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1- INTRODUÇÃO:
Neste trabalho você conhecerá um pouco mais sobre o AQUECIMENTO GLOBAL, um tema
atual e de grande repercussão mundial.
Tentaremos estimular o bom censo ―humano‖ e despertar a vontade de cuidar do que temos de
mais precioso, nossa própria vida, uma vês que se prejudicarmos o planeta estaremos nos
prejudicando.
Intensificaremos também o porquê do aquecimento global e as suas possíveis soluções. Mas
para isso necessitamos estar unidos juntamente com empresas e governos no âmbito de
reverter esta situação catastrófica em que nos encontramos.
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2- JUSTIFICATIVA:
Escolhemos este tema por se tratar de uma questão muito atual, onde se analisarmos estamos
colocando nosso ou de o futuro de nossos descendentes em risco, onde a não conscientização
poderá ocasionar catástrofes naturais, desequilibro ambiental, extinção de espécie de animais
e por ai a fora.
Este tema, por ser tão abrangente, onde o mundo inteiro sofrerá conseqüências gravíssimas
caso alguma atitude não seja tomada o mais rápido possível, nos estimulou a tentar adquirir
conhecimento e tentar repassá-las de forma clara, objetiva para a maior quantidade de
pessoas, pois semeando a semente, em breve colheremos o fruto.
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3- OBJETIVO GERAL:
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4- OBJETIVO ESPECÍFICO:
O nosso maior objetivo neste trabalho é tentar conscientizar as pessoas sobre seus erros,
mostrar a elas onde estão pecando, para que assim possam se corrigir e repassar estes
ensinamentos/conhecimentos a maior quantidade de pessoas e assim por diante, para que em
um pequeno espaço de tempo consigamos reconstruir um mundo que a pouco tempo era
perfeito e que sem percebemos estamos destruindo.
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5- POPULAÇÃO:
Nosso maior objetivo como já dissemos é ampliar os conhecimentos das pessoas, não nos
fixaremos a uma determinada faixa etária, por gostaríamos de verificar o grau de
conhecimento de todas a faixas etárias, para que assim verificaremos se o conhecimentos se
equivalem, estaremos também fazendo pesquisas nas cidades Bauru e Lençóis Paulista, para
assim analisarmos se determinados municípios estão se conscientizando e tomando as devidas
medidas para combater o aquecimento global.
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6- RESUMO
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7- INFOGRAFIA:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Protocolo_de_Kyoto
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2005/02/15/ult1809u4257.jhtm
http://veja.abril.com.br/210606/p_068.html
8- QUESTIONÁRIO:
1: qual sua idade:
(a)0 a 16
(b)17
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DADOS
ESTATÍSTICOS
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Questão 9: Com o aumento da poluição, você acha que está crescendo o número de doenças?
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Questão 10: Voce procura jogar lixo em lugares próprios e de forma seletiva?
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Questão 11: Você acredita que é possível conter o aceleramento do aquecimento global?
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Questão 12: Qual a melhor sugestão que você acha para deter o aquecimento global?
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Questão 13: Você acredita que a Amazônia é importante para a sobrevivência do planeta?
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Questão 14: O que você acha que deve ser feito para que o desmatamento da Amazônia seja
reduzido?
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Questão 15: Você sabe quanto tempo leva para decompor os resíduos?
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Questão 16: Quanto tempo voce usa para tomar banho diariamente?
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10 – ANEXOS:
10.1 APOCALIPSE JÁ
Já começou a catástrofe causada pelo aquecimento global, que se esperava para daqui a trinta
ou quarenta anos.
A ciência não sabe como reverter seus efeitos. A saída para a geração que quase destruiu a
espaçonave Terra é adaptar-se a furacões, secas, inundações e incêndios florestais
A história do relacionamento entre o homem e a natureza é marcada pelo livro Silent Spring
(Primavera Silenciosa), de 1962. Nessa obra seminal, a bióloga americana Rachel Carson
alertou pela primeira vez para os perigos do uso indiscriminado de pesticidas, até então
encarados pela maioria das pessoas como uma bênção da ciência para solucionar o problema
da fome. A descrição dramática feita por ela das primaveras "sem cantos de pássaros" sacudiu
a consciência das pessoas em escala mundial e serviu de ponto de partida para o moderno
movimento ambientalista. A nova consciência ecológica abriu caminho para leis de controle
dos pesticidas e para acordos internacionais sobre o meio ambiente, como o que baniu a
produção de químicos responsáveis pela destruição da camada de ozônio. Quase cinqüenta
anos depois, o entendimento sobre o fato de que "somos parte do equilíbrio natural" – como
definiu a bióloga – pode nos ser útil diante de uma catástrofe global iminente provocada pelo
aquecimento global. Como uma praga apocalíptica, as mudanças climáticas já semeiam
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furacões, incêndios florestais, enchentes e secas com tal intensidade que ninguém mais pode
se considerar a salvo de ser diretamente atingido por suas conseqüências.
