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ENGENHARIA
CIVIL
FEUP
11 de Maio de 2005
Sumário
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
1. Introdução
2. Materiais
3. Aplicações
4. Tecnologia de Aplicação
5. Ensaios Experimentais
• Colunas à Compressão
• Pilares à Flexão Composta sob Acções Cíclicas Alternadas
8. Observações Finais
•1
1. Introdução
1.1. Causas da reparação e/ou de reforço de estruturas
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
• Erros de projecto
• Defeitos de construção
1. Introdução
1.2. A solução de reforço
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
Depende:
• da eficiência da intervenção do reforço
• das condições e custos de realização da obra
• da disponibilidade local de mão-
mão-de-
de-obra especializada,
materiais e equipamento.
equipamento.
• da continuação ou não da utilização da estrutura durante a
obra
• do comportamento face à agressividade do meio ambiente
durante e após o reforço
•2
1. Introdução
1.3. Opções Técnicas de Reforço
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
1. Introdução
1.3. Opções Técnicas de Reforço
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
•3
1. Introdução
1.3. Opções Técnicas de Reforço
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
1. Introdução
1.3. Opções Técnicas de Reforço
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
•4
2. Materiais
2.1. Compósitos de FRP
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
2. Materiais
2.1. Compósitos de FRP: Fibras de Carbono
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
Produção
• as fibras de carbono resultam da carbonização (ou grafitização), a 1000 ºC ou a 3000 ºC,
de fibras de polímeros orgânicos (acrílico ou alcatrão), alinhando
alinhando--se os átomos de carbono
ao longo das fibras originais;
• os filamentos são então agrupados consoante a característica mecânica
mecânica desejada, sendo
fibras de carbono as de baixo módulo de elasticidade e grande resistência
resistência à tracção e fibras
de grafite as de elevado módulo, implicando esta opção um produto
produto de custo mais elevado.
Características
• excepcional resistência a todos os tipos de ataque químico, não sendo afectadas
afectadas pela
corrosão, pois o carbono é inerte. Atenção apenas ao caso de reforço reforço de estruturas
metálicas, pela possibilidade de corrosão do tipo galvânico, dadas
dadas as diferenças de potencial
geradas pelo contacto entre o carbono e os metais;
• óptima resistência à fadiga e à actuação de cargas cíclicas;
• muita leveza: peso específico da ordem de 18 kN/m³;
• bom comportamento sob deformações impostas (fluência);
• baixíssimo coeficiente de dilatação;
• extraordinária rigidez.
•5
2. Materiais
2.2. Compósitos de FRP: Fibras de Vidro, Aramídicas e de Poliéster
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
Fibras de Vidro
• São obtidas pela mistura de diferentes composições, baseando-
baseando-se na química do
vidro para atingir as propriedades físicas (resistência à tracção
tracção e módulo de
elasticidade) ou químicas (resistência aos álcalis) desejadas. Possuem baixa
rigidez, menor resistência à fadiga e muito boa flexibilidade.
Fibras Aramídicas
• São fibras orgânicas e sintéticas, obtidas por extrusão e trefilação,
trefilação, pouco
aderentes a matrizes termoplásticas e muito tenazes, sendo por isso
isso algo restrita
a sua utilização na Construção Civil. O processamento (separação e corte) das
fibras de aramida é muito difícil.
Fibras de Poliester
• São fibras sintéticas, fabricadas a partir do polímero termoplástico,
termoplástico,
caracterizadas pelo seu baixo módulo de elasticidade, sendo muito
muito empregues
em geotêxteis e na consolidação de encostas.
2. Materiais
2.3. Compósitos de FRP: Resinas
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
A resina que constitui a matriz polimérica dos plásticos tem a função de envolver, proteger e
aglutinar as fibras da armadura para:
•garantir a adequada transferência dos esforços de fibra para fibra, fazendo com que a
armadura trabalhe como um todo;
proteger as fibras das agressões ambientais e contra o desgaste;
impedir deslocamentos da armadura, quer horizontais, quer transversais;
nos tecidos e mantas, as resinas assumem também a função de colagem,
devendo garantir a aderência da armadura à base e entre camadas.
