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2009-2010
EDUCADORA DE INFÂNCIA
Maria Jesus Rocha Costa de Sousa
Projecto Curricular de Grupo 2009-2010
ÍNDICE
Pág.
II - Diagnóstico Inicial: 6
IV - Metodologias: 17
Referências 40
Apêndices 43
Vila Franca do Lima situa-se ao longo da margem esquerda do Rio Lima, sendo uma freguesia semi-
rural que pertence ao concelho e distrito de Viana do Castelo. Tem como freguesias limítrofes Mazarefes, a
Ocidente; Vila Fria, a Sudoeste; Vila de Punhe, a Sul; Subportela, a Oriente; e Portuzelo, Serreleis e
Cardielos, a Norte e na margem oposta do Rio Lima.
Vila Franca do Lima possui uma área de mais de 9 km² e cerca de 1832 habitantes espalhados pelos
dezassete lugares. Tendo por base os estudos demográficos realizados nas últimas décadas, a freguesia
registou um crescimento populacional gradual e contínuo. Actualmente, tem um índice de povoamento
mediano, rondando os 2000 habitantes.
Tal como na restante região Minhota, na freguesia de Vila Franca o sector primário ainda se encontra
presente, caracterizando-se por uma agricultura tradicional, praticada em pequenos campos, segundo
técnicas ainda rudimentares.
Quanto ao sector secundário, este demonstra uma dinâmica assinalável, podendo assim considerar-
se predominante. Nesta freguesia existem indústrias de transformação de madeiras, têxteis, de produtos
alimentares, de peças para automóveis, entre outras. Paralelamente assiste-se, um pouco por toda a
4
freguesia, à expansão do sector terciário, com o crescimento do comércio e a criação de serviços essenciais
ao bem-estar da população. No entanto, convém realçar que também a agricultura tem uma representação
significativa nesta freguesia. Apesar de a maior parte da agricultura existente ter como único fim a
subsistência, 10% são médias propriedades com alguma rentabilidade. Relativamente ao comércio, Vila
Franca dispõe dos requisitos básicos necessários.
Relativamente ao desenvolvimento cultural, existem diversas associações com dinamizações a
diversos níveis. Neste sentido, é importante realçar a Conferência de São Vicente de Paulo de Vila Franca,
tendo como incumbência auxiliar os mais desfavorecidos socialmente; a Casa do Povo de Vila Franca, que
leva a cabo actividades de índole social e cultural; o Futebol Clube de Vila Franca; a Associação Cultural e
Recreativa de Vila Franca, que tem por hábito promover várias provas de Atletismo, Ciclismo, BTT, Torneios
de Futebol de Salão (masculino e feminino), Torneios de tiro ao alvo e que tem em vigor uma equipa de
Judo, constituída por cerca de vinte atletas. No âmbito da área Cultural/Recreativa, esta instituição
costuma desenvolver diversas actividades, como a reconstituição de Jogos Tradicionais, Festas Populares,
Exposições de Artesanato, Trajes e Costumes, Realização de Festas-Convívio, Passeios Cicloculturísticos,
entre outras; o Rancho Folclórico das Lavradeiras de Vila Franca, etc.
O Centro Social e Paroquial de Vila Franca é uma Instituição de Solidariedade Social que presta
serviços de cariz social, em diversas áreas, levadas a cabo em diferentes instalações. Este organismo dispõe
de uma Creche, com lotação de quarenta crianças; um Centro de Actividades de Tempos Livres dos seis aos
doze anos, para cinquenta crianças; um Centro de Dia com capacidade para vinte utentes; Apoio
Domiciliário destinado a, no máximo, vinte e cinco idosos; apoio Domiciliário Integrado para dez utentes e
um Lar de Idosos, com vinte e seis camas.
No que respeita a tradições, Vila Franca do Lima destaca-se pela Festa das Rosas.. Esta festa, de
carácter religioso, consiste principalmente numa romaria à Nossa Senhora do Rosário. Com a chegada da
estação primaveril, surgem na região Limiana, especialmente no concelho de Viana do Castelo, diversas
romarias enquadradas nas festividades do “ciclo da floração”. No entanto, foi a freguesia de Vila Franca e o
génio artístico das suas gentes, que adoptou esta tradição como património e, transformou só simples
“braçados de flores” ou “leva de flores”, nos inconfundíveis “cestos floridos”. Estes cestos são hoje uma das
mais sublimes manifestações de arte popular em Portugal, inconfundível tesouro da cultura da nossa região
e do nosso país. Com os “cestos floridos” os habitantes de Vila Franca dão largas ao seu espírito artístico e
conhecimento científico, apurando técnicas e criando uma arte popular1.
1
Ver Apêndice 2 – Caracterização do contexto educativo.
