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a u l a
Princípios de funcionamento
dos microscópios eletrônicos
HISTÓRICO
monitor
feixe de elétrons
espécime
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AULA
! microscópio óptico não é difícil determinar o formato geral da célula e a
Resposta: localização do núcleo, mas não é muito fácil identificar estruturas dentro
Porque são pequenas,
da célula. Por quê? Veja a resposta ao lado.
transparentes, de
forma e tamanho Mesmo assim, grande parte das estruturas intracelulares, as organelas,
variável
já havia sido descrita ao microscópio óptico. Naturalmente, as funções e a
estrutura detalhada dessas organelas só foram esclarecidas mais tarde. O
grande salto conferido à Biologia Celular depois da invenção desse instrumento
reside no grande poder de resolução que suas imagens possuem.
, λ
d= 0,61
α
lente condensadora
espécime
lente objetiva
Figura 2.2:C o m p a r a ç ã o
lente lente
ocular entre o microscópio
projetora
óptico (1) e o microscópio
eltrônico de transmissão
(2) mostrando a posição
imagem observada relativa e a equivalência
imagem em tela
diretamente fluorescente de seus componentes.
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espécime
elétrons barrados
abertura da objetiva
elétrons transmitidos
tela
fluorescente
Figura 2.5: Formação da imagem no microscópio eletrônico de transmissão.
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AULA
A micrografia ao lado foi obtida em 1945 com microscópio de
transmissão utilizando espécime biológico (um fibroblasto de
embrião de pinto). Repare que é uma célula inteira e que a imagem
lembra muito o que observamos em microscopia óptica.
Cortesia de www.rockfeller.edu/rucal/journey/journey.html
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fragmento
de amostra
1ª fixação: pós-fixação: 25% 50% 75% 95% 100% 25% 50% 75% 95% 100%
glutaraldeído OsO4 desidratação: resina
acetona
centrifugação
células isoladas,
bactérias, etc.
polimerização ultramicrotomia
inclusão (a 60°C a resina endurece) (O tecido é cortado
em fatias ultrafinas)
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AULA
como de cada ponto do CD é extraído um sinal sonoro diferente
(a música!), cada ponto da amostra interage de modo diferente
com o feixe de elétrons e dessas diferenças são gerados pontos
mais ou menos brilhantes que formarão a imagem. Essa imagem é
observada num monitor de TV e pode ser registrada em fotografia
ou num computador. Veja também um modelo de microscópio
eletrônico de varredura na Figura 2.10.
Figura 2.8: Filamento aquecido (fonte de elétrons) do MET, apontar a lente objetiva do
MEV.
foto: Márcia Attias
(A) (B)
Figura 2.9: Imagens de microscopia de varredura: A: Células na fase final da divisão. B: Detalhe da
região anterior do inseto Oncopeltus fasciatus. A sensação de profundidade e relevo são as
principais características dessa modalidade de microscopia eletrônica.
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Figura 2.11: Esquema das principais etapas do processamento de amostras para microscopia eletrônica
de varredura.
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De acordo com a natureza dos átomos presentes na amostra, a
AULA
colisão com os elétrons do feixe gera raios-X e outras radiações que
podem ser captadas por detectores especiais, dando informações sobre
a composição química da amostra. Esses detectores são acessórios que
podem ser adaptados ao microscópio eletrônico de transmissão ou ao
microscópio eletrônico de varredura.
Figura
a 2.13: Microscópio de
varredura de alta resolução
Jeol.
Foto: Celso Sant´Anna
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RESUMO
Links de interesse:
http://www.mos.org/sln/SEM/works/slideshow/semmov.htmll - animação sobre
o funcionamento do MEV.
http://www.denniskunkel.com/ - imagens de microscopia óptica e eletrônica
artificialmente coloridas. Muito bonito!
http://www.molbio.princeton.edu/confocal/510image2/Zeisslist2.html -
Maravilhosas imagens de fluorescência obtidas em microscópio de fluorescência confocal.
http://mgasun.bch.umontreal.ca/protists/galler y.html - imagens de protistas em
microscopia óptica de contraste interferencial e de fase. Links para imagens desses mesmos
organismos em microscopia eletrônica, mostrando como vários métodos de observação deve
ser conjugados na análise de um organismo.
http://www.msa.microscopy.com/ProjectMicro/Books4.html - c o l e ç ã o d e
CD-r oms selecionados com comentários.
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AULA
1. Defina, em suas próprias palavras, o que é o poder de resolução.
2. Se uma determinada estrutura mede 100nm de diâmetro, quanto medirá se observada
ao microscópio eletrônico com 10.000X de aumento?
3. Se a área de observação na tela do microscópio eletrônico mede 9x9 cm e uma célula
mede cerca de 30 µm de diâmetro, qual o maior aumento com o qual poderemos observar toda
sua circunferência?
4. Faça uma tabela comparando o poder de resolução, a natureza das lentes e o
tipo de emissão do filamento do microscópio eletrônico de transmissão em relação ao
microscópio óptico.
5. A formação da imagem no microscópio de transmissão se dá sobre uma tela fluorescente.
Nos pontos em que os elétrons foram barrados pelos átomos da amostra, a imagem é ___________
_________, enquanto os elétrons não barrados incidem sobre a tela e fornecem _______________.
Átomos de elementos mais leves tendem a ________________ mais elétrons e elementos mais
pesados tendem a ____________________mais elétrons.
6. Por que é necessário que a coluna dos microscópicos eletrônicos permaneça
sob vácuo?
7. As células são hidratadas e, mesmo sendo formadas por elementos leves (C, H, N, O), são
muito espessas para permitir a passagem de um feixe de elétrons. Quais os principais processos
a que precisam ser submetidas antes da observação ao microscópio de transmissão?
8. No microscópio eletrônico de varredura as imagens são _______________. O feixe de
elétrons _______________ a superfície da amostra gerando um sinal para um monitor de TV.
9. São bons exemplos de estrutura mais bem visualizadas no microscópio de transmissão:
_________________________________________________________________________________
10. São bons exemplos de estrutura mais bem visualizadas no microscópio de varredura:
_________________________________________________________________________________
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