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RESUMO DO FILME
Num convento de freiras, existe uma jovem noviça, Maria, que tem uma alegria
contagiante e que mesmo sendo uma cabeça no ar encanta toda a gente à sua volta.
Certo dia, Maria é chamada pela Madre Superior, a qual acredita que a futura vida e
felicidade da jovem se encontra fora do convento. Por este motivo a madre propõe a
Maria um trabalho como preceptora de 7 crianças órfãs de mãe.
Maria, embora reticente e assustada, enfrenta os seus medos e encara a tarefa de
preceptora como mais uma aventura. Chegada à mansão onde irá trabalhar, Maria fica
indignada com a maneira como as crianças são tratadas pelo pai. Este trata-as como
num regime militar.
Passado algum tempo e algumas traquinices das crianças à Maria, esta consegue
encantar, ser amiga de todas as crianças e mesmo amolecer o coração do pai
aparentemente rígido.
Maria e o pai das crianças vão começando a apaixonar-se, contudo existe um obstáculo
no caminho deles, a noiva rica do pai das crianças que não se importa com elas e apenas
quer passar bons momentos com o seu amado.
Maria, ao ver que está a prejudicar a felicidade de quem ama, retorna ao convento, onde
as crianças a vão visitar e a convencer a tentar algo mais que amizade junto do pai delas
uma vez que gostam muito dela e gostariam bastante de lhe poder chamar Mãe. Maria
acede aos desejos das crianças e consegue que o pai destas fique com ela para serem
felizes para sempre. Contudo, com a ocupação alemã a Viena de Áustria, toda a família
se vê obrigada a fugir através dos Alpes para poder ser feliz e ao mesmo tempo livre.
A família Von Trap existiu na vida real, pelo que esta história é baseada em factos
verídicos. Família von Trapp:
Maria e o Comandante Naval Georg Von Trapp casaram-se em 1927, depois de ela ser
convidada pelo capitão para deixar o convento onde estudava teologia e era uma noviça,
para ser a governanta de um de seus sete filhos, do casamento anterior e do qual havia
ficado viúvo. Em 1935, Georg perde sua fortuna com a falência do banco austríaco onde
estava depositada a sua fortuna e a família, para sobreviver, começa a cantar
profissionalmente.
Após se apresentarem num festival de música, o sucesso fez com que começassem a
cantar em tournés pelo país. Em seguida à anexação da Áustria pela Alemanha nazi em
1938, o anti-nazista George fugiu com a família pelos Alpes para a Itália e de lá para os
Estados Unidos, enquanto a mansão onde moravam em Salzburgo se tornava o quartel-
general da SS de Heinrich Himmler.
Após a guerra, fundaram a Trapp Family Austrian Relief, Inc., uma entidade criada para
enviar toneladas de roupas e comida ao povo austríaco afundado na pobreza e na fome
da pós-guerra.
Georg von Trapp morreu de cancro em 1947 e alguns anos depois a família separou-se e
Maria e dois de seus filhos tornaram-se missionários no Pacífico Sul. Ela voltou aos
Estados Unidos depois de algum tempo e morreu em 1987 em Vermont, aos 82 anos
onde se tinha instalado desde a fuga da Europa.
O livro escrito por Maria nos anos 50, The Sound of Music, virou um grande best-seller
e foi transformado num grande sucesso musical nos palcos na Broadway. Dali foi
levado ao cinema e, com a actriz Julie Andrews fazendo seu papel, foi um dos maiores
sucessos cinematográficos de todos os tempos, facturando quase 1 bilhão de dólares em
moeda actual apenas nos EUA. Entretanto, como Maria havia vendido os direitos de
filmagem por apenas U$10.000, a família von Trapp não pôde beneficiar do enorme
sucesso comercial do filme.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_von_Trapp
Outra curiosidade
Cédula de votação de 10 de Abril de 1938. O texto diz: " concorda com a reunificação
da Áustria com o Império Germânico?” realizada em 13 de Março
Como se sabe, a Áustria, na tradição do Império Austro-Húngaro, era uma nação multi-
étnica e multicultural. Em Viena e nas principais cidades austríacas viviam pessoas que
falavam línguas diversas (alemão, húngaro, checo, etc.) e praticavam as mais diferentes
religiões (católicos, luteranos, judeus, cristãos ortodoxos). O imperador austríaco tinha
sido a figura política que tinha dado coesão à sociedade multicultural do Império
Austro-Húngaro. Esse papel centralizador não tinha então um correspondente na nova
sociedade austríaca. Muitas famílias judaicas, por exemplo, recordavam com saudade
esses tempos idos. A nova sociedade austríaca vivia sob o signo do anti-semitismo e das
dificuldades da coexistência multi-cultural. Muitos Austríacos, aqueles que eram
católicos e de origem germânica (como Adolf Hitler) aspiravam a uma nação livre
destas outras etnias, que eles detestavam. Aos olhos de Hitler, o ideal a seguir era o do
pangermanismo: uma nação com uma só língua e etnia.
