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1. O documento discute o planejamento tributário como ferramenta de competitividade na empresa G João dos Santos Indústria e Comércio em Caicó, RN.
2. O objetivo geral é estudar a melhor forma de tributação a ser aplicada na empresa para diminuir os custos dos produtos.
3. Os objetivos específicos incluem analisar documentos contábeis, mostrar cálculos de diferentes formas de tributação, e descobrir a forma mais econômica de tributação para a empresa.
1. O documento discute o planejamento tributário como ferramenta de competitividade na empresa G João dos Santos Indústria e Comércio em Caicó, RN.
2. O objetivo geral é estudar a melhor forma de tributação a ser aplicada na empresa para diminuir os custos dos produtos.
3. Os objetivos específicos incluem analisar documentos contábeis, mostrar cálculos de diferentes formas de tributação, e descobrir a forma mais econômica de tributação para a empresa.
1. O documento discute o planejamento tributário como ferramenta de competitividade na empresa G João dos Santos Indústria e Comércio em Caicó, RN.
2. O objetivo geral é estudar a melhor forma de tributação a ser aplicada na empresa para diminuir os custos dos produtos.
3. Os objetivos específicos incluem analisar documentos contábeis, mostrar cálculos de diferentes formas de tributação, e descobrir a forma mais econômica de tributação para a empresa.
PLANEJAMENTO TRIBUTARIO COMO FERRAMENTA DE COMPETITIVIDADE NA EMPRESA G JOAO DOS SANTOS INDSTRIA E COMERCIO CAICO/RN
CAICO/RN 2014 2
VERANUBIA DANTAS BARROS
PLANEJAMENTO TRIBUTARIO COMO FERRAMENTA DE COMPETITIVIDADE NA EMPRESA G JOAO DOS SANTOS INDSTRIA E COMERCIO, CAICO/RN
Relatrio final do estagio, apresentado ao componente curricular Estgio Supervisionado do curso de Bacharelado em Cincias Contbeis da Faculdade Catlica Santa Teresinha para obteno de nota.
Orientador: ProfHalyson Rodrigo de Arajo.
CAIC/RN 2014
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VERANUBIA DANTAS BARROS
RELATORIO FINAL DE ESTAGIO SURPEVISIONADO
PLANEJAMENTO TRIBUTARIO COMO FERRAMENTA DE COMPETITIVIDADE NA EMPRESA G JOAO DOS SANTOS INDSTRIA E COMERCIO CAICO/RN
APROVADO EM __/__/____
____________________________________________ Prof. Salmo Batista de Arajo Coordenador
____________________________________________ Prof. Halyson Rodrigo de Arajo Dantas Orientado
Dedico este trabalho os meus pais, meus irmos, a minha sobrinha, ao meu esposo e a toda minha famlia.
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AGRADECIMENTO
Primeiramente agradeo a Deus, por te mim dado o dom da vida, por mim guiar e acompanhar em todos os momentos, por sua presena constante em minha vida, por este momento, por conseguir concluir este trabalho, pois sei que a minha vitria foi ele quem mim deu. Aos meus Pais, por ter mim dado uma base solida, e mim dado direcionamento para ser a pessoa que sou hoje, por ter mim dado amor, incentivo, fora e coragem, por vocs serem a razo da minha vida, por ter compreendido cada momento ausente, devo a eles tudo o que consegui ao longo da minha vida. Ao meu esposo, amigo, companheiro, por todas as palavras de fora, apoio, incentivo, encorajamento, por ter entendido cada vez que eu estava ausente mesmo estando presente, por todos os momentos que deixou de curtir porque eu preciso estudar, por todas as vezes que ele falou v em frente falta pouco. Aos meus familiares de modo geral, meus irmos, minha amada sobrinha, minha cunhadas, meus cunhados, meu sogro que mesmo a distancia esto sempre torcendo por mim. A Faculdade Catlica Santa Terezinha, por esta nos repassando o conhecimento necessrio. Aos professores do curso por toda ateno e dedicao a mim dedicada. Agradeo de modo geral a todos os colaboradores da FCST, que de uma forma ou de outra esto contribuindo para a minha formao. A todos os meus amigos e colegas de curso, por estar sempre compartilhando conhecimento.