Nas últimas três décadas, o total de terras atingidas por secas severas dobrou em decorrência
do aquecimento global. Na China, segundo o mais recente estudo da ONU, todos os anos 10
000 quilômetros quadrados em média – o equivalente a metade do estado de Sergipe – se
transformam em deserto. Na Etiópia (foto), secas anuais condenam 6 milhões de pessoas à
fome. Na Turquia, 160 000 quilômetros quadrados de terras cultiváveis sofrem com a
desertificação gradativa e a conseqüente erosão do solo.
O primeiro estudo rigoroso sobre o aquecimento global foi realizado por cientistas da
Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, em 1979. De lá para cá, ambientalistas e
governos debateram, quase sempre aos berros, questões que lhes pareciam básicas. Primeiro,
o grau de responsabilidade da ação humana. Segundo, se os efeitos das mudanças no clima da
Terra são iminentes. A terceira questão é o que pode ser feito para impedir que o problema se
agrave. O debate, nos termos descritos acima, está morto e enterrado. As pesquisas
convergiram, além do benefício da dúvida, para a constatação de que nenhuma influência da
natureza poderia explicar aumento tão repentino da temperatura planetária. Até os mais
céticos comungam agora da idéia apavorante de que a crise ambiental é real e seus efeitos,
imediatos. O que divide os especialistas não é mais se o aquecimento global se abaterá sobre a
natureza daqui a vinte ou trinta anos, mas como se pode escapar da armadilha que criamos
para nós mesmos nesta esfera azul, pálida e frágil, que ocupa a terceira órbita em torno do Sol
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– a única, em todo o sistema, que fornece luz e calor nas proporções corretas para a
manutenção da vida baseada no carbono, ou seja, nós, os bichos e as plantas.
No Oceano Atlântico, a temperatura da água está meio grau mais alta do que há vinte anos.
Esse calor a mais altera o padrão de circulação dos ventos, provocando deslocamento de
massas de ar seco para a região amazônica. A mudança impede a formação de nuvens,
causando a escassez de chuvas. Em 2005, o fenômeno provocou a maior seca dos últimos
quarenta anos na Amazônia. O Rio Amazonas baixou 2 metros (foto). Mais de 35 municípios
do Amazonas e do Acre ficaram isolados, sem comida, água, luz ou transporte. A grande seca
pode se repetir a qualquer momento.
O que fazer para sair dessa crise é bem mais controverso, apesar de ninguém ignorar que, para
evitar que a situação piore, é preciso parar de bombear na atmosfera dióxido de carbono,
metano e óxido nitroso. Esses gases resultantes da atividade humana formam uma espécie de
cobertor em torno do planeta, impedindo que a radiação solar, refletida pela superfície em
forma de calor, retorne ao espaço. É o chamado efeito estufa, e a ele se atribui a
responsabilidade pelo aumento da temperatura global. Há um acordo internacional que
estabelece metas de redução, o Tratado de Kyoto, assinado por 163 países e rejeitado pelos
Estados Unidos, precisamente o país que emite 25% de todo o gás carbônico. É mais uma
razão para não esperar grande coisa de documento. "Kyoto tem um grande significado
simbólico, mas suas metas são muito modestas", pondera o americano Jonathan Overpeck, da
Universidade do Arizona. No protocolo, que entrou em vigor no ano passado, os países se
comprometeram a reduzir em 5% as emissões de CO2 em relação aos níveis de 1990.