A resina influi muito pouco na resistência à tracção final do compósito, mas influi bastante no
comportamento do mesmo ao corte e à compressão.
A grande influência da resina é nas condições de fabrico do plástico, tais como viscosidade,
ponto de fusão, temperatura de cura, etc.
•6
2. Materiais
2.3. Compósitos de FRP: Resinas
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
resinas de poliuretano para garantir compatibilidade física com a base, sempre que o
compósito exercer função confinante:
Aos adesivos epóxidos para colagem dos laminados, por serem mais espessos, exige-se que
apresentem módulo de elasticidade mais elevado (> 7GPa), em especial quanto ao corte, por forma a
garantir, atempadamente, a adequada transmissão de esforços entre o laminado e a superfície de
betão.
2. Materiais
2.4. Compósitos de FRP
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
•7
2. Materiais
2.5. Compósitos de FRP: Vantagens no reforço estrutural
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
• resistência à corrosão
• baixo quociente peso/resistência mecânica
• moldabilidade
• facilidade de aplicação
• eliminação de estruturas de suporte
• situações em que são fundamentais:
¾ aspectos estéticos
¾ preservação patrimonial
¾ agressividade ambiental
2. Materiais
2.6. Compósitos de FRP: Desvantagens
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
4500
σ(MPa)
CFRP
4000 Diagramas σ−ε (FRP)
3500
3000
2000
1000
• Custo; 500
700
400
φ12 - laminado a quente
300
200
100
0
0% 5% 10% 15% 20%
ε (%)
•8
2. Materiais
2.7. Compósitos de FRP: Caracterização Mecânica
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
σ(MPa)
4500
CFRP
4000 Diagramas σ−ε (FRP & Aço)
3500
3000
2500
2000
1500 GFRP
1000
φ6 φ 12
500
0
0% 5% 10% 15% 20%
ε (%)
2. Materiais
2.7. Compósitos de FRP: Caracterização Mecânica/
Mecânica/ Modos de Rotura
2 3
1 4 5
•9
2. Materiais
2.8. Compósitos de FRP: Laminados
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
2. Materiais
2.9. Compósitos de FRP: Tecidos
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
•10
2. Materiais
2.10. Compósitos de FRP: Mantas
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
• As mantas usam-
usam-se complementarmente
ao laminado ou em substituição deste,
quando há mudança de direcção das
fibras, no reforço de lajes ou no
confinamento de pilares;
• são constituídas por feixes de fibras de
carbono, agrupadas de forma contínua e
costuradas por uma tela impregnada com
mínimas quantidades de resina de
epóxido, nuns casos, ou mesmo pré-
pré-
impregnadas, noutros;
• o compósito é formado pela adição da
resina, na aplicação;
• a espessura das armaduras é de décimas
de milímetro, sendo determinada pela
razão entre o peso de fibras e a sua
densidade.
2. Materiais
2.11. Compósitos de FRP: Cordões
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
•11
2. Materiais
2.12. Compósitos de FRP: Fabricação / Laminados
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
LAMINADOS (CFRP)
(CFRP) – Pormenor das Fieiras
2. Materiais
2.12. Compósitos de FRP: Fabricação / Laminados
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
•12
2. Materiais
2.12. Compósitos de FRP: Fabricação / Laminados
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
2. Materiais
2.12. Compósitos de FRP: Fabricação / Mantas e Tecidos
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
mantas
• depois de alinhadas e esticadas, num processo semelhante ao dos
laminados, as fibras são introduzidas numa prensa, em simultâneo com
a tela impregnada de epóxido e c/ um plástico de protecção;
tecidos
• As fibras, depois de alinhadas, são entrelaçadas num tear.
