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1) O discurso das mídias constrói uma visão particular do mundo através da linguagem ao invés de transmitir transparentemente a realidade.
2) As mídias selecionam e produzem os acontecimentos com base em critérios como atualidade, relevância social e imprevisibilidade.
3) Os acontecimentos só ganham significado quando nomeados e explicados em um discurso midiático, que constrói uma versão particular dos fatos.
1) O discurso das mídias constrói uma visão particular do mundo através da linguagem ao invés de transmitir transparentemente a realidade.
2) As mídias selecionam e produzem os acontecimentos com base em critérios como atualidade, relevância social e imprevisibilidade.
3) Os acontecimentos só ganham significado quando nomeados e explicados em um discurso midiático, que constrói uma versão particular dos fatos.
1) O discurso das mídias constrói uma visão particular do mundo através da linguagem ao invés de transmitir transparentemente a realidade.
2) As mídias selecionam e produzem os acontecimentos com base em critérios como atualidade, relevância social e imprevisibilidade.
3) Os acontecimentos só ganham significado quando nomeados e explicados em um discurso midiático, que constrói uma versão particular dos fatos.
CHARAUDEAU, Patrick. Discurso das mdias. So Paulo: Contexto, 2006.
Discurso da inor!a"o #ati$idade da lin%ua%e! &ue 'er!ite &ue se esta(ele"a nas
sociedades o $)nculo social se! o &ual no *a$eria recon*eci!ento identit+rio., -'. .2/ As mdias no transmitem o que ocorre na realidade social, elas impem o que constroem do espao pblico. (p. 19 A in!ormao " essencialmente uma questo de lin#ua#em, e a lin#ua#em no " transparente ao mundo, ela apresenta sua pr$pria opacidade atra%"s da qual se constr$i uma %iso, um sentido particular do mundo. (p. 19 Se so u! es'el*o, so u! es'el*o deor!ante da realidade. discurso est& sempre %oltado para outra coisa al"m das re#ras de uso da ln#ua. 'esulta da combinao das circunstanciais em que se !ala ou escre%e (a identidade daquele que !ala e daquele a quem este se diri#e, a relao de intencionalidade que os li#a e as condies !sicas da troca com a maneira pela qual se !ala. (, pois, a imbricao das condies e)tradiscursi%as e das reali*aes intradiscursi%as que produ* sentido. (p. +, #0 sentido nunca 1 dado anteci'ada!ente. Ele 1 constru)do 'ela a"o lin%ua%eira do *o!e! e! situa"o de troca social., -'. 2./ -uem in!orma. Discurso depende da posio social do in!ormador de seu papel e sua representati%idade 3ornalista no 1 o 4nico ator, a'esar de ser a i%ura !ais i!'ortante #no &ue concerne 5s !)dias, nunca se sa(e real!ente &ue! 'ode res'onder 'or u!a inor!a"o, !es!o &uando 1 assinada 'or u! deter!inado 6ornalista, de tanto &ue os eeitos da instancia !idi+tica de 'rodu"o transor!a! as inten"7es da instancia de enuncia"o discursi$a to!ada isolada!ente., -'. 82/ 3ornalista coleta os aconteci!entos e no os cria. Por isso afirmar que a Folha autora dos acontecimentos e no um jornalista em si. 9)dia a:: #descri"o;narra"o, #'ara re'ortar os atos do !undo, #ex'lica"o, #'ara esclarecer o destinat+rio so(re as causas e as conse&<=ncias do sur%i!ento do ato., -'. >8/ Aconteci!ento 1 !al colocado no do!)nio das !)dias. Deinido #ora co!o todo en?!eno &ue se 'rodu: no !undo, ora de !aneira restriti$a co!o todo ato,&ue est+ ora da orde! *a(itual. 