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RESUMO
PALAVRAS CHAVES:
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LISTAS
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1 SUMRIO
1 INTRODUO ............................................................ Error! Bookmark not defined. 2 OBJETIVO .................................................................. Error! Bookmark not defined. 2.1 Objetivo Geral ......................................................... Error! Bookmark not defined. 2.2 Objetivos Especficos ............................................... Error! Bookmark not defined. 3 JUSTIFICATIVA .......................................................... Error! Bookmark not defined. 5 REFERENCIAL TERICO .......................................... Error! Bookmark not defined. 6 DIAGNOSTICO ORGANIZACIONAL .......................... Error! Bookmark not defined. 6.1 Caracterizao da Empresa ..................................... Error! Bookmark not defined.
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2 Objetivo geral Estudar a melhor forma de tributao, a ser aplicada na empresa G. Joo dos Santos Indstria e Comercio a fim de diminuir os custos dos produtos utilizando o planejamento tributrio como ferramenta.
3 Objetivos especficos
Analisar relatrios e documentos contbeis suficientes para a elaborao do planejamento tributrio; Mostras os clculos nas diversas formas de tributao e suas possveis vantagens; Descobriratravs de analises e comparaes, qual a forma mais econmica de tributao para a empresa; Montar um embasamento terico, atravs de pesquisas bibliogrficassobre a Legislao Tributaria, Direito Tributrio, Planejamento Tributrio, e Contabilidade Tributaria.
4 Justificativa
Para a empresa G Joo dos Santos importante a reduo de custos, para tornar-se cada vez mais competitiva e para isso o planejamento tributrio pode ser uma grande ferramenta. O profissional contbil deve auxiliar a empresa a reduzir seus custos com tributos de forma lcita, no deixando de obedecer s legislaes vigentes e os princpios da contabilidade. Por esse motivo, a importncia desse trabalho para a empresa, pois, pode ser utilizado como ferramenta para que a mesma tome conhecimento como funciona cada regime de tributao, e assim possa optar pelo mais vantajoso, podendo economizar de forma correta. 10
5 Metodologia
Para desenvolver este trabalho serrealizada pesquisas bibliogrficas e pesquisa documental. Apesquisa bibliogrfica aquela onde o pesquisador ir desenvolver seu trabalho tomando como base documentos j existentes e publicados, como, livros, artigos cientficos, documentos,regulamentos, cdigos de leis e etc e a pesquisa documental aquela realizada emdocumentos particulares da empresa como DRE, Balanos Patrimoniais, Folhas de Pagamento e demais documentos da empresa.
1. Referencial Terico
O referencial terico do presente trabalho iniciara mostrando a relao entre a contabilidade e o direito, conformeOLIVEIRA, CHIEREGATO, JNIOR e GOMES (2011, p 3.), diz que o Direito e Contabilidade so cincias que caminham juntas e complementam-se, desde longadata, acompanhando a natural evoluo das diversas sociedades. Dessa forma, observa-se que a contabilidade esta diretamente ligada o direito sendonecessrio sempre caminhar de forma prxima e paralela, pois e atravs do direito que teremos os pressupostos legais para aplicar as prticas e normas contbeis.
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2. Conceito de Direito tributrio
O direito tributrio e uma das ramificaes do Direito Publicam que compreende o conjunto de normas que estabelecem relaes jurdicas entre o estado e os contribuintes, os direitos e deveres de ambos; regulamentado o sistema tributrio, a arrecadao, fiscalizando a aplicao dos impostos em geral, taxas e contribuies.
Segundo Oliveira (2013 p.56) define Direito Tributrio
E o ramo autnomo do Direito Publica, por conter princpios e institutos prprios, relacionando-se com os demais ramos do Direito, dado sua unicidade, pois estuda e normatiza as relaes entre Estado e contribuinte. Relaes essas relativas a criao, fiscalizao e arrecadao da receita publica derivada especfica dos tributos.
