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Aposto Especificador

O aposto especificador Individualiza ou


especifica um substantivo de sentido
genérico, sem pausa. Geralmente é um
substantivo próprio que individualiza um
substantivo comum.
Ex.
O professor José mora na rua Santarém,
na cidade de Londrina.
Aposto Enumerador
O aposto enumerador é uma seqüência
de elementos usada para desenvolver
uma idéia anterior.
Ex.
O pai sempre lhe dava três conselhos:
nunca empreste dinheiro a ninguém,
nunca peça dinheiro emprestado a
ninguém e nunca fique devendo dinheiro
a ninguém.
O Escoteiro deve carregar consigo seu
material: mochila, saco de dormir e
barraca.
Aposto Resumidor
O aposto resumidor é usado para
resumir termos anteriores. É
representado, geralmente, por um
pronome indefinido.
Ex.
Alunos, professores, funcionários,
ninguém deixou de lhe dar os parabéns.
Vocativo
O vocativo é um termo independente que
serve para chamar por alguém, para
interpelar ou para invocar um ouvinte
real ou imaginário.
Ex.
Teté, dê-me um beijo!
Chama-se gramática normativa a gramática que busca ditar, ou prescrever, as regras
gramaticais de uma língua, posicionando as suas prescrições como a única forma correta
de realização da língua, categorizando as outras formas possíveis como erradas.

Frequentemente as gramáticas normativas se baseiam nos dialetos de prestígio de uma


comunidade lingüística.

Embora as gramáticas normativas sejam comuns no ensino formal de uma língua, a


sociolingüística vem favorecendo o estudo da língua como ela realmente é falada, e não
como ela deveria ser falada.

A gramática é dividida em: fonologia, morfologia e sintaxe.

Fonologia: fonemas, letras, pontos de articulação

* ortoépia (ortoepia) – estuda a correta pronuncia dos vocábulos


* prosódia – determinação da sílaba tônica
* ortografia – representa a escrita da língua

Morfologia: (forma) – estuda a composição dos vocábulos, estudo das classes de


palavras e gramaticais.

Sintaxe: relação entre as palavras de uma oração ou relação entre as orações de um


período.
* de concordância – verbal (sujeito e verbo) e nominal (substantivo em relação ao
artigo, adjetivo, numeral, etc.)
* de regência – verbal (verbo pedindo preposição ou não) e nominal (nome
acompanhado de preposição)
* de colocação – trata da colocação de certas palavras.
o pronominal: próclise, mesóclise, enclise.

Conjunção

A palavra “conjunção” provém de “conjunto”. Vejamos a definição do último termo no


dicionário Aurélio: Conjunto: adj. 1. Junto simultaneamente. sm. 2 Reunião das partes
dum todo.
Já o sufixo -ção tem significado de “resultado de uma ação”. Logo, se associarmos as
duas definições temos que: conjunção é a ação de juntar simultaneamente as partes de
um todo.
Com essa primeira definição, vejamos essa frase composta por três verbos, ou seja, por
três orações:

Os dias passam, as prestações chegam, a vida continua.

Vamos acrescentar na frase acima as palavras e e mas:

Os dias passam e as prestações chegam, mas a vida continua.

Notamos o seguinte: retiramos a vírgula e substituímos por palavras, e ao fazê-lo ligamos


uma oração à outra, criamos um vínculo, uma união. A palavra e está ligando as orações 1
e 2 e a palavra mas está ligando as orações 2 e 3. Portanto, as palavras e e mas que unem
as frases são exemplos de conjunção.
Agora, vejamos esse outro exemplo:

Amor e carinho são sentimentos que estão em falta no nosso dia-a-dia.

Observamos que as palavras amor, carinho têm a mesma função na frase, a de juntas
exercerem papel de sujeito da oração. O e está ligando essas duas palavras equivalentes,
ou seja, de mesma função na oração. A ação de unir simultaneamente as partes (amor,
carinho) de um todo (sujeito) foi feita a partir da palavra e, a qual é, portanto, uma
conjunção.

