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Diagnóstico da situação da escola


e plano de acção para melhoria
nos diversos domínios do MABE

A1.
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Diagnóstico da situação

A recente reestruturação da orgânica da escola em “super-


departamentos” agilizou as tarefas do Conselho Pedagógico mas criou
algumas incongruências a nível de acções/decisões de carácter
didáctico-técnico. Sendo uma rede “natural”, mas demasiado rígida e
hierarquizada, o CP funciona essencialmente como veículo de
informação e tem um papel débil na mobilização e sensibilização dos

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professores para as novas potencialidades da BE na articulação


curricular. As O.T. sobrecarregadas, subvalorizam o papel da BE, que
é visto essencialmente como um serviço ou uma organização de
recursos, um espaço, onde cada “departamento”, sem visão
transversal de organização-escola, pretende a satisfação das suas
necessidades ou tende a minimizar o dispêndio de recursos com o
seu funcionamento.
Como aspectos positivos, há a salientar que uma razoável
percentagem dos docentes utiliza com muita frequência o espaço da
BE para a leccionação/trabalho de projecto, preparação de aulas;
contribui para propostas de aquisição, fornece dados para a
indexação documental na especialidade e produz materiais para o
blog, directamente ou em actividades propostas aos seus alunos.
Existe uma articulação crescente com os Serviços de Psicologia e
Orientação e, no lançamento das aulas de substituição, há alguns
anos, a BE constituiu um pólo de produção de materiais de apoio
(com guiões de utilização), organizando as tarefas de modo a apoiar
os professores que a quiseram aceitar como alternativa à mera
conversa com os alunos. Deste processo, herdou-se algum
património, nomeadamente o hábito de recorrer à BE sempre que o
professor de substituição necessita de algum material de apoio, plano
de aula, espaço ou equipamento.
As Áreas de Projecto do E. Secundário e as Áreas Curriculares do
Básico recorrem frequentemente ao espaço da biblioteca e por vezes
desenvolvem actividades em que a utilizam como meio ou
destinatário.
Ao longo dos anos em que coordeno a BE da ES Daniel Sampaio,
desenvolvi diversas acções de formação/esclarecimento das
potencialidades didácticas da BE, mas nos últimos anos, a sobrecarga
de trabalho e o ambiente vivido na(s) escola(s) proporcionou menos
disponibilidade da parte dos docentes para participar/mudar.
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Assim sendo, classificaria a situação actual entre os níveis 2 e
3 de desempenho.

Estratégias de melhoria

Acreditando mais no primado, já enunciado em anterior escrito, da


visão estratégica, acção cirúrgica sobre a integração imediata de
“tudo e todos”, orientaria mais a minha acção futura (em estreita
cooperação com a direcção) para um selecção de
professores/projectos/contextos de intervenção prioritária tendo em
conta:
- a percepção da sua disponibilidade e abertura à mudança
cooperativa

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A referência aos Níveis de Desempenho constantes no MABE, pretende apenas
tornar mais económico o diagnóstico e baseia-se em muitos casos na percepção do
PB e não em evidências resultantes de uma avaliação rigorosa

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- o timing adequado da intervenção (aproveitando situações lectivas,


calendários de actividades com potenciais de integração mais
exequíveis)
- a percepção do efeito estrutural/exponencial na escola da
intervenção colaboração de elementos seleccionados, nomeadamente
docentes das Áreas de Projecto e ACND.
No entanto, esta intervenção de carácter cirúrgico, que inclui a
integração de Coordenadores de DTs de ciclo, Coordenadores de
Clubes e Projectos na equipa da BE, a participação no PTE, a inclusão
de um projecto Comenius (sob o lema do Ano Europeu da Inovação e
Criatividade), articulado com a candidatura da escola ao concurso Faz
um Portugal Melhor, não excluirá o apelo à participação a outros
níveis e informação constante prestada ao restante corpo docente.

