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Este documento resume a política externa brasileira no período entre 1961-1964 sob os governos de Jânio Quadros e João Goulart. A Política Externa Independente (PEI) buscava defender os interesses nacionais de forma pragmática e sem alinhamentos ideológicos, enfatizando as relações Norte-Sul. A PEI expandiu as relações com a Europa Oriental, África e nações socialistas em busca de novos mercados, mas enfrentou críticas internas. Sob Goulart, a PEI manteve o princ
Este documento resume a política externa brasileira no período entre 1961-1964 sob os governos de Jânio Quadros e João Goulart. A Política Externa Independente (PEI) buscava defender os interesses nacionais de forma pragmática e sem alinhamentos ideológicos, enfatizando as relações Norte-Sul. A PEI expandiu as relações com a Europa Oriental, África e nações socialistas em busca de novos mercados, mas enfrentou críticas internas. Sob Goulart, a PEI manteve o princ
Este documento resume a política externa brasileira no período entre 1961-1964 sob os governos de Jânio Quadros e João Goulart. A Política Externa Independente (PEI) buscava defender os interesses nacionais de forma pragmática e sem alinhamentos ideológicos, enfatizando as relações Norte-Sul. A PEI expandiu as relações com a Europa Oriental, África e nações socialistas em busca de novos mercados, mas enfrentou críticas internas. Sob Goulart, a PEI manteve o princ
Perodo PEI: 1961 1964. Texto: 09 BUENO, Clodoaldo; CERVO, Amado Luiz. Histrica da poltica exterior do Brasil. Braslia: Universidade de Braslia, 2008, p. 309-350.
Governos Janio Quadros e Joo Goulart
MRE pouco mais de trs anos cinco titulares As mudanas todavia no provocaram quebra na continuidade na conduta internacional do Brasil Ela era formada a partir de um conjunto de ideias que provinham do nacional-desenvolvimentismo- populista do perodo.
PEI Poltica Externa Independente foi um processo, no um projeto.
Pag .310: diferente da OPA (que priorizava o contexto hemisfrico), a PEI partia de um viso universal, embora sem descurar no regional, possua carter pragmatista, pois busca os interesses do pais sem preconceitos ideolgicos, e para melhor consecuo destes objetivos adotava postura INDEPENDENTE em face outras naes que tinham relacionamento preferencial com o Brasil. A PEI no s ampliou a poltica de JK da OPA em termos geogrficos como enfatizou as relaes Norte-Sul.
Conjuntura externa: Revoluo Cubana medo dos EUA em relao que a AL escapasse de sua rbita de influncia, descolonizao crise relao URSS-EUA facilitou a formulao da PEI como um poltica sem compromissos, que procurava obter vantagens para o pas em um mundo dividido em dois blocos.
AUTODETERMINAO: reivindicava-se por maior liberdade de movimentos ao pas no cenrio global.
Fundamento da PEI: i) Mundializao das relaes Internacionais o Brasil ii) Atuao isenta de compromissos ideolgicos (sim, afirmavam que o Brasil faz parte do Ocidente) iii) nfase na bissegmentao do mundo em Norte-Sul e no Leste-Oeste. iv) Busca da ampliao das relaes internacionais com objetivos comerciais v) Desejo de participao nas decises internacionais vi) Luta pelo desenvolvimentismo, paz e desarmamento vii) Adoo de posio contrria s experincias nucleares viii) Adoo dos princpios de autodeterminao dos povos e no interveno ix) Aproximao com Argentina
A PEI apresentou-se em descompasso com a poltica interna, o que levou o debate em torno da poltica externa estar mais presente e chamar ateno da sociedade
Jnio Quadros: Importante artigo para a Foreign Affairs sobre o encaminhamento da PEI. Sintetizou a PEI em 15 pontos: PAG. 313 ler com a turma
Sua poltica externa assumiria a defesa do direito dos brasileiros SEM ALINHAMENTOS. A luta do pas em prol de seu desenvolvimento econmico impunham a necessidade de ampliao de seus mercados, independente de preocupaes ideolgicas.