3. Conceito de Contabilidade
Conforme Fabretti (2007 p. 30) definiu contabilidade como sendo:
A cincia que estuda, registra e controla o patrimnio e as mutaes que nela operam os atos e fatos administrativos, demonstrando no final de cada exerccio social o resultado obtido e a situao econmico-financeira da entidade.
Observando o conceito acima, e importante ressaltar que uma empresa sem contabilidade e uma entidade sem identidade sem memoria, sem condies de planejar o seu crescimento, sem condies de manter-se no mercado, no consegue passar informaes eficientes e eficazes para os seus usurios, e utilidade para prestao de contas entre os scios, e tambm para as autoridades responsveis pela arrecadao de impostos.
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4. Objetivo da Contabilidade
O objetivo principal da Contabilidade, segundo MARION, pode ser estabelecido como sendo o de fornecer informao estruturada de natureza econmica, financeira e, subsidiariamente, fsica, de produtividade e social, aos usurios internos e externos entidade objeto da Contabilidade. Facilitando assima tomada de deciso e o planejamento, dos objetivos da entidade.
5. Conceito de Contabilidade Tributaria
Fabretti (2007 p. 29) define Contabilidade Tributria como: E o ramo da contabilidade que tem por objetivo aplicar na pratica conceitos, princpios e normas bsicas de contabilidade e da legislao tributaria, de forma simultnea e adequada.
A contabilidade tributria est ligada ao direito e lida com tributos e legislao fiscal. Tem como objetivo o controle e planejamento com exatido os resultados de um determinado exerccio social, de forma clara e objetiva obedecendo legislao vigente e os princpios da contabilidade.
6. Objetivo Contabilidade Tributaria
Segundo Fabretti (2005, p.31), o objetivo da Contabilidade Tributria, este definidocomo: O objetivo da contabilidade tributria apurar com exatido o resultado econmico do exerccio social, demonstrando-o de forma clara e sinttica, para, em seguida, atender de forma extra-contbil s exigncias das legislaes do IRPJ e da Contribuio Social sobre o Lucro, determinando a base de clculo fiscal para formao das provises destinadas ao pagamento desses tributos, as quais sero abatidas do resultado econmico (contbil), para determinao do lucro lquido disposio dos acionistas, scios ou titular de forma individual.
Para alcanar esse objetivo e preciso ter um bom suporte da equipe de contabilidade para elaborar de forma correta as demonstraes, precisoesta sempre atento as alteraes na legislao de IRPJ, estudar e registrar e atos e fatos administrativos que produzem mutaes patrimoniais. 13
5. 7 Planejamento Tributrio
Para Fabretti (2007 p. 32) este definido como: O estudo feito preventivamente, ou seja, antes da realizao do fato administrativo, pesquisando-se seus efeitos jurdicos e econmicos e as alternativas legais menos onerosas Planejamento tributrio e um estudo efetuado obedecendo aos princpios da contabilidade e a legislao vigente, a fim de reduzir os custos da empresa com a carga tributaria, tomando como base informaes de exerccios anteriores ou observando os objetivos da empresa.
7. .Cdigo Tributrio Nacional.
O Cdigo Tributrio Nacional (CNT) foi criado em 25 de Outubro de 1966, pela Lei n 5.172, e nele onde esto institudas as normas gerais de direito tributrio aplicvel a Unio, Estados e Municpios. O Art. 3 do CTN define tributo como:
Toda prestao pecuniria compulsria, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que no constitua sano de ato ilcito, instituda em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada..