A2.
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Diagnóstico da situação

1. Equipamentos, competências e generalização das TIC

A escola está bastante bem equipada, tendo um longo historial de


participação em programas nesta área, nomeadamente o Programa
Internet na Escola e o Nónio. Recentemente, no âmbito no Plano
Tecnológico, a escola passou a dispor de equipamentos de projecção,
quadros interactivos e postos informáticos em muitas das salas de
aula.
A BE possui 16 postos fixos em rede wireless, equipamentos de
projecção, assim como 24 portáteis herdados do extinto CRIE.
De qualquer forma, vive-se um momento de transição pois uma parte
deste equipamento ainda se encontra longe do seu potencial de
utilização devido a problemas técnicos que estão a ser resolvidos.
Em termos de generalização de ferramentas informáticas, a
plataforma moodle já é utilizada por uma percentagem crescente
professores e o correio electrónico é já o veículo prioritário de
comunicação entre a comunidade educativa.
Constata-se no entanto, como em muitas outras escolas, uma grande
assimetria nas competências de utilização das TIC como ferramenta
de trabalho entre o corpo docente, sendo notória uma melhoria nesse
processo, cuja BE foi pioneira, através da realização de formações em
colaboração com o C.F. Proformar que nela esteve sedeado por
diversos anos.
O Website da escola necessita de uma reformulação e uma equipa
que o torne mais funcional e actualizado, apesar da BE possuir um
portal com formulários para sugestões/reclamações/propostas de

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aquisição, formação/tutoriais, acesso ao catálogo e um blog com uma


vocação menos institucional e mais interactiva.

2. Formação de utilizadores

A BE da ESDS promoveu durante o período em que dispôs de três


funcionárias, uma equipa de 6 elementos, aquando da sua integração
na RBE, uma campanha sistemática de formação de utilizadores com
vista à sua autonomização na pesquisa do catálogo, tendo conseguido
em 2 anos, segundo estatísticas recolhidas nesse período (cf. quadro)
junto de uma amostra significativa de utentes, alguns bons
resultados. No entanto, o processo foi interrompido aquando da
transferência do software de gestão documental então utilizado para
o PorBase.

COMO PROCURA OS DOCUMENTOS

60
pergunta às
50 funcionárias
40 nos armários
%

30
20 no catálogo
informático
10
no catálogo de
0 papel
3ºciclo Secundário Total

As constantes falhas técnicas posteriores, a falta de pessoal auxiliar,


a desagregação da equipa, por mudança de escola dos seus
elementos, fizeram com que a situação regredisse e se perdesse a
oportunidade de dar seguimento continuado a esse desígnio.
Mais recentemente, com a disponibilização do catálogo on-line,
tutoriais de pesquisa (como usar o catálogo, CDU, motores de busca,
como realizar referências bibliográficas), tem-se vindo aos poucos
inverter a situação.
Consultando o quadro dos níveis de desempeno, classificaria este
domínio no nível 3.

Estratégias de melhoria

Apesar de não estar ainda delineado um plano de acção estruturado,


já estão em marchas diversas acções que pretendem, de uma forma
faseada e, mais uma vez, através da intervenção progressiva e
selectiva:

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- generalizar a autonomia na pesquisa documental de documentos


em suporte material (livro, videograma, periódico)
- orientar a pesquisa em motores de busca,
- encorajar a utilização mais intensiva do Portal das Escolas
Já estão a decorrer actividades de pesquisa de informação, a partir
de materiais por mim produzidos (adaptáveis a distintos contextos
lectivos) que implicam aulas-tarefa com recurso ao catálogo. Por
exemplo, foi proposto aos professores de Português que peçam aos
alunos que escolham uma obra do PNL, verifiquem se faz parte da
colecção, que a recolham autonomamente das estantes e
estabeleçam com o professor um contrato de leitura.
Foi ainda proposto aos professores que leccionam ACND que
elaborem com os seus alunos catálogos comentados de bibliotecas
digitais temáticas para potenciar e evitar a dispersão na utilização
dos motores de busca na para recolha, selecção e tratamento da
informação.

