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Workshop formativo de apresentação do Modelo de Auto-Avaliação

Guião

Destinatários Calendarização Dinamizadora


Elementos do Conselho Pedagógico Sessão do Conselho Pedagógico – 3 h Professora Bibliotecária

Enquadramento
Necessidade evidente de:
dar a conhecer as mudanças operadas na BE do século XXI;
avaliar a actividade desenvolvida pela BE e seus intervenientes.

Objectivos
 Perceber a estrutura e os conceitos implicados na construção do Modelo de Auto-Avaliação das
Bibliotecas Escolares.
 Entender os factores críticos de sucesso inerentes à sua aplicação.

Conteúdos

 Definição de Biblioteca Escolar no século XXI


 Porquê de um Modelo de Avaliação para as bibliotecas escolares
 O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria
 Organização estrutural e funcional
 Gestão participada das mudanças que a sua aplicação impõe. Níveis de participação da escola.

Organização

A apresentação da estrutura e dos conceitos implicados na construção do Modelo de Auto-Avaliação


das Bibliotecas Escolares, deve, numa primeira abordagem, ser feita ao Conselho Pedagógico, um dos
órgãos decisores da escola, onde estão presentes elementos de toda a comunidade educativa e onde
o professor bibliotecário tem assento.
Esta abordagem, deve ser o mais abrangente e simplificada possível.
A apresentação seria feita numa sessão do Conselho Pedagógico convocada para o efeito.
Apresentação de um powerpoint (em anexo) com informação pertinente, que será explicitada com
base no suporte teórico que se segue.

Enquadramento teórico
Definição de Biblioteca Escolar no século XXI (slide 3)
As bibliotecas escolares no contexto da mudança
A biblioteca escolar tem passado por transformações assinaláveis resultantes da evolução do
paradigma tecnológico e das implicações profundas no acesso, uso e comunicação da
Informação. Neste contexto, passaram de espaços organizados com recursos destinados ao
acesso da informação e ao lazer a espaços de trabalho e de construção do conhecimento.

Estudos internacionais demonstram que:


a biblioteca escolar contribui para o sucesso educativo dos estudantes e para o
desenvolvimento das literacias imprescindíveis na nossa sociedade.

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Porquê de um Modelo de Avaliação para as bibliotecas escolares (slide )
Facultar um instrumento pedagógico e de melhoria contínua que permita aos órgãos directivos e aos
coordenadores avaliar o trabalho da biblioteca escolar e o impacto desse trabalho no funcionamento
global da escola e nas aprendizagens dos alunos e identificar as áreas de sucesso e aquelas que, por
apresentarem resultados menores, requerem maior investimento, determinando, nalguns casos, uma
inflexão das práticas. e ideias-chave - Modelo de Auto-Avaliação das BE - Gabinete da Rede de
Bibliotecas Escolares pp. 1-5

A avaliação é um elemento fundamental no processo de gestão porque nos permite:

- Aferir o impacto que temos nas atitudes, comportamento e competências dos nossos utilizadores.

Conceito de biblioteca subjacente à construção do Modelo


Novos contextos e conceitos de aprendizagem em que o sujeito/aluno se apresenta como actor
activo, construtor do próprio conhecimento (Construtivismo). Todd, Ross (2003). Irrefutable
evidence. How to prove you boost student achievement
Novas estratégias de abordagem à realidade e ao conhecimento baseadas no questionamento e
inquirição contínuas (Inquiry based Learning). Todd, Ross (2002)School librarians as teachers:
learning outcomes and evidence-based practice
Modificação global das estruturas sociais – introdução das TIC, desenvolvimento de redes,
surgimento de novos ambientes de disponibilização da informação, de trabalho e de construção
do conhecimento que obrigam ao desenvolvimento de novas literacias e a uma aprendizagem
contínua ao longo da vida.
Necessidade de gerir a mudança buscando evidências relatadas em diferentes estudos acerca do
impacto que as bibliotecas escolares têm na escola e quais os factores que se assumem como
críticos ao seu desenvolvimento.