II – DIAGNÓSTICO INICIAL
O grupo de crianças que frequenta esta sala é formado por vinte elementos, distribuídos como se
segue (idade referente a Dezembro 2009):
Meninos Meninas Totais
5 anos 7 6 13
4 anos 3 3 6
3 anos 1 0 1
Totais 11 9 20
A caracterização individual de cada criança encontra-se em Apêndice 2, e baseou-se, tal como a
caracterização do grupo, na observação, tendo por referência as Áreas de Conteúdo definidas nas
Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE), podendo resumir-se ao seguinte:
Educação para os valores e para a Já têm alguma consciência do que devem e não devem
cidadania fazer, bem como conseguem prever algumas consequências
das suas acções; no entanto, custa-lhes a assumir a
responsabilidade pelos seus actos, situação que tem vindo a
ser trabalhada no dia-a-dia na sala (nomeadamente a
insistência no arrumar dos materiais que desarrumou); São
capazes de chamar a atenção do adulto quando alguém não
se comporta de acordo com as normas estabelecidas em
grupo, mas, quando envolvidas nas actividades, por vezes
contornam/desrespeitam as regras de modo a prosseguirem
os seus objectivos.
Educação para a diversidade O grupo inclui uma criança com Síndrome Dismórfico que é
reconhecida como diferente, mas também acarinhada e
ajudada por todos. Quanto a outra criança que manifesta
algumas dificuldades, a reacção do grupo é, por vezes, rir-se
dos seus insucessos, o que terá se ser continuamente
trabalhado.
Educação para a saúde Aparentam ter já algumas noções de Educação para a Saúde,
sendo cuidadosos na higiene pessoal quotidiana em
contexto escolar. Estas serão consolidadas ao longo do ano
lectivo, nomeadamente quanto à aquisição de bons hábitos
no que diz respeito à Gripe A e à Alimentação.
Conhecimento do Mundo:
Expressão e Comunicação:
- Domínio da Abordagem à Literacia Nota-se algum à-vontade nesta área em alguns elementos
do grupo; têm ainda dificuldades na escrita do seu nome
(…).
Quanto aos interesses que as crianças revelam, o grupo possui características distintas segundo o
género:
9
As meninas preferem largamente actividades de jogo simbólico e desempenho de papéis, ao nível
das áreas lúdicas de faz-de-conta (cozinha e quarto da boneca); Também apreciam a área do recorte e
colagem, onde fazem interessantes composições de materiais.
Os meninos têm maior apetência por actividades de construção, que desenvolvem na área das
construções, onde preferem o Lego e os carrinhos, embora também as ferramentas e demonstram
grande apetência por actividades ligadas às tecnologias de informação e comunicação.
No que se refere às áreas de expressão, todos parecem apreciar a modelagem (com massa de farinha
e com plasticinas coloridas), bem como a pintura e o desenho, embora em diferentes níveis, manifestando
também interesse, em termos gerais, pelo recorte e pela colagem de materiais. As actividades de
motricidade parecem agregar todo o grupo pela motivação e empenho que demonstra.
Manifestam em geral grande entusiasmo pela informática, nomeadamente no que se refere ao
conhecimento de histórias/animações através de vídeos e apresentações em PowerPoint e na execução de
jogos didácticos disponíveis no computador da sala. Os jogos são, pois, um elemento aglutinador do grupo
que, ultimamente, para além dos electrónicos, se tem interessado também bastante em actividades lúdicas
na área dos jogos calmos.
Já a área da biblioteca é, também, bastante procurada, embora nem sempre para se dedicarem a
actividades direccionadas para o livro e a leitura; será, pois, necessário, sensibilizar as crianças para esses
aspectos.
Apreciam as actividades ao ar livre na Natureza, gostam de tudo o que é surpresa ou novidade e
facilmente se envolvem em propostas desafiadoras. Fazem perguntas interessantes e pertinentes e
interessam-se pelas respostas, mostrando apetência para se envolverem em trabalhos de projecto.
Como necessidades mais prementes do grupo em geral poderão destacar-se:
Um planeamento individual mais rigoroso e responsável durante o tempo de trabalho nas áreas,
evitando que saltitem de área em área com frequência;
O aumento do nível de envolvimento nas tarefas, que está relacionado com as duas anteriores.
10
2.1.2 – LEVANTAMENTO DE RECURSOS DISPONÍVEIS
Os objectivos a atingir com este grupo são os definidos para a Educação Pré-escolar em geral,
enunciados na Lei-quadro (lei nº 5/97 de 10 de Fevereiro), que estabelece "a educação pré-escolar como
a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da
acção educativa da família (…) favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança,
tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário."