Podemos agora definir conjunção de uma segunda maneira, a usada pela maioria dos
gramáticos, por ser definição do dicionário:

Conjunção é a palavra invariável que relaciona duas orações ou dois termos que exercem
a mesma função sintática.

Conjunção coordenada e subordinada

As conjunções podem ser classificadas em coordenativas e subordinativas, o que


dependerá da relação que estabelecem entre as orações.
Vejamos essas duas frases:
Maria caiu e torceu o tornozelo.
Gostaria que você fosse sincera.
No primeiro caso temos duas orações independentes, já que separadamente elas têm
sentido completo: Maria caiu e Maria torceu o tornozelo. O período é composto por
coordenação, pois as ações são sintaticamente completas em significado.
No segundo caso, uma oração depende sintaticamente da outra. O verbo “gostaria” fica
sem sentido se não há complemento, o que causa o questionamento seguinte: “gostaria
de quê?”. Assim, a oração “que você fosse sincera” é complemento e, portanto,
subordinada à primeira oração “Gostaria”. A palavra que, então, é a conjunção
subordinativa que une as duas orações.

Locução conjuntiva

Há ainda a locução conjuntiva, que acontece quando duas ou mais palavras exercem a
função de conjunção. Alguns exemplos são: desde que, assim que, uma vez que, antes
que, logo que, ainda que.
Vejamos um exemplo:

Ele irá te ajudar, desde que você faça a sua parte.

Temos duas orações: “Ele irá te ajudar” e “você faça a sua parte”, ligadas pela locução
conjuntiva desde que.

Existem muitos verbos que causam dúvidas constantes entre nós!


Aprender a conjugação correta deles é um martírio para alguns! Se fosse pelo menos um
ou dois verbos...era só apelar para a decoreba e pronto!

No entanto, é um mar de verbos quase que sem fim: opto ou ópito; pôde ou pode; quis ou
quiz; reaveram ou reaviram; requereu, requeriu ou requis; ver ou vir, dentre outros.

Mas não vamos nos desgastar com esse assunto e fazer disso um sofrimento. Afinal,
depois que nós entendemos fica fácil, fácil! E quando isso acontece, nós ficamos mais
confiantes, pois escrevemos com maior facilidade e falamos sem nos sentir intimidados.
Além disso, temos embasamento gramatical, caso sejamos questionados a respeito do
uso de um determinado verbo.

Esta seção tem como objetivo promover o aprendizado dos verbos apontados acima que
são motivos de equívocos e até mesmo de constrangimentos! Clique, informe-se e não
tenha mais problemas!

Conceitos básicos:

Observe as seguintes palavras:


escol-a
escol-ar
escol-arização
escol-arizar
sub-escol-arização
Observando-as, percebemos que há um elemento comum a todas elas: a forma escol-.
Além disso, em todas há elementos destacáveis, responsáveis por algum detalhe de
significação. Compare, por exemplo, escola e escolar: partindo de escola, formou-se
escolar pelo acréscimo do elemento destacável -ar.

Por meio desse trabalho de comparação entre as diversas palavras que selecionamos,
podemos depreender a existência de diferentes elementos formadores. Cada um desses
elementos formadores é uma unidade mínima de significação, um elemento significativo
indecomponível, a que damos o nome de morfema.

Classificação dos morfemas:

Radical

Há um morfema comum a todas as palavras que estamos analisando: escol-. É esse


morfema comum – o radical – que faz com que as consideremos palavras de uma mesma
família de significação – os cognatos. O radical é a parte da palavra responsável por sua
significação principal.

Afixos

Como vimos, o acréscimo do morfema –ar cria uma nova palavra a partir de escola. De
maneira semelhante, o acréscimo dos morfemas sub- e –arização à forma escol- criou
subescolarização. Esses morfemas recebem o nome de afixos.
Quando são colocados antes do radical, como acontece com sub-, os afixos recebem o
nome de prefixos. Quando, como –arização, surgem depois do radical os afixos são
chamados de sufixos. Prefixos e sufixos, além de operar mudança de classe gramatical,
são capazes de introduzir modificações de significado no radical a que são
acrescentados.

