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Aula 03 e 04
Ementa:
– O que é Moral; – Ordem Jurídica; – Noções históricas do Direito Romano –
Direito Público e Direito Privado; – Sistemas jurídicos; – Codificação
MORAL
(texto com base na obra “Direito, Justiça, Virtude Moral e Razão” de Moacyr
Motta da Silva, Editora Juruá, 2003)
VIRTUDE MORAL:
Designa forma de vida justa e honrada.
Regra de convivência em sociedade balizada pela honra e justiça.
Tem início na família – aqui são construídos os princípios da VM.
Ex: respeito pela família, obediência hierárquica, cidadão x Estado.
É a boa vontade que nasce no homem a partir da educaçâo voltada a esse fim.É o
aperfeiçoamento que vocaciona o homem ao bem.
VIRTUDE POLÍTICA:
Segundo a teoria da educação, é o ensino de princípios, de condutas destinadas a
formar o cidadão para a administraçâo do Estado.
=ADMINISTRAR O ESTADO COM Justica=
2 – ARISTÓTELES: (Macedônia, 384 a.C – 322 a.C ) P. ANTIGO São duas as
formas de excelência (Virtude): a)intelectual ; b)moraL
EXCELÊNCIA INTELECTUAL:
Nasce da instruçâo, experiência e tempo.
Há pessoas que são boas por natureza, pelo hábito ou pelo ensino – enquanto
educacão que ensina o bom, o útil, a garantia da ordem e a justiça.
EXCELÊNCIA MORAL:
Nasce do hábito, dos costumes, da inteligência de discernir entre o bem e o mal. É
concretizada através da ação humana que deve buscar o bem através da utilidade. A ação,
os meios e os fins – devem ser morais, para que a acão seja considerada MORAL.
O maior bem da EM é a juusti a. O homem, ser racional, desenvolve a idéia do
bem, do justo e passa a formar uma tábua de valores éticos.
VALOR MORAL:
O conceito de valor moral parece ter origem na consciência do ser espiritual,
como fenômeno de Natureza existencial. O ser espiritual elege o valor moral a partir de
sua realidade histórica. Trata-se de juízo de valor que o ser desenvolve como processo
existencial.
RAZÃO:
Esse conceito apóia-se no conhecimento do ser. A razão como faculdade do
intelecto opera como a memória, a imaginação. Constitui a razão a baliza que orienta os
impulsos, as emoções, sejam no sentido positivo ou negativo.
introdução para enfender sistemas jurídicos, diferença entre Dto Público e Dto
Privado e fontes do Direito)
(Obra base: Direito Civil, Parte Geral. Silvio de Salvo Venosa. 5‘ ed. 2005. Ed.
Aílas. São Paulo)
O Dto Romano nunca morreu. Suas instituições revelaram-se como uma arte
completa e uma ciência perfeita. Sempre almejou uma cultura jurídica superior.
IUS GENTIUM
O “ius civile” convinha a uma cidade de estreitos confins.
À medida que o estado romano trava contato com outros povos, aumentando os
contatos com estrangeiros, o excessivo formalismo do “ius civile” torna-se insuficiente e
inconveniente.
Roma deixa de ser uma cidade essencialmente agrícola para tornar-se um centro
de atividade comercial.
Surge um dto mais elástico apropriado aos estrangeiros e ao comércio – +- um dto
internacionaL
Esse sistema tinha muita relação com o direito natural inspirado no bom, justo e
eqiiitativo.
Com o “ius gentium” o “ius civile” ameniza-se, torna-se menos formalístico.
O centro político do império transfere-se ao Oriente (Constantinopla) enquanto
Roma cai nas mãos dos bárbaros.
CODIFICAÇÃO DE Justiniano
DIGESTO
É obra mais completa que o Código e ofereceu maiores dificuldades em sua
elaboração.
Nunca houve um trabalho assim antes.
Codificou e reuniu todo o dto clássico.
INSTITUTAS
São um breve manual de estudo.
NOVELAS
A maioria foi editada em língua grega e contém reformas fundamentais como no
direito hereditário e no direito matrimonial.
A história de nosso dto está ligada a Portugal, que por sua vez recepcionou o Dto
Romano, assim como França, Alemanha, Espanha, Itália e qse todos os países do
Ocidente.
Em Portugal, temos: 1446 Ordenações Afonsinas
Início do séc. XVI Ordenaçôes Manuelinas
1603 Ordenações Filipinas
Código Civil 1867
Brasil Colonial: a legislação portuguesa com base no dto romano teve incidência
até 1916 com a promulgação do C6digo Civi1
A distinção entre dto público e privado na vida prática não tem a importância que
alguns juristas pretendem dar. O Direito deve ser entendida como um todo. Fazemos,
porém, a distinção entre o dto privado e o dto público por motivos didáticos e para
favorecer a pesquisa.
Melhor será considerar como direito público o direito que tem por finalidade
regular as relações do Estado, dos Estados entre si, do Estado com relação a seus súditos,
quando procede com seu poder de soberania.
EX: D. Constitucional (base), Penal, Administrativo, Financeiro, Internacional
Público, Internacional Privado, Processua1
Direito privado é o que regula as relações entre particulares naquilo que é de seu
peculiar interesse.
EX: D. Civil (base), Comercial, Trabalho.
Teorias:
SISTEMAS Jurídicos
ROMANO-GERMÂNICO
COMMON LAW
SOCIALISTAS
FILOSÓFICOS OU RELIGIOSOS
Direito Chinês - sua concepção é bem diferente do dto ocidental. O Dto apenas
desempenha função secundária. O ideal chinês é que cada um se submeta a seu superior
natural: jovem ao velho; filho ao pai.
CODIFICADO
Após transformar os costumes em leis, o legislador parte para uma ambiçâo mais
elevada: reunir em texto único e conexo todo o Direito em vigor. Trata-se da criação de
um CÓDIGO.
Uniformizar o dto privado foi ambição de quase todos os governantes desde
Hamurabi, Justiniano e Napoleão.
Cada época histórica tem seu momento para determinadas realizações. As
codificações só surgem quando o Direito de um povo está amadurecido. O Direito é um
contínuo e permanente acumular de experiências. CÓDIGO ALGUM SURGE DO
NADA!
Códigos da Antiguidade:
Códigos Modernos:
Código Suíço 1907, superior ao alemão por ter aliado qualidades científicas-
técnicas com clareza.