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Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias e operacionalizações

Introdução

A aplicação do modelo de auto-avaliação da Biblioteca Escolar pressupõe a informação, a


motivação e o empenho de toda a equipa que o vai implementar e ainda o envolvimento do órgão
de gestão da Escola/Agrupamento.

O sucesso da aplicação do modelo dependerá ainda do envolvimento da comunidade educativa.


Assim, é fundamental comunicar ao Conselho Pedagógico, de acordo com uma calendarização
adequada, quer o processo em si e o modo como cada agente educativo será nele envolvido, quer
os resultados e respectivas implicações.

A avaliação da BE deve basear-se em várias estratégias, simultaneamente, dependendo das


necessidades que o professor bibliotecário sente de obter determinados dados para a elaboração
dos seus relatórios de planeamento, gestão e organização dos serviços.

As bibliotecas precisam conhecer que investimentos (inputs) produzem que serviços disponibilizam (outputs)
com o objectivo de determinar a qualidade (…) e o impacto (outcomes) desses serviços/recursos.
John Bertot

A avaliação no domínio escolhido servirá para medir o impacto da BE nas competências de


literacia de informação, tecnológica e digital dos alunos, mas contribuirá igualmente para que o
trabalho a desenvolver ao longo do ano seja mais eficaz.

Rosa Ferreira Pinelo | AEAS


Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias e operacionalizações

Plano de Avaliação

a) Selecção de um Domínio/Subdomínio

Domínio A.2. Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital

b) Selecção de dois indicadores

A.2.1. Promoção do ensino em contexto de competências de informação (indicador de


Processo).

A.2.5. Impacto da BE nas competências tecnológicas e de informação dos alunos


(indicador de Impacto).

Justificação da escolha

Trata-se de uma área de intervenção prioritária, no âmbito do plano de acção da BE, na qual se
pretende empreender acções para a melhoria, por necessitar de um maior desenvolvimento.
Nos últimos anos têm sido realizadas pela equipa da BE diversas actividades de promoção da
literacia da informação. No entanto, uma significativa parte dos alunos não incorpora no seu
trabalho as diferentes fases do processo de pesquisa e tratamento de informação

Pontos fortes: Pontos fracos:

 Fundo documental  Formação de utilizadores


organizado, actualizado e pouco profunda;
diversificado;
Diagnóstico  Fraca articulação entre a BE e
da situação  Um elevado número de os docentes;
alunos frequenta o
espaço;
 Baixa percentagem de
documentos informatizados;
 Elevado número de 
requisições domiciliárias  Sistema de empréstimo
de livros; informatizado ainda não
activado;
 Boa receptividade da  Equipa de trabalho reduzida;
comunidade educativa à 2
BE.  Ausência de orçamento
próprio.

Rosa Ferreira Pinelo | AEAS


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Subdomínio A.2.
Desenvolvimento da Literacia da Informação, Tecnológica e Digital

Indicador A.2.1. – Organização de actividades de formação de utilizadores

 Aferir o contributo da BE para a satisfação e autonomia


O que se pretende dos seus utilizadores;

 Detectar os pontos fracos e estabelecer prioridades


relativamente a necessidades e acções para a
melhoria.

 Actividades de formação de utilizadores com turmas:


-sessões de formação de utilizadores com as turmas
dos anos iniciais de ciclo (5º, 7º e 10º anos), ao longo
do 1º período;
Acções a avaliar

 Produção de materiais de apoio à formação de


utilizadores:

- Guia do utilizador
- Guião de pesquisa orientada e tratamento de
informação
- Guia de elaboração de trabalhos escritos
- Guiões de leitura

 Recolha documental (PAA da BE; calendário das


sessões de formação de utilizadores dinamizadas, com
a indicação das turmas e professores envolvidos;
materiais produzidos, no âmbito do apoio à formação
de utilizadores; registos de reuniões/contactos;
inquéritos) – ao longo do 1º período.
Recolha de evidências
 Observação de actividades (grelhas de observação;
(Métodos e instrumentos a observação da postura dos alunos após a formação;
utilizar e respectiva inquéritos aos alunos; número de livros requisitados) –
calendarização) 1º e 2º períodos.