A 13 de Setembro de 1931, a milícia dos cristãos-socialistas tentam em vão tomar o
poder na Áustria pelas armas.
Depois da vitória nas eleições de Abril de 1932, os nazis não obtiveram a maioria
absoluta, o que os torna oposição. O chanceler social cristão Engelbert Dollfuss escolhe
em 1933 governar por decreto, dissolve o parlamento, o partido comunista, o partido
nacional-socialista e a poderosa milícia social-democrata, a Schutzbund. O seu regime
fascista tem preferência para Benito Mussolini. Dollfuss reprime os social-democratas
que não querem deixar morrer a democracia, seja pela mão de Dollfuss ou dos nazistas.
O novo chanceler, Kurt Schuschnigg, negocia uma trégua com Hitler em Berchtesgaden
em Fevereiro de 1938. O acordo é claro: entrada dos nazis no governo e amnistia para
os crimes em troca de uma não-intervenção alemã na crise política.
O pacto não serve de nada: Schuschnigg perde o controle do país e vê como último
recurso organizar um referendo para reivindicar a legitimidade popular. O exército
alemão entra na Áustria a 12 de Março e coloca o ministro do interior nazi no posto de
chanceler.
A França aceita a anexação de Áustria, que não voltará a ser soberana antes do final da
Segunda Guerra Mundial, depois de ter sido ocupada pelos Aliados.
Adolf Hitler
Adolf Hitler foi o líder do Partido Nacional-socialistas dos Trabalhadores Alemães no
alemão Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, NSDAP, também conhecido por
Nazi, uma abreviatura do nome em alemão (Nationalsozialistische), sendo ainda
oposição aos sociais-democratas, os Sozi. Hitler tornou-se chanceler e, posteriormente,
ditador alemão. Era filho de um funcionário de alfândega de uma pequena cidade
fronteiriça da Áustria com a Alemanha.
As suas teses racistas e anti-semitas, assim como os seus objectivos para a Alemanha
ficaram patentes no seu livro de 1924, Mein Kampf (Minha luta). Documentos
apresentados durante o Julgamento de Nuremberg indicam que, quando Adolf Hitler
esteve no poder, grupos minoritários considerados indesejados – tais como Testemunhas
de Jeová, eslavos, polonesos, ciganos, homossexuais, deficientes físicos e mentais, e
judeus – foram perseguidos no que se convencionou chamar de Holocausto. Apesar da
falta de documentos que comprovem tal, a maioria dos historiadores consentem que a
maior parte dos mesmos perseguidos foi submetida a Solução Final, enquanto certos
seres humanos foram usados em experimentos médicos ou militares.
Hitler sobreviveu sem ferimentos graves a 42 atentados contra sua vida. Devido a isso,
ao que tudo indica, Hitler teria chegado a acreditar que a "Providência" estava a seu
favor. A última tentativa de assassiná-lo foi em 20 de Julho de 1944, onde uma bomba
inglesa explodiu a apenas dois metros do Führer. O atentado foi liderado e executado
por von Stauffenberg, coronel alemão condenado à morte por fuzilamento. Tal atentado
não o impediu de, menos de uma hora depois, se encontrar em perfeitas condições
físicas com o ditador fascista italiano Benito Mussolini.