Desinências

Quando se conjuga o verbo amar, obtêm-se formas como amava, amavas, amava,
amávamos, amáveis, amavam. Essas modificações ocorrem à medida que o verbo vai
sendo flexionado em número (singular e plural) e pessoa (primeira, segunda ou terceira).
Também ocorrem se modificarmos o tempo e o modo do verbo (amava, amara, amasse,
por exemplo).

Podemos concluir, assim, que existem morfemas que indicam as flexões das palavras.
Esses morfemas sempre surgem no fim das palavras variáveis e recebem o nome de
desinências. Há desinências nominais e desinências verbais.

• Desinências nominais: indicam o gênero e o número dos nomes. Para a indicação de


gênero, o português costuma opor as desinências -o/-a:
garoto/garota; menino/menina

Para a indicação de número, costuma-se utilizar o morfema –s, que indica o plural em
oposição à ausência de morfema, que indica o singular: garoto/garotos; garota/garotas;
menino/meninos; menina/meninas.
No caso dos nomes terminados em –r e –z, a desinência de plural assume a forma -es:
mar/mares; revólver/revólveres; cruz/cruzes.

• Desinências verbais: em nossa língua, as desinências verbais pertencem a dois tipos


distintos. Há aqueles que indicam o modo e o tempo (desinências modo-temporais) e
aquelas que indicam o número e a pessoa dos verbos (desinência número-pessoais):

cant-á-va-mos
cant-á-sse-is
cant: radical
cant:
radical
-á-: vogal temática
-á-: vogal temática

-va-: desinência modo-temporal (caracteriza o pretérito imperfeito do indicativo)

-sse-:desinência modo-temporal (caracteriza o pretérito imperfeito do subjuntivo)

-mos: desinência número-pessoal (caracteriza a primeira pessoa do plural)

-is: desinência número-pessoal (caracteriza a segunda pessoa do plural)

Vogal temática

Observe que, entre o radical cant- e as desinências verbais, surge sempre o morfema –a.
Esse morfema, que liga o radical às desinências, é chamado de vogal temática. Sua
função é ligar-se ao radical, constituindo o chamado tema. É ao tema (radical + vogal
temática) que se acrescentam as desinências. Tanto os verbos como os nomes
apresentam vogais temáticas.

• Vogais temáticas nominais: São -a, -e, e -o, quando átonas finais, como em mesa, artista,
busca, perda, escola, triste, base, combate. Nesses casos, não poderíamos pensar que
essas terminações são desinências indicadoras de gênero, pois a mesa, escola, por
exemplo, não sofrem esse tipo de flexão. É a essas vogais temáticas que se liga a
desinência indicadora de plural: mesa-s, escola-s, perda-s. Os nomes terminados em
vogais tônicas (sofá, café, cipó, caqui, por exemplo) não apresentam vogal temática.

• Vogais temáticas verbais: São -a, -e e -i, que caracterizam três grupos de verbos a que se
dá o nome de conjugações. Assim, os verbos cuja vogal temática é -a pertencem à
primeira conjugação; aqueles cuja vogal temática é -e pertencem à segunda conjugação e
os que têm vogal temática -i pertencem à terceira conjugação.

primeira conjugação

segunda conjugação

terceira conjugação

govern-a-va

estabelec-e-sse

defin-i-ra

atac-a-va
cr-e-ra

imped-i-sse

realiz-a-sse

mex-e-rá

ag-i-mos

Vogal ou consoante de ligação

As vogais ou consoantes de ligação são morfemas que surgem por motivos eufônicos, ou
seja, para facilitar ou mesmo possibilitar a leitura de uma determinada palavra. Temos um
exemplo de vogal de ligação na palavra escolaridade: o -i- entre os sufixos -ar- e -dade
facilita a emissão vocal da palavra. Outros exemplos: gasômetro, alvinegro, tecnocracia,
paulada, cafeteira, chaleira, tricota.

A regência de um verbo é determinada pela relação do mesmo com seu complemento.


