A seguinte reflexão sobre o Ser Fraterno e São Francisco é de cunho elementar e filosófico teorético. Só que, na filosofia, teoria significa algo diferente do seu uso na vida cotidiana e nas demais ciências, hoje.
A seguinte reflexão sobre o Ser Fraterno e São Francisco é de cunho elementar e filosófico teorético. Só que, na filosofia, teoria significa algo diferente do seu uso na vida cotidiana e nas demais ciências, hoje.
A seguinte reflexão sobre o Ser Fraterno e São Francisco é de cunho elementar e filosófico teorético. Só que, na filosofia, teoria significa algo diferente do seu uso na vida cotidiana e nas demais ciências, hoje.
A seguinte reflexo sobre o Ser Fraterno e So Francisco de cunho
elementar e filosfico teortico. S que, na filosofia, teoria significa algo diferente do seu uso na vida cotidiana e nas demais cincias, hoje. elementar !orque so b"sicos, mas no sentido de ser b#"#b" de todo o conjunto. $ elementar, o b#"#b" o que est" !resente em todos os degraus de uma escala%o, sendo re!etido, cada ve& de novo dentro da exigncia de excelncia de cada degrau, de modo cada ve& mais am!lo e !rofundo em diferentes eta!as do crescimento do todo, !ois trata#se de din'mica fundamental. ( teoria, teortico aqui na nossa reflexo no se referem ) figura mental, abstrata, ideal que !ara ser real deve ser a!licada na !r"tica, ) realidade concreta. *eoria, teortico se referem ao em!enho e desem!enho do homem em se habilitar !ara ver com maior clare&a de discernimento de que se trata quando ele fala de uma coisa + . ,amos, !ois, tentar ver o que significa ser fraterno, fraternal, fraternidade, fraternismo a- no sentido estrito e b- no sentido lato. a) Ser fraterno no sentido estrito *ermos como fraternidade, fraternismo, fraternal, fraterno contm a !alavra frater . . Frater latim e significa irmo. /rmos, irms di&em res!eito )s !essoas que nasceram dos mesmos !ais0 !ai e me. So !essoas que esto unidas !elo mesmo sangue, que !ossuem dos !ais, e com eles formam uma fam1lia, clula#mater da humanidade. 2ais, filhos, filhas, irmos, irms, mesmo sangue, uma fam1lia indicam, todos eles, um fenmeno humano. Fen3meno como claridade, como o vir ) lu&, o a!arecer do ser, da essncia da coisa0 nos mostra cada ve& de novo e novo o !r!rio, o t1!ico de uma realidade viva, livre e !r!ria que es!ecificamente humana, antes de toda e qualquer im!osta%o, !roveniente das cincias !ositivas, sejam elas naturais ou humanas. Se mantivermos lim!a a mira !ara intuir essa claridade e distin%o do fen3meno humano, a defini%o 4irmos so !essoas unidas no mesmo sangue, recebido dos !ais, formando uma fam1lia5 nos condu&, como que em c1rculos concntricos, !ara o centro a !artir e dentro do qual surgiu e se irradia a vida humana, seja f1sico#cor!oral, seja !sico#an1mica, seja es!iritual, centro esse denominado amor. Assim, no sentido usual concreto da !alavra, a fraternidade, o fraternal, o fraterno nos remetem ) !alavra, no somente ) !alavra, mas muito mais ) ex!erincia do amor que jorra do e !ulsa no seio do ser humano. 1 Teoria vem do grego theoria, a ao de theorein. Theorein significa ver bem o aspecto, o esplendor de uma coisa. 2 Encurtado, frater deu em portugus frei. Segundo a grande tradi%o do es!1rito ocidental, o amor como centro vital da din'mica da humanidade a tese ca!ital do cristianismo, cuja mundividncia constitui o momento confessional de AF(S67, !ortanto, fonte da din'mica da institui%o em todas as suas a%8es no ensino, na forma%o, na !esquisa e atua%o social. 