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Na realidade, as emissões de gases estão subindo e as previsões são de mais calor. Como o
aquecimento global já é inevitável, cientistas e ambientalistas têm colocado uma nova questão
na linha de frente da batalha das mudanças climáticas: como se preparar e se adaptar à vida
em um planeta bem mais quente. O tema central desta reportagem não é a previsão de mau
tempo no futuro, ainda que este seja um de seus destaques. O que se lerá aqui diz respeito,
sobretudo, ao impacto do aquecimento global que já se faz sentir no mundo atual e como
teremos de aprender a viver com isso. A primeira coisa que precisa ser aprendida é como
conviver com a fúria da natureza injuriada. De acordo com um levantamento da Organização
das Nações Unidas, em 2005 ocorreram 360 desastres naturais, dos quais 259 diretamente
relacionados ao aquecimento global. O aumento foi de 20% em relação ao ano anterior. No
início do século XIX, de acordo com alguns historiadores, dificilmente havia mais de meia
dúzia de eventos de grandes dimensões em um ano. No total, foram 168 inundações, 69
tornados e furacões e 22 secas que transformaram a vida de 154 milhões de pessoas.
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O norte dos Andes é a região de maior concentração de glaciares nos trópicos. Só no Peru
existem 3 044 deles. Até a década de 80, essas geleiras incrustadas no interior das
cordilheiras, remanescentes da era glacial, permaneciam praticamente inalteradas. Um estudo
recente da ONU concluiu que houve uma drástica redução das áreas dos glaciares peruanos
nos últimos quinze anos por causa das mudanças climáticas. Nas fotos, tiradas no mesmo mês
de anos diferentes, a redução de um glaciar da Cordilheira Branca.
Seis mudanças de grandes proporções causadas pelo aquecimento global estão relacionadas a
seguir. Todas estão ocorrendo agora, afetam não apenas o clima mas perturbam a vida das
pessoas e têm como única previsão futura o agravamento da situação. É assustador observar
que eventos assim, de dimensões ciclônicas, sejam o resultado do aumento de apenas 1 grau
na temperatura média da Terra, uma fração do calor previsto para as próximas décadas.
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• O Brasil na rota dos ciclones – Até então a salvo desse tipo de tormenta, o litoral sul
do Brasil foi varrido por um forte ciclone em 2004. De lá para cá, a chegada à costa de outras
tempestades similares, ainda que de menor intensidade, mostra que o problema veio para
ficar.
• O nível do mar subiu – A elevação desde o início do século passado está entre 8 e 20
centímetros. Em certas áreas litorâneas, como algumas ilhas do Pacífico, isso significou um
avanço de 100 metros na maré alta. Um estudo da ONU estima que o nível das águas subirá 1
metro até o fim deste século. Cidades à beira-mar, como o Recife, precisarão ser protegidas
por diques.
• Os desertos avançam – O total de áreas atingidas por secas dobrou em trinta anos. Uma
quarto da superfície do planeta é agora de desertos. Só na China, as áreas desérticas avançam
10.000 quilômetros quadrados por ano, o equivalente ao território do Líbano.
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HOJE
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Os gases responsáveis pelo aquecimento excessivo são produzidos pelos combustíveis fósseis
usados nos carros, nas indústrias e nas termelétricas e pelas queimadas nas florestas.
Processos naturais, como a decomposição da matéria orgânica e as erupções vulcânicas,
produzem dez vezes mais gases que o homem. Por eras, garantiram sozinhos a manutenção do
efeito estufa, sem o qual a vida não seria possível na Terra. Para se manter em equilíbrio
climático, o planeta precisa receber a mesma quantidade de energia que envia de volta para o
espaço. Se ocorrer desequilíbrio por algum motivo, o globo esquenta ou esfria até a
temperatura atingir, mais uma vez, a medida exata para a troca correta de calor. O equilíbrio
natural foi rompido pela revolução industrial. Desde o século XIX, as concentrações de
dióxido de carbono no ar aumentaram 30%, as de metano dobraram e as de óxido nitroso
subiram 15%. A última vez em que os níveis de gases do efeito estufa estiveram tão altos
quanto agora foi há 3,5 milhões de anos. O ano passado foi o mais quente desde que as
temperaturas começaram a ser registradas, em 1866. Pelo que se sabe, o planeta está mais
quente do que já foi em qualquer momento dos últimos dois milênios. Se mantiver o ritmo
atual, no fim do século a temperatura média será a mais elevada dos últimos 2 milhões de
anos.
