÍTICA
Retas
Introdução
Plano cartesiano
Dados os pontos A(xA, yA) e B(xB, yB) e sendo dAB a distância entre eles,
temos:
Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo retângulo ABC, vem:
Equação geral
Podemos estabelecer a equação geral de uma reta a partir da condição de
alinhamento de três pontos.
Dada uma reta r, sendo A(xA, yA) e B(xB, yB) pontos conhecidos e
distintos de r e P(x,y) um ponto genérico, também de r, estando A, B e P
alinhados, podemos escrever:
ax + by + c = 0
• se am + bn + c = 0, P é o ponto da reta;
Acompanhe os exemplos:
-3 - (-1) + 2 = 0 -3 + 1 + 2 = 0
1-2+2 0
Equações da circunferência
Equação reduzida
Equação geral
( x - 2 )2 +( y + 3 )2 = 16
Observações:
1ª) A Terra descreve uma trajetória elíptica em torno do sol, que é um dos
focos dessa trajetória.
2ª) O cometa de Halley segue uma órbita elíptica, tendo o Sol como um dos
focos.
3ª) As elipses são chamadas cônicas porque ficam configuradas pelo corte
feito em um cone circular reto por um plano oblíquo em relação à sua base.
Elementos
• semi-eixo maior: a
• semi-eixo menor: b
• semidistância focal: c
• eixo maior:
• eixo menor:
• distância focal:
Relação fundamental
a2 =b2 + c2
Excentricidade
Equações
Parábola
Observações:
1ª) A parábola é obtida seccionando-se obliquamente um cone circular reto:
2ª) Os telescópios refletores mais simples têm espelhos com secções planas
parabólicas.
3ª) As trajetórias de alguns cometas são parábolas, sendo que o Sol ocupa o
foco.
O crescente uso dos computadores tem feito com que a teoria das
matrizes seja cada vez mais aplicada em áreas como Economia,
Engenharia, Matemática, Física, dentre outras. Vejamos um exemplo.
A 8 7 9 8
B 6 6 7 6
C 4 8 5 9
Notação geral
Denominações especiais
Veja:
Observe a matriz a seguir:
Por exemplo, .
Adição
A+B=C
Exemplos:
Propriedades
a) comutativa: A + B = B + A
b) associativa: ( A + B) + C = A + ( B + C)
c) elemento neutro: A + 0 = 0 + A = A, sendo 0 a matriz nula m x n
Subtração
A-B=A+(-B)
Observe:
B = x.A
Propriedades
Multiplicação de matrizes
• 1ª linha e 1ª coluna
• 1ª linha e 2ª coluna
• 2ª linha e 1ª coluna
• 2ª linha e 2ª coluna
Assim, .
Observe que:
• Se A3 x 2 e B 2 x 5 , então ( A . B ) 3 x 5
• Se A 4 x 2 e B 2 x 1, então ( A . B ) 4 x 1
Propriedades
a) associativa: ( A . B) . C = A . ( B . C )
Matriz inversa
Observe que uma grandeza varia de acordo com a outra. Essas grandezas
são variáveis dependentes. Observe que:
Assim:
Verifique na tabela que a razão entre dois valores de uma grandeza é igual
a razão entre os dois valores correspondentes da outra grandeza.
Observe que uma grandeza varia de acordo com a outra. Essas grandezas
são variáveis dependentes. Observe que:
Assim:
Verifique na tabela que a razão entre dois valores de uma grandeza é igual
ao inverso da razão entre os dois valores correspondentes da outra
grandeza.