São eles:
a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida
democrática numa perspectiva de educação para a cidadania;
11
b) Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das
culturas, favorecendo uma progressiva consciência do seu papel como membro da sociedade;
c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da
aprendizagem;
d) Estimular o desenvolvimento global de cada criança, no respeito pelas suas características
individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e
diversificadas;
e) Desenvolver a expressão e a comunicação através da utilização de linguagens múltiplas como
meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;
f) Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;
g) Proporcionar a cada criança condições de bem-estar e de segurança, designadamente no âmbito
da saúde individual e colectiva;
h) Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências e precocidades, promovendo a melhor
orientação e encaminhamento da criança;
i) Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva
colaboração com a comunidade.
Formação Pessoal e Social Ao nível desta área de conteúdo pretende-se que as crianças do grupo:
Conhecimento do Mundo Ao nível desta área de conteúdo pretende-se que as crianças do grupo:
Expressão e Comunicação Ao nível desta área de conteúdo pretende-se que as crianças do grupo:
Definido na Lei – Quadro da Educação Pré – Escolar está que esta constitui “ (...) a primeira etapa da
educação básica no processo de educação ao longo da vida (...) ”, pelo que a responsabilidade atribuída ao
Educador de Infância se encontra acrescida, na medida em se reconhece que dele depende: “ (...) a
formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade
como ser autónomo, livre e solidário”.
Este princípio geral e os objectivos pedagógicos que dele derivam enquadram os fundamentos das
OCEPE, que constituem a principal referência no apoio à prática pedagógica do Educador de Infância, na
medida em que acentua a importância de uma pedagogia estruturada e de uma organização intencional e
sistemática do processo pedagógico, onde as três Áreas de Conteúdo definidas não surgem como
compartimentos estanques, antes se interligam harmoniosamente com vista a uma construção articulada
do saber. Para além deste documento de referência, foram publicadas pela Direcção Geral de Inovação e
Desenvolvimento Curricular (DGIDC) do Ministério da Educação, Textos de Apoio para Educadores de
Infância, conhecidos por Brochuras de apoio à Operacionalização das OCEPE que se devem também ter
como referências na gestão curricular da Educação de Infância. Assim, compete ao Educador de infância 14
como construtor e gestor do currículo e no âmbito de um Projecto Educativo de Agrupamento (PEA),
articular o enunciado na documentação de referência com as necessidades do seu grupo e de cada uma
das crianças, em colaboração alargada com os diversos parceiros educativos (pais, famílias, comunidade e
outros níveis de ensino), num processo reflexivo de observação, planeamento, acção e avaliação.
As opções educativas que toma constituem, portanto, a sua filosofia de educação e têm vindo a ser
consolidadas ao longo dos anos, alicerçando-se sempre nos valores, crenças e práticas que defende.
Ancorado nestas convicções está o seu modo de fazer pedagógico, construído ao longo da carreira, que
assenta na imagem de criança como “construtora de conhecimento, de identidade e de cultura (…)
participante activa e co-construtora de significado, possuindo agência para levar a cabo tal participação”
(Dahlberg, Moss e Pence (1999) citados por Oliveira-Formosinho (2008:16).
Esta concepção de educação, inserida numa linha construtivista que aceita esta nova imagem da
criança, que fala da sua “competência participativa e dos direitos a essa participação”, traz consigo a
obrigação de promover contextos que a respeitem e sejam coerentes com as ideias defendidas. Assim, o
ambiente educativo procurará corresponder aos princípios referidos por Siraj-Blatchford da aprendizagem
activa2, entre os quais destacaria os seguintes:
3
Ponzio, Eloisa. Disponível em: http://rc-sp.forums-free.com/a-primavera-de-1945-reggio-emilia-t45.html
4
Ver Apêndice 3 – Contributos dos pais para a elaboração do PCG.
IV – METODOLOGIAS
5
Rubtsov, Vytaly.(2009). A Prática da Aprendizagem Partilhada. In: Redescobrir Vigotsky. Destacável da
Revista Noesis nº 77. Abril-Junho 2009. Pág. 13.
Ao Modelo Pedagógico de Reggio Emilia foi buscar um dos seus pilares essenciais: a imagem
de educador que defende, na medida em que o considera como ouvinte e observador privilegiado,
mediador dos desejos e das necessidades das crianças e não como protagonista; o protagonismo
pertencerá às crianças, como activas e competentes, que tudo realizam através do diálogo e da
interacção com os outros, tomando decisões e fazendo as suas próprias escolhas. Também a
vertente artística e estética presente neste modelo lhe é muito sedutora, embora considere não ser
fácil reunir as condições para a colocar em prática. 17
A Metodologia de Trabalho de Projecto será a preferencialmente adoptada, sempre que se
manifeste um interesse que possa ser ampliado neste formato de investigação participativa. Nela,
todo o conhecimento emerge de uma construção pessoal e da socialização co-construída com o
grupo de pares. “Acredita-se que a criança tem um papel activo na construção do seu conhecimento
do mundo. Ela é capaz de construir autonomamente significados através da experiencia diária da
vida quotidiana” (Malaguzzi, cit. por Lino, 1996:99). A marca de Reggio Emilia a este nível situa-se
no que diz respeito ao papel da criança nos projectos: a criança é a autora dos projectos
desenvolvidos, não uma mera participante.