Logo, o verbo é o termo regente e o complemento é o termo regido. Observe:
Exemplos: Joana assistiu um paciente no hospital onde trabalha.
Joana assistiu ao jogo da seleção brasileira.
Observe que na primeira oração o verbo assistir é transitivo direto, ou seja, exige
complemento (objeto direto) e tem significado aproximado de “prestar assistência”.
Já na segunda oração o verbo “assistir” é transitivo indireto, ou seja, exige complemento,
porém precedido de preposição e significa “ver”.Reger é determinar a flexão de um termo,
que neste caso é o complemento, já que o verbo é o termo regente.
Há uma dependência sintática entre regente (verbo) e termo regido (complemento), uma
vez que o último completa o sentido do primeiro. Veja:
Joana comprou uma bolsa para Jussara.
O verbo “comprou” é transitivo direto e pede um complemento: Joana comprou o que?
Uma bolsa (termo regido), para quem? Para Jussara (objeto indireto: precedido da
preposição “para”).
Os pronomes pessoais oblíquos o, a, os, as e suas variações la, lo, los, las, no, na, nos,
nas são objetos diretos. Já os pronomes lhe, lhes são objetos indiretos.
Exemplos: Joana disse que iria comprá-la. (Joana disse que iria comprar. Comprar o que?
La (algo, um objeto, o qual pode ser uma bolsa, uma blusa, etc.)
Joana lhe explicou por que não era para comprar. (Joana explicou. Explicou o que? O
motivo pelo qual não era para comprar. Explicou para quem? Lhe (para você: objeto
indireto precedido de preposição).

Você já ficou em dúvidas quando foi escrever uma oração relativa ao tempo transcorrido e
não sabia se colocava “a pouco tempo” ou “há pouco tempo”?

E dessa forma: A pouco tempo atrás...; você já viu?

É muito comum nos depararmos com este tipo de escrita, mas a oração acima está errada
por dois motivos: a presença do artigo “a” inicial e do advérbio “atrás”.
O verbo “haver” quando é impessoal, ou seja, não possui sujeito, pode ser utilizado em
expressões que indicam tempo decorrido.

Logo, se desejo ter a ideia que as horas, os dias ou os anos se passaram, devo empregar
o verbo “haver” na 3ª pessoa do singular: há.

Assim, o correto é dizer: Há pouco tempo a vi na sua casa. Eu não a vejo há muito tempo.
Ele chegou há pouco tempo.

A utilização de “atrás” é redundante e deve ser evitado, principalmente na escrita, uma


vez que o verbo “haver” ( empregado no sentido de tempo decorrido) já possui essa
significação.

Portanto, opte por dizer/escrever: há pouco tempo ou dois anos atrás. Nunca juntos: há
dois anos atrás, pelos motivos já expostos.

Adjetivo

Adjetivo é a palavra variável em gênero, número e grau que caracteriza o substantivo,


indicando-lhe qualidade, estado, modo de ser ou aspecto.

Ex.: neve branca; cidade moderna.

Classifica-se em:

- Simples: quando apresentam um único radical.


Ex.: comida saborosa.

- Composto: quando apresentam mais de um radical.


Ex.: programa sociocultural.

- Primitivo: quando não provém de outra palavra da língua portuguesa.


Ex.: inimigo leal.

- Derivados: quando provém de outra palavra da língua portuguesa.


Ex.: calça esverdeada.

Locuções Adjetivas

Locução adjetiva é a expressão formada de preposição + substantivo (ou advérbio), com


valor de adjetivo.

Noite de chuva (chuvosa)

Atitudes de anjo (angelical)

Pneu de trás (traseiro)

Menina do Brasil (brasileira)

Lista de locuções adjetivas acompanhadas dos adjetivos correspondentes:


Locução adjetiva Adjetivo correspondente
De abdômen abdominal
De abelha apícola
De abutre vulturino
De alma anímico
De aluno discente
De anjo angelical
De asno asinino
De boca Bucal, oral
De boi bovino
De cabelo capilar
De campo rural
De cavalo eqüino
De chuva pluvial
De cidade urbano
De estômago estomacal
De leão leonino
De ovelha ovino
De paixão passional
De rim renal

Antes de iniciarmos nossos estudos sobre estes dois temas é importante sabermos o
conceito de Morfologia e Sintaxe.