B.
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Diagnóstico da situação

Neste domínio registam-se como Pontos Fortes:


- uma colecção considerável (11.000 registos) que equilibra
documentação mais didáctica, adquirida por necessidades
identificadas junto dos departamentos (anualmente são enviadas ao
PB formulários de propostas de aquisição por parte dos diversos
coordenadores/subcoordenadores) e documentos de carácter lúdico,
adquiridos por sugestão dos utilizadores ou percepção de
necessidade/interesse junto dos leitores
- mesmo com grande dificuldade, têm-se conseguido manter a
polivalência do espaço
- há um número razoável de requisições domiciliárias de obras de
leitura “lúdica” e tem-se conseguido manter um registo estatístico de
consultas presenciais e domiciliárias
- existe uma divulgação sistemática de documentos da colecção
fazendo um apelo à sua utilização/leitura, de acordo com linhas
temáticas e aproveitando efemérides, eventos, outras actividades da

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escola quer no blog, num painel ou num diaporama, registando-se


um aumento da procura desses documentos
- os alunos participam no blog, através da escrita de textos sobre
obras que leram.
Mas, como Ponto Fracos, pode-se constatar, por falta de recursos
humanos e práticas resultantes da “cultura organizacional”:
- o decréscimo de actividades de promoção da leitura, apesar da
realização regular de Feiras do Livro
- a ainda fraca articulação com outros sectores da escola neste
domínio
Situaria este domínio no nível 2, segundo os descritores do MABE.

Estratégias de melhoria

Para além das estratégias já em curso, só é possível aumentar os


índices de qualidade neste domínio com a colaboração dos
professores, procurando implementar ainda mais os contratos de
leitura, potenciando eventos e actividades propostos pelos/aos
colegas.
Mais uma vez, uma política de pequenos passos, estabelecendo uma
rede através da identificação de áreas mais estratégicas,
elementos/sectores mais cooperativos poder-se-á, a pouco e pouco,
produzir um efeito mais generalizado.
Igualmente, com o apoio dos SABE da BM, fazendo face a alguma
falta de recursos humanos na equipa da BE, poder-se-á recorrer a
actividades já estruturadas.

C1.
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Diagnóstico da situação

De acordo com os Factores Críticos sugeridos pelo MABE neste


domínio, pode-se considerar que, em termos de horário, a BE tem um
funcionamento ininterrupto durante todo o período lectivo (e mesmo
na tarde semanal dedicada a reuniões), fornecendo um serviço
relativamente eficaz e um espaço convidativo a diversas actividades.
Os alunos têm acesso livre a todos os documentos, apenas para

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requisição domiciliária e utilização de equipamentos tem de ser


utilizadores registados na base de dados.
As zonas funcionais permitem-lhes escolher entre actividades
individuais ou em grupo, podendo em qualquer das zonas
consultar/produzir documentos em todos os suportes.
A política já antiga de promover uma diminuição na assimetria dos
papeis professor/aluno substituindo-a pela figura do “utilizador”, tem
fomentado um ambiente de trabalho e lazer onde coabitam
actividades de tutoria, leccionação, consulta livre, realização de
tarefas extra-lectivas, etc.
Durante anos, dado que o PB acumulava as funções com a
coordenação de Projectos e Clubes, a BE foi ninho ou veículo de
muitos projectos/actividades extra-lectivas, com produtos que têm
perdurado e se autonomizaram como o Jornal da Escola, Oficina de
Produção Gráfica, Clube Europeu, Clube de Debate, etc.
Recentemente, os projectos têm sido desenvolvidos de uma forma
mais autónoma, sendo no entanto amiúde a BE, se não o seu
fomentador, muitas vezes o seu suporte logístico.
Neste domínio, considerando o atrás exposto, situaria a BE entre
os níveis 3 e 4.

Estratégias de melhoria

Dado que muitos projectos nascidos de equipas da BE ganharam a


sua autonomia e funcionam apenas com o apoio necessário, seria
importante focalizar as energias e recursos noutros campos
estratégicos em articulação com sectores/projectos da escola que os
podem potenciar/dar sentido. Nesta linha, um calendário de
actividades orientar-se-á para aproveitar o potencial existente: estão
em agenda palestras/encontros com um encenador teatral (em
articulação com a leccionação do texto dramático na disciplina de
Português, Expressão Dramática dos Cursos Profissionais e as
actividades dos grupos de teatro da escola), Exposições de Cartazes
da colecção, coincidentes com eventos e calendarizações curriculares,
etc.
Como linha principal de acção, julgo ser mais produtivo tentar ir ao
encontro do público-alvo já existente, sem descurar a sensibilização
de novos públicos para novos estímulos culturais/de aprendizagem.

