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Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de

operacionalização (Parte I)

Domínio A - Apoio ao desenvolvimento curricular

Subdomínio A.2 - Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital

Indicadores

A.2.1 Organização de actividades de formação de utilizadores na escola/agrupamento.


(Processos)

A.2.2 Promoção do ensino em contexto de competências de informação da

I - ANÁLISE DOS SUBDOMÍNIO SELECCIONADOS

Este subdomínio “Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e


Digital” é extremamente importante, na medida em que a BE é actualmente um
“instrumento” indispensável na construção do conhecimento dos nossos alunos. O
conceito de informação alterou-se profundamente e transcende todos os domínios da
actividade humana. Tudo se transformou em informação! A BE, em trabalho
colaborativo, deverá desenvolver uma cultura em que o aluno saiba orientar-se no
mundo da informação e da tecnologia, adquira competências na pesquisa e selecção dos
recursos de aprendizagem, hábitos de trabalho baseados na consulta, tratamento e
produção de informação, hábitos e competências de leitura, curiosidade científica;
interesse pela cultura, espírito crítico, autonomia na investigação, desenvolvimento de
métodos de estudo, cultura cívica, gosto pela aprendizagem.

II - ANÁLISE DOS INDICADORES SELECCIONADOS


A.2.1. Organização de actividades de formação de utilizadores na
escola/agrupamento
A formação de utilizadores é uma tarefa pedagógica importantíssima na BE e vai
para além do simples manusear de instrumentos informativos (catálogos) ou do
desenvolvimento de competências de pesquisa. A formação de utilizadores deve
vincular a BE à prática diária nas aulas, promovendo experiências de aprendizagem que
desenvolvam a progressiva autonomia informativa dos alunos, a partir de um trabalho
de cooperação/ comunicação em que participem todos os professores. Assim, devemos
formar os utilizadores da BE para que se apropriem do espaço (através sobretudo de
actividades lúdicas), para que adquiram conhecimentos sobre os recursos à sua
disposição e desenvolvam competências na sua utilização, que lhes sejam úteis na sua
aprendizagem curricular.
A BE deve formar o aluno para que:
- Domine conceitos como suportes documentais e tipos de documentos:
dicionários, enciclopédias, monografias, obras literárias, título, autor, editor,
classificações e organização da colecção…
- Aceda à informação (como utilizar um dicionário de língua, um dicionário
enciclopédico, um atlas, os catálogos informatizados, o leitor de CD-ROM, a Internet,
etc).
- Saiba organizar-se para encontrar a informação que deseja.
- Adquira atitudes, valores e normas (tratar adequadamente os materiais,
considerar a biblioteca como um espaço público partilhado, respeitar as normas de
empréstimo).
– Compreenda e trate a informação.

A avaliação terá de ser efectuada através de evidências, tais como:


⋅ Plano de actividades da BE.
⋅ Registos de reuniões/contactos.
⋅ Registos de projectos/actividades.
⋅ Observação de utilização da BE (O2).
⋅ Materiais de apoio produzidos e editados.
⋅ Registos de observação directa.
⋅ Grelhas de registo das actividades de formação

De todos estes documentos serão retirados os pontos fortes e fracos que permitirão
uma melhoria futura.

A.2.2 Promoção do ensino em contexto de competências de informação da


escola/agrupamento
Nos últimos anos, tornou-se impreterível no mundo da educação formar os
alunos na pesquisa e tratamento da informação. Esta constitui a matéria-prima da
formação dos alunos. As novas tecnologias vieram obrigar a repensar os métodos de
pesquisa, de tratamento e de validação da informação. Nesta vasta questão da formação
para a informação, a BE assume a forte responsabilidade de ensinar aos alunos a
aprender a aprender, a encontrar a informação de que necessitam, a seleccioná-la e a
utilizá-la correctamente. A pesquisa e tratamento da informação não são um novo
campo de responsabilidade da biblioteca, mas o desafio á agora maior, pois as fontes
são muitas, diversas e nem sempre fidedignas. Os nossos alunos compreendem a
necessidade de desenvolver competências de informação que lhes servirão para o
desenvolvimento da aprendizagem em todas as disciplinas e ao longo da vida.

A avaliação terá de ser efectuada através de evidências:


⋅ Plano de Actividades da BE;
⋅ Referências à BE no projecto educativo e curricular; nos projectos curriculares
das turmas.
⋅ Registos de reuniões/contactos.
⋅ Registos de projectos/actividades.
⋅ Materiais de apoio produzidos e editados.
⋅ Grelhas de análise de trabalhos dos alunos.
⋅ Empréstimos, dados estatísticos.
⋅ Grelha de observação de actividades de pesquisa na biblioteca.
⋅ Consultas do catálogo.
⋅ Pesquisas bibliográficas.
⋅ Entrevistas, questionários.
⋅ Informal feedback.

III - Plano de Avaliação:

1 – Problema/Diagnóstico

É necessário garantir a qualidade dos serviços prestados pela BE, apostando na


formação do utilizador (entenda-se aqui como utilizadores não só os alunos, mas
também professores e funcionários e, futuramente, se possível, os encarregados de
educação) e na promoção do ensino em contexto de competências de informação. A BE
deve, autonomamente ou em colaboração com os curricula, levar os alunos a descobrir
como lidar com tantos suportes e tanta informação, produzindo o seu próprio
conhecimento.

2 – Identificação do objecto de avaliação

A Biblioteca Escolar tem um papel central em domínios tão importantes como


apoio ao desenvolvimento curricular (articulação curricular da BE com as estruturas
pedagógicas e os docentes; Promoção das literacias da informação, tecnológica e
digital)

3 -Tipo de Avaliação a empreender

Esta avaliação basear-se-á sobretudo na recolha e análise de evidências, que permitam


identificar pontos fortes e pontos fracos no subdomínio em estudo, para poder repensar
a acção da BE no sentido da melhoria.

4- Métodos e instrumentos a utilizar


Aplicação