A Morfologia é a parte da gramática que estuda as palavras de acordo com a classe


gramatical a que ela pertence. Quando nos referimos às classes gramaticais, logo
sabemos que se refere àquelas dez, que são: substantivos, artigos, pronomes, verbos,
adjetivos, conjunções, interjeições, preposições, advérbios e numerais.

A Sintaxe é a parte que estuda a função que as palavras desempenham dentro da oração.
Agora, referimo-nos a sujeito, adjunto adverbial, objeto direto e indireto, complemento
nominal, aposto, vocativo, predicado, entre outros.
Para melhor entendermos o que foi dito, tomemos como exemplo as seguintes orações:

A manhã está ensolarada


Agora faremos a análise morfológica de todos os seus termos:

A - artigo
Manhã - substantivo
Está - verbo (estar)
Ensolarada - adjetivo

Quanto à análise sintática, temos:

A manhã - Sujeito simples


Está ensolarada - predicado nominal, pois o verbo proposto denota estado, logo é um
verbo de ligação.
Ensolarada - predicativo do sujeito, pois revela uma característica (qualidade) sobre o
mesmo.

Marcos e Paulo gostam de estudar todos os dias.

Morfologicamente temos:
Marcos - substantivo próprio
Paulo - substantivo próprio
Gostam- verbo (gostar)
De - preposição
Estudar - verbo no infinitivo (forma original)
Todos- pronome indefinido
Os- artigo definido
Dias- substantivo simples

E sintaticamente:

Marcos e Paulo - sujeito composto (dois núcleos)


Gostam de estudar todos os dias- predicado verbal
De estudar - objeto indireto (complementa o sentido do verbo)
Todos os dias - adjunto adverbial de tempo
Podemos perceber que quando se trata da análise morfológica, os termos da oração são
analisados passo a passo, já na análise sintática, eles são analisados de acordo com a
posição desempenhada.

Adjunto adnominal e adjunto adverbial são conceituados como “Termos Acessórios da


Oração”, pois funcionam como complemento da mesma, não sendo indispensáveis para a
compreensão do enunciado.
Especificamente, o Adjunto Adnominal é o termo que tem valor de adjetivo, servindo para
especificar ou delimitar o significado de um substantivo em qualquer que seja a função
sintática exercida por este.

Fazem parte do quadro dos Adjuntos Adnominais:

Adjetivos:
O dia ensolarado está contagiante.
Seu sorriso maroto é lindo.

Locuções Adjetivas:
O passeio de campo nos deixou exaustas.
A água da chuva regou todas as plantas.

Pronome adjetivo:
Minha culpa é meu segredo
Este teu olhar ferino incendeia (Clarice Lispector)

Artigos:
Um novo sonho ressurgiu.
Os alunos surpreenderam os professores.

Numerais:
O segundo da fila é meu irmão.
Comemos a metade da pizza.

Orações adjetivas
Não quero saber do lirismo que não é libertação.
Admiro as pessoas que persistem.

Adjunto Adverbial é o termo da oração que modifica, que funciona como advérbio,
indicando a circunstância da ação do adjetivo ou de outro advérbio.

Essas circunstâncias podem expressar:

Afirmação: Hoje, com certeza, irei ao clube.

Negação: O trabalho não ficou como era esperado.

Intensidade: Esta é uma questão muito fácil de resolver.

Dúvida: Talvez eu vá precisar de sua ajuda.

Tempo: Durante todo o tempo ela se mostrou insatisfeita.

Companhia: Comemoraremos com os amigos o bom resultado do vestibular.

Causa: Rimos durante toda a reunião por nervosismo.

Finalidade: Eu estudo para obter boas notas.

Lugar: Estamos em Brasília desde a semana passada.

Meio ou Instrumento: Ele se feriu com a faca.

Modo: Calmamente fomos nos interagindo durante o evento.

Assunto: A matéria jornalística falava sobre o meio ambiente.

O vocabulário de cada falante é constituído pelas palavras que ele conhece, adquiridas ao
longo de sua vida, há também vocabulários comuns a determinadas categorias
profissionais, que são adquiridos de acordo com a necessidade, como o vocabulário dos
advogados, vocabulário dos médicos, vocabulário dos biólogos etc.

