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O documento discute a literatura do período barroco na Espanha entre os séculos XVI e XVII. Apresenta mudanças na poesia e preceptiva literária durante esse período influenciadas pelo maneirismo. Destaca a importância de obras como Dom Quixote e a retórica teatral. Discorre sobre a agudeza verbal e o conceptismo como características centrais do estilo barroco.
O documento discute a literatura do período barroco na Espanha entre os séculos XVI e XVII. Apresenta mudanças na poesia e preceptiva literária durante esse período influenciadas pelo maneirismo. Destaca a importância de obras como Dom Quixote e a retórica teatral. Discorre sobre a agudeza verbal e o conceptismo como características centrais do estilo barroco.
O documento discute a literatura do período barroco na Espanha entre os séculos XVI e XVII. Apresenta mudanças na poesia e preceptiva literária durante esse período influenciadas pelo maneirismo. Destaca a importância de obras como Dom Quixote e a retórica teatral. Discorre sobre a agudeza verbal e o conceptismo como características centrais do estilo barroco.
Histria y crtica de la literatura Espaola. Siglos de oro: Barroco.
Aurora Egido Temas y problemas del barroco Espaol - 1- 29 Edad de oro y siglo de oro Aureum saeculum Entre 1580 y 1600 ocorreram importantes mudanas na preceptiva e na poesia como confirmam Lope, Gngora ou Cervantes. P, 02. Maneirismi, caracterizado como arte reflexiva, subjetiva e intelectualiza, serviria de fermento para essas mudanas que Lope, Cervantes, Gngora e Quevedo, entre outros impulsionaram e alcanaram em princpios do sculo XVII. P, 3. Dificuldade conceitual do termo maneirismo. El Quijote con sus dos Partes, de 1605 y 1615, representaria respectivamente la estrutura del Manieirismo y del Barroco. La Oratoria y ek teatro, con su concepcin dinmica del espacio y sus recursos retricos y estilsticos, se ofrecen como expresin de transitoriedade temporal y fugacidade de la vida. , p, 05. El barroco literrio espaol, con toda su variedade y riqueza, no debe ser entendido unicamente como ejemplo de desbordamiento y prolijidad pues tambin se practic en l la retrica elusiva y el silencio em todos los gneros, junto com los enigmas. La admiracin, el furor potico, la vitalidade, la bsqueda del deleite til, la amplificacin, el desconcierto y el gusto por el ornato son algunas de sus claves. Gracias a ellas, se transgredi la antigua preceptiva y se crearon nuevas reglas, salidas del prprio uso y prctica literrios. p, 05. O interesse pela comdia clssica s perfila desde 1580 e a predileo por Aristteles e Horcio desencadeia a nova preceptiva. O descobrimento de Marcial coincide com o conceptismo de Quevedo. Sneca e Epicteto marcam a moda da filosofia estoica ps-renascentista. P, 10. Ver estudo de Bluher corrente neoestoica-tacitista Com o ressurgir de Sneca na Espanha, culminam a Contrareforma e o Humanismo tardio que propiciou uma moral autnoma, baseada na lei natural e na razo humana. P, 10. O Sneca humanista dos sculo XVI perde dua carga de erasmismo e se acomoda a concep crist contrareformista. Para toda literatura do XVII, s fundamental o conceito de desegao que se baseava na filosofia dela Stoa, particularmente em Epicteto, assim como a idia da morte. O senequismo, contra o que se vinha criando, no era uma constante da histria espanhola e sua recepo varioi segundo os tempos. O sculo XVII representa a culminao do Sneca estico na Espanha, destacando os valores morais que deixaram ampla huella em Gracin e Quevedo. A vertente do Sneca poltico e moral propiciou a depreciao do homem exterior adems del epicuresmo, em detrimento de la stoa militante que recibe su fuerza de la armona del sbio com el hombre universal. A retrica teatral buscava sobre todo a persuaso. A escola jesutica foi particularmente afim as artes da memria fomentadas por santo Incio em suas memrias, dirios e exerccios espirituais. A retrica implicava o manejo das artes mnemotcnicas. P, 16. A relao entre poesia e pintura se evidencia em outros muitos gneros como numerosos exerccios de ekprasis. , O poeta, mulo da natureza e imitador da criao divina, s como um novo prometeu, um demiurgo. 