Sabe-se que o próximo relatório do Painel Internacional de Mudança Climática (IPCC,) das
Nações Unidas, a mais respeitada autoridade em aquecimento global, a ser divulgado em
2007, depois de revisto pelos cientistas e pelos órgãos governamentais, deve estimar um
aumento na temperatura média do planeta entre 2 e 4,5 graus até 2050. "Dois graus é uma
barreira psicológica para os cientistas", diz Marc Lucotte, diretor do Instituto de Ciências do
Ambiente da Universidade de Quebec, no Canadá. Acima desse patamar, a probabilidade de
ocorrerem tragédias muito maiores que as observadas em anos recentes, como inundações,
secas, ondas de calor, furacões e epidemias, aumenta muito. "Aí será tarde demais para tentar
uma volta atrás", afirma o ambientalista Carlos Rittl, coordenador da campanha de clima do
Greenpeace no Brasil. Na pior das hipóteses, um aumento de 4 graus iria igualar as
temperaturas do Ártico aos patamares registrados há 130.000 anos, segundo um estudo feito
com base em análises geológicas por cientistas da Universidade do Arizona e do Centro
Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos Estados Unidos. Nesse passado distante, o nível dos
oceanos era 6 metros mais alto e a camada de gelo do Ártico praticamente havia desaparecido.
"Isso não significa que o nível do oceano subirá imediatamente a 6 metros quando o
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O cenário é adverso, mas não justifica a inércia. Os recursos para reduzir os efeitos colaterais
do aquecimento são conhecidos. Basicamente, é necessário encontrar um uso mais eficiente
de energia e diminuir a emissão de gases que provocam o efeito estufa. Cerca de 75% desses
gases vêm do combustível fóssil utilizado na produção de energia, nas indústrias e nos
automóveis. Outros 25% são provenientes das queimadas – talvez o item mais fácil de
consertar. Há preocupação real entre os governos. Vários países estão reconsiderando a
energia nuclear, que hoje provê 16% do total. Só a China quer construir 32 usinas até 2020.
Os Estados Unidos estão interessados em produzir combustível para carros usando milho, da
mesma maneira que o Brasil faz com a cana. Mas nenhum país vai muito longe porque as
alternativas custam caro e os riscos para a economia são altos. Campanhas de ONGs e
ambientalistas propõem que cada pessoa faça sua parte, como deixar o carro na garagem
alguns dias por semana. São atitudes louváveis, mas de pouco efeito prático. "São necessárias
grandes estratégias e investimentos pesados para transformar o modo como o mundo viveu
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nos últimos vinte anos", define o americano John Reilly, do MIT. Por isso, frear o ritmo do
aquecimento global exige o envolvimento de governos. Não é o caso de pôr todos eles a
negociar, como ocorreu em Kyoto, e convencê-los de que é hora de ajudar o planeta. Haveria
tantos interesses divergentes que um consenso seria praticamente impossível. "Na realidade,
para resolver o problema do efeito estufa bastaria um acordo entre as dez ou vinte maiores
economias", diz David Keith, presidente do Conselho de Energia e Meio Ambiente do
Canadá. Trata-se dos maiores poluidores e também são países que têm tecnologia e dinheiro
para mudar o padrão energético.
Os seres humanos se adaptaram aos novos ambientes – essa é a chave do sucesso evolutivo da
espécie. Mas um mundo mais quente pode ser cheio de surpresas – a maioria delas
desagradável. Há quatro anos, os canadenses precisaram se acostumar com a visão de urubus
no verão, um fenômeno inédito. Esses pássaros preferem as regiões mais quentes e nunca
eram vistos em latitudes tão altas. No Brasil, uma elevação de apenas 1 grau reduziria a área
propícia para o cultivo do café em 32%. Se o aumento do calor for de 3 graus, a redução será
de 58%. "Em dias com mais de 34 graus, as flores do café abortam os grãos e a produtividade
cai drasticamente", diz Hilton Silveira Pinto, pesquisador da Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp). "Eu não ficaria surpreso se tivéssemos de importar café da Argentina."
Com um aumento de 3 graus, haverá uma redução de 20% na produção de arroz; na de feijão,
de 11%; e na de milho, de 7%. A temperatura mais alta pode tornar o Sul e o Sudeste atrativos
para mosquitos que transmitem doenças hoje típicas da Amazônia e do Centro-Oeste. Centros
de saúde terão de se preparar para atender casos de malária e de dengue. Em vinte anos, o mar
estará 8 centímetros mais alto na costa brasileira. Essa pequena diferença poderá fazer com
que, quando a maré estiver alta, as ondas invadam o litoral. "Será preciso construir diques em
Parati e no Recife", afirma Afrânio Mesquita, oceanógrafo da Universidade de São Paulo.
