Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
SOBRE AS
MANIFESTAÇÕES
ESPÍRITAS
ALLAN KARDEC
INSTRUÇÕES PRÁTICAS
SOBRE AS
MANIFESTAÇÕES
ESPÍRITAS
133.9
133.9 Espiritismo
133.901 Filosofia e Teoria
133.91 Mediunidade
133.92 Fenômenos Físicos
133.93 Fenômenos Psíquicos
Título do original francês: Instructions Pratiques sor las
Manifestations Spirites.
Tradução de Cairbar de Souza Schutel.
Capa de José Roberto Teixeira Bento.
Impresso em Off-Set
ÍNDICE
PREFÁCIO DA EDITORA.............................................................................9
INTRODUÇÃO...............................................................................................11
VOCABULÁRIO ESPÍRITA........................................................................16
Manifestações ostensivas...............................................................91
Manifestações físicas.......................................................................91
Manifestações Inteligentes............................................................92
Manifestações aparentes................................................................94
Manifestações espontâneas..........................................................96
CAPÍTULO III COMUNICAÇÕES ESPÍRITAS
.........................................................................................................................104
SEMATOLOGIA E TIPTOLOGIA.................................................113
PSICOGRAFIA...................................................................................120
CAPÍTULO V 0s Médiuns
.........................................................................................................................128
MÉDIUNS FACULTATIVOS..........................................................134
CAPÍTULO VI PAPEL E
INFLUÊNCIA DO MÉDIUM NAS
MANIFESTAÇÕES...........................................................................144
DAS REUNIÕES................................................................................158
DO LOCAL..........................................................................................162
ESPÍRITOS QUE SE PODEM EVOCAR......................................167
MÉDIUNS PAGOS............................................................................185
CAPÍTULO XI INFLUÊNCIA DO
ESPIRITISMO.............................................................................................196
PREFÁCIO DA EDITORA
palavras no
VOCABULÁRIO ESPÍRITA
DOUTRINA
ESPÍRITOS
Espírito elementar
Perispírito
Encarnação
Erraticidade
Pureza absoluta
Escala espírita ou diferentes ordens de Espíritos
EMANCIPAÇÃO DA ALMA
OU DO ESPÍRITO ENCARNADO
Sonho
Soniloquia
Sonambulismo natural
Êxtase
Segunda-vista
MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS
Tangíveis ou estereológicas
Espontâneas – Provocadas
COMUNICAÇÕES
Comunicação frívola
Comunicação grosseira
Comunicação séria
Comunicação instrutiva
MODOS DE COMUNICAÇÃO
Sematologia
Por movimento
Tiptologia Íntima
Alfabética
Psicografia Direta
Indireta
— Telegrafia humana.
MÉDIUNS
Médiuns Naturais
Facultativos
Médiuns de Motores
influências Tipológicos
físicas De aparições.
Médiuns de Escreventes ou psicógrafos
influências Pneumatógrafos
Morais Desenhadores
Músicos
Médiuns de Falantes
Comunicadores
Inspirados
De pressentimentos
Videntes
Sensitivos ou
Impressionáveis
CAPÍTULO I
ESCALA ESPÍRITA
Manifestações ostensivas
Manifestações físicas
Manifestações Inteligentes
Manifestações aparentes
Manifestações espontâneas
SEMATOLOGIA E TIPTOLOGIA
PSICOGRAFIA
DAS REUNIÕES
DO LOCAL
MÉDIUNS PAGOS
Não conhecemos ainda médiuns escreventes que
dêem consultas a tanto por sessão. Todavia eles
podem surgir com o tempo e por isso parecem-nos
úteis algumas palavras a esse respeito. Diremos, em
primeiro lugar, que nada se prestaria mais ao
charlatanismo e ao embuste do que semelhante mister.
Se se têm visto falsos sonâmbulos, muito mais
médiuns falsos se veriam, e só esta razão serie um
motive fundado de desconfiança. O desinteresse, ao
contrário, é a resposta mais peremptória que se pode
opor aos que não vêem nos fatos espíritas senão uma
hábil artimanha. Não há charlatanismo desinteressado!
Qual seria, pois, o objetivo das pessoas que usassem
de embuste sem proveito? Com maioria de razão
quando sua notória honradez as põe acima da
suspeita? Se o lucro que um médium retirasse de sua
faculdade pode ser um motivo de suspeição, não seria
absolutamente uma prova de que essa suspeição seja
fundada; ele poderia, pois, ter uma aptidão real e agir
de muito boa fé, ao mesmo tempo que se fazia retribuir.
Vejamos se, neste caso, poder-se, razoavelmente,
esperar um resultado satisfatório.
Se ficou bem compreendido tudo quanto dissemos
acerca das condições necessárias a serem
preenchidas por quem quer que deseja servir de
intérprete aos bons Espíritos, acerca das circunstancias
independentes da vontade deles, que são, muitas
vezes, um obstáculo à sua vinda, das causas
numerosas que podem afastá-los, enfim, de todas as
condições morais que podem exercer influência sobre a
natureza das comunicações, como poderíamos supor
que um Espírito de alguma elevação pudesse estar, a
qualquer hora do dia, as ordens de um negociante de
consultas e submetido as suas exigências para
satisfazer a curiosidade do primeiro que chegasse?
Conhece-se a aversão dos Espíritos por tudo quanto
cheire a cupidez e egoísmo, o pouco caso que fazem
das coisas materiais. E, depois disso, poderíamos
admitir que eles ajudassem a comerciar servindo de
intermediários? Isto repugna o pensamento e seria
preciso conhecer muito pouco a natureza do mundo
espírita para crer que tal pudesse se dar. Todavia,
como os Espíritos levianos são menos escrupulosos e
não procuram senão ocasiões para se divertirem a
nossa custa, resulta daí que, se não somos mistificados
por um falso médium, temos toda a probabilidade de
sê-lo por alguns dentre eles. Estas poucas reflexões
dão a medida do grau de confiança que se deveria
conceder a manifestações desse gênero. De resto,
para que serviriam hoje os médiuns pagos, visto que,
se nós mesmos não somos dotados de faculdades
mediúnicas, podemos encontrá-las em nossa própria
família, entre amigos ou conhecidos? ·
O inconveniente que acabamos de assinalar não é o
mesmo quando se trata de manifestações puramente
físicas. A natureza dos Espíritos que se prestam a
estas circunstâncias basta a nossa apreciação.
Todavia, como a faculdade dos médiuns de efeitos
físicos não está sempre à sua disposição, muitas vezes
pode faltar exatamente quando tiverem horário
marcado para satisfazer as exigências de seu público.
A faculdade mediúnica, mesmo nesta área, não foi
concedida para exibições em palcos, e todo aquele que
pretendesse ter Espíritos às suas ordens, fossem ainda
os da ordem mais inferior, para pô-los em ação a sua
vontade, poderia, com razão, ser suspeitado de
charlatanismo e de mistificação mais ou menos hábil.
Fique isto bem entendido todas as vezes que se virem
anúncios de pretensas sessões de Espiritismo ou de
Espiritualismo a um determinado preço por entrada.
CAPÍTULO IX
ASSUNTOS DE ESTUDO