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C2.
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Diagnóstico da situação

Neste domínio, a BE surge integrada nas parcerias estabelecidas a


nível de escola que se traduzem numa rede de contactos
internacionais, geridos pelo Clube Europeu, que promove anualmente
3 intercâmbios de estudantes, conferências/encontros no âmbito dos
sucessivos projectos Comenius que a escola já integrou.
Também a nível da escola, existe uma colaboração com a Junta de
Freguesia local, com a Câmara, através dos PACs, com o tecido
empresarial da zona, mais centrada num programa de
empreendedorismo e colocação de alunos em estágios profissionais.
Dado o envolvimento do PB em alguns destes projectos,
nomeadamente no Clube Europeu, a participação em redes de BEs, a
presença em workshops e encontros de BEs decresceu um pouco nos
anos mais recentes e, de acordo com os perfis do MABE, que não
contemplam de uma forma explícita este tipo de integração-parceria
menos exclusiva, o nível de desempenho situar-se-ia entre 1 e
2.

Estratégias de melhoria

Com a nomeação de PB a tempo inteiro, um aumento da regularidade


da presença das Assistentes Operacionais na BE e uma maior
possibilidade de delegação de funções em outros membros da equipa
que integra apenas elementos novos, com pouca/nenhuma
experiência/formação na área, será possível recuperar algum
dinamismo nesta área, já existente em anos anteriores. No entanto,
julgo ser importante para os objectivos gerais da escola a
participação do PB em outros projectos que directa ou indirectamente
associados à BE contribuem para muitos dos Factores Críticos
preconizados neste domínio.

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D1.
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Diagnóstico da situação

Como já foi referido em A1, a BE está inserida formalmente nas


estruturas da escola, possui um regimento interno (redigido pelo PB)
integrado no RI da escola, tem o apoio da direcção mas é ainda
percepcionada/desejada por muitos mais como um recurso do que
como um centro de gestão de recursos humanos e materiais, daí a
sua inclusão no RI na secção “espaço e equipamentos” pelo Conselho
Geral que o elaborou.
Por outro lado, o PAA da BE sempre se articulou com o da escola e
em muitos casos foi entidade parceira, promotora ou apoiante de
muitas actividades de outros sectores, no âmbito das orientações
definidas pelo PEE.
Por outro lado, dada a escassez de tempo e de membros da equipa
nos anos mais recentes, a BE não pode aferir, através de uma
avaliação mais sistemática a consecução dos seus objectivos,
limitando-se as estatísticas de utilização.
Não obstante o apoio da direcção, não tem sido possível planificar
actividades/aquisições com base em previsões orçamentais, à
excepção da renovação da colecção (com 1 mês de antecedência),
apesar de pontualmente e com determinação ter sido possível
negociar melhorias no espaço e nos equipamentos.
Desta forma, situaria o perfil no nível 2.

Estratégias de melhoria

A valorização das condições e oportunidades criadas no presente ano


lectivo pelo estabelecimento do lugar de PB e pela implementação de
um modelo mais generalizado de práticas de gestão/avaliação poderá
em teoria produzir algumas alterações na percepção da BE por parte
da escola. No entanto, como já referi em escritos anteriores, o
processo de implementação do modelo, que preconiza a mudança, se
for precipitado e forçado, pode produzir resistências que façam
perigar a sua aplicação produtiva.

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Mais uma vez, terá de ser a intervenção positiva (e não impositiva)


do PB no tecido da escola, no modo como interpretar/apresentar este
MABE, que pela sua complexidade e extensão/complexidade pode
causar algum cepticismo por parte da escola, que poderão produzir
alterações estruturais que o modelo preconiza: “O (in)sucesso da BE
é o sucesso da escola”