•13
3. Aplicações
3.1. Pilares
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
3. Aplicações
3.1. Pilares
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
•14
3. Aplicações
3.1. Pilares
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
3. Aplicações
3.2. Elementos pré-
pré-fabricados
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
•15
3. Aplicações
3.2. Barras de FRP embebidas no B.A.
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
bonding agent
4. Tecnologia de Aplicação
4.1. Preparação da Superficie – Mantas e Tecidos
• mantas: lixamento
• tecidos: picagem
• ambos: arredondamento das arestas
(r ≤ 10 mm)
•16
4. Tecnologia de Aplicação
4.1. Preparação da Superficie – Mantas e Tecidos
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
Aplicação do Primário
4. Tecnologia de Aplicação
4.2. Aplicação – Mantas e Tecidos
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
•17
4. Tecnologia de Aplicação
4.2. Aplicação – Mantas e Tecidos
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
Aplicação da resina de
impregnação Saturante
•18
5. Ensaios Experimentais
5.1. Objectivos
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
εc c
εs3 M
s3
N
εs2
s2
εs1
s1
5. Ensaios Experimentais
5.1. Colunas à Compressão Axial
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
Parâmetros analisados:
750 mm
Ø3//0.15 Ø3//0.10 Ø3//0.05 Ø6//0.15
• Geometria (φ
(φ150 vs φ250)
• Tipo de Coluna (BS vs BA)
• Nível de Cintagem
• Tipo de FRP (G vs CFRP)
150 mm 150 mm 150 mm 250 mm
• Tipo de Carregamento
¾ Monotónico (31)
¾ Cíclico (14)
ρs=1%
ρs=1,4%
•19
5. Ensaios Experimentais
5.1. Colunas à Compressão Axial
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
LNEC
UNL
5. Ensaios Experimentais
5.1. Colunas à Compressão Axial
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
Instrumentação
75
E5
150
188
225
250
H7 H21 H14
150
V3 H3:H6 V6
375
375
75
75
188
125
75
75
75
H1 H7 H4
75
75
E2 H1 H11 H6 H2 H16 H9
V1 H1:H4 V4
375
375
75
H1 H15 H8
150
250
225
E1
188
150
75
150 mm
250 mm
H2 H2 H2
3 3 3
V1 V2 V1 V2 V1 V2
H1
H1 H1
1 2 1 2 1 2
•20
5. Ensaios Experimentais
5.1. Colunas à Compressão Axial: Modos de Rotura – BS/BA
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
BA - φ150 BA -φ250
6φ6 6φ12
BS-
BS-φ150 φ3//0.15 φ3//0.10 φ3//0.05 BS-
BS-φ250 φ6//0.15
5. Ensaios Experimentais
5.1. Colunas à Compressão Axial: Modos de Rotura – FRP φ150
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
BS BA BS BA BS
•21
5. Ensaios Experimentais
5.1. Colunas à Compressão Axial: Modos de Rotura – FRP φ250
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
2 GFRP 1 a 4 CFRP
BS BA BA BS BA
5. Ensaios Experimentais
5.1. Colunas à Compressão Axial: Resultados
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
fc (MPa)
100
C34 80 BA - 2 CFRP
C40
fc (MPa)
140 60
BA – 1, 2, 3 e 4 CFRP
120 40
20
100
C44 C44 BA – 2 CFRP
C43 C43 0
80 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
C34 C34 εl εc
