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A filaríase é uma doença parasitária causada por vermes filariais que vivem no sistema linfático ou tecidos subcutâneos humanos. Os principais sintomas são inchaço, edema e elefantíase, especialmente nas pernas e genitais. A doença é transmitida pela picada de mosquitos infectados e afeta milhões de pessoas em regiões tropicais e subtropicais.
A filaríase é uma doença parasitária causada por vermes filariais que vivem no sistema linfático ou tecidos subcutâneos humanos. Os principais sintomas são inchaço, edema e elefantíase, especialmente nas pernas e genitais. A doença é transmitida pela picada de mosquitos infectados e afeta milhões de pessoas em regiões tropicais e subtropicais.
A filaríase é uma doença parasitária causada por vermes filariais que vivem no sistema linfático ou tecidos subcutâneos humanos. Os principais sintomas são inchaço, edema e elefantíase, especialmente nas pernas e genitais. A doença é transmitida pela picada de mosquitos infectados e afeta milhões de pessoas em regiões tropicais e subtropicais.
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Filarase
Ao se acumular nos vasos linfticos o parasita causa grande inchao e engrossamento da pele na rea, esse inchao ocorre geralmente nos ps, pernas e genitais. Classificao e recursos externos CID-10 B74 CID-9 125.0-125.9 MeSH C03.335.508.700.750.361 Aviso mdico A filarase ou filariose uma doena parasitria, considerada como doena tropical infecciosa, causada por nematides filariais da superfamlia Filarioidea, tambm conhecida como Filariae [1] . A forma sintomtica mais conhecida da doena a filarase linftica, popularmente chamada de elefantase em referncia do inchao e engrossamento da pele e tecidos subjacentes, que foi a primeira, entre as enfermidades infecciosas transmitidas por insetos, a ser descoberta. ndice [esconder] 1 Tipos o 1.1 Elefantase 2 Transmisso 3 Epidemiologia 4 Sinais e Sintomas 5 Diagnstico 6 Preveno 7 Tratamento 8 Referncias 9 Ver tambm Tipos[editar | editar cdigo-fonte]
O mosquito transmissor no Brasil, Culex, predominantemente noturno. Existem nove nematides filariais conhecidos, que usam os humanos como hospedeiros definitivos. So divididos em trs grupos de acordo com o nicho que ocupam dentro do corpo: filariose linftica filariose subcutnea filariose da cavidade serosa. A filariose linftica causada pelos vermes Wuchereria bancrofti , Brugia malayi e Brugia timori. Essas filrias ocupam o sistema linftico, incluindo os gnglios linfticos, causando linfedema e, em casos crnicos, levando doena conhecida como elefantase. A filariose subcutnea causada por loa loa (a "larva do olho"), Mansonella streptocerca , Onchocerca volvulus e Dracunculus medinensis (o "verme da Guin"). Esses vermes ocupam a camada subcutnea de gordura. A filariose da cavidade serosa causada pelos vermes Mansonella perstans e Mansonella ozzardi , que ocupam a cavidade serosa do abdmen. Em todos os casos, os vetores de transmisso so insetos sugadores de sangue (moscas ou mosquitos), ou coppode crustceos no caso do Dracunculus medinensis . Elefantase[editar | editar cdigo-fonte]
Verme Brugia malayi. A elefantase causada quando o parasito obstri o sistema linftico, afetando principalmente as extremidades inferiores, embora a extenso dos sintomas dependa da espcie de filria envolvida. Tem como transmissor os mosquitos dos gneros culex, e algumas espcies do gnero Anopheles, presentes nas regies tropicais e subtropicais. Quando o nematide obstrui o vaso linftico, o edema reversvel; no entanto, importante a preveno, atravs do uso de mosquiteiros e repelentes, e evitanto-se o acmulo de gua parada em pneus velhos, latas, potes e outros. As formas adultas so vermes nematides de seco circular e com tubo digestivo completo. As fmeas (alguns centmetros, podem chegar a 3 cm) so maiores que os machos (de 0,5 a 1,5 cm) e a reproduo exclusivamente sexual, com gerao de microfilrias. Estas so pequenas larvas fusiformes com apenas 0,2 milmetros. Transmisso[editar | editar cdigo-fonte]
Ao se alimentar do sangue de um humano infectado, o mosquito engole as microfilrias junto, que crescem em seu organismo e contaminam os prximos humanos picados. As larvas so transmitidas pela picada dos mosquitos Culex, Mansonia ou Aedes, Anopheles. Da corrente sangunea, elas dirigem-se para os vasos linfticos, onde se maturam nas formas adultas sexuais. Aps cerca de oito meses da infeco inicial (perodo pr-patente), comeam a produzir microfilrias que surgem no sangue, assim como em muitos rgos. O mosquito infectado quando pica um ser humano doente. Dentro do mosquito as microfilrias modificam-se ao fim de alguns dias em formas infectantes, que migram principalmente para os lbios do mosquito. Assim quando o hospedeiro definitivo for picado, a larva escapa do mosquito e cai na corrente sangunea do homem(seu nico hospedeiro definitivo). Epidemiologia[editar | editar cdigo-fonte]