A Pedagogia da Participação que procura colocar em prática constitui, nas palavras da autora
que a propôs, “uma pedagogia transformativa, que credita a criança com direitos, compreende a
sua competência, escuta a sua voz, para transformar a acção pedagógica numa actividade
compartilhada”. (Oliveira-Formosinho, 2007:14).
Numa perspectiva de Educação para a Diversidade, considera que a diferença (assuma ela
qualquer forma) é inerente e indissociável ao ser humano e, acreditando no seu potencial educativo
e no reconhecimento das diferenças pessoais e subjectivas das crianças, concebe a acção educativa
de forma necessariamente distinta. Na verdade, alguns autores da actualidade (como João e Júlia
A Pedagogia da Escuta denota a importância de dar voz à criança, de escutá-la para saber o
que diz e como pensa. É a pedagogia que acolhe a criança competente e possibilita um professor
competente. Que cria um contexto de escuta que legitima o outro e dá forma ao seu pensamento,
sendo a escuta um acto de respeito. Nessa linha, procura registar as “vozes das crianças” como
forma de compreender e documentar os seus processos de desenvolvimento, valorizando as suas
competências participativas e o direito a serem ouvidas acerca daquilo que lhes diz directamente 18
respeito, à imagem de Reggio Emilia. Como tão bem refere Rubem Alves, “Para ouvir não basta ter
ouvidos. É preciso parar de ter boca. Sábia, a expressão: sou todo ouvidos – deixei de ter boca.
Minha função falante foi desligada. Não digo nada nem para mim mesmo. Se eu dissesse algo para
mim mesmo enquanto você fala seria como se eu começasse a assobiar no meio do concerto.”
Busca, portanto, adoptar uma linha pedagógica baseada no construtivismo, que idealiza o
jardim de infância como um espaço agradável, aberto às descobertas, interessante aos olhos da
criança, um lugar de extensão, manipulação e experimentação do conhecimento, com material
didáctico apropriado, onde a acção docente acontece através do recurso à investigação dialógica,
com formação e socialização de experiências diversas inerentes a uma prática reflexiva, que
transforma e se reconstrói pela análise crítica. Um espaço-tempo onde a criança aprende por si,
num ambiente propício ao levantamento de hipóteses, num processo contínuo de fazer e refazer,
onde o indivíduo é o centro do seu próprio percurso.
Uma sala polivalente, actualmente utilizada como sala de ATL, onde funciona o serviço da
Componente de Apoio à Família;
Espaço exterior amplo, com parte coberta e logradouro espaçoso, sem quaisquer equipamentos
de recreio destinados a crianças nesta faixa etária.
sala na qual este grupo se encontra, foi dividida em áreas de actividade diferenciadas, devidamente
demarcadas e identificadas. São elas:
A Área da Mesa Grande, área de reunião do grande grupo e local onde funcionam áreas de
expressão como o desenho, o recorte, a colagem, a modelagem, etc;
A Área Lúdica formada por Construções (de chão) e Jogos Calmos (de mesa – dominós,
enfiamentos, puzzles, lotos, padrões, etc.);
Área da Biblioteca;
Área da Informática;
Área da Pintura.
Desta forma permite-se à criança um mundo de experiências significativas, promovendo contextos
privilegiados de aprendizagem activa. Para as referidas áreas foi definida pelo grupo (através da 20
observação atenta dos espaços disponíveis e dos materiais existentes) uma “lotação” considerada
adequada, que permite a distribuição privilegiada das crianças pelos espaços, de modo a que os materiais
à disposição sejam suficientes para os elementos que os utilizam. Essa informação encontra-se
disponibilizada em forma de cartaz identificativo em cada uma das áreas atrás referidas. Encontra-se ainda
registada no Quadro Diário de Actividades, onde as crianças fazem o seu planeamento, o qual exclui a
possibilidade de excederem o limite definido em consenso.
Se a dimensão espacial do contexto é um importante papel do Educador, tal é também verdade para
a dimensão temporal. Aí o Educador deve proporcionar actividade à criança, alternando diferentes ritmos.
