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TORÇÃO

INTRODUÇÃO

Nas vigas de edifícios só se considera o efeito da torção quando este for


imprescindível para a verificação do equilíbrio da estrutura. A não consideração
pode levar a estrutura ao colapso, por falta de capacidade resistente à torção.
Podem ser citados como exemplos de situações em que a sua consideração é
necessária para o equilíbrio da estrutura, os casos de vigas que recebem lajes em
balanços sem continuidade com outras lajes da estrutura (marquises). A simples
ligação de lajes maciças com as vigas de borda , embora gerem torção, esta não é
considerada, pois não é essencial para o equilíbrio da estrutura.

DEFINIÇÕES

As peças submetidas à torção pura, correspondem aos casos onde a única


solicitação é o momento torçor. Muitos ensaios experimentais foram realizados
justificando o modelo teórico para o dimensionamento por analogia de treliça
espacial. Estes resultados podem ser extrapolados para torção com ação
combinada de momento fletor e força cortante, visto que, são as situações que
mais ocorrem na prática.
O efeito das tensões tangenciais oriundas da torção provoca empenamento
da seção transversal, isto devido aos diferentes alongamentos longitudinais das
fibras. Quando a seção pode empenar livremente, a torção é denominada torção
livre ou de Saint Venant. Se o empenamento é impedido, originam-se tensões
longitudinais, caso que mais ocorre na prática das estruturas devido à ligação
entre os elementos estruturais. Este efeito gerado pelo impedimento ao
empenamento é considerado na maioria dos casos de modo simplificado que, em
alguns casos, pode afastar-se muito da realidade.

OCORRÊNCIA

Os exemplos aqui apresentados tratam dos casos onde a consideração do


efeito da torção é indispensável ao equilíbrio da estrutura, visto que, na maioria
dos casos, este efeito pode ser desprezado.
Na estrutura da figura 1, que representa o caso de uma marquise
constituída por laje em balanço, a única situação possível de vinculação é
considerar a laje engastada na viga, o que gera, além das ações verticais
uniformemente distribuídas na viga, um momento torçor uniformemente
distribuído que para ser equilibrado geram esforços de flexão nos pilares. O
momento torçor máximo, que no pilar passa a ser momento fletor, ocorre na
interface entre os dois elementos. Neste caso, os efeitos da torção estão
acompanhados dos efeitos de flexão (momento fletor e força cortante), situação
mais comum nas estruturas usuais. Portanto, a viga deve ser dimensionada para
absorver integralmente os momentos de torção.
A figura 2 mostra um muro de arrimo engastado em uma viga, que por sua
vez, apoia-se sobre a fundação em tubulões. A viga deve resistir aos esforços de
flexão horizontal e de torção provocados pelo empuxo de terra e também
esforços de flexão vertical devidos ao peso do muro e da própria viga.

Figura 1: marquise
Figura 2: muro de arrimo

Uma ocorrência bastante comum são as vigas-balcão (figura 3), que podem
ser curvas ou formadas por segmentos de reta. Para determinação dos esforços,
existem tabelas (ABCP) ou o cálculo pode ser feito como grelha.

Figura 3: viga-balcão

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