A partir de nossas vivências, durante conversas com amigos e através dos meios de
comunicação é que ampliamos nosso vocabulário, quando temos um conhecimento mais
aprofundado da língua ou baseando em nosso conhecimento intuitivo somos capazes até
mesmo de criar palavras – neologismos -. Mas a melhor maneira de enriquecer o
vocabulário é a leitura, que deve ser feita com muita atenção, observando as palavras
desconhecidas, verificando sua grafia, significado e colocação na frase.

A oportunidade de empregar o novo vocabulário se dá no momento da produção textual


(redação), é quando transmitimos o conhecimento adquirido a respeito do significado de
tais palavras.

Sobre os pronomes:

O pronome pessoal é do caso reto quando tem função de sujeito na frase. O pronome
pessoal é do caso oblíquo quando desempenha função de complemento. Vamos entender,
primeiramente, como o pronome pessoal surge na frase e que função exerce. Observe as
orações:

1. Eu não sei essa matéria, mas ele irá me ajudar.


2. Maria foi embora para casa, pois não sabia se devia lhe ajudar.

Na primeira oração os pronomes pessoais “eu” e “ele” exercem função de sujeito, logo,
são pertencentes ao caso reto. Já na segunda oração, observamos o pronome “lhe”
exercendo função de complemento, e conseqüentemente é do caso oblíquo.
Os pronomes pessoais indicam as pessoas do discurso, o pronome oblíquo “lhe” da
segunda oração aponta para a segunda pessoa do singular (tu/você): Maria não sabia se
devia ajudar.... Ajudar quem? Você (lhe).

Importante: Em observação à segunda oração o emprego do pronome oblíquo "lhe" é


justificado antes do verbo intransitivo "ajudar" porque o pronome oblíquo pode estar
antes, depois ou entre locução verbal, caso o verbo principal (no caso "ajudar ") estiver
no infinitivo ou gerúndio.

Exemplo: Eu desejo lhe perguntar algo.


Eu estou perguntando-lhe algo.

Os pronomes pessoais oblíquos podem ser átonos ou tônicos: os primeiros não são
precedidos de preposição, diferentemente dos segundos que são sempre precedidos de
preposição.

Pronome oblíquo átono: Joana me perguntou o que estava fazendo.


Pronome oblíquo tônico: Joana perguntou para mim o que eu estou fazendo.

Colocação pronominal

De acordo com as autoras Rose Jordão e Clenir Bellezi, a colocação pronominal é a


posição que os pronomes pessoais oblíquos átonos ocupam na frase em relação ao verbo
a que se referem.

São pronomes oblíquos átonos: me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos.

O pronome oblíquo átono pode assumir três posições na oração em relação ao verbo:
1. próclise: pronome antes do verbo
2. ênclise: pronome depois do verbo
3. mesóclise: pronome no meio do verbo

Próclise

A próclise é aplicada antes do verbo quando temos:

• Palavras com sentido negativo:

Nada me faz querer sair dessa cama.


Ninguém me falou que tinha prova.

• Advérbios:

Nesta casa se fala alemão.


Naquele dia me falaram que a professora não veio.
• Pronomes relativos:

A aluna que me mostrou a tarefa não veio hoje.


Não vou deixar de estudar os conteúdos que me falaram.

• Pronomes indefinidos:

Quem me disse isso?


Todos se comoveram durante o discurso de despedida.

• Pronomes demonstrativos:

Isso me deixa muito feliz!


Aquilo me constrangeu a mudar de atitude!

• Preposição seguida de gerúndio:

Em se tratando de qualidade, o Brasil Escola é o site mais indicado à pesquisa escolar.

• Conjunção subordinativa:

Vamos estabelecer critérios, conforme lhe avisaram.

Ênclise

A ênclise é empregada depois do verbo. A norma culta não aceita orações iniciadas com
pronomes oblíquos átonos. A ênclise vai acontecer quando:

• Verbo estiver no imperativo afirmativo:

Amem-se uns aos outros.


Sigam-me e não terão derrotas.

• O verbo iniciar a oração:

Diga-lhe que está tudo bem.