Assim, a manhã e a tarde, bem como os cinco dias da semana, estão estruturados sob a forma de rotinas,
(diárias, semanais e quinzenais), negociadas em grande grupo e já integradas de forma mais ou menos
consistente por todas as crianças.
Na verdade, como definem as OCEPE, “a sucessão de cada dia tem um determinado ritmo existindo,
deste modo, uma rotina que é educativa porque é intencional planeada pelo educador e porque é
conhecida pelas crianças que sabem o que podem fazer nos vários momentos e prever a sua sucessão,
tendo a liberdade de propor modificações. Nem todos os dias são iguais, as propostas do educador ou das
crianças podem modificar o quotidiano habitual” (Silva, 1997:53).
Como refere Júlia Formosinho, “criar uma rotina diária é basicamente isto: fazer com que o tempo
seja um tempo de experiências educacionais ricas e interacções positivas (…) Assim, estabelece-se um fluir
para o tempo diário que, tendo flexibilidade, é estável, o que permite à criança apropriar-se desse fluir”
(Oliveira-Formosinho, 1996:71)
Os quadros seguintes demonstram a Rotina Diária/Semanal habitual (flexível segundo as
necessidades/interesses) de forma clara:
10h.15m Distribuição dos Distribuição dos Distribuição dos Distribuição dos Distribuição dos
às 10h.30m Lanches Lanches Lanches Lanches Lanches
11h.45m Tempo de arrumar Tempo de arrumar Tempo de arrumar Tempo de arrumar Tempo de arrumar
às 12h Higiene Pessoal Higiene Pessoal Higiene Pessoal Higiene Pessoal Higiene Pessoal
13h às
Recreio ao ar livre Recreio ao ar livre Recreio ao ar livre Recreio ao ar livre Recreio ao ar livre
13h.30m
Higiene Pessoal Higiene Pessoal Higiene Pessoal Higiene Pessoal Higiene Pessoal
Tempo de arrumar Tempo de arrumar Tempo de arrumar Tempo de arrumar Tempo de arrumar
15h Síntese do dia Síntese do dia Síntese do dia Síntese do dia Síntese do dia
Leite Escolar Leite Escolar Leite Escolar Leite Escolar Leite Escolar
22
Preparar para ir Preparar para ir Preparar para ir Preparar para ir Preparar para ir
15h. 30m Distribuir vai-vens; Distribuir vai-vens; Distribuir vai-vens; Distribuir vai-vens; Distribuir vai-vens;
Vestir casacos; Vestir casacos; Vestir casacos; Vestir casacos; Vestir casacos;
Colocar mochilas. Colocar mochilas. Colocar mochilas. Colocar mochilas. Colocar mochilas.
A equipa educativa desta instituição é formada por duas Educadoras de Infância titulares de grupo,
uma Professora da Equipa de Educação Especial do Agrupamento (a tempo parcial) e a Educadora de
Infância Coordenadora do Departamento do Pré-escolar (a tempo parcial), para além de quatro Estagiárias
do 4º ano da Licenciatura em Educação de Infância da Escola Superior e Educação de Viana do Castelo
(duas por sala). Existem ainda quatro docentes da EB1.
O pessoal não-docente é constituído por uma Animadora da Componente de Apoio à Família e uma
Assistente Operacional, que apoiam o funcionamento das duas salas (esta última acumula ainda as funções
de Tarefeira da criança com NEE), uma outra tarefeira com cinco horas diárias de serviços gerais, para além
de três cozinheiras e uma tarefeira ao serviço da Cantina Escolar.
As funções desempenhadas por cada um destes elementos são as inerentes aos cargos que
desempenham, não parecendo pertinente especificá-las neste ponto.
A EB1/JI de Vila Franca possui uma docente que exerce as funções de Coordenadora de
Estabelecimento. No que respeita mais especificamente organização do mesmo, este aspecto poderá ser
consultado, para além do que atrás foi dito e com mais riqueza de pormenor, no documento “Regimento
Interno da EB1/JI de Calvário, Vila Franca”, no qual constam todas as especificações da organização
funcional do mesmo.
23
Neste ano escolar, como em qualquer outro, a Educadora de Infância pretende desempenhar o seu
papel com competência, profissionalismo e abertura à mudança e inovação, aspectos que têm
caracterizado o seu percurso profissional. Tem a intenção de continuar a investir na dinamização de um
blogue de sala, estruturado em formato de Portfolio Digital de Grupo, onde divulga de forma interactiva
actividades, estratégias, projectos e outras situações significativas para a vida deste grupo de crianças,
promovendo o intercâmbio com outras instituições de educação de infância a nível nacional e despertando
as crianças para a nova realidade da comunicação interactiva/multimédia na sociedade actual.