 Tratamento de dados estatísticos da utilização da BE


e da adesão às actividades – ao longo do ano lectivo. 3

 Aplicação de questionários aos alunos e professores

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envolvidos nas sessões de formação de utilizadores –


após a realização das sessões com as turmas.

 Informal feedback – ao longo do ano lectivo.

 Equipa da BE
 Alunos
Intervenientes  Professores
 Director da Escola

 Questionários
 Grelhas de observação
Análise dos dados recolhidos,
 Estatística
de forma qualitativa e
quantitativa  Documentos
 Contactos

 Conselho Pedagógico
 Comunidade Educativa
Comunicação dos resultados
 Inclusão dos resultados no relatório de actividades da
BE e no relatório final de avaliação a enviar à RBE

Indicador A.2.4. Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e de informação


dos alunos na escola/agrupamento

 Aferir se os alunos adequam o tipo de pesquisa ao


trabalho que têm de efectuar.
 Verificar se os alunos recorrem a ferramentas digitais.
 Apurar se os alunos revelam progressos no uso das
O que se pretende competências tecnológicas, digitais e de informação.
 Detectar os pontos fracos e estabelecer prioridades
relativamente a necessidades e acções para a
melhoria.

 Adoptar um modelo de pesquisa uniforme para toda a


escola.

 Utilização de metodologias de trabalho diversas por


Acções a avaliar parte dos alunos na BE.
 Realização de tarefas diferenciadas, por parte dos
alunos, de acordo com a organização das zonas
funcionais da BE. 4
 Reforçar a articulação entre a BE e o trabalho de sala
de aula.

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 Recolha documental (trabalhos dos alunos;


comparação dos trabalhos realizados anteriormente e
Recolha de evidências actualmente com as tecnologias de informação).
(Métodos e instrumentos a  Dados estatísticos da utilização da BE (nº de visitas
utilizar e respectiva realizadas na área das tecnologias; pesquisas
calendarização) realizadas; tipos de sites consultados…) – estatísticas
mensais.
 Observação de actividades de aprendizagem – uma
vez por mês, com grupos de alunos de vários anos de
escolaridade.
 Aplicação de questionários a alunos (10% em cada
nível de escolaridade) e professores (20% do total de
professores, de várias disciplinas) – 3º período.
 Informal feedback – ao longo do ano lectivo.

 Equipa da BE
Intervenientes  Coordenador TIC
 Alunos
 Professores

Análise dos dados recolhidos,  Questionários


de forma qualitativa e  Grelhas de observação
quantitativa
 Estatística
 Documentos
 Conselho Pedagógico
Comunicação dos resultados  Comunidade Educativa
 Inclusão dos resultados no relatório de actividades da
BE e no relatório final de avaliação a enviar à RBE

Reflexão sobre os resultados da avaliação

Neste momento é importante fazer uma reflexão detalhada que mostre, de forma objectiva, os
resultados do trabalho desenvolvido. Estes devem ser objecto de análise e reflexão em
Conselho Pedagógico para que sejam definidos rumos estratégicos e acções para a melhoria,
sempre em conformidade com o Projecto Educativo da Escola/Agrupamento e a missão e
objectivos da BE;
A auto-avaliação deve ajudar a identificar os pontos fortes e fracos para planificar e delinear
acções de melhoria do desempenho e de utilização da BE, promovendo a sua importância na
comunidade educativa.

Identificação do nível de desempenho 5

Situar a BE num dos níveis de desempenho definidos pelo documento da auto-avaliação


concebido pela RBE.

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Registo da auto-avaliação

Registar a auto-avaliação no quadro-síntese referente ao domínio seleccionado, apontando


acções para a melhoria do desempenho.

Registar os resultados da auto-avaliação realizada no relatório anual da BE.

RELATÓRIO FINAL DA AVALIAÇÃO DA BE

Instrumento de descrição e análise dos resultados da auto-avaliação, de identificação do


conjunto de acções a ter em conta no planeamento futuro e de divulgação desses resultados e
acções junto dos órgãos de gestão e de decisão pedagógica.
Deve integrar o relatório anual de actividades do Agrupamento e o relatório da avaliação
interna.

Bibliografia consultada:

 Texto da sessão
 Basic Guide to Program Evaluation
 Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares da RBE

Rosa Ferreira Pinelo | AEAS

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