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Orientador
Professor Jair Campos Moraes
Orientador
Professor Jair Campos Moraes
Orientador
Professor Jair Campos Moraes
Ao professor orientador Jair Campos Moraes que acreditou no meu potencial e pelo
auxílio na elaboração deste trabalho.
Resumo...............................................................i
1. Introdução.........................................................02
2. Revisão de literatura........................................04
3. Métodos de controle.........................................05
4. Considerações finais.........................................10
5. Referências bibliográficas................................11
6. Anexo.................................................................14
RESUMO
Os cupins hoje representam um dos seres que mais causam prejuízos tanto na área
urbana como na rural, sendo um problema de grande complexidade e que demanda
novas pesquisas e recursos financeiros. O avanço dos centros urbanos, desmatamento, o
sumiço de predadores naturais, o desaparecimento de madeiras “nobres” e utilização de
madeiras derivadas de reflorestamento como compensados de pinus e eucalipto, eleva o
poder de destruição dos cupins. Além disso, o desequilíbrio ambiental torna crítica a
situação frente ao aparecimento de novos ataques de um inseto pequeno e causador de
grandes catástrofes,. Dois métodos de controle contra cupins são destacados nesta
revisão bibliográfica. O método mais comum, com barreiras químicas com princípio
ativo fipronil (ou similar) bloqueando a entrada do inseto no local do ataque e outro
método, o e iscagem, que usa como princípio ativo o hexaflumuron, agindo diretamente
no modo de vida do inseto, acabando definitivamente com a colônia.
1 INTRODUÇÃO
Os cupins são também conhecidos por térmitas, formigas brancas (operários), siriris
ou aleluias (alados reprodutores). São insetos da ordem Isoptera (iso = igual; ptera =
asas).
Atualmente, existem cerca de 2.900 espécies de cupins identificadas, distribuídas
principalmente em regiões tropicais e subtropicais, com algumas espécies em lugares de
clima temperado e outras em regiões desérticas. Os cupins se alimentam de materiais
celulósicos e lignocelulósicos como: madeira viva (árvores), madeira morta (em
diferentes estágios de decomposição), gramíneas, raízes, sementes, fezes de herbívoros,
húmus, etc. A digestão da celulose é feita com auxílio de microorganismos simbiontes
intestinais: bactérias, fungos ou flagelados. As espécies que causam danos à madeira
são principalmente das famílias Kalotermitidae e Rhinotermidae. O número de espécies
importantes é relativamente pequeno, mas estas espécies tendem a apresentar
distribuição ampla. Sua expansão é facilitada pelo transporte de madeira pelo homem
de uma região para outra e pelas condições favoráveis encontradas em cidades
(Constantino, 1999).
Nas áreas urbanas, a semelhança do que ocorre nos ambientes naturais, também se
encontra cupins sem qualquer importância como praga. A maioria das espécies se
enquadra nesta categoria e sua presença, antes de ser deletéria, é benéfica ao ambiente
urbano. Porém, algumas espécies ganham destaque por serem pragas importantes da
madeira estrutural e do mobiliário (Milano & Fontes, 2002).
A falta de conhecimento do comportamento e da biologia de cupins é um dos
fatores que mais prejudica o seu controle pelo menos de maneira satisfatória. O
conhecimento dos cupins pragas urbanas ainda é muito deficiente em nosso país
(Fontes & Araújo, 1999) e até hoje, apesar de novas pesquisas, pode ser considerado
insuficiente.
Segundo Constantino (2008), durante muito tempo foram empregados inseticidas
organoclorados no controle de cupins. Esses inseticidas estão proibidos no Brasil e
banidos do mundo todo pela “Convenção de Estocolmo”, que entrou em vigor em 2004.
A utilização de produtos químicos como medida de controle e/ou prevenção é para
a população humana um método barato e rápido para eliminar imediatamente a
presença de cupins. No entanto, isso pode acarretar diversos problemas de saúde
pública, já que estes produtos estão sendo usados sem nenhuma proteção, e a maioria da
população não tem conhecimento dos riscos que eles trazem a saúde (Albuquerque et al,
2006).
Desta forma, vê-se claramente a necessidade de esclarecimento de novas técnicas e
conceitos relativos ao controle de cupins, os quais futuramente pode tornar-se uma das
principais pragas urbanas. A presente revisão bibliográfica tem o objetivo de
demonstrar informações básicas de métodos de controle de cupins subterrâneos
voltados para áreas urbanas.
2 REVISÃO DE LITERATURA
Visto que cada tipo de infestação requer uma estratégia diferente e que certas
colônias são de difícil erradicação, o estudo detalhado da situação em que se encontra o
ataque por cupins faz-se muito importante.
A utilização de iscas é uma vantagem muito boa, visto a segurança do
equipamento e a eficácia do produto exterminando a colônia definitivamente quando
utilizado adequadamente, sendo uma característica do futuro no controle de cupins.
Já a utilização de produtos líquidos, apesar da eficiência do produto (90% de
eficácia ) de controle, ainda gera um desconforto ambiental muito grande levando em
consideração a segurança baixa em relação a envenenamentos com terceiros.
Com as novas tecnologias e profissionais mais qualificados, fica claro que para
o controle de cupins a procura de equipamentos e produtos de qualidade é importante e,
além disso, o custo e o meio ambiente são pontos importantes na escolha do método
que será utilizado.
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VALÉRIO, R. J.; SANTOS, A.V.; SOUZA, A.P. et al. Controle químico e mecânico
de cupins de montículo em pastagens. Anais da Sociedade Entomológica do Brasil,
Londrina, v. 27, n. 1, p. 125 - 131, 1998.
ANEXOS
Figura 1 - Ciclo de uma colônia de cupim
Foto 2 – Diferença de Cupins