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18‐01‐2008

AGENTES INFECCIOSOS

Bactérias Vírus

Hugo Gregório, MV
Hospedeiro
Hospital Veterinário do Porto
Janeiro de 2008

DOENÇAS INFECCIOSAS EM ABRIGOS Fungos ‘Parasitas’


ANIMAIS

A CÉLULA BACTÉRIAS

VÍRUS PROTOZOÁRIOS

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18‐01‐2008

FUNGOS OUTROS

algas

Prião
tinha

VÍRUS
TAMANHOS RELATIVOS ESTRUTURA
´ A presença, ou ausência de envelope é a
característica mais determinante no modo de
transmissão dos vírus.

VÍRUS COM ENVELOPE VÍRUS SEM ENVELOPE

´ Os vírus com envelope necessitam da sua


protecção para manterem a estrutura interna ´ Muito resistentes.
intacta.
´ Suportam condições de ausência de
´ São relativamente frágeis.
frágeis humidade, temeperaturas elevas, pH ácido,
´ Necessitam de humidade e são normalmente detergentes.
transmitidos através de aerossóis, sangue, ´ São muitas vezes transmitidos através de
agulhas contaminadas. fómitos.

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18‐01‐2008

LEUCEMIA FELINA
LEUCEMIA FELINA TRANSMISSÃO HORIZONTAL
´ Agente: oncornavírus (retrovírus). ´ Contacto nariz-nariz.
´ Predisposição: gatos de todas as idades, ´ Taças de comida partilhadas.
especialmente gatinhos. Associada a gatos ´ Grooming.
outdoor.
outdoor ´ Mordeduras.
´ Resistência associada à idade.

´ Transmissão:
« Vertical: leite materno, in utero.
« Horizontal: saliva, urina, mordeduras, fómitos.

LEUCEMIA FELINA LEUCOSE FELINA - SINTOMATOLOGIA

´ Anemia não regenerativa.


´ Linfosarcoma.
Infecção
´ Leucemia.

´ Infecções oportunistas.

´ Maior parte dos gatos morre aproximadamente


3 anos após diagnóstico.
Transitória Latente Persistente

LEUCEMIA FELINA- TRATAMENTO LEUCEMIA FELINA- PREVENÇÃO

´ Não existe tratamento específico. ´ Vacinação: 2 e 3 meses. 1 ano de idade.


´ Interferon?- €€€€

´ Tratar doenças secundárias ´ O protocolo actual recomenda a vacinação


anuall a partir
ti dde 1 ano d
de idade.
id d Alguns
Alg
autores recomendam vacinar cada 3 anos,
outros não vacinam em idade adulta.

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18‐01‐2008

LEUCEMIA FELINA- PREVENÇÃO

´ Testar e segregar.
´ Dificuldade em testar gatinhos jovens.

´ Vírus pouco resistente no meio ambiente;


sensível à maior parte dos desinfectantes.

SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA FELINA


SINDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA FELINA SINTOMATOLOGIA
´ Agente: Lentivírus (retrovírus). ´ Infecções oportunistas: estomatite.
´ Grupos de risco: gatos machos, não castrados, ´ Anemias, leucopénias.
com acesso ao exterior. ´ Linfossarcomas.
´ Infecção
I f ã para toda
t d a vida.
id ´ Longo período pré-sintomático.
´ Transmissão:
« Mordeduras .
« Transmissão vertical rara.

SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA FELINA


TRATAMENTO
´ Sem tratamento específico.
´ Interferon?

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18‐01‐2008

PERITONITE INFECCIOSA FELINA PERITONITE INFECCIOSA FELINA

´ Agente: coronavírus.
´ Transmissão: feco-oral; mutação espontânea.
PIF
´ Surtos/outbreaks: raros.

´ Grupo de risco: gatinhos e geriátricos

Forma Forma
húmida seca

PIF- SINTOMATOLOGIA PIF- DIAGNÓSTICO

´ FORMA EFUSIVA ´ FORMA SECA ´ Muito difícil diagnóstico definitivo.


´ Febre. ´ Febre. ´ Histopatologia.
´ Prostração. ´ Prostração.
´ Abdómen distendido.
distendido ´ Efeitos de massa
´ Testes rápidos sem validade.
´ Dificuldades (convulsões).
respiratórias. ´ Uveíte
´ Uveíte.