POLINÔMIOS
• Definição
GRAU DE UM POLINÔMIO:
• Valor numérico
Resposta:
a) para o polinômio ser do 3º grau, os coeficientes de x2 e x3 devem ser
diferentes de zero. Então:
m2-1≠ 0 => m2≠ 1 => m≠ 1
m+1≠ 0 => m≠ -1
Portanto, o polinômio é do 3º grau se m≠ 1 e m≠ -1.
a + b+ c= -1
4 a+ 2 b+ c = - 8
9 a+ 3 b+ c = 3
Resolvendo esse sistema encontramos as soluções:
a=9, b=-34, c=24
Portanto o polinômio em questão é P(x)= x3+9x2-34x+24.
O problema pede P(-1):
P(-1)= (-1)3+9(-1)2-34(-1)+24 => P(-1)=-1+9+34+24
P(-1)= 66
Resposta: P(-1)= 66
• Polinômios iguais
a+ b = 1
a+ b+ c = −2
a+ c = 1
• Divisão de polinômios
Nessa divisão:
P(x) é o dividendo.
D(x) é o divisor.
Q(x) é o quociente.
R(x) é o resto da divisão.
Obs: Quando temos R(x)=0 dizemos que a divisão é exata, ou seja, P(x)
é divisível por D(x) ou D(x) é divisor de P(x).
Exemplo:
Determinar o quociente de P(x)=x4+x3-7x2+9x-1 por D(x)=x2+3x-2.
Resolução: Aplicando o método da chave, temos:
x 4 + x 3 −7 x 2 +9 x −1 x 2 +3 x −2
− x 4 −3 x 3 + 2 x 2 x 2 −2 x +1 → Q( x)
−2 x −5 x +9 x −1
3 2
+ 2 x 3 +6 x 2 −4 x
x 2 +5 x −1
− x 2 −3 x + 2
2 x +1 → R ( x )
Verificamos que:
x
4
+
x 3
- 2
7x +9x
- 1 ≡ (x 2 + 3x - 2) (x 2 - 2x + 1) + (2x + 1)
P(x) D(x) Q(x) R(x)
4 x 2 −2 x +3 2 x −1
−4 x 2 +2 x 2x
3
Logo: R(x)=3
A raiz do divisor é 2x-1=0 => x=1/2.
Agora calculamos P(x) para x=1/2.
P(1/2) = 4(1/4) – 2(1/2) + 3
P(1/2) = 3
• Teorema do resto
Da eq.3 vem:
P(x)=(x-a)(x-b) Q(x) + cx + d
Fazendo:
x=a => P(a) = c(a)+d (eq. 4)
x=b => P(b) = c(b)+d (eq. 5)
c a+ d = r1
c b+ d = r2
Resolvendo o sistema obtemos:
r1 − r2 ar − ar1
c= e d= 2 , com a ≠ b
a −b a −b
r − r2 ar − ar1
Logo : R ( x ) = 1 x+ 2 , com a ≠ b
a −b a −b
Observações:
1ª) Se P(x) for divisível por (x-a) e por (x-b), temos:
P(a)= r1 =0
P(b)= r2 =0
Portanto, P(x) é divisível pelo produto (x-a)(x-b), pois:
r1 − r2 ar − ar1
R( x) = x+ 2 = 0 +0 = 0
a −b a −b
Exemplo:
Um polinômio P(x) dividido por x dá resto 6 e dividido por (x-1) dá
resto 8. Qual o resto da divisão de P(x) por x(x-1)?
Resolução:
0 é a raiz do divisor x, portanto P(0)=6 (eq. 1)
Da eq.3 vem:
P(x)=x(x-1) Q(x) + ax + b
Fazendo:
x=0 => P(0) = a(0)+b => P(0) = b (eq. 4)
x=1 => P(1) = a(1)+b => P(1) = a+b (eq. 5)
b= 6
a+ b= 8
Logo, b=6 e a=2.
Agora achamos o resto: R(x) = ax+b = 2x+6
Resposta: R(x) = 2x+6.
• O dispositivo de Briot-Ruffini
ax2+bx+c = a(x-r1)(x-r2)
Exemplos:
1) Fatorar o polinômio P(x)=x2-4.