Assim como JK: desenvolvimento era a melhor maneira de barrar a ascenso do comunismo.
Plano econmico domstico: problema de balano de pagamento, em diminuio de investimentos estrangeiros, procurou diversificar as exportaes e os mercados, bem como, renegociar a dvida e obter novos crditos.
Europa Oriental: Amento das exportaes: U$41mi (1958) para U$87mi (1961). Restabelecimento das relaes diplomticas com: Romnia, Hungria, Bulgria e Albnia.
Misso comercial chefiada por Joo Dantas: 07 acordos comerciais firmados com pases socialistas
URSS e China Restabelecimento de relaes com a URSS interrompidas desde 47 URSS ampla compra de caf e promessa de mais 15 mil toneladas Convite para Janio visitar URSS
Naes Afro-asiticas Brasil deveria ser o elo, a ponte entre a frica e o Ocidente Especial ateno frica Negra: Angola
Segundo Rodrgiues, a poltica de Janio para a frica foi falha, acabou por valer-se dos laos histricos com Portugal, abstendo-se nas votao na ONU, indo de encontro com as premissas pregadas da auto- determinao e anticolonialismo.
O contexto hemisfrico Brasil-Cuba: a posio brasileira frente ao regime juntamente com o reatar de laos com a URSS foi o que mais chamou ateno no plano domstico.
Valia-se do princpio da no-interveno para negar apoio ao EUA em uma atitude armada contra Castro.
Relaes Brasil-Argentina = momento de reaproximao
Aliana para o Progresso Resposta tardia OPA Verificar pag. 324 crtica Aliana para o Progresso: uma forma de interveno nos assuntos internos dos pases (imperialismo ilustrado) para manuteno do status quo e isolamento de Cuba.
Aliana para o Progresso Plano Marshall da AL (?) hahahaha
Importante: poltica independente da Amrica Latina era diferente do neutralismo afro-asitico: i) Naes da AL eram fiis ao sistema interamericano e no no-alinhadas ii) No queria formar um 3 bloco
iii) Optaram pela democracia e capitalismo
No era um Plano Marshall menor fluxo de recursos, utilizao melhor das capacidades da economia EUA foco no desenvolvimento norte-americano (alguns setores em crise) e no do desenvolvimento latino-americano.
Repulsa por parte dos NACIONALISTAS viam no programa um aumento da dependncia em relao aos EUA.
Joo Goulart
Ressalta-se o importante papel de San Tiago Dantas: chefe da embaixada do Brasil junto ONU um dos principais formuladores da Poltica Externa Independente
Pag. 329: [...] o pan-americanismo era um instrumento de luta pela emancipao econmica e social das naes deste hemisfrio, pois estava ultrapassada sua fase jurdico-poltica. Deveriam as naes americanas estimular e institucionalizar a sua colaborao recproca para vencer os problemas de elevao do nvel de vida e de cultura de suas populaes, sem intervir, contudo, em questo de ordem interna das naes, nem impor limites autodeterminao dos povos.
Brasil-Argentina: relaes de base de absoluta igualdade, especial ateno.
Aliana para o Progresso: aceite da ajuda externa desde que no implicasse em influncia na maneira de promover o desenvolvimento | visita de Goulart aos EUA: ressalta-se a importncia da amizade entre os povos, mas apresenta reivindicaes de cunho nacional-desenvolvimentista em tom moderado.
Cuba: mantm posicionamento de no interveno e no ingerncia de qualquer outros estado sobre os assuntos internos de um par.
URSS: 23 de novembro de 1961 restabelecimento das relaes diplomticas com a URSS | no se tratava de simpatia ideolgica, mas sim de necessidade de ampliao de mercado comercial (parceiros comerciais) para alavancar o desenvolvimento do pas.
Desarmamento em Genebra: Brasil no leva nenhuma proposta concreta | em lugar do binmio desarmamento e inspeo, props o trinmio desarmamento, inspeo e reconverso econmica.
A Estrutura Da Organização Das Nações Unidas e Seus Desafios Contemporâneos - Reforma Institucional e Proteção de Direitos Humanos - Internacional - Âmbito Jurídico