60 fc (MPa)
C41 C41 100
40
6φ12 fcc εcc εl 80
φ6//0.15 C38
(MPa) (%) (%) BA - 2 GFRP
C32
φ250 C44 4 98,4 2,25 0,80
20 C30 C43 3 80,8 1,66 0,79 60
CFRP
C34 2 76,2 1,55 0,93
C29 C41 1 56,4 0,91 0,85
0 40
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
εl (%) εc (%) 20
BA – 2 GFRP
0
-1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
εl εc
•22
5. Ensaios Experimentais
5.1. Colunas à Compressão Axial: Resultados
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
Influência da secção
no desempenho dos pilares confinados com FRP
c r
ircula
ão c
s ecç
8 mm
tos = 3
os can
d a - raio d
quad ra
secção mm
s cantos = 20
rad raio do
a -
secção quad
secção quad
rada - raio do
s cantos = 0
mm
betão armado
εc
5. Ensaios Experimentais
5.2. Pilares à Flexão Composta sob Acções Cíclicas
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
400 kN
400 kN
400 kN
400 kN
400 kN
400 kN
400 kN
400 kN
800 kN
600 kN
P1
P2 P3 P2R P3R P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10
2 CFRP
PC 2 CFRP 2 CFRP 2 CFRP 4 CFRP 2 CFRP 2 GFRP 3 CFRP 4 CFRP
•23
5. Ensaios Experimentais
5.2. Pilares à Flexão Composta sob Acções Cíclicas
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
2 Cilindros Hidráulicos
Enerpac RRH 307
ACTUADOR MECÂNICO Rótulas
DE PARAFUSO
2 Barras
DYWIDAG Ø26
4 Barras
DYWIDAG Ø26
Rótula
5. Ensaios Experimentais
5.2. Pilares à Flexão Composta sob Acções Cíclicas
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
D7
Instrumentação:
• 30 Extensómetros
• 13 LVDTs
E9-E15 E10-E16
• 3 Células de carga
H1;H2;H3 E19-E23 E20-E24 H4;H5;H6
E1-E7 E2-E8
E17;E18
E15
E16
E7
E8
E23 E24
i3 i6
D2 D4
D6
i2 i5
E13
E14
E5
E6
D1 D3
D5
i1 i4
E11
E12
E3
E4
E19 E20
E17
E18
E10
E1
E2
E9
•24
5. Ensaios Experimentais
5.2. Pilares à Flexão Composta sob Acções Cíclicas
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
δ (mm)
História de deslocamentos impostos
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
-20
-40
-60
-80
-100
-120
-140 P1
-160
-180
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 50000
t (s)
220
δ (mm)
200
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
-20
-40
-60
-80
-100
-120
-140 P6
-160
-180
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 50000
t (s)
5. Ensaios Experimentais
5.2. Pilares à Flexão Composta sob Acções Cíclicas
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
δ/L (%)
-12 -10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 12
50
Força (kN)
40
30
20
10
-10
-20
-30
-40 P1
-50
-180 -150 -120 -90 -60 -30 0 30 60 90 120 150 180
δ (mm)
δ/L (%)
-12 -10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 12
50
Força (kN)
40
30
20
10
-10
-20
P1 -30
-40 P3R
-50
-180 -150 -120 -90 -60 -30 0 30 60 90 120 150 180
δ (mm)
•25
5. Ensaios Experimentais
5.2. Pilares à Flexão Composta sob Acções Cíclicas
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
δ (mm)
160
deslocamento na rotura
131,0 139,5
140 deslocamento para a força máxima
121,0