Dessa forma entendemos que tributo e algo obrigatrio desde que ocorra o fato gerador, seu pagamento deve ser efetuado em moeda corrente, e ser cobrado mediante atividade administrativa, mas para isso e preciso esta institudo em lei. 7.1 Tipos de Tributo
Observando art. 5 do CTN,onde descrevem as modalidades de tributo existente, eles se dividem da seguinte forma os impostos, taxas e contribuies de melhoria. Dessa forma conclusse que tributo e um gnero e esta divido em trs classes: impostos, contribuies de melhoria e taxa. J o artigo 145, I a III da Constituio Federal mostra que possvel identificar o que foi descrito anteriormente. 14
Art. 145 -A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios podero instituir os seguintes tributos: I. -impostos; II. Taxas, em razo do exerccio do poder se politica ou pela utilizao, efetiva ou potencial, de servios pblicos especficos e divisveis, prestando ao contribuinte ou postos a sua disposio; III. Contribuio de melhorias, decorrente de obras publicas. Assim podemos verificar que os entes federativos podem estabelecer tributos na prestao de servios e comercializao de produtos, como tambm sobre as obras publicas que venham a ser oferecidas favorecendo em particular determinados contribuintes. A seguir vamos analisar de forma mais clara cadatipo de tributo existente, para assim compreender melhor o que ser tratado na nossa analise. Conforme o Art. 16 do CNT: Imposto o tributo cuja obrigao tem por fato gerador uma situao independente de qualquer atividade estatal especfica, relativa ao contribuinte Dessa forma o imposto e um tributo que para ser cobrado enecessrio uma a ao de agentes passiveis de tributao, no tendoobjetivo especifico para seu uso, podendo ser aplicado para o bem comum de todos.
O artigo 77 do CNT dispe como taxa:
As taxas cobradas pela Unio, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municpios, no mbito de suas respectivas atribuies, tm como fato gerador o exerccio regular do poder de polcia, ou a utilizao, efetiva ou potencial, de servio pblico especfico e divisvel, prestado ao contribuinte ou posto sua disposio. Diferente dos impostos as taxa no so calculadas utilizando uma base de calculo, elas so cobradas, e obrigao do contribuinte efetuar o pagamento estando 15
ele usufruindo ou no do servio. Taxa de coleta de lixo; Taxa de combate a incndio; Taxa de conservao e limpeza pblica; Taxa de gua e esgoto; Taxas de expediente; entre outras. O artigo 81 do CTN define contribuio de melhoria como:
A contribuio de melhoria cobrada pela Unio, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municpios, no mbito de suas respectivas atribuies, instituda para fazer face ao custo de obras pblicas de que decorra valorizao imobiliria, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acrscimo de valor que da obra resultar para cada imvel beneficiado.
A contribuio de melhoria decorre de uma aoonde beneficia diretamente um determinado grupo de contribuinte, como exemplo podemos citar a pavimentao de uma avenida observando que essa benfeitoria vai valorizar os bens imveis ali localizados.
Oart. 149.da CF/88 traz a seguinte redao
Compete exclusivamente Unio instituir contribuies sociais, de interveno no domnio econmico e de interesse das categorias profissionais ou econmicas, como instrumento de sua atuao nas respectivas reas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, Ie III, e sem prejuzo do previsto no art. 195, 6, relativamente s contribuies a que alude o dispositivo. Conforme estudo nos dispositivos legais, e possvel observarque contribuies especiais so tributos arrecadados e tem como principal finalidade a seguridade social (previdncia social, seguridade social e sade), so contribuies arrecadadas atravs de algumas contribuies sociais como (PIS/PASEP, CSSL, COFINS, INSS, etc) as contribuies aos rgos de Fiscalizao Profissional(CRC, CREA, OAB, CRM, etc), ainda podemos citar as contribuies para os Sistema S (SENAI, SEBRAE, SESC, SESI, etc).
8. Legislao Tributaria
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A legislao tributaria e utilizada como um manual para os contribuintes e nela onde est todas as definies de tributos, responsabilidade tributaria, e a cobrana de tributos no pas, incluindo tambm as fiscalizaes e as diversas formas de penalidades. A legislao tributaria brasileira permite as empresas optarem por um dos trs regimes de tributao citados anteriormente que so eles: Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional, pode citar ainda outro sistema de tributao o Lucro Arbitrado que e utilizado por empresas que no cumprem com suas obrigaes fiscais, mas no vamos abortar esse tipo de sistema e para isso tomamos como, base que a empresa estudada esta sempre cumprindo com as suas obrigaes perante o fisco.