"Teremos de aprender com a Holanda, que tem vastas áreas abaixo do nível do mar." Adaptar-
se ao clima mais quente parece ser viável para a humanidade. Se é o que nos resta fazer,
teremos de fazê-lo. Isso não nos livrará, porém, da condenação das gerações futuras. Seremos
sempre estigmatizados como os tripulantes que por pouco não destruíram o único, pálido,
frágil e azul oásis de vida na imensidão do universo.
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para isso seja preciso abrir mão das premissas sagradas do capitalismo. Esses empresários
avaliam que, como diz John Doerr, um dos grandes investidores do Vale do Silício, "a
revolução verde pode se tornar a grande oportunidade empresarial do século XXI".
À frente desse movimento, que vem sendo chamado de nova revolução verde, está o ex-vice-
presidente americano Al Gore. Afastado dos cargos públicos desde que perdeu a disputa pela
Casa Branca para George W. Bush, em 2000, Gore se transformou num pregador incansável
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Para provar que investir no verde pode ser um bom negócio, há dois anos Gore abriu com
outros sócios a empresa Generation Investment Management, um fundo que administra 200
milhões de dólares aplicados em produção de energia sustentável. Também em sociedade com
investidores, comprou por 70 milhões de dólares um canal de TV a cabo destinado a divulgar
causas ecológicas. Negócios como esses seriam impensáveis até poucos anos atrás, quando a
imagem que Wall Street tinha dos ambientalistas era a de um bando de chatos usando
sandálias e rabo-de-cavalo.
A emissão de gases poluentes tem provocado, nas últimas décadas, o fenômeno climático
conhecido como efeito estufa. Este tem gerado o aquecimento global do planeta. Se este
aquecimento continuar nas próximas décadas, poderemos ter mudanças climáticas
extremamente prejudiciais para o meio ambiente e para a vida no planeta Terra.
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As metas de redução não são homogêneas a todos os países, colocando níveis diferenciados
para os 38 países que mais emitem gases. Países em franco desenvolvimento (como Brasil,
México, Argentina e Índia) não receberam metas de redução, pelo menos momentaneamente.
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Legenda :
• Verde : Países que ratificaram o protocolo.
• Amarelo : Países que ratificaram, mas ainda não cumpriram o protocolo.
• Vermelho : Países que não ratificaram o protocolo.
• Cinzento : Países que não assumiram nenhuma posição no protocolo.
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A Casa Branca também questiona a teoria de que os poluentes emitidos pelo homem causem a
elevação da temperatura da Terra.
Mesmo o governo dos Estados Unidos não assinando o Protocolo de Kyoto, alguns
municípios, Estados (Califórnia) e donos de indústrias do nordeste dos Estados Unidos já
começaram a pesquisar maneiras para reduzir a emissão de gases promotores do efeito estufa
— tentando, por sua vez, não diminuir sua margem de lucro com essa atitude.
O Protocolo de Kyoto somente faz sentido para aqueles que acreditam que as emissões de
gases poluentes, principalmente aqueles provenientes da queima de combustíveis fósseis, são
os principais responsáveis pelo aquecimento global. Como conseqüência do Protocolo, os
países desenvolvidos teriam que diminuir drasticamente suas emissões, inviabilizando, a
médio prazo, o seu crescimento econômico continuado que, acreditam os cé(p)ticos, é a única
forma de se atingir a abundância de bens e serviços de que tanto necessita a humanidade.
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Assim, o segundo maior emissor de gases causadores do efeito estufa do planeta, os Estados
Unidos, não ratificaram e, provavelmente não o ratificarão num prazo previsível. Tal atitude é
considerada prudente por parte dos cé(p)ticos. De fato, todas as nações européias e o Japão
ratificaram o Protocolo, e algumas delas, embora tenham concordado em diminuir suas
emissões em 2010 em 8% abaixo dos níveis de 1990, já admitem que não conseguirão atingir
esta meta e somente poderão conseguir reduzir as emissões em 1% em 2010.
A realidade, então, crêem os cé(p)ticos, é que o Protocolo de Kyoto tornar-se-á "letra morta" e
que a Comunidade Européia, sua grande defensora, está destinada a revelar isto ao mundo. O
desenvolvimento deste tema pode melhor ser apreciado no artigo de Iain Murray, publicado
pelo Tech Central Station, em 5 de maio de 2005[1].
O "carbon sequestration" é uma política oficial dos EUA e da Austrália que trata de estocar o
excesso de carbono, por prazo longo e indeterminado, na biosfera, no subsolo e nos oceanos.