PIF- PROGNÓSTICO

´ Doença invariavelmente mortal.

´ Sem vacina eficaz.

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18‐01‐2008

PANLEUCOPÉNIA FELINA
PANLEUCOPÉNIA FELINA SINTOMATOLOGIA
´ Agente: parvovírus (vírus sem envelope). ´ Febre.
´ Grupo de risco: gatos < 1 ano; pode afectar ´ Vómitos e diarreia (por vezes com sangue).
gatos de qualquer idade. Muito grave em ´ Morte súbita.
gatinhos < 2 meses.
meses
´ Transmissão: feco-oral, fómitos.

´ Possibilidade de outbreaks.

PANLEUCOPÉNIA FELINA PANLEUCOPÉNIA FELINA


DIAGNÓSTICO PREVENÇÃO
´ Hemograma: diminuição de glóbulos brancos. ´ Vacinação bastante eficaz.
´ Teste rápido nas fezes. ´ Desinfecção de instalações difícil - ver
protocolo.
´ Vírus afecta células em rápida divisão: epitélio
intestinal e células medula óssea.

CORIZA
´ Agentes: Calicivírus, Herpesvírus, Clamídia e
Bordetela.
´ Grupos de risco: animais de abrigos ou colónias
não vacinados. Gatos de qualquer idade podem
ser afectados.
f t d
´ Transmissão: oronasal, fómitos.

´ Possibilidade de surtos.
´ Infecções latentes comuns.

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18‐01‐2008

CORIZA CORIZA
SINTOMATOLOGIA PREVENÇÃO
´ Espirros, corrimento nasal. ´ Vacinação: não impede desenvolvimento de
´ Febre. doença mas torna-a menos agressiva.
´ Úlceras da córnea e conjuntivite. ´ Quarentena.
´ Artrite (Calicivírus).
(Calicivírus) ´ Higiene.
Higi
´ Estomatite.
´ Vírus sobrevive até 18h no ambiente
(herpesvírus).
´ Tratamento: antibióticos para infecções
secundárias; lisina.

CORIZA
PORTADORES ASSINTOMÁTICOS
CALICIVIROSE SISTÉMICA

´ A infecção pode ser reactivada por stress: ´ Rara.


« Gravidez/parto. ´ Surge em surtos principalmente em abrigos.
« Visita ao veterinário. ´ Gatos de qualquer idade sendo mais grave em
« Novo coabitante.
coabitante gatos adultos do que em jovens.
« ... ´ Elevada taxa de mortalidade.
´ Sintomatologia: febre, úlceras orais e edemas.
´ A vacina não confere protecção.
´ Normalmente desaparece em 2 meses.

TOSSE DO CANIL

´ Agentes: Bordetela, Parainfluenza, Vírus da


Esgana...

´ Grupos
G de
d risco:
i animais
i i em llocaisi com
elevada densidade populacional.

´ Prevenção: vacinação com 2 vacinas um mês


antes do acolhimento.

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18‐01‐2008

TOSSE DO CANIL TOSSE DO CANIL

´ Tratamento: ´ Prognóstico: resolve normalmente em 2


« Nenhum. semanas.
« Antibioterapia oral. ´ 5 % desenvolvem pneumonia.
« Antibioterapia por nebulização.
nebulização ´ Risco
Ri de infecções
d i f õ crónicas
ó i em casos de
d
resistência aos antibióticos- lavagem e cultura.
´ Risco de surtos.

ESGANA ESGANA

´ Agente: Morbilivírus ´ Sintomatologia:


« Picos intermitentes de febre.
« Corrimento ocular e nasal.
´ Via de transmissão: aerossóis; contacto ç
« Prostração.
directo.
di t « Anorexia.
« Hiperqueratose almofadas plantares.

´ Grupos de risco: animais jovens mais sensíveis, « Tosse.

mas pode afectar animais de qualquer idade. « Vómitos e diarreia.


« Sintomatologia nervosa: tremores e convulsões.

ESGANA SARNA

´ Prognóstico: ´ Etiologia: ácaro.


« Taxa de mortalidade de 50 %.
« Quase sempre letal nos casos de sintomatologia
´ Grupos de risco: cães jovens em locais
nervosa.
sobrelotados;
b l t d contactot t com animal
i l infectado
i f t d
« Evolução em 2-4 semanas.
2-6 semanas antes.