8.1 Tipos de tributos incidente sobre a empresa estudada 8.1.1 ICMS O imposto sobre operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestao de serviode transporte interestadual, intermunicipal e de comunicao (ICMS), e atribudo aos Estados e ao Distrito Federal. Sua regulamentao e constitucional e esta prevista na lei complementar 87/1996 e sua ultima alterao se da pela Lei Complementar 102/2000. No Rio Grande do Norte, temos o regulamento de ICMS, aprovado pelo Dec. N 13.640 de 13 de Novembro de 1997, e consolidado pelo Dec. N 24.254 de 02 de Abril de 2014, onde define as operaes como: Isentos So os produtos que no pagam ICMS nas transaes comerciaisatravs de benefcios e incentivos fiscais, exemplo de produtos isentos pode citar ovos, rapadura, frutas e verduras..
Substituio Tributria So produtos que o imposto e recolhido na primeira operao, agregando margens determinada em pautas fiscais, tirando assim a obrigatoriedade de recolhimento nas demais operaes ate o consumidor final, como exemplo podemos citar: farinha de trigo e seus derivados, refrigerantes.
Tributados integralmente So aqueles que produtos que incidem tributaosobre sua comercializao, desde a primeira operao ate o consumo final suas alquotas so de 17% e 25%e so calculados de acordo com o produto comercializado como exemplo de produtos com alquota de 17% temos: produtos de limpeza, acar, amido de milho, j os com alquota de 25% temos cosmticos,
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Tributado com reduo na base de clculo So aqueles que atravs de decreto podem reduzir sua base de calculo e s depois aplicar o percentual sobre o valor encontrado temo como exemplo a cesta bsica(arroz, feio, caf, leo de soja e algodo) 8.1.2 PIS/PASEP E COFINS O Programa de Intergerao Social (PIS) e o Programa de Formao de Patrimnio do Servidor Pblico (PASEP), conhecido como PIS/PASEP, so contribuies de natureza tributaria, devida por pessoas jurdicas, essa receita tem como principal objetivo o pagamento de benefcios como seguro-desemprego. O PIS e destinado a trabalhadores regidos pelo regime de CLT, sendo administrado pela Caixa Econmica Federal e o PASEP e destinado a servidores pblicos regidos pelo regime estatutrio sendo o mesmo administrado pelo Banco do Brasil.
O PIS e a COFINS so tributos queocorre concomitantemente, ambos tem o mesmo fato gerador, mesma base de calculo, variando apenas as alquotas de acordo com o regime de tributao seguido. De acordo com a lei n 10.833 de 2003 existe cinco classificao para o PIS/COFINS, so eles: Tributado; ocorre quando os produtos ou servios comercializados tem incidncia de tributo como exemplo pode citas matrias de limpeza domestica. Monofsica: ocorrequando o imposto e recolhido apenas na primeira operao ou na importao, como exemplo temos os produtos de higiene pessoal. Substituto: ocorre quando o tributo e recolhido na industrializao agregando valores, e no mais cobrando nas operaes de terceiros, como exemplo o podemos cigarro. Alquota-Zero: ocorre quando o produto e totalmente isento do pagamento do tributo, independente do tipo de operao, tambm podemos dizer que essa classificao se da para produtos mais necessrios para o ser humano segundo observado a medida provisria n 609, 08 de maro de 2013, e como exemplo podemos citar: arroz, acar, leo de soja entre outros. No Incidncia: ocorre quando os produtos possuem imunidades, como e o caso dos livros e revistas. Essa imunidade tambm ocorre quando a empresa compra produtos para uso e consumo no podendo aproveitar-se do credito pois dessa forma esta qualificado como consumidor final. 8.1.2 CSLL A contribuio Social sobre o Lucro Liquido (CSLL) incide sobre o lucro liquido do exerccio, e devida pelas pessoas jurdicas e entes regidas pela legislao do Imposto de Renda. Suaalquota varia entre 9% e 12% e sua base de calculo e o valor do resultado do exerccio, conforme a IN SRF n 81, de 30 de junho de 1999. 8.1.3 IRPJ 18
Imposto de Renda Pessoa Jurdica e devido por pessoas jurdicas no imunes ou isentas sobre seu Lucro Real aplicando uma alquota de 15%, ou sobre o faturamento menos as excluses, utilizando a presuno onde as alquotas variam entre 1,6% e 32% acordo com a atividade da empresa. Tambm e importante frisaque tanto no Lucro Real quanto no Lucro Presumido o valor que exceder ao valor resultante da multiplicao de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo nmero de meses do respectivo perodo de apurao, se sujeita incidncia de adicional de imposto alquota de 10% (dez por cento).