Pretende ainda dar continuidade a um percurso que iniciou no ano lectivo anterior, com a
apresentação de comunicações sobre a sua prática pedagógica, em encontros, seminários ou outras
iniciativas de formação de educadores de infância para as quais seja convidada. Tendo sido convidada pela
DGIDC para integrar o Curso de Formação de Formadores no âmbito do lançamento de mais uma brochura
de Textos de Apoio para Educadores de Infância, desta vez dedicado às Artes – Expressão Plástica e Musical,
e tendo concluído o referido curso, aguarda a sua acreditação como formadora para poder iniciar a
respectiva formação no Centro de Formação Contínua de Viana do Castelo, se a tal for solicitada. 25
Finalmente, no que se refere ao desenvolvimento curricular, âmbito mais específico deste
documento, as suas opções educativas estão estabelecidas de forma flexível e abrangente nas tabelas que
apresenta de seguida, baseadas nas Áreas de Conteúdo definidas nas OCEPE e no Projecto Curricular de
Agrupamento (PCA, 2008-2009:8).
6.1 - ESTRUTURA CURRICULAR DEFINIDA NAS TRÊS ÁREAS DE CONTEÚDO DAS OCEPE:
É uma vasta área de conhecimento que integra a complexidade dos processos de construção da
individualidade da criança e da formação de valores, cuja finalidade é o desenvolvimento pleno e
harmonioso dos indivíduos, num mundo em permanente mudança. O défice de competências pessoais e
sociais é um risco no desenvolvimento saudável das crianças, por isso o jardim de infância é um espaço
educativo que se preocupa com a promoção do seu bem-estar, é facilitador das suas aprendizagens e
desenvolvimento pessoal, social e moral, para que se relacionem com respeito mútuo na escola, na família
e na comunidade. Tornar-se uma pessoa singular é um processo lento de construção, com as principais
raízes na infância. Por isso, esta é a área base de todo o currículo educativo. Assume-se como uma área
integradora, pois é transversal a todas as outras.
Esta área possibilita à criança conhecer melhor o meio que a rodeia, quer ao nível dos recursos
humanos, quer dos físicos e materiais e também o contexto social em que se move.
Permite articular as outras duas áreas de conteúdo, pois é através das relações com os outros que
se vai construindo a própria identidade e se toma posição perante o mundo social e físico.
Comparar;
Testar hipóteses;
Resolver problemas;
Registar;
Explicar /comunicar resultados.
28
6.1.3 – ÁREA DA EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO
Engloba diferentes formas de linguagem e é a área central dos “conteúdos”. Como é uma área tão
vasta, está dividida em três domínios fundamentais:
Domínio das Expressões, com as vertentes de expressão motora, dramática, plástica e musical e
integrando ainda a abordagem à linguagem audiovisual e multimédia.
6
“Adopta-se aqui uma noção ampla de competência, que integra conhecimentos, capacidades e
atitudes e que pode ser entendida como o saber em acção ou em uso”. SIM-SIM, Inês (2008).
Expressão e
Comunicação Domínio das Expressões:
7
In: Mata, L. (2008). A descoberta da escrita. Lisboa: DGIDC, ME. (pp. 18, 49, 52, 81 e 83)
32
intencionalidade educativa. Poderá fazê-lo através da observação / reflexão, bem como através do feed-
back de pais e encarregados de educação, tanto oralmente (contactos informais do dia a dia, reuniões),
como por escrito, através de solicitações feitas através do “Vai-Vem” e do blogue.
Avaliação com as crianças:
Diariamente as crianças avaliarão o seu desempenho individual e ouvirão o feed-back dos seus
colegas, desenvolvendo-se um instrumento adequado ao seu registo.
Poderá vir a ser introduzido um mecanismo de Planeamento Individual, onde cada criança irá
registar as suas intenções de trabalho/brincadeira nos diferentes espaços da sala e onde assinalará o que
concretiza, observando se cumpriu ou não o seu plano inicial.
Semanalmente proceder-se-á em grande grupo a uma avaliação geral feita pelas crianças sobre as
actividades desenvolvidas, com vista a corrigir / melhorar o planeamento e a intervenção educativa dos
adultos da sala, a qual ficará afixada na sala para consulta.
Avaliação com a equipa educativa:
Os adultos intervenientes na acção educativa ao nível da sala terão momentos semanais (formais ou
informais) para trocas de pareceres, planeamento e avaliação da sua intervenção.