deslocamento médio de cedência medido para 0,229%
120,0
114,8
120 deslocamento médio aplicado (10mm)
97,4 98,6
100
90,4
80 65,1 65,6 75,3
69,7
60 63,1 63,2 63,6 58,0
41,2
49,4 44,6
40 34,1 40,2
27,6 25,0
20 25,1 22,9 18,3 21,4
20,2 20,2 20,1
10,1 10,1 10,0 10,0 10,3 10,4 10,3 10,3 9,9 9,9 9,9 10,1
0
P2R
P3R
P1
P2
P3
P8
P4
P7
P5
P9
P6
P10
2,00
µF,rot=Frot,P/Frot,P1
1,50 µF,max=Fmax,P/Fmax,P1 1,46 1,54
1,33 1,30 1,43 1,44
1,23 1,20 1,17 1,29
1,27 1,24 1,30 1,23
1,19 1,18 1,18 1,12
1,00 1,00
0,00
P2R
P3R
P1
P2
P3
P8
P4
P7
P5
P9
P6
P10
5. Ensaios Experimentais
5.2. Pilares à Flexão Composta sob Acções Cíclicas
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
30 5,0
P2R
P8
P4
P3R
P7
P5
P9
P6
P10
P2R
P3R
P1
P8
P4
P7
P5
P9
P6
P10
1,0 140
0,9 nK 120
Wacum (kNm) 114,3
0,8 Rigidez efectiva normalizada
0,7 100 91,1
85,7
0,6 80 72,4
0,47 66,5
0,5
55,5
0,4 0,35 0,33 60 51,3
0,27
0,3 0,24
0,19 0,20 0,20 0,19 0,17
40
0,2
17,5 13,9
20 10,5
0,1
Energia dissipada acumulada
0,0 0
P1
P8
P4
P7
P5
P9
P6
P10
P2R
P3R
P2R
P3R
P1
P8
P4
P7
P5
P9
P6
P10
•26
5. Ensaios Experimentais
5.2. Pilares à Flexão Composta sob Acções Cíclicas
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
Ductilidade em curvatura
µϕ µ∆ Ductilidade em deslocamento
25,0 10,0
9,0
20,0 8,0 7,0
16,3 16,9 17,4 6,6
7,0 6,0 6,0
14,0 5,7
15,0 12,6 6,0 4,9 4,9
10,7 10,6 5,0 3,9
10,0 4,0 3,3
6,8 6,2
3,0 2,1
5,0 2,6 2,0
1,0
0,0 0,0
P1
P2R
P8
P4
P3R
P7
P5
P9
P6
P10
P2R
P3R
P1
P8
P4
P7
P5
P9
P6
P10
Modelo proposto
n=2
c nl = 1,1
f 0 = 1,65 f D
cc
D
1,5 +
fD = h f
E1 E1 2
c0
E2 E2
0 E1l = 10E1
n n
D
(E1 − E 2 )ε c
n=2 fc = 1
+ E 2ε c
(E − E )ε
n
n
1 + 1 2 c
f0
•27
6. Modelação Numérica de Pilares Reforçados com FRP
6.1. Compressão Axial Monotónica
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
fc (MPa)
120
C44 - 4 CFRP
C44 100
60
C41
C41 - 1 CFRP
40
20 φ250
0
-1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
εl (%) εc (%)
fc (MPa)
120
φ250
80
60
C44 - 4 CFRP
40
C.C.Rodrigues
20
M.Spoelstra
M.Samaan
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0
εc (%)
•28
6. Modelação Numérica de Pilares Reforçados com FRP
6.2. Compressão Axial Cíclica
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
E2
ε > ε A − ε α ⇒ f = 3 (ε − ε A − ε α ) ≤ f c
2
4 f cc
ε ≤ ε A − εα ⇒ f = 0
2 f cc f A
c εα = ε A −
E3
cc C
A
t × Ef
E3 = 17150 × × ε lu
E1 E1 D
E2 E2
0 Ramos ascendentes
n n
E2
0 ≤ f = 4 (ε − ε B − ε β ) − E4 (ε − ε B − ε β ) ≤ f c
2
D 4 f cc
E4 εβ =
2
E4
(
f cc − f cc ( f cc − f B ) )
E3
Ef
B E 4 = 0,014 ×
ε εlu εc0 εcc εc D
fc (MPa) fc (MPa)
120 120
80 80
C42 C40
60 60
40 40
20 φ250 20 φ250
0 0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0
εc (%) εc (%)
•29
6. Modelação Numérica de Pilares Reforçados com FRP
6.3. Flexão Composta: Modelos dos Materiais
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
ε ss
s s ε ss ε sh ift
s
ε +b ; f b+
f ch QE m
k4 - -
t
ε 0 ;f 0 ε +b ;f b+
y E sh
- -
ε 0 ;f 0
k1 k2 k3
Aço Es
+
ε m 0 ;0 ε m+ 0 ε m- 0