D2.
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Diagnóstico da situação

Em questões formação, como PB, a legislação que enquadrou as


condições de desempenho no cargo, colocou-me numa situação
anacrónica, reportada aos serviços, dado que desempenho a função
há 17 anos, possuo creditação como formador na área e, por não ter
frequentado acções creditadas/comprovadas de formação não se
pude (nem desejei) candidatar ao lugar para o qual acabei por ser
nomeado na terceira fase do processo.
Para o melhor e para o pior, a longa experiência tem efeitos na
liderança:
- por um lado, um grande conhecimento de um estrutura que
praticamente montei de raiz; a participação em inúmeros
encontros/workshops da área; a dinamização de acções de formação
de professores e dos então AAE; um trabalho continuado desde há
13/10 anos com as duas AO actuais; um apoio/nomeação de
sucessivas direcções executivas; uma intransigência no cumprimento
de regras de utilização que têm permitido, com o custo de alguns
conflitos, uma utilização generalizada mas regrada do espaço e dos
recursos, muitas vezes contra uma certa cultura de laxismo e
“segmentação” de poderes existente em muitos contextos de
trabalho.
Por outro lado, 17 anos são muito tempo e provocam algum
desgaste, não tendo sido por mote próprio que aceitei o cargo,
preferindo uma solução alternativa de outro PB, remetendo-me para
um papel mais específico na equipa, mas não como o seu “rosto”.
Em relação à equipa, apesar de integrar alguns elementos com
alguma dinâmica e em lugares-chave na organização, a sua escolha
foi um pouco condicionada por outros critérios de distribuição do
serviço, resultantes de contingências de gestão que não me compete
a mim julgar/avaliar. A descontinuidade da equipa e o hábito de
centrar as decisões/determinação no PB ao longo dos anos tem
dificultado a obtenção de alguns resultados por delegação de
competências. Finalmente, a necessidade de deslocação das
funcionárias (com formação específica e muita experiência) para
outras tarefas (mais uma vez por contingências de gestão) tem

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limitado o meu papel como PB em certos dias a assegurar o


atendimento.
Em relação à experiência do PB e das AO e à solidez da
estrutura de gestão, situá-la-ia claramente no nível 3, noutros
aspectos julgo que caberia mais adequadamente no perfil
definido para o nível 2.

Estratégias de melhoria

Com mais tempo para uma actualização formativa (a presente e/ou


outras a que já me candidatei) poderei melhorar a minha prestação e
talvez revitalizar a percepção de desgaste que tenho vindo a
desenvolver, podendo ser ainda mais positivo na motivação da
equipa. Por outro lado, reconheço que a direcção tem encetado
esforços no sentido de num curto espaço de tempo voltar a colocar as
duas funcionárias a tempo inteiro – permitindo um horário
ininterrupto de abertura, uma libertação do PB do atendimento
(apenas apoio a projectos e orientação/formação de utilizadores) e o
cumprimento atempado das tarefas (ordinárias e extraordinárias)
distribuídas na presunção da manutenção de uma determinada
estrutura organizativa.

D3.
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Diagnóstico da situação

Em relação a este subdomínio, a BE:


- possui um catálogo completamente informatizado (registo,
catalogação, indexação), disponível on-line
- constrói e divulga tutoriais de utilização
- divulga regularmente documentos do seu acervo
- tem uma política de aquisições/abate partilhada com outros
sectores da escola (já descrita anteriormente)
- conta com uma verba anual para a renovação da colecção, que é
razoavelmente equilibrada nos diversos tipos de suporte,
correspondendo de uma forma geral às necessidades de
aprendizagem e lazer dos seus utilizadores (visto que foi construída a
partir delas).
No entanto:
- não possui um catálogo de recursos on-line sistematizado

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- não funciona em rede em termos de empréstimos


Assim sendo, mais uma vez, atribuir-lhe-ia um perfil de
desempenho entre o nível 2 e 3.

Estratégias de melhoria

Julgo que o funcionamento em rede será um resultado natural da


implementação das redes concelhias e da descentralização da RBE,
não sendo para nós uma a parceria inter-bibliotecas uma experiência
nova, pois já construímos no passado uma com a E 2+3 do
Pinheirinho /BE Lorosae.
Noutro aspecto, a disponibilização de bibliotecas digitais devidamente
catalogadas será apenas uma questão de tempo, pois já se encetou o
processo para a sua organização, recorrendo a colegas de diversas
áreas/disciplinas para me fornecerem o material necessário.

Em síntese
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- melhorar o potencial da rede interna da escola, intervindo com a


percepção do timing correcto e junto dos actores mais cooperativos e
nas situações potencialmente mais eficazes
- tentar alterar a percepção de muitos elementos da escola do papel
da BE
- continuar com determinação a tentativa de dispor de recursos
humanos/materiais suficientes para poder produzir um trabalho que
se aproxime da idealização do modelo, associando-lhe práticas de
avaliação que permitam a validação ou reformulação de
procedimentos.

O Formando: Fernando C. Rebelo

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