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REPRODUÇÃO HUMANA
GÓNADAS E GAMETOGÉNESE
Corte longitudinal
Septos radiais
Células de Sertoli da
periferia até ao lúmen do
Divididos em lóbulos testiculares túbulo
Rodeiam células da
Um a quatro túbulos enovelados – túbulos seminíferos (1-4) linha germinativa em
desenvolvimento
Células intersticiais ou células
Entre os túbulos
de Leydig ()
Produzem testosterona
Periferia
Lúmen
→ Desde a puberdade e até ao final da vida produzem-se nos testículos espermatogónias (células
diplóides da linha germinativa que se localizam na proximidade da parede exterior dos túbulos
seminíferos).
+ Líquido prostático
Ovários → forma ovóide, pesando algumas dezenas de gramas; localizados na zona abdominal,
na zona pélvica, de um e do outro lado do útero, sendo mantida a sua posição através de
ligamentos.
Mais superficial, com
estruturas mais ou menos
esféricas (folículos ováricos)
em diferentes estádios de
desenvolvimento, sendo cada
um constituído por uma célula
da linha germinativa, rodeada
por ou mais camadas de
células foliculares, que
intervêm na nutrição e
protecção da célula
germinativa.
→ Formação da zona pelúcida transparente (sem células) em torno do oócito, constituída por
glicoproteínas;
→ Diferenciação do tecido ovárico que rodeia o folículo em camadas, as tecas, tendo a teca interna uma
função glandular secretora;
→ Aparecimento de cavidades foliculares entre as células foliculares, cheias de líquido que acabam por
se fundir numa só;
→ O oócito situa-se na extremidade do folículo oposta à cavidade folicular ou antro, rodeado por células
foliculares.
Espermatogénese Oogénese
O aumento do volume das células germinativas (fase de Há um grande aumento das células germinativas
crescimento) é quase imperceptível (fase de crescimento)
A citocinese que ocorre na fase de maturação origina A citocinese, na fase de maturação, origina
células iguais células de diferentes dimensões
Recém-nascida
FSH (foliculoestimulina)
Hormonas hipofisárias
ligadas à reprodução
LH (luteoestimulina)
Ciclo sexual
Complexo H-H
FSH LH
Células de Sertoli
Espermatogénese
Regulação por retroacção negativa – quando se verifica um desvio em relação ao teor
normal de testosterona, gera-se uma resposta que cancela esse desvio. Assim, a taxa
de testosterona no sangue mantém-se sensivelmente constante, permitindo uma
produção contínua de espermatozóides.
O complexo hipotálamo-hipófise
pode ser alterado por estímulos
nervosos externos e internos.
Aumento da testosterona Inibe Hipotálamo
Aumenta a GnRH
Teor relativamente
Inibe Hipotálamo
elevado de estrogénios
Transportada pelo sangue, chega aos
neurónios do hipotálamo
Diminui a GnRH
LH
Diminui
A transformação do
folículo em corpo amarelo
Aumenta a GnRH
LH
Aumenta
A transformação do
folículo em corpo amarelo
Aumenta
Aumenta Produção de
FSH e LH
gonadoestimulinas
Desencadeia a
ruptura do folículo -
ovulação
Volta ao feedback
negativo o que
causa a redução das
taxas de FSH e LH
Fecundação externa – os óvulos são libertados no meio e têm moléculas que atraem os
espermatozóides dos machos da mesma espécie, havendo um mecanismo de reconhecimento
que permite que não se efectue uma união entre gâmetas de espécies diferentes.
Numa relação sexual, milhões de espermatozóides são transferidos para a vagina e entram em
contacto com o muco cervical. Este muco, rico em fibras, é produzido por glândulas do colo
uterino, o qual apresenta uma evolução durante o ciclo sexual. Apenas cerca de 1% dos
espermatozóides consegue atingir o útero.
atraído bioquimicamente
Formação
6º Dia – nidação – adesão do
Blastocisto dos 3
trofoblasto ao endométrio
(desaparecimento folhetos
da zona pelúcida) (inicia-se a gestação) germinativos
Formação da placenta
(origem mista)
Para que ocorra a nidação é necessário que o embrião tenha atingido um estado de
desenvolvimento conveniente e que o endométrio esteja preparado para o receber,
pois é este que o vai alimentar nesta fase. Se o endométrio não estiver preparado, o
embrião não se pode implantar e é expelido durante a menstruação. (40% dos ovos
formados não atingem a nidação).
Estruturas que evoluem do blastocisto
Trofoblasto
↓
Córion + Endométrio
+
Vilosidades
coriónicas
Blastocisto
PLACENTA
Endoderme → Saco/vesícula
vitelina
Segmentação
Ovo
Gastrulação
MCI
Mórula - Ectoderme
- Mesoderme
- Endoderme
Blastocisto
Organogénese
→ Crescimento Celular
- Divisões mitóticas
- Aumento da volumetria
→ Morfogénese
- Migração celular para o centro
- Formação dos 3 folhetos germinativos
→ Diferenciação Celular
- Especialização estrutural e bioquímica das células nas respectivas funções. Os tecidos
relacionam-se e formam órgãos e tecidos de órgãos
Origem de algumas estruturas:
Vilosidades coriónicas –
permitem uma maior área de
contacto com os vasos
sanguíneos da mãe.
Evolução do comportamento do
feto à medida que o sistema
nervoso se desenvolve.
DESENVOLVIMENTO
PRÉ-NATAL – 38 a 42
semanas (≈40)
→ É eliminada através da urina, o que permite ser detectada pelos testes de gravidez que se
baseiam na detecção da HCG por um suporte absorvente.
Trofoblasto
Blastocisto Nidação +
Proliferação das células
trofoblásticas pelo
endométrio
impede a degeneração
↑Est. + Prog. do corpo amarelo ↑ HCG
Trofoblasto
degeneração do
↓ HCG corpo amarelo
Formação do córion
↓Est. + Prog.
expansão uterina
Formação do tecido
manutenção do ↑Est. placentário (assegura
endométrio a produção de est. e
↑ Prog. prog.
↑ Est.
Prog. estimula o
Contracções uterinas complexo H – H
+ + posterior
Activação dos receptores
Acção mecânica de oxitocina
do feto sobre o
Retroacção positiva
útero
Retroacção positiva
Amplificação das
Oxitocina
contracções
Garantia da
Produção de
dilatação do colo
prostaglandinas
do útero
Após a expulsão do feto, o cordão umbilical é cortado e o recém-nascido para a ter vida livre,
embora ainda muito dependente da mãe. As glândulas mamárias durante a gestação e a
regulação da lactação evidenciam uma intervenção neuro-hormonal.
A prolactina é a hormona responsável pela produção de leite materno que contém menos glícido e
lípidos e mais proteínas que o leite normal e é rico em anticorpos que protegem a criança.
Retroacção negativa
Com o nascimento devido à expulsão da placenta, o teor de estrogénios e progesterona diminui e deixa
de haver retroacção negativa por essas hormonas no complexo H – H.