Avaliação com as famílias/comunidade educativa:
As famílias serão chamadas a avaliar o trabalho desenvolvido sempre que seja oportuno, 34
nomeadamente aquando da análise periódica dos Portfolios dos seus filhos, bem como em contexto de
reunião de pais. Poderão também dar a sua opinião acerca de todas as matérias que envolvem os seus
educandos, quer por via do “vai-vem”, quer por via do blogue, onde podem livremente e a qualquer altura
comentar as actividades em que os seus filhos estão envolvidos, delas tomando conhecimento
atempadamente e mantendo-se permanentemente actualizados acerca das vivências pré-escolares das
suas crianças. Assim poderão, para além de avaliar, interagir de forma mais próxima e adequada. Refira-
se, a propósito, que todas as postagens no blogue são encaminhadas por e-mail para os endereços
disponibilizados pelos encarregados de educação.
Também a restante comunidade educativa, incluindo a EB1, dispõe deste último recurso (blogue)
para obter um conhecimento mais aprofundado do que se passa, quando se passa e assim colaborar e
manifestar as suas opiniões de forma mais fundamentada. No que à EB1 se refere existem ainda
momentos de convívio e partilha entre docentes de ambos os estabelecimentos, os quais possibilitam
também este tipo de intercâmbios, para além de todas as actividades partilhadas.
A avaliação é, no ponto de vista da educadora, a tarefa mais difícil. Por isso mesmo, talvez a mais
desafiadora, dada importância e a visibilidade que tem assumido nos últimos tempos, embora não seja
ainda, infelizmente, reconhecida pela tutela a necessidade de tempo para a fazer com tranquilidade, à
semelhança do que se passa com os restantes docentes.
A relação com os pais e encarregados de educação e outros familiares das crianças baseia-se
essencialmente no contacto diário e informal nas horas de chegada e partida das crianças, isto para além
do horário de atendimento semanal o qual, por ter sido alterado, não tem sido utilizado pelos
encarregados de educação, que preferiam a hora de almoço, tal como manifestaram na reunião de início
de ano lectivo.
Também o “Vai-vem”, um envelope de plástico individual, que leva a casa todos os recados,
mensagens, informações necessárias, serve como veículo de contacto privilegiado entre a escola e a
família. Esta estratégia pretende não só informar como obter uma maior colaboração dos pais, pois é
essencialmente interactiva, solicitando a intervenção, ora dos mais pequenos, ora dos mais crescidos, para
as diversas questões que vão surgindo.
Sempre que possível e / ou necessário serão realizadas reuniões gerais, a fim de serem discutidos e
avaliados assuntos do interesse de toda a comunidade escolar. Uma delas efectuou-se no início deste ano
lectivo e decorreu já outra para apresentação do Plano Anual de Actividades e, muito sumariamente,
deste Projecto Curricular, que será disponibilizado on-line para consulta no blogue da sala. 35
O Jardim de Infância está aberto a colaborar com Escola do 1º ciclo em todas as actividades que
possam ser partilhadas, através da rotina quinzenal “O dia de estarmos juntos”. Algumas destas
actividades integram o Plano Anual de Actividades.
A mesma disponibilidade mantém-se na colaboração com os outros Jardins de Infância do
Agrupamento, através de intercâmbios, visitas e/ou vivências em comum, se possíveis de concretizar.
Procura ainda colaborar as Autarquias Locais, nomeadamente com a Câmara Municipal, mais
especificamente com os seus Departamentos de Educação, de Acção Cultural e de Ambiente.
Tem já iniciados alguns intercâmbios com Jardins de Infância de outras localidades do país,
originados pela comunicação interactiva gerada a partir dos blogues que as respectivas educadoras
dinamizam, nomeadamente e por ordem aleatória:
Uma sala do JI de Monserrate, Viana do Castelo, que dinamiza o blogue Papel Principal, cujo
endereço é http://portfoliodegrupo-graca.blogspot.com/;
Uma sala da EB1/JI de Valejas, Barcarena, Oeiras, que mantém o blogue Pequenos Passos, em
http://pequenospassos-luz.blogspot.com/;
A sala do JI de Reboreda, Vila Nova de Cerveira, que tem um blogue chamado Sementes
Mágicas, disponível em http://sementesmagicas.blogspot.com/;
Outra sala de JI fica na Rinchoa, Rio de Mouro, Sintra e dinamiza o blogue Príncipes e
Princesas, alojado no endereço http://principeseprincesas-xinha.blogspot.com/;
A Sala Azul do JI Vasco da Gama, Ramalde, Porto, também com o seu blogue Pequenas Flores
Azuis, em http://asaladomeujardim.blogspot.com/.
Uma sala de uma instituição particular “A Criança”, em Valongo, Porto, que possui o blogue
Miniaturas, em http://artistaspequenos.blogspot.com/
Finalmente, uma outra sala nos Açores, na EB1/JI Dr. José Pereira Botelho, em Santa Cruz
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A questão da divulgação da informação ao longo do ano lectivo já foi abordada num dos pontos
anteriores, onde se refere o recurso a contactos informais, ao horário de atendimento a pais e
encarregados de educação, a reuniões gerais e ao “Vai-Vem”, para além de outras estratégias que possam
vir a ser consideradas adequadas e pertinentes, conforme o tipo de informação a difundir.