O conceito de Evidence-Based practice e de pesquisa-acção (slide 8, 9, 10, 11,)


“Evidence-Based practice” - desenvolvimento de práticas sistemáticas de recolha de evidências,
associadas ao trabalho do dia-a-dia. A quantidade e qualidade das evidências recolhidas deverão
informar a prática diária ou fornecer informação acerca de determinada questão chave para a qual
procuramos melhoria ou solução.
Segundo Markless, Streffield (2006) p. 120, as práticas de pesquisa-acção estabelecem a relação
entre os processos e o impacto ou valor que originam.
Durante este processo:
Identifica-se um problema;
Recolhem-se evidências;
Avaliam-se, interpretam-se as evidências recolhidas;
Procura-se extrair conhecimento que oriente futuras acções e que delineie caminhos. Centra-se
a pesquisa, mais uma vez, no impacto e não nos inputs.

Modelo – instrumento pedagógico e de melhoria (slide 14 e 15)

O que verdadeiramente interessa e justifica a acção e a existência da biblioteca escolar não são os
processos, as acções e intenções que colocamos no seu funcionamento ou os processos implicados,
mas sim o resultado, o valor que eles acrescentam nas atitudes e nas competências dos utilizadores.

Os resultados devem ser divulgados e discutidos nos órgãos de gestão pedagógica. Esses resultados
têm impacto no processo de planificação e na gestão, obrigando a que se defina o rumo da BE

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(identificação de oportunidades e constrangimentos, definição de objectivos e linhas orientadoras
do plano de acção, com a participação de todos, recolha sistemática de informação e a
metodologias de controlo)

Organização estrutural e funcional – divisão em domínios (slides 6 e 7)


O modelo organiza-se em quatro domínios e num conjunto de indicadores sobre os quais assenta o
trabalho da biblioteca escolar.

Ciclo de auto-avaliação estrutura-se em 4 anos.


Em cada ano é seleccionado um ou mais domínios como objecto de avaliação.
No final do ciclo de avaliação, todos os domínios estão avaliados.

Gestão participada das mudanças que a sua aplicação impõe. Níveis de participação da escola.

Todos os órgãos/elementos da escola são chamados a participar:


Conselho Geral, Direcção, Conselho Pedagógico, Departamentos Curriculares, Professor
Bibliotecário, equipa da BE, Coordenador Concelhio, RBE, Alunos, Associação de Pais, SPO,
funcionários, autarquia, Biblioteca Municipal

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Actividade prática
 Depois da apresentação da fundamentação teórica, abrir espaço para debate.
 De seguida, dividir os elementos do Conselho Pedagógico em 4 grupos, de acordo com os 4
domínios a avaliar.
Cada grupo deverá:
identificar pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças para o domínio escolhido
(grelha criada para o efeito);
quais as evidências a recolher e como poderão ser recolhidas;
quais benefícios que a aplicação do modelo pode trazer à escola.
 Apresentação das conclusões.

No final da apresentação seria entregue um panfleto com as ideias chave apresentadas, de modo a que
os elementos presentes sejam capazes de transmitir as ideias veiculadas aos seus pares.
Posteriormente deveriam ser calendarizadas outras sessões de esclarecimento que abrangessem todos
os elementos da escola e seus parceiros, trabalhando áreas específicas de acordo com os grupos.
Conclusão
O facto de os elementos do Conselho Pedagógico terem que reflectir sobre as características de
funcionamento da BE, vai fazer com que eles se apercebam que, os conceitos que lhe estão
subjacentes têm vindo a alterar e que esta é um espaço de trabalho e de construção do
conhecimento.

Bibliografia
 Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) “This Man Wants to Change Your Job”, School
Library Journal. 9/1/2002
 Todd, Ross (2002) “School librarian as teachers: learning outcomes
 and evidence-based practice”. 68th IFLA Council and General Conference August.
 Todd, Ross (2008) “The Evidence-Based Manifesto for School Librarians”.School Library Journal.
[4/1/2008]
 Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (2009) “Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas
Escolares” *09/11/2009+

Trabalho elaborado no âmbito da acção de formação “Práticas e Modelos na Auto-Avaliação das


Bibliotecas escolares”

Elsa Lima
Escola Secundária de Maximinos

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