0ra o aconteci!ento 1 conundido co! a no$idade, ora ele se dierencia dela, se! &ue se deina a dieren"a., -'. @A/ Acontecimento " sempre construdo, se encontra num mundo a comentar. -utili:a conce'"o da #intri%a, nas tr=s !i!eses de RBC0EUR/ Aconteci!ento 1 selecionado e 'rodu:ido e! seu 'otencial de #atualidade, , #socia(ilidade, e #i!'re$isi(ilidade, /o 0& captura da realidade emprica que no passe pelo !iltro e um ponto de %ista particular, o qual constr$i um ob1eto particular que " dado como um !ra#mento do real. 2empre que tentamos dar conta da realidade emprica, estamos 5s $oltas co! u! real constru)do, e no co! a 'rC'ria realidade., -'. .D./ por tr&s do discurso midi&tico, no 0& um espao social mascarado, de!ormado ou parcelado por esse discurso. 3 espao social " uma realidade emprica, comp$sita, no 0omo#4nea, que depende, para sua si#ni!icao, do ol0ar lanado sobre ele pelos di!erentes atores sociais, atra%"s dos discursos que produ*em para tentar torn&5lo inteli#%el. (p. 161 3u se1a, para que o acontecimento e)ista " necess&rio nome-lo. 3 acontecimento no si#ni!ica em si. 3 acontecimento s$ si#ni!ica enquanto acontecimento em um discurso. (p. 1615167 Eot)cia co!o atualidade #Co! eeito, a not)cia sC te! licen"a 'ara a'arecer nos or%anis!os de inor!a"o en&uanto esti$er inscrita nu!a atualidade &ue se reno$a 'elo acr1sci!o de 'elo !enos u! ele!ento no$o., -'. .D2/ E$ita;se assi! a satura"o. saindo sempre que a atualidade do ins$lito e)i#e 8 ou quando 0ou%er uma comemorao que a !aa sair, no ato de celebrao de um acontecimento pertencente a um passado cu1o %alor simb$lico " preciso re%i%er (ou mumi!icar, por ocasio de um ani%ers&rio9 o passado se torna presente. (p. 16: Bsto ex'lica diiculdade das !)dias de dar conta de u! 'assado e i!a%inar u! uturo. #0 discurso das !)dias se unda!enta no 'resente de atualidade, e 1 a 'artir desse 'onto de reerencia a(soluto &ue elas ol*a! ti!ida!ente 'ara onte! e 'ara a!an*a., -'. .D2/ #0 aconteci!ento no 1 6a!ais trans!itido e! seu estado (ruto, 'ois, antes de ser trans!itido, ele se torna o(6eto de racionali:a"7es: 'elos crit1rios de sele"o dos atos e dos atores, 'ela !aneira de encerr+;los e! cate%orias de entendi!ento, 'elos !odos de $isi(ilidade escol*idos., -'. .A./ #Relatar o aconteci!ento te! co!o conse&<=ncia constru);lo !idiatica!ente, -'. .A2/ Co!'reende atos e ditos FAG0 REHAGAD0 #1 o(6eto de u!a descri"o., Earrati$a de u! narrador, 'onto de $ista. AC0EGECB9EEG0 REHAGAD0 I #%ol'e de 62, AC0EGECB9EJG0 C09EEGAD0 #82, >2, @2,...-co!e!ora"7es/ Earrati$a reconstitu)daK introdu: u!a a(ertura, reconstitui, co!enta e ex'lica. Co!ent+rio i!'7e u!a $iso de !undo. #Pro(le!ati:a os aconteci!entos, constrCi *i'Cteses, desen$ol$e teses, tra: 'ro$as, i!'7e conclus7es. A&ui no se 1 c*a!ado a 'ro6etar;se no !undo contado, !as a a a$aliar, !edir, 6ul%ar o co!ent+rio, 'ara to!ar a deciso de aderir ou re6eitar, se%uindo a ra:o., -'. .86/ Co!ent+rio '7e o leitor e! &uesto. Exi%e ati$idade intelectualK to!ada de 'osi"o, contra ou a a$or Para ar%u!entar, de$e;se: Pro(le!ati:ar, elucidar, a$aliar #0 co!ent+rio !idi+tico corre o risco constante de 'rodu:ir eeitos 'er$ersos de dra!ati:a"o a(usi$a, de a!+l%a!a, de rea"o 'aranCica. Assi!, a instLncia !idi+tica 'rocura! 'ara co!'ensar tais eeitos, !ulti'licar os 'ontos de $ista e colocar nu! 'lano de i%ualdade os ar%u!entos contr+rios., -'. .>8/ Discurso da ditabranda?