Chamaram-me para ser sócio.

• O verbo estiver no infinitivo:

Eu não quis vangloriar-me.


Gostaria de elogiar-te hoje pelo bom trabalho.

• O verbo estiver no gerúndio:

Não quis saber o que aconteceu, fazendo-se de despreocupada.


Despediu-se, beijando-me a face.

• Houver vírgula ou pausa antes do verbo:

Se passar no vestibular em outra cidade, mudo-me no mesmo instante.


Se não tiver outro jeito, alisto-me nas forças armadas.

Mesóclise

A mesóclise acontece quando o verbo está flexionado no futuro do presente ou no futuro


do pretérito:

A prova realizar-se-á neste domingo pela manhã.


Far-lhe-ei uma proposta irrecusável.

Os verbos da língua são classificados em: regulares, irregulares, anômalos, defectivos e


abundantes.

• Regulares: são aqueles em que o radical permanece o mesmo em toda a conjugação.


Exemplo: verbo cantar.

Presente Perfeito

Radical Terminação Radical Terminação


Cant o Cant ei
Cant as Cant aste
Cant a Cant ou
Cant amos Cant amos
Cant ais Cant astes
Cant am Cant aram

• Irregulares: são os verbos cujos radicais se alteram ou cujas terminações não seguem o
modelo da conjugação a que pertence.
Exemplo: verbo ouvir.

Presente Perfeito

Radical Terminação Radical Terminação


Ouç o Ouv i
Ouv es Ouv iste
Ouv e Ouv iu
Ouv imos Ouv imos
Ouv is Ouv istes
Ouv em Ouv iram

• Anômalos: verbos que sofrem profundas alterações em seus radicais.


Exemplo: verbo ser e ir.
No verbo ser ocorrem radicais diferentes, note pela diferença entre: sede, era.
No verbo ir, da mesma forma: vou, fui, irei.

• Defectivos: não se apresentam em todas as flexões.


Exemplos:

verbo abolir verbo reaver

Presente do indicativo Presente do indicativo


Eu # Eu #
Tu aboles Tu #
Ele abole Ele #
Nós abolimos Nós reavemos
Vós abolis Vós reaveis
Eles abolem Eles #

• Abundantes: apresentam duas ou mais formas equivalentes.


Exemplo:

aceitar aceitado aceito


acender acendido aceso
corrigir corrigido correto
eleger elegido eleito
emergir emergido emerso
entregar entregado entregue
encher enchido cheio
expelir expelido expulso
extinguir extinguido extinto
fritar fritado frito
imergir imergido imerso
imprimir imprimido impresso
inserir inserido inserto
limpar limpado limpo
matar matado morto

Quando nos referimos à "linguagem escrita", sabemos que a mesma requer o uso da
norma culta.

Diante disso, torna-se necessário ampliarmos nossos conhecimentos linguísticos sobre a


forma correta de empregarmos certas expressões.

Expressões estas que, inúmeras vezes, são alvo de questionamentos sobre a questão da
ortografia e da concordância, de modo a se tornarem passíveis de entendimento fazendo
com que a comunicação se efetive de maneira satisfatória.

Portanto, veremos a seguir alguns casos típicos destas ocorrências e suas


particularidades:

• Usa-se vírgula antes do termo Etc.?

Etc. é a abreviação da locução advinda do latim et cetera, que quer dizer “e outras
coisas”.

De acordo com as normas gramaticais concernentes ao uso da vírgula, a mesma não é


usada antes da conjunção “e”, quando esta ligar dois termos em uma frase.

Em função disso, o mesmo ocorre com a referida expressão (Etc.)

• Porcentagem: O verbo fica no singular ou vai para o plural?

Numa frase em que o percentual se mostre desacompanhado, o verbo necessariamente


concordará com o numeral expresso. Observe:

1% aprova a medida tomada pelo prefeito.


99% desaprovam a mediada tomada pelo prefeito.
Entretanto, a concordância pode ser facultativa quando o sujeito estiver acompanhado
por outros elementos. Neste caso, permite-se que a concordância seja feita tanto com o
numeral, quanto com a palavra mais próxima ao verbo. Note:

40% da população se revoltaram/se revoltou contra o aumento abusivo das mercadorias.