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18‐01‐2008

SARNA SARNA
SINTOMATOLOGIA ZOONOSE
´ Prurido +++ ´ Zoonose temporária – assim que terminar o
´ Reflexo otopodal. contacto com o animal a sintomatologia
´ Alopécias e crostas orelhas, cotovelos, carpos e
desaparece. Não necessita de um tratamento
tarsos. agressivo.
´ Resposta ao tratamento.
´ Diferente da Sarna humana: Sarna
Norueguesa.

TINHA
TINHA SINTOMATOLOGIA
´ Agente: Microsporum canis. ´ Alopécias (perda de pêlo) circulares.
´ Crostas.
´ Grupos de risco: gatinhos e Persas; doença ´ Qualquer lesão na pele de gatos deve incluir a
menos comum em cães ã (ao
( contrário
t á i do
d que se Tinha (Dermatofitose)
Ti h (D t fit ) como di diagnóstico
g ó ti
julgava). diferencial.

´ Diagnóstico: DTM

TINHA
TRATAMENTO
´ Antifúngicos orais até DTM negativo.
´ Banhos.

´ Tricotomia ?

Hugo Gregório, MV
Hospital Veterinário do Porto
Centro de Formação Contínua do Porto
Janeiro de 2008

PARASITAS INTESTINAIS

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18‐01‐2008

PARASITAS INTESTINAIS PARASITAS INTESTINAIS

Ancylostoma
Coccidia
Toxocara Toxoplasma

Cryptosporidium

Trichuris

Ténias
Giardia

RESISTÊNCIA OVOS PARASITAS TRATAMENTO

´ Podem persistir anos no ambiente. ´ Não há um tratamento único eficaz.


´ Resistentes a quase todos os agentes
desinfectantes. ´ Depende:
´ Podem
P d ser inactivados
i ti d pelal acção
ã vapor « Tipode parasitas.
quente. « Idade.

« Gestante/não gestante.

« Espécie.

PARASITAS INTESTINAIS
TRATAMENTO RISCO DE ZOONOSE
´ Programa básico adultos: ´ Larva migrans visceralis
« Pyrantelou milbemicina*: na entrada e após 2-3
semanas. Repetir cada 4 meses.
´ Programa básico cachorros e gatinhos ´ Quisto hidático
« Pyrantel (Strongid) ou milbemicina*: na entrada e
cada 2-3 semanas até 12 semanas de idade.

« Reajustar de acordo com análise de fezes

*atenção em zonas endémicas de Dirofilariose.

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18‐01‐2008

CICLO DE VIDA DOS PARASITAS VACINAS

´ Vacinas vivas
« Imunidade mais rápida.
« Ultrapassam melhor a interferência anticorpos
maternais.
« Podem ser eficazes com uma dose única.

- Podem provocar doença (grávidas, ...)

- Eliminam antigénios – testes falsos pos.

- “estragam-se” mais facilmente.

VACINAS VACINAS NUCLEARES CÃES

´ Vacinas mortas ´ Parvovirose.


- Precisam de 1-2 semanas após reforço para ´ Esgana.
conferirem protecção. ´ Adenovírus.
- O uso de
d adjuvantes
dj t pode
d ser um problema.
bl ´ Bordetela.

´ Parainfluenza.

PROTOCOLO CANINO PROTOCOLO FELINO

´ DHP ´ FVRCP
´ 1ª 4-6 semanas ´ Gatinhos: 1ª 4-6 semanas; repetir cada 2-4

´ Cada 3 semanas até 16-18 semanas semanas até 18 semanas


´ Adultos: entrada e após 3 semanas se possível.
´ Adultos: entrada; repetir se possível após 4
´ Tosse canil semanas.
´ Intra-nasal- imunidade em 5 dias
´ Usar vacinas vivas.

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VACINAS
ANIMAIS DOENTES EFEITOS SECUNDÁRIOS
´ Vacinar mesmo animais doentes, de referência ´ Choque anafilático.
com vacinas inactivadas. ´ Urticária/angioedema.

´ Abcesso.

´ Sarcoma.

´ Infecção pelo próprio agente.

´ Astenia.

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