Regimes Tributrio Para elaborar um planejamento tributrio adequado e indispensvel se estude sobre todos os regimes de tributao existentes e suas particularidades. A escolha precisa ser feita, observando todas as caractersticas da empresa, como tambm no podemos deixar de observar a legislao vigente. Ser explanado a seguir um pouco dos regimes Simples Nacional; Lucro Real; e Lucro Presumido, para s ento aplicar todas as formas de tributao na empresa estuda.
8.1.4 Simples Nacional
Diagnostico Organizacional
Para dar inicio Gilson Joo empresrio, contou um pouco das suas experincias antes de torna-se um empresrio bem sucedido. Nascido em 1955, no Sitio Santa Cruz municpio de Caico/RN, filho de agricultores comeou a sua batalha aos 10 anos de idade, ajudando seu pai na lida do campo, na caa, e na pesca. Naquela poca no existiaproibio dessas atividades, e esses era um dos meios de sobrevivncia da sua famlia, minha infncia foi trabalhando. No que meu pai quisesse, ele ate era contra, mas eu tinha prazer em ajud-lo relembra. Aos 18 anos, Gilson alm da experincia trazida do campo tinha com sigo a ansiedade por novas conquistas e assim chegar cada vez mais longe. Seu primeiro trabalho em empresa foi na construo civil em varias obras importantes da nossa 19
regio, aprendeu novas profisses como carpintaria, pedreiro, pintor, armador de ferragens inclusive no estado do Ceara. Aps morar e trabalhar no estado do Ceara, j aos 22 anos, Gilson retorna para Caico, atuando como pedreiro em pequenas obras, aquele retorno lhe renderia o inicio de uma importante etapa da sua vida, a construo da sua famlia, Rita esse era o nome da sua esposa e me dos seus filhos e foi atravs desta unio que Gilson descobriu o seu verdadeiro dom: a negociao. As primeiras negociaes ocorreram quando, Ao fazer minha feira domestica, eu guardava aqueles itens que sobrava de uma semana para outra e ao invs de utiliz-los de qualquer forma, eu os revendia e por menor que fosse o lucro, j ganhava algo em cima. A partir dessa pratica, surgiu a idia de montar uma barraca para comercializa mais produtos e assim aumentar meus lucros recorda. No inicio era comercializado apenas quatro tipos de produtos: feijo macassar, sal, papel higinico e uma bandeja de ovos, apesar da pouca variedade e das dificuldades que so peculiares a todo comeo ele desenvolvia cada vez mais o seu lado empreendedor, e pouco a pouco, fidelizou sua clientela. Quando algum produto acabava, eu fazia a reposio imediata para que ele nunca faltasse na barraca. Ao sentir a necessidade dos meus clientes que, ao ser questionador sobre alguns produtos que no dispunha no momento, eu respondia dizendo que no dia posterior ele estaria l, recorda. Ate ento ele nunca tinha frequentado a escola, j aos 24 anos, foi quando conseguiu frequentar a escola estudou na Escola Manoel Fernandes Jorge no bairro Barra Nova e tambm na Escola Presidente Kennedy, trabalhava durante o dia e estudava durante a noite. O resultado de tamanho esforo e dedicao valeu pena e lhe rendeu uma reserva financeira que lhe deu condies para comprar parte de um terreno, onde hoje funciona o primeiro empreendimento da famlia a empresa G Joo dos Santos Indstria e Comercio. Foi em 1988, com o crescimento do negocio e a pespequetiva de crescer cada vez que foi constituda a empresa G Joo dos Santos, Localizada a Rua Andr Sales, 531, Bairro Paulo VI, Caico/RN, obedecendo todos os tramites legais, Registrada na JUCERN sob nxxxxxxxxxxxx, inscrito no CNPJ: 12.988.127/0001-40, Inc. Estadual: 20.xxx.xxx.xx, e Alvara Municipal, um pouco mais tarde, sempre observando as necessidades dos clientes, Gilson resolveu fazer mais um investimento e agregou a atividade de padaria, passando agora a 20