17 A esttica barroca trata de equilibrar o interior com o exterior, o privado com o pblico, segundo mostram o teatro, a arquitetura ..... El manido realismo caracterizador das letras espanholas usos das leis retricas para mover os afetos O conceito de imitacio sofre mudanas no barroco A agudeza y arte de ingenio representa o paradigma da unidade e da variedade. A base de toda a literatura espanhola o concepto. A noo de conceptismo, normalmente reduzida aos aspectos verbais, debe ser considerada em su doble faz filosfica e literria que auna la esttica e a moral. Gracin distingue entre agudeza conceitual verbal e agudeza de ao, sendo esse ltimo fator capital para o bom entendimento do viver engenhoso que suas obras predicam. A escita barroca, em particular a de Gngora, se baseia na analogia conceitual. 18 Respeito aos , cuja teoria deve estudar-se a kuz da preceptiva renascentista, cabe considerar que no Barroco, tudo era poesia, seguindo a definio de Aristteles de esta s imitao, no sendo essencial em que este escrita em prosa ou verso. 21 Poesias gnero por excelncia do barroco A poesia vivia tambm na prosa, com seus flacos y fraldas rtmicas 23 Maxime Chevalier La agudeza Verbal: Conversacin y literatura- 56-61 Ver Quevedo e seus tempo, a agudeza verbal. ( livro) Arte de apodar los fragmentos reunidos ms arriba demuestran que a primeiros aos del siglo existe em Valladolid y pronto h de existir en Madrid uma sociedade de damas y caballeros que sumamente aprecia el apodo, el motejar, el equivoco, el juego de palavras por didociacin. Esta sociedade, cuyo carcter ldico slo em forma parcial se h estudiado y entendido, juega com pasin. Juega a la pelota y juega a los naipes. Juega tambin con las palavras y com idntica passion, rasgo este que evidenciamcom claridade m.... 57 A paixo pela agudeza no s privatico da corte. Todos os fcos culturais da Espanha manifestam idntico fervor nos primeiros anos do sculo XVII 57 Ento surge Quevedo. Sobre tal cenrio, o xito de um enegenho tal brilhante nenhuma obra escrita e divulgada por aquelas pocas nem se quer as poesias jocosas de Gngora se amoldavam to exatamente como os anhelos do pblico corteso como las obritas jocosas de Quevedo. 59 Quevedo no surge do nada , aproveita a literatura jocoso ( aguda) do sculo XVI; aproveita os paradigmas que oferece a poesia contempornea, aproveita em geral os temas e formas que o sugere o Romanceiro Geral. - os espanhis so essencialmente agudos - que a virtude e a superioridade da lngua espanhola consiste em la rica cantera de juegos verbales que encierra. - Conclui que a lngua espanhola se encerra em si mesma
As teorias sobre o estilo clssicas genera dicendi Pode-se dividir em duas escolas distintas. Uma parte as latinas, representadas por Ccero e Quintiliano, que distingue trs gneros do dizer e por outro lado a dos gregos menores, Demtrio, Dionsio de Halicarnasso e Hermgenes. O que a retrica Clssica chama de estilos. A elocuo correspondia ao mbito dos verba e as palavras estavam em funo das coisas e no o contrrio. Em Ccero e Quintiliano, o estudo dos trs genera dicendi supe o domnio de toda a disciplina res e verba porque tratava da combinao de todo ele nos trs recte dicendi genera que correspondiam aos trs objetivos da disciplina: docere, movere e delectare.