2or isso, !ara com!reender o amor assim, bem com!reendido, como fonte, !rinc1!io da estrutura%o constitucional da humanidade, necess"rio adentrarmos na tarefa de esclarecer e ver o fen3meno amor como mostrado na cristidade, i. , na essncia do cristianismo. $ que faremos, mais tarde, se o tem!o nos !ermitir. b) Ser fraterno no sentido lato ampliado 2ara com!reender o amor assim, bem com!reendido, como fonte, !rinc1!io da estrutura%o constitucional da humanidade necess"rio nos livrarmos da o!inio !9blica to usual de que amor coisa de sentimento !articular, de instinto e lan vital, de !aixo e vivncia do 'mbito !rivativo !essoal. :ue no seja a!enas sentimento e vivncia !articular !essoal, mas sim mobili&a%o e !rojeto de todo o ser humano e sua transforma%o no que o !r!rio e o mais !recioso dele, nos mostra o assim chamado ;rande <andamento e o =ovo <andamento que !erfa&em a for%a de base, o fundamento da mundividncia chamada crist, ) qual 6om 7esus !ertence enquanto escola de cunho confessional. >i& o !rinc1!io fundamental da conce!%o crist da constitui%o do universo0 Amar a >eus de todo o teu cora%o ?@ard1a-, de toda a tua alma ?!sAch- e de todo o teu entendimento ?di"noia-...e o teu !rximo como a ti mesmo ?<t ..,BC# DE-. ( esse !rinc1!io levado ) sua m"xima excelncia se radicali&a B e se torna =ovo <andamento0 4>ou#vos um mandamento novo, que vos ameis uns aos outros. Fomo eu vos amei, amai#vos uns aos outros ?Ff. 7oo ...-. Fora%o, aqui karda, significa a totalidade do vigor vital f1sico cor!oralG alma, a psich indica toda a for%a !sico#an1mica ) qual !ertencem as emo%8es e sentimentos, e o entendimento, a dinoia, toda a atua%o da !otncia de !enetra%o, abrangncia e criatividade do com!reender e querer e sentir do es!1rito. >e todo o cora%o, de toda a alma e de todo o entendimento significa, !ortanto, com toda a !lenitude do ser humano, com tudo que ele tem de mais !recioso. Amar a >eus aqui significa querer ser como >eus no amar, de tal sorte que ser assim imagem e semelhan%a de >eus no amar se reali&ar, sendo seu filho ?a-. ( querer um tal destino !ara si amar a si, e !or assim ser como >eus no amor, amar ao !rximo querer tambm o mesmo destino !ara ele. >isso resulta que o su!remo !rojeto da humanidade amar a >eus como 2ai, e no amor ser imagem e semelhan%a dele, e assim ser filhos e filhas do mesmo 2ai, e amarmos mutuamente uns aos outros como ele nos amou e formar tal humanidade em que todos somos irmos. Assim, o ;rande <andamento se radicali&a como =ovo <andamento de amar#nos uns aos outros como >eus, feito homem, Fristo nos amou. (sse o vigor interior que 3 Radicaliza no significa tornou-se a modo do radicalismo, mas sim cegou ! sua raiz. sustenta, fomenta e une a ns todos que !ertencemos ao 6om 7esus, o amamos e nele trabalhamos, fa&endo nos relacionar uns aos outros como irmos no mesmo es!1rito. So Francisco de Assis ao fundar a sua $rdem colocou a vigncia desse amor fraterno, como !rinc1!io vitali&ador, coordenador e gerenciador de todas as a%8es e estrutura%8es institucionais da sua comunidade. ( chamou a todos de irmos e scios ou com!anheiros da mesma busca0 a nova humanidade na 4*ernura e ,igor5 da 6oa =ova de um >eus cujo amor o fe& humano e habitou entre ns. Se, denominamos esse !rinc1!io de cristo ou no, de franciscano ou no, o que im!orta que o assimilemos, o gostemos, e o reali&emos, cada qual no seu determinado !osto e trabalho, juntamente com todos que sob diferentes denomina%8es e diferentes mundividncias se em!enham em transformar essa fonte do ser humano em li%8es, a saber, tarefas de ensino e a!rendi&agem da vida.