ter duas atividades comercio e indstria, ate mudou a razo social para G Joo dos Santos Indstria e Comercio, a empresa tem hoje como sua principal atividade comercio varejista de mercadoria em geral, com predominncia de produtos alimentcios supermercado, e tambm uma grande fonte de gerao de emprego e renda na cidade, conta com um quadro de 44 colaboradores distribudos nas seguintes funes: 11 operadores de caixa, 3 entregadores, 6 embaladores, 3 aougueiros, 3 auxiliares de limpeza, 1 gerente administrativo, 1 assistente administrativo, 1 auxiliar administrativo, 1 forneiro, 1 padeiro, 1 conferente de descarga, 11 repositores de mercadorias, e 1 balconista, todos com suas CTPS assinada e todos os seus direitos trabalhistas assegurados, para contratar seus colaboradores e feita um processo de avaliao curricular e entrevistas individuais, ainda preocupados com o bem estar dos seus cliente funciona de segunda-feira a sbado de 06:30 a 19:30 sem fechar para o almoo e os domingos das 06:30 as 12:00, a empresa conta tambm com sistema de segurana e monitoramento eletrnico, vem passando por diversos processos de mudana a fim de manter o padro e a qualidade no seu atendimento como tambm busca manter o melhor relacionamento com clientes e colaboradores. Em 04/11/2011, foi constituda uma filial localizada a Av. Coronel Martiniano, 1008, Centro, Caico/RN, no mesmo seguimento da matriz a mesma j possui hoje 21 colaboradores todos com suas carteiras assinadas e seus direitos garantidos.
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FACULDADE CATLICA SANTA TERESINHA CURSO DE BACHARELADO EM CINCIAS CONTBEIS
VERANUBIA DANTAS BARROS
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PLANEJAMENTO TRIBUTARIO COMO FERRAMENTA DE COMPETITIVIDADE NA EMPRESA G JOAO DOS SANTOS INDSTRIA E COMERCIO EM CAICO/RN
CAIC-RN 2014
2.2.1 CONCEITO DE TRIBUTO A definio oficial de tributo est expressa no Cdigo Tributrio Nacional (CTN) em seu art. 3, nos seguintes termos: Art. 3 Tributo toda prestao pecuniria compulsria, em moeda ou cujos dados nela se possa exprimir, que no constitua sano de ato ilcito, institudo em lei e cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Portanto,
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei5172-1966-codigo-tributario-nacional- ctn.htm acessado em 15/06/2014 as 21:09hs
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5172.htm acessado em 15/06/2014 as 21;58hs
http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/CON1988_04.02.2010/CON198 8.pdf ACESSADO EM 16/06/2014 AS 18;25HS
http://www.set.rn.gov.br/ ACESSADO EM 17/06/2014 AS 18:02 HS
http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/PisPasepCofins/default.htm ACESSADO EM 17/06/2014 AS 18:58 HS
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http://www.dicionariodoaurelio.com
http://caixa.gov.br/voce/social/beneficios/pis/index.asp http://www.cltcomentada.com.br/ http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2003/lei10833.htm acessado em 17/06/2014 as 22:34hs http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.833.htm acessado em 17/06/1014 as 22:44 http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/RIR/Livro2.htm acessado em 17/06/2014 as 23:06 http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2000/Orientacoes/Al%C3%A DquotasCSLL.htm acessado em 17/06/2014 as 23:48hs
Interação entre órgãos fiscais na redução do "tax gap": regime de trocas e aproveitamentos, eficiência tributária e combate à ilicitude fiscal na experiência do Estado de São Paulo