Resolução: Fazendo x2-4=0, obtemos as raízes r1=2 e r2=-2.
Logo: x2-4 = (x-2)(x+2).
anxn+an-1xn-1+...+a1x+a0 = an(x-r1)(x-r2)...(x-rn)
Observações:
1) Se duas, três ou mais raiz forem iguais, dizemos que são raízes
duplas, triplas, etc.
2) Uma raiz r1 do polinômio P(x) é dita raiz dupla ou de
multiplicidade 2 se P(x) é divisível por (x-r1)2 e não por (x-r1)3.
PROBABILIDADE
A história da teoria das probabilidades, teve início com os jogos de
cartas, dados e de roleta. Esse é o motivo da grande existência de exemplos
de jogos de azar no estudo da probabilidade. A teoria da probabilidade
permite que se calcule a chance de ocorrência de um número em um
experimento aleatório.
Experimento Aleatório
Espaço Amostral
Exemplo:
S = {K1, K2, K3, K4, K5, K6, R1, R2, R3, R4, R5, R6}
a) A ou B ocorrem;
b) B e C ocorrem;
c) Somente B ocorre.
Resolução:
(b) B e C = B ∩ C = {R3,R5}
B ∩ Ac ∩ Cc = {K3,K5,R2}
Conceito de probabilidade
Propriedades Importantes:
P( A ) + P( A' ) = 1
2. A probabilidade de um evento é sempre um número entre ∅
(probabilidade de evento impossível) e 1 (probabilidade do evento
certo).
Probabilidade Condicional
Exemplo:
Resolução:
Assim:
P(A e B) = P(A).(B/A) = 10/30.20/29 = 20/87
Eventos independentes
Exemplo:
Resolução:
Considerando os eventos:
(a1 + a n ).n
Soma de termos de uma P.A. finita : S n =
2
3) Escreva uma P.A. de três termos, sabendo que a soma desses termos
vale 12 e que a soma de seus quadrados vale 80.
a1 + a 2 + a3 = 1 2
2 2 2
a1 + a2 + a3 = 8 0
S a b e m oq su ea 2 = a1 + r e q u e a3 = a1 + 2r. E n tã sou b s titu oimsn os is te maac im :a
a1 + (a1 + r ) + (a1 + 2r ) = 1 2 3a1 + 3r = 1 2
2 ⇒ 2 2 2
⇒
a1 + (a1 + r ) + (a1 + 2r ) = 8 0 a1 + a1 + 2a1 r + r + a1 + 4a1 r + 4r = 8 0
2 2 2 2
1 2− 3r
3a1 + 3r = 1 2 → a1 = → a1 = 4 − r
⇒ 3
3a 2 + 6a r + 5r 2 = 8 0
1 1
1 )P a rar = − 4 :
a1 = 4 - r → a 1 = 4 - (-4 ) → a 1 = 8
P .A: (8 ,4 ,0 )
R e s p o s :ta(0 ,4 ,8 o) u (8 ,4 ,0 ).
4) Calcule quantos números inteiros existem entre 13 e 247 que não são
múltiplos de 3.
Entre 13 e 247 existem 233 números. Para calcular quantos números NÃO são múltiplos de 3,
nós devemos calcular primeirame nte quantos números SÃO múltiplos de 3, e logo após subtrair o número
total de números (233) pelo número de múltiplos, o que dará como resultado o número de NÃO múltiplos.
r= 4
P e el no u n oc bi at deo mos ,eo g s u di na dt: e oa1s s= − 9 0
a = 9 4( p oa Si sd e sv eme r a qi ouz ree r o )
n n
B a es nt ac o o n túr ma dr et re or :m o s
an = a1 + (n − 1) r.
9 4= − 9 +0 (n − 1) 4.