Os projetos do DOE's Office of Science dos EUA são:
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Um dos fatores alegados pelos Estados Unidos para a não ratificação do Protocolo de Kyoto
foi a inexistência de metas obrigatórias de redução das emissões de gás carbônico para os
países em desenvolvimento.
Apesar de não serem obrigados a cumprir metas de redução, tais países já respondem por
quase 52% das emissões de CO² mundiais e por 73% do aumento das emissões em 2004.
Segundo a Agência de Avaliação Ambiental da Holanda, em 2006, a China, um país em
desenvolvimento, ultrapassou em 8% o volume de gás carbônico emitido pelos EUA,
tornando-se o maior emissor desse gás no mundo, emitindo, sozinha, quase um quarto do total
mundial, mais do que toda a UE.
Um dos motivos dessa escalada das emissões chinesas é a queima do carvão mineral, que
responde por cerca de 68,4% da produção de energia na China. Segundo relatório da AIE,
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40,5% das emissões mundiais do CO² são provenientes da queima desse mineral, sendo este
considerado o maior contribui dor para o aquecimento global.
O consumo de carvão mineral em 2006 na China saltou 8,7%, quase o dobro do aumento
mundial; paralelamente, o consumo de energia elétrica teve uma elevação de 8,4% nesse país,
e seu PIB aumentou 10,7%. Logo, o crescimento vertiginoso da economia chinesa gera
pressão pelo aumento da produção de energia, que deve acompanhar rapidamente a crescente
demanda, já que apagões parciais viraram rotina em algumas cidades chinesas, tamanho o
consumo de eletricidade. Esse país se tornará até 2010 o maior consumidor de energia do
mundo. Para suprir a demanda há, atualmente, cerca de 560 usinas termelétricas em
construção no território chinês.
Sendo que em 2007 quase duas novas termelétricas eram inauguradas por semana, então, a
tendência é um crescimento continuado do consumo de carvão mineral, bem como das
emissões de CO² na China, algo também verificado na Índia. Esses dois países juntos
responderão por 45% do aumento mundial da demanda por energia até 2030. Tal aumento
pode significar uma elevação em 57% da emissões mundiais de gás carbônico no mesmo
período. Assim, as atuais 27 bilhões de toneladas de CO² lançadas anualmente na atmosfera
passariam para 42 bilhões em 2030.
Por Teresa Bouza Washington, 15 fev (EFE).- A contribuição dos países em desenvolvimento
à redução dos gases estufa é fundamental, segundo o Banco Mundial, para o sucesso do
Protocolo de Kyoto que entrará em vigor amanhã e do qual os EUA são a grande ausência.
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O comércio de redução de emissões permite a um país pobre vender sua cota a países
industrializados que podem utilizá-la para cumprir os objetivos de Kyoto: uma redução média
de 5% dos gases poluentes até 2012, tendo como base os valores de 1990.
Segundo o organismo, seria muito caro para o mundo industrializado atingir os objetivos de
Kyoto mediante projetos nacionais, por isso eles investirão em energias sustentáveis em
países pobres, para posteriormente comprar a redução de gases que essas energias geram e
contabilizá-la para si.
Segundo Main, o forte peso do setor privado, a falta de corrupção no país e a força da
economia chilena permitiram ao país ocupar um posto de liderança na América Latina no
comércio de emissões.
O responsável pelo Banco se referiu não só ao período de reduções que se prolongará até
2012, mas também às "incertezas" depois dessa data e pediu aos países industrializados que se
comprometam a resolver as dúvidas pendentes.
O Banco Mundial se reunirá esta semana com os 45 países membros de seu painel consultivo
para analisar métodos que permitam o desenvolvimento de tecnologias que respeitem o meio
ambiente nos países pobres durante os dois próximos anos.
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Newcombe afirmou que qualquer projeto desse tipo, seja uma usina eólica ou uma estação
geotérmica, precisa de tempo e lamentou que, segundo os prazos estabelecidos em Kyoto, "a
oportunidade" é muito reduzida.
Os projetos que começarem agora, disse, não entrarão em operação até 2008 ou 2010, por isso
restaria pouco tempo para conseguir as reduções de emissões necessárias para 2012.
O dirigente do Banco Mundial evitou se referir à ausência dos Estados Unidos no Tratado de
Kyoto, embora tenha deixado claro que os esforços para combater a mudança climática que os
cientistas relacionam às emissões de CO2 devem ser feitos no mundo todo.
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