Hitler era canhoto (ou ambidestro segundo algumas fontes), sofria de foto fobia, era
abstémio e falava alemão com sotaque típico dos subúrbios de Viena (Wiener
Vorstadtdialekt). Vários historiadores afirmam que Hitler era vegetariano, outros falam
de sua preferência pelas salsichas de presunto e carnes fumadas. Sabe-se que ele
adorava doces, empanturrava-se de chocolate e comia pedaços enormes de bolo.
Relata Wilhelm Keitel, que Hitler considerava a caça uma matança desonesta da fauna
inocente.
Hitler era abstémio, mas em sua idade adulta bebia ocasionalmente, nas visitas a bares
de Viena e de Munique, onde adquiriu parte da sua ideologia racista. Hitler não admitia
que seus oficiais e aliados fumassem. Hitler era uma pessoa polida e cordial no trato
particular, quase paternal, segundo Traudl Junge, sua secretária.
Conclusão
Da visão cor-de-rosa do filme, partimos para uma visão mais cruel e realista da verdade.
O que tanto choca, revolta e torna-se tantas vezes como algo impossível de ter
acontecido, quer pelo tempo já passado e a não vivência directa pela maioria de nós
nesta situação, faz-nos acreditar que se trata de um qualquer filme dramático ou de
terror. Mas se estivermos atentos à nossa realidade quotidiana e ao mundo cada vez
mais globalizado é fácil percebermos que hoje e agora toda esta brutalidade que nos
cerca é com certeza mais cruel que esta que nos é mostrada e contada.
As lições da história não servem de nada para nós seres humanos que continuamos a
assistir impávidos e serenos à destruição da nossa espécie e do nosso meio sem nada
fazer, por comodismo, prepotência, ignorância, cinismo, hipocrisia, e a nossa letargia,
para o que se passa à nossa volta. Desde que não interfira ou prejudique a minha
vidinha, tudo está bem. Isto até não é nada comigo…!!! Passa lá tão longe, nem se quer
conheço ou me relaciono com aquele Povo, Raça ou Cultura. Eles que se matem desde
que eu vá vivendo e nada me falte…!!!!
Poucos são os que arregaçam as mangas e tentam fazer alguma coisa mas nós aqui
sentadinhos neste confortozinho ainda somos capazes de fazer reparos.
Então, lamento dizer que estas imagens estas experiências de vida de nada valeram e
nada importam. Não te digas chocado ou incomodado, pois mentes e o pior de tudo é
que o fazes a ti próprio. O que interessa mesmo é o meu bem-estar, o meu comodismo e
sim sou egoísta, mas que hei-de eu fazer? Sou assim, é da minha natureza. E depois o
que é que eu sozinho posso fazer? Serei um contributo tão insignificante que nem vale a
pena o esforço.
É esta atitude e esta maneira de estar no Mundo que contribui para esta forma de ser e
para a inoperância a todos os níveis. Hoje são os poderes políticos económicos e sociais
que envolvem o ser humano para este marasmo, para assim poderem controlar,
manipular e servir os seus interesses. O consumismo exagerado do mundo de hoje é o
retrato de uma sociedade decadente, que serve os interesses de poucos e dificultam a
vida de muitos. Estes grandes senhores cedem a lóbis e influenciam governos (que se
intitulam de independentes, soberanos e que zelam pelo interesse de todos), instituições,
e o pior de tudo a grande maioria das pessoas, que pelas dificuldades que têm nem
sequer têm tempo para tomar consciência deste facto. Muitos são pois os que sofrem e
muito menos são aqueles que desfrutam de uma vida plena e repleta de tudo o que é
bom. Se é justo ou injusto isso cabe a cada um decidir…
Passemos à prática tudo o que em consciência e por norma quer dos Direitos Humanos
quer das constituições de qualquer Estado se diz em relação à fraternidade, à igualdade,
à paz e ao bem-estar de todos. Não vivamos de utopias e tornemos realidade aquilo em
que acreditamos e desejamos. Não deixemos que mais Hitlers ou um qualquer lunático
tome conta das nossas vidas. O Mundo é belo e vale a pena desfrutá-lo e nele viver Bem
e Melhor.