9 +4 9 0= 4n − 4
188
1 8+ 4 = 4n → n = → n= 4 7
4
r = 2 ; a1 = 2 ; S n = 1 3 2
a n = a1 + (n − 1) .r → an = 2 + (n − 1) .2 → an = 2 + 2n − 2 → an = 2n
S u b s titud in
on af ó r m udlaas o m ate m o: s
(a + a ) .n ( 2 + 2n) n
S n = 1 n → 1 3 2= → n 2 + n − 1 3 2= 0
2 2
− 1 ± 1 + 4.1.1 3 2 − 1 ± 5 2 9 − 1 ± 2 3 n = − 1 2
n= = = = ⇒ n= 11
2 2 2 n = 1 1
PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS
Podemos definir progressão geométrica, ou simplesmente P.G., como
uma sucessão de números reais obtida, com exceção do primeiro,
multiplicando o número anterior por uma quantidade fixa q, chamada
razão.
an = a1 x qn-1
an = 2 x (1/2)n-1
Seja a PG (a1, a2, a3, a4, ... , an , ...) . Para o cálculo da soma dos n
primeiros termos Sn, vamos considerar o que segue:
Sn = a1 + a2 + a3 + a4 + ... + an-1 + an
Exemplo:
Exemplo:
Resolva a equação: x + x/2 + x/4 + x/8 + x/16 + ... =100
O primeiro membro é uma PG de primeiro termo x e razão 1/2. Logo,
substituindo na fórmula, vem:
ou a:b=c:d
Exemplo:
A razão pode também ser representada por 1:2 e significa que cada
metro do kart corresponde a 2m do carro de corrida.
o quociente ou a:b.
Observações:
2) A razão entre dois números racionais pode ser expressa com sinal
negativo, desde que seus termos tenham sinais contrários. Exemplos:
A razão entre 1 e -8 é .
A razão entre é .
Observe a razão:
3:5 =
Exemplos:
Velocidade
Tempo (h)
(Km/h)
400 3
480 x
Observe que:
Aumentando o número de homens, a produção de carrinhos
aumenta. Portanto a relação é diretamente proporcional (não precisamos
inverter a razão).
Exercícios complementares
Equação linear
em que a1, a2, a3, ... , an são números reais, que recebem o nome de
coeficientes das incógnitas
x1, x2,x3, ... , xn, e b é um número real chamado termo independente (
quando b=0, a equação recebe o nome de linear homogênea).
• 3x - 2y + 4z = 7 • -2x + 4z = 3t - y + 4
• (homogênea)
• xy - 3z + t = 8 • x2- 4y = 3t - 4 •
Sistema linear
Em relação ao sistema:
a matriz incompleta é:
Sistemas homogêneos
Veja um exemplo:
Sistema normal
Regra de Cramer
Exemplo:
m=n=3
Exemplo:
Sistemas Equivalentes
Propriedades
Por exemplo:
S1 ~S2
b) Multiplicando uma ou mais equações de um sistema por um número K
(K IR*), obtemos um sistema equivalente ao anterior. Por exemplo:
S1 ~S2
Por exemplo:
Sistemas escalonados
Exemplo 1:
-2z=-6 z=3
x + 2(-1) + 3= 3 x=2
Exemplo 2:
Dessa forma, o sistema está escalonando. Como não existe valor real de z
tal que 0z=-2, o sistema é impossível.
Exemplo:
GI= n - m
12z - 6 = 30 12z= 30 + 6 =
Para cada valor que seja atribuído a , encontraremos uma quádrupla que é
solução para o sistema.
Trigonometria
Catetos e Hipotenusa
Observe a figura:
Hipotenusa:
Catetos: e
Hipotenusa: , m( ) = a.
Catetos: , m( ) = b.
, m( ) = c.
Ângulos: , e .
Assim:
Tangente
Assim:
Exemplo:
Observações:
Assim:
Considere as figuras:
Triângulo eqüilátero de
quadrado de lado l e diagonal
lado I e altura
x sen x cos x tg x
30º
45º
60º