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O documento discute a importância da escuta e do olhar psicopedagógicos na prática clínica. Aponta que a psicopedagogia surgiu no século XIX para estudar problemas de aprendizagem e que a Argentina influenciou os psicopedagogos brasileiros. Também destaca que a escuta do psicopedagogo deve ser sem julgamentos, para entender cada caso de forma única considerando fatores internos e externos.
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Fichamento - O Olhar e a Escuta Psicopedagógica Na Prática Clínica
O documento discute a importância da escuta e do olhar psicopedagógicos na prática clínica. Aponta que a psicopedagogia surgiu no século XIX para estudar problemas de aprendizagem e que a Argentina influenciou os psicopedagogos brasileiros. Também destaca que a escuta do psicopedagogo deve ser sem julgamentos, para entender cada caso de forma única considerando fatores internos e externos.
O documento discute a importância da escuta e do olhar psicopedagógicos na prática clínica. Aponta que a psicopedagogia surgiu no século XIX para estudar problemas de aprendizagem e que a Argentina influenciou os psicopedagogos brasileiros. Também destaca que a escuta do psicopedagogo deve ser sem julgamentos, para entender cada caso de forma única considerando fatores internos e externos.
DISCIPLINA: ABORDAGEM INSTITUCIONAL E CLNICA PROFESSORA: NADEJE
O OLHAR E A ESCUTA PSICOPEDAGGICA NA PRTICA CLNICA
Marcelo dos Santos Silveira
Macei, 13 de Setembro de 2013
Tema: O Olhar e a escuta Psicopedaggica na Clnica Autores: Maria das Graas Sobral Griz
A psicopedagogia, nova cincia que procura estudar, explicar, diagnosticar e tratar os problemas da no-aprendizagem, surge nos meados do Sculo XIX, na Europa, especialmente na Frana, quando Neuropediatras, psiquiatras e educadores comearam a estudar e trabalhar temas pertinentes a problemas relacionados com a conduta e o comportamento do indivduo, principalmente, no que se referia a seu desenvolvimento cognitivo, afetivo, emoional, orgnico e motor. Pg. 21 Na Frana, autores como Jacques Lacan, Maud Mannoni, Franoise Douto, Jlin Ajuriaguerra, Janine Marg, Pichon-Rivire, Pierre Vayer, dentre outros, exerceram muita influncia na formao terica de Psicopedagogos argentinos. Pg. 21 da Argentina que os educadores brasileiros trazem sua maior bagagem terico-cultural para o desenvolvimento desta nova rea de atuao, particularmente aquela referente aprendizagem humana. Pg. 21 O mais importante o profissional psicopedagogo saber que a abordagem e o tratamento devem ter uma metodologia que vai se fixando em cada caso, medida em que a problemtica daquela criana ou adolescente atendido vai se apresentando. Pg. 21 ...os problemas de aprendizado, segundo Sara Pain e Alcia Fernandes, podem ter sua origem em causas internas ou externas estrutura familiar e individual, ou em ambas. Pg. 21 Os problemas impulsionados pelas causas externas, as autoras os chamam de problemas de aprendizagem reativas...nos quais o comportamento apresentado considerado primariamente como uma reao a um acontecimento ou uma determinada circunstncia. Pg. 21 Os problemas de causas internas estrutura de personalidade ou familiar do sujeito so chamados inibio ou sintoma Pg. 21 Esses dois termos foram traduzidos da Psicanlise, onde, segundo Freud, a inibio uma restrio das funes do ego que foram impostos ou como medida de precauo ou acarretadas como resultado de um empobrecimento de energia e sintoma um sinal e um substituto de uma satisfao pulsional que permaneceu em Estado latente, uma conseqncia do processo de Recalque. Pg. 21
A escuta terapeuta, na psicopedagogia clnica, comea na primeira consulta que chamamos anamnsiaca. Pg. 21 A, podemos penetrar na vida do cliente, conhecer os fatos histricos e a- histricos para ns narrados. Pg. 21 Na atitude deste profissional no dever haver nenhum julgamento preconceituoso entre a relao do problema de aprendizagem com a atitude dos pais ante a criana. Pg. 21 O psicopedagogo, quando coloca sua escuta num lugar onde a anlise da fala do cliente tem significado, propicia a confiana deste cliente, pois saber que este profissional o escuta sem pr-julgamento. Pg. 22 A criana que tem sua aprendizagem bloqueada, tem tambm bloqueada a capacidade de expressar o que pensa e o que sente. Pg. 22 A atitude do psicopedagogo diante de seu cliente - o no-aprendente dever ser sempre pautada na ao e na teoria, ou seja, sua prxis dever estar embasada nos fundamentos tericos que o fizeram agir ante o cliente e refletir sobre sua ao para de novo agir. Pg. 22 A ajuda ao cliente dever seguir o caminho que se reporte no ao fato importante de sua histria, mas sim ao COMO este fato ocorreu... Pg. 22 A teoria sobre a prtica Psicopedaggica envolve o conhecimento sobre o organismo, o corpo, a inteligncia e o desejo. Pg. 22 O Problema de aprendizagem a plataforma para o lanamento da construo de uma teoria psicopedaggica. Pg. 22 Na no-aprendizagem a inteligncia bloqueada a partir do desejo. Desejo este que, em vezes, no o da criana, mas o desejo do outro que ela incorpora como se fosse seu. Pg. 22 Por isso que o psicopedagogo dever encontrar o ponto de equilbrio entre a inter-relao do corpo e do organismo, da inteligncia e do desejo. Pg. 22 ...no conseguimos um escuta psicopedaggica somente com o conhecimento deste quatro nveis: o organismo, o corpo, a inteligncia e o desejo. preciso mais. preciso ter-se o saber psicopedaggico. Pg. 22 O conhecimento das funes e das inter-relaes destes quatro nveis, indispensveis no aprender, podemos adquiri-lo atravs de um estudo terico sistemtico, sem necessariamente estarmos diante de uma pessoa. Pg. 22
importante que esse profissional interaja, que vivencie a experincia do contato sistemtico com uma criana que no aprende... Pg. 22 preciso que o psicopedagogo interprete o discurso da me, o discurso da criana, no s quando ela fala, mas quando usa tambm seu corpo para se comunicar. Pg. 22 necessrio que a caracterizao do olhar e da escuta no trabalho da psicopedagogia clnica no a de um profissional que utiliza seus conhecimentos para traar normas, estabelecer contedos programticos para um grupo qualquer de aprendentes, mas sim para um grupo ou um aprendente em particular, levando em considerao caractersticas particulares da problemtica deste grupo ou deste aprendente em particular. Pg. 22 O carter clnico est na atitude de investigao em frente a uma situao particular e nica, quer dizer, h caractersticas problemticas, experincias, condies, manifestaes do grupo ou do sujeito, muitas vezes intransferveis. Pg. 22