Aproximadamente 800 milhes de pessoas vivem em reas de risco de contrair a parasitose e estimava-se, em 2004, em 119 milhes de portadores de filariose linftica no mundo, sendo 106 milhes o nmero de infectados por W. bancrofti e em torno de 12,9 milhes os parasitados por B. malayi ou B. timori. [2]
Em 2004 afetava 120 milhes de pessoas em todo o mundo, segundo dados da OMS. A bancrofitiana s afeta o ser humano (outras espcies afetam animais). 1. O Wuchereria bancrofti existe na frica, sia tropical, Carabas e na Amrica do Sul incluindo Brasil. Mosquitos Culex, Anopheles e Aedes. No Brasil o vetor primrio e principal o Culex quinquefasciatus. 2. O Brugia malayi est limitado ao Subcontinente Indiano e a algumas regies da sia oriental. O transmissor o mosquito Anopheles, Culex ou Mansonia. 3. O Brugia timori existe em Timor-Leste e Ocidental, do qual provm o seu nome, e na Indonsia. Transmitido pelos Anopheles. A regio Norte e Nordeste so as mais afetadas no Brasil, especialmente onde no h tratamento apropriado de gua e esgoto. Ocorreram grandes epidemias na dcada de 50 e 60, mas com a urbanizao e combate aos vetores o nmero de casos tem decado cerca de 3/4 a cada dcada (de 8,2% na dcada de 50, para 2,6% em 60, 0,7% em 70, 0,16% em 80 e 0,02% na dcada de 90). [3]
O parasita s se desenvolve em condies midas com temperaturas altas, portanto os casos na Europa e EUA so importados de indivduos provenientes de regies tropicais. A OMS planeja praticamente eliminar a filariose do mundo at 2020. A estratgia inclui exterminar os mosquitos transmissores de modo similar a campanha contra a dengue e malria. [4]
Sinais e Sintomas[editar | editar cdigo-fonte]
Apenas 10 a 15% dos infectados desenvolvem a elefantase, e a doena leva cerca de 10 anos para progredir. Medicamentos e cirurgia podem prevenir o inchao. [5]
O perodo de incubao pode ser de um ms ou vrios meses. A maioria dos casos assintomtica, contudo existe produo de microfilrias e o indivduo dissemina a infeco atravs dos mosquitos que o picam. Os episdios de transmisso de microfilrias (geralmente noite, a depender da espcie do vetor) pelos vasos sanguneos podem levar a reaes do sistema imunolgico, como [5] : Febre; Mal estar e nusea; Calafrios; Sensibilidade dolorosa; Vermelhido ao longo dos vasos linfticos; Inchao dos gnglios linfticos. Por vezes causa hidrocele (aumento escrotal), edema (inchao na perna). Os vermes responsveis pela filariose vivem nos membros, seios e genitais de milhes das pessoas vitimadas pela elefantase. [6]
A longo prazo, a presena de vrios pares de adultos nos vasos linfticos, com fibrosao e obstruo dos vasos (formando ndulos palpveis) pode levar a acumulaes de linfa a montante das obstrues, com dilatao de vasos linfticos alternativos e espessamento da pele. Esta condio, dez a quinze anos depois, manifesta-se como aumento de volume grotesco das regies afectadas, principalmente pernas e escroto, devido reteno de linfa e infeces bacterianas. Os vasos linfticos alargados pela linfa retida, por vezes rebentam, complicando a drenagem da linfa ainda mais. Por vezes as pernas tornam-se grossas, dando um aspecto semelhante a patas de elefante, descrito como elefantase. [5]
Diagnstico[editar | editar cdigo-fonte] O diagnstico pode ser feito por cinco formas: busca direta por microfilrias; busca por vermes adultos; sorologia; diagnstico molecular e exames de imagem. Busca direta de microfilrias feito atravs de exames como: gota espessa, anlise direta do sangue, concentrao de Knott e filtrao de membrana de policarbonato. Busca de vermes adultos feita atravs de exames como: bipsias linfonodais e US (detecta a movimentao dos vermes e dilatao dos vasos linfticos). Diagnstico sorolgico feito por: pesquisa de anticorpo IgG-4, ELISA e teste de imunocromatogradia rpida. Diagnstico molecular pode ser feito por: PCR (reao em cadeia da polimerase), eosinofilia (hemograma) e presena de linfcitos na urina. Diagnstico por imagem a ser utilizado a linfocintigrafia (exame contratado dos vasos linfticos). Preveno[editar | editar cdigo-fonte] H um programa da OMS que procura eliminar a doena com frmacos administrados como preveno e inseticidas. Da mesma forma que para a preveno da dengue. til usar roupas que cubram o mximo possvel da pele, repelentes de insetos e dormir protegido com redes e evitar deixar guas paradas. Tratamento[editar | editar cdigo-fonte]
Advertncia: A Wikipdia no consultrio mdico nem farmcia. Se necessita de ajuda, consulte um profissional de sade. As informaes aqui contidas no tm carter de aconselhamento.
