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A população africana foi utilizada como força de trabalho escrava.


influências na comida, nos esportes e em algumas danças. A capoeira,
por exemplo, é ensinada em algumas escolas e muito comum entre a
população. Dos índios há influências também na comida, na religião e
na língua. É muito comum em nossa cidade nomes indígenas serem
usados em ruas.

Os grupos indígenas do Brasil têm costumes, crenças e organização


social diferentes entre si, mas algumas características são comuns à
maioria dos grupos. O mais comum é o aldeamento pequeno, de 30 a
100 pessoas. A vida nas aldeias é regida por um complexo sistema de parentesco que,
por sua vez, comanda desde as relações de gênero (homem/mulher)até as relações de
troca e divisão do trabalho. Com relação à sua organização social, cada aldeia
geralmente possui uma complexa cosmologia (conjunto de crenças a respeito da
estrutura do universo), em que são classificados os seres humanos, os animais e os seres
sobrenaturais.

A capoeira é uma grande influência africana na cultura brasileira, ela chegou ao Brasil
através dos escravos. No começo da colonização os portugueses traziam os escravos
negros da África para vendê-los aqui. A partir daí os negros africanos, trouxeram de seu
país uma cultura extremamente rica, suas danças, músicas, comida e lutas. A capoeira
nasceu da luta dos negros. Eles trabalhavam nos engenhos contra sua vontade e
aconteciam muitas fugas das senzalas. Quando precisavam lutar era preciso usar o corpo
pois não tinham acesso à armas de guerra. Tinha vindo da África a tradição de uma luta
chamada "dança das zebras", que é uma luta entre dois homens, disputando quem fica
com a mulher para esposa (quando a menina se torna mulher, e o menino ganha a luta,
tem direito de escolher sem pagar o dote esponsalício).
Para combater durante as fugas, era preciso treinar os movimentos, e para isso os
escravos tinham que se afastar dos engenhos e das minas. Eles iam se esconder em
matos próximos às senzalas, essa vegetação tem o nome de capoeira, por isso o nome da
luta. Mas nem sempre isso era possível.
Nesse período da escravidão era muito comum que os escravos promovessem encontros
festivos cantando e dançando. Eles também faziam o culto dos orixás, pois estes não
eram proibidos por seus donos como a capoeira.

Mas as influências não param por aí. Principalmente na Bahia onde o candomblé é
muito comum, a presença dessas religiões africanas no Brasil é uma conseqüência do
negócio escravo. Os escravos usados nos engenhos eram desembarcados principalmente
na Bahia e em Pernambuco. Nos engenhos e nas minas havia manifestações dessa
religião de orixás. Nestas cerimônias, os negros faziam sacrifícios ou saudações aos
orixás. Estas manifestações só não eram proibidas porque os portugueses achavam que
essas danças e festas eram apenas divertimento dos negros. Se os portugueses
soubessem que essas festas faziam parte da religião dos negros seriam proibidas porque
os escravos deveriam ser catequizados.
Um orixá seria um ser divino disfarçado de pessoa, com sua própria personalidade, uma
bem diferente da outra. E ele, quando vivo teria poder sobre certas forças da natureza e
algumas atividades com a pesca. Esse poder, depois que ele morre, se transmite por um
momento para seu descendente, durante uma crise de possessão. Essa religião foi trazida
pelos escravos e agora faz parte da cultura de lugares como a Bahia e Pernambuco.
Oxalá é o orixá mais importante, foi o primeiro a ser criado por Olodumaré, o Deus
Supremo. Não pode ser comparado com os outros orixás, estes são seus representantes e
ele não pode ser contatado pelo homem.

As comidas baianas também fazem parte da cultura africana. A culinária baiana tem sua
origem no período da escravidão, quando os senhores juntavam os restos do dia anterior
e davam aos escravos. Alguns deles tinham permissão
para pescar, pegar camarão e mariscos, as mulheres
cozinhavam como na África, colocavam todos os
ingredientes na panela com leite de coco e óleo de
palmeira e azeite de dendê. Com o tempo essas
misturas viraram receitas com nomes próprios da
comida típica baiana, como o VATAPÁ (os camarões
ou moídos com pedaços de peixes, cozidos no azeite
de dendê, leite de coco e pedaços de pão) e o
CARURU (camarão salgado servido com um molho
de pimenta vermelha e quiabo). Mas as influências
não vêm apenas dos escravos africanos e dos índios.
Também vêm dos europeus. Um exemplo são as
cervejas brasileiras que na época da colonização teve
a sua fabricação supervisionada por alemães e
holandeses.

Agrupamentos de homens e mulheres negros fugidos ficaram conhecidos como


"quilombos" e seus moradores eram chamados "quilombolas". O mais famoso e mais
importante quilombo da história brasileira foi o quilombo de Palmares, que surgiu no
início do século XVII onde hoje se situa o atual Estado de Alagoas. Esse quilombo
ganhou importância pela sua organização interna e sua capacidade de resistência aos
ataques dos fazendeiros.

Os portugueses se encontraram com os índios Tupis, pois eles ficavam no litoral,


quando o Brasil começou a ser colonizado eles tiveram que lutar pelo seu território, por
isso guerreavam com os brancos. Os jês e outros grupos do interior tinham um motivo
mais concreto para guerrear: comida. Muitos deles eram caçadores e coletores, o que
tornava inevitáveis as disputas por território. Até hoje os índios ainda lutam por seu
território, pela demarcação de reservas. Eles buscam pela sobrevivência de sua cultura e
pelo respeito e pela dignidade. O movimento sem terra é maioria de índios ou filhos de
índios que invadem fazendas por falta de onde morar e de onde plantar, eles lutam
através de denúncias, pressões e tradições que permanecem entre eles.

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