Desde os dois anos lectivos anteriores que dinamiza, em formato de Portfolios Digitais de Grupo,
blogues onde procura abrir a sua sala a toda a comunidade, não só local, mas nacional e até internacional.
O blogue da Sala Fixe do JI de Vila Franca intitula-se Bloguefólio e encontra-se no endereço http://blogue-
folio.blogspot.com e, desde que teve o seu início em Setembro, já recebeu mais de 19.000 visitas,
recolhendo opiniões favoráveis, de pais e familiares das crianças, bem como de outras instituições e
profissionais de educação.
No que se refere à avaliação formativa das crianças, a comunicação aos pais e encarregados de
educação realizar-se-á no final de cada período lectivo e assumirá duas formas: a análise do Portfolio
Individual da criança em contexto familiar e a consulta da sua Ficha Informativa de Avaliação.
Quanto à articulação com o Primeiro Ciclo do Ensino Básico ao nível da divulgação de informação
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útil para a transição/continuidade educativa, no final do ano será facultada ao docente responsável pelas
crianças do 1º ano (no ano lectivo seguinte), uma cópia da Ficha Informativa de Avaliação relativa ao 3º
período.
A planificação do trabalho com intencionalidade pedagógica será semanal, para além de tudo o que
ficou já definido neste Projecto Curricular de Grupo.
No entanto, para fazer um planeamento que, de forma eficaz, vá ao encontro das necessidades de
aprendizagem individuais das crianças, deverá partir da observação quotidiana das crianças em acção.
Depois de estabelecido aquilo que as crianças já sabem e são capazes de fazer, será possível articular esse
conhecimento com as características do ambiente de aprendizagem, procurando que o planeamento tenha
a ver “com a continuidade e a progressão entre um estádio de cada área de aprendizagem e o estádio que
se segue” (Siraj-Blatchford, I. (2004:26). Assim, na sua perspectiva, a planificação não deverá assumir um
formato a longo prazo, pois dependerá das circunstâncias e a elas deverá ser constantemente adequada,
resultando num planeamento emergente.
As actividades de planeamento são feitas em conjunto com as duas estagiárias finalistas de educação
de infância, cabendo a estas planificar a segunda, terça e quarta-feira de manhã de forma articulada com o
planeamento feito pela Educadora para os restantes dias da semana.
Refira-se ainda que, dada a opção por uma metodologia de cariz construtivista, a planificação não
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pode surgir como um documento estanque, antes assume a forma de uma proposta, pelo que utiliza um
formato criado por si e procura concretizar diariamente o que, de facto, foi feito com as crianças,
registando assim o Plano de Trabalho diário. Em Apêndice 1 poder-se-ão consultar os exemplares da grelha
de planificação atrás referida e também da utilizada pelas estagiárias para o seu planeamento.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia e ARAÚJO, Sara Barros (2007). Escutar as vozes das crianças
como meio de (re) construção de conhecimento acerca da infância: algumas implicações
OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia (org). SPODEK, Bernard. BROWN, Patricia Clark. LINO, Dalila e
NIZA, Sérgio. (1996). Modelos Curriculares para a Educação de Infância. Porto: Porto Editora.
ISBN 972-0-34451-2.
SILVA, Isabel Lopes da. (1997). Orientações Curriculares para a Educação pré-escolar.
Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica, Núcleo da Educação Pré-escolar.
Despacho nº 5220/97 de 4 de Agosto. Lisboa. ISBN 972-742-087-7. 40
SIM-SIM, Inês, SILVA, Ana Cristina e NUNES, Clarisse. (2008). Linguagem e Comunicação no
Jardim de Infância - Textos de apoio para Educadores de Infância. Lisboa: Ministério da
Educação de Portugal, Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
APÊNDICES
Neste ponto apresentam-se os documentos que, de alguma forma, estão relacionados com a
elaboração e / ou implementação deste Projecto Curricular de Grupo:
Em Apêndice1 apresentam-se as Grelhas de Planificação utilizadas;
Em Apêndice 2 inclui-se a caracterização do contexto educativo, realizada pelas estagiárias
Marlene Vaz e Isaura Neiva, a partir do tratamento dos dados obtidos através do
preenchimento pelos Encarregados de Educação da Ficha de Caracterização Individual da
Criança.
Em Apêndice 3, incluem-se as participações enviadas pelos pais e encarregados de educação
para a construção deste Projecto Curricular 2007-2008.
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APÊNDICES 42