ε sy ε sh ε su εsr εs A ε s hift
-
ε m0 ;0
εs B εs
c ε j ;f j
cm
ε-b ; f b-
Em
ε -b ;f b-
Betão
+ + falta d e e xte nsão
ε 0 ;f 0
0,4 cm
ε ss ε ss
Ecm
ε c1 εcu εc c c
cc
c (εun ,f un ) (ε ,f )
re re
t t
Eg
(εun ,f new ) Eg
E1 E1
Ec
C
(εra ,fra )
ε pl εc εt ε cu εc εt ε cu εc
Betão Armado Betão confinado com FRP
εc c
εs3 M
s3
N
εs2
s2
εs1
s1
Materiais
fc (MPa) fc (MPa)
-60 600 σs1 (MPa) -100
N6 C44
500
-50
-80
400
-40
300
-60
-30 200
0
-10
C30 -2% 0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% -20
-100
Modelo do Betão Simples Modelo do Betão Armado
-0
-200
εs -0
-0,0 -0,1 -0,2 -0,3 -0,4 -0,5 -0,6 -0,7 -0,8 -0,9 -1,0 -0,0 -0,5 -1,0 -1,5 -2,0 -2,5 -3,0 -3,5 -4,0
εc
Betão simples εc (%)
•30
6. Modelação Numérica de Pilares Reforçados com FRP
6.4. Flexão Composta: Secções Circulares
REFORÇO DE PILARES COM SISTEMAS DE FRP
75
M (kNm)
N6
60
45
30
P6
15
-15
-30
-45
-60
-75
-0,50 -0,40 -0,30 -0,20 -0,10 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50
ϕ1 (1/m)
Estudo paramétrico
75
M (kNm)
0 -75
-0,50 -0,40 -0,30 -0,20 -0,10 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50
-10 ϕ1 (1/m)
-20
-30
-40
-50
-60 -50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60
δ (mm)
•31
7. Cálculo de Pilares Reforçados com FRP
(3)
εcu = ϕu . x = µϕ . ϕy . x
obtendo-
obtendo-se, consequentemente, a espessura do
(4) colete necessária para suportar esta extensão
última através da expressão (1).
D2
(5) M ref = M
( D − 2c ) 2
Observações Finais
Constata-
Constata-se em termos gerais que o reforço de pilares de secção circular
com compósitos de FRP é uma técnica eficiente de reforço de estruturas.
estruturas.
Salientando-
Salientando-se o seguinte:
Compressão Axial
• fcc é bastante influenciada pela forma e o diâmetro da secção da coluna.
• Nos modelos com φ250 mm
¾ a 1ª camada ⇒ ↗ de 48% de resistência
¾ cada camada seguinte ⇒ ↗ de 35% de fc0
• A envolvente do diagrama fc - εc cíclico é praticamente coincidente com a curva monotónica.
Flexão Composta
• A solução de reforço mais adequada passa por colete contínuo ou com transições suaves de
rigidez ao longo do pilar.
• O reforço com FRP é válido mesmo que as fendas não sejam seladas (w ≤ 0,3 mm)
• ↗ ductilidade não é proporcional ao ↗ do nº de camadas de FRP
• ↗ ductilidade ⇒ ↗ ↗ εs
• εl ≤ 50% εf
•32
Observações Finais
Modelação Numérica
• Os modelos de comportamento propostos para a compressão axial representam
muito bem o comportamento observado experimentalmente.
• No modelo de fibras desenvolvido o modelo de degradação proposto permite
aproximar os resultados obtidos do verificado experimentalmente.
Recomendações
• Embebimento total das fibras de CFRP na resina
• Aumento da cintagem na zona de rotula plástica no reforço com betão
betão polimérico
• Alteração do valor limite do esforço normal reduzido, indicado na
na maioria dos
códigos, de 0,60 para 0,75 (em pilares de secção circular reforçados
reforçados com CFRP)
dec
ENGENHARIA
CIVIL
FEUP
11 de Maio de 2005
•33