• O termo Ex é usado com ou sem hífen?

É usado com hífen quando anteposto a um substantivo que designa um cargo, uma
profissão, um estado que se refere ao passado de alguém. Como por exemplo:

Ex-presidente, ex-aluno, ex-proprietário de imóveis, entre outros.

Em outros casos, grafa-se sem o hífen. Analise:

Expectativa, expectador, extrapolar, extraviado e etc.

Frase, oração e período são fatores constituintes de qualquer texto escrito em prosa, pois
o mesmo compõe-se de uma sequencia lógica de ideias, todas organizadas e dispostas
em parágrafos minuciosamente construídos.
Por isso, é importante saber o conceito de cada um deles. Então vamos lá!

Frase – É todo enunciado linguistico dotado de significado, ou seja, é uma comunicação


clara, precisa e de fácil entendimento entre os interlocutores, seja na língua falada ou
escrita.
Neste caso, temos a frase nominal e verbal. A frase nominal não é constituída por verbo.

Ex: Que dia lindo!

Já na frase verbal há a presença do verbo.

Ex: Preciso de sua ajuda.

Oração - É todo enunciado linguístico dotado de sentido, porém há, necessariamente, a


presença do verbo.

Ex: Os garotos adoram ir ao cinema e depois ao clube.

Podemos perceber a presença do sujeito e do predicado.

Período – É a junção de uma ou mais orações organizadas sintaticamente em torno de um


ou mais verbos.

Ex: Hoje o dia está lindo, por isso os garotos irão ao cinema, ao clube e depois voltarão
para casa felizes.

Para treinarmos um pouco mais sobre o assunto, façamos alguns exercícios completando
as lacunas, atribuindo a nomenclatura de frase, oração ou período:

a) Pedro chegou estressado em casa. ________________________


b) Nossa! Pare com tantos comentários indesejáveis. ______________________
c) Razão e emoção... as duas vértices da vida. __________________________
d) Caso você venha amanhã, traga-me aquele seu vestido vermelho. __________
e) Não concordo com suas atitudes, pois elas vão de encontro aos meus princípios.
________________

Gabarito: oração; oração; frase; período; período.

Aposto

Primeiramente, vejamos o que é aposto. Observe a frase a seguir:

Manoel, português casado com minha prima, é um ótimo engenheiro.

Veja que o trecho “português casado com minha prima” está explicando quem é o sujeito
da oração “Manoel”. Esse trecho é o aposto da oração.

Observe a próxima:

Foram eles, os meninos, que jogaram a bola no seu quintal ontem.

Mais uma vez temos um trecho (aposto) “os meninos” explicando um termo anterior:
Foram eles... Eles quem? Os meninos.

Podemos concluir que o aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se
relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar
melhor esse termo.

Há alguns tipos de apostos:

• Explicativo: usado para explicar o termo anterior: Gregório de Matos, autor do


movimento barroco, é considerado o primeiro poeta brasileiro.

• Especificador: individualiza, coloca à parte um substantivo de sentido genérico: Cláudio


Manuel da Costa nasceu nas proximidades de Mariana, situada no estado de Minas
Gerais.

• Enumerador: sequência de termos usados para desenvolver ou especificar um termo


anterior: O aluno dever ir à escola munido de todo material escolar: borracha, lápis,
caderno, cola, tesoura, apontador e régua.

• Resumidor: resume termos anteriores: Funcionários da limpeza, auxiliares,


coordenadores, professores, todos devem comparecer à reunião.

Vocativo

Observe as orações:

1. Amigos, vamos ao cinema hoje?


2. Lindos, nada de bagunça no refeitório!

Os termos “amigos” e “lindos” são vocativos, usados para se dirigir a quem escuta de
formas ou intenções diferentes, como nos períodos anteriores: a utilização de um
substantivo na primeira frase e de um adjetivo na segunda. Podemos concluir que:
Vocativo: é a palavra, termo, expressão utilizada pelo falante para se dirigir ao interlocutor
por meio do próprio nome, de um substantivo, adjetivo (característica) ou apelido.

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