O tratamento da filariose feito com medicamentos, de acordo com as manifestaes clnicas resultantes da infeco pelos vermes adultos e depende do tipo e grau de leso que estes vermes provocaram e suas consequncias clnicas. O antiparastico usado dietilcarbamazina (DEC) que elimina as microfilrias e o verme adulto. Pode-se recorrer a cirurgia reparadora em caso de elefantase (fase crnica da doena). importante tratar as infeces secundrias. Esta doena tambm conhecida como tibirius malarius malariosas esterna. Referncias 1. Ir para cima Center for Disease Control and Prevention. Lymphatic Filariasis. 2. Ir para cima ROCHA, Eliana M. M. and FONTES, Gilberto. Filariose bancroftiana no Brasil. Rev. Sade Pblica [online]. 1998, vol.32, n.1 [cited 2012-10-02], pp. 98-105 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 89101998000100015&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0034-8910. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101998000100015. 3. Ir para cima http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v38n2/23568.pdf 4. Ir para cima World Health Organization - Preparing and Implementing a National Plan to Eliminate Lymphatic Filariasis: A guideline for Programme Managers. Technical reports series WHO/CDS/CPE/CEE/2000.15. Geneva, 2000 5. I r para: a
b
c
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=106&sid=8 6. Ir para cima Revista Scientific American, n 93, pgs. 6465. Editora Duetto. (2010)
7. elefantase
A elefantase o nome comum pelo qual designada a filarase, um doena infeciosa cujo agente etiolgico o protozorio Wuchereria bancrofi, vulgarmente designada por microfilria. Este parasita, que tem o homem como hospedeiro definitivo, apresenta, como hospedeiro intermedirio, espcies de diversos gneros de mosquitos, nomeadamente, Culex, Aedes e Anopheles. O mosquito funciona como vetor de transmisso, j que o contgio direto, homem-homem, no ocorre. O inseto pica o indivduo infetado, obtendo, juntamente com o sangue, vrios exemplares de microfilria. Esta, ainda numa fase larvar, sofre transformaes diversas no hospedeiro intermedirio, transformando-se em microfilria infetante. Cerca de duas semanas aps a entrada no mosquito, o parasita est pronto a ser transmitido, por picada do inseto, a novos hospedeiros humanos. A microfilria infetante entra no organismo atravs dos vasos sanguneos, dirigindo-se para os vasos linfticos. Nestas zonas ocorrem novas metamorfoses, diferenciando-se exemplares masculinos (de menor tamanho) e femininos (maiores), ocorrendo processos de reproduo sexuada. Enquanto os exemplares adultos permanecem nos vasos linfticos, as formas larvares passam corrente sangunea, onde podem de novo passar ao hospedeiro intermedirio, reiniciando o ciclo de infeo. A deteo de parasitas no sangue realizada, geralmente, entre 6 e 12 meses aps a infeo, persistindo por um perodo longo, que pode atingir os 10 anos. Um aspeto curioso da doena a periodicidade das larvas, que apenas surgem em circulao sangunea durante a noite. Embora alguns indivduos permaneam assintomticos, surgem episdios recorrentes de febre elevada, cefaleias, cansao, dores musculares e de cabea, intolerncia luz, urticria e, por vezes, pericardite e linfadenite. Nos casos de infeo crnica grave, pode surgir hipertrofia de algumas zonas afetadas, levando ao aumento acentuado do tamanho dos membros (pernas e braos), mamas (na mulher) e do escroto (homens), alterao que conhecida por elefantase, decorrendo da a designao vulgar da infeo. Em resultado do desencadear de um quadro alrgico, o paciente pode apresentar tambm episdios de asma. O diagnstico da doena feito por pesquisa de larvas no sangue e fluidos corporais, ou de adultos, na linfa e leses tecidulares. A deteo de anticorpos especficos tambm uma tcnica efetiva de diagnstico. O tratamento assenta principalmente na preveno e educao sanitria, promovendo a erradicao do vetor, o mosquito. Os indivduos infetados podem ser tratados atravs do recurso a drogas anti- parasticas, nomeadamente dietilcarbamazina. Esta doena ocorre em regies tropicais, sendo particularmente incidente no continente africano.
Como referenciar este artigo: elefantase. In Infopdia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [Consult. 2014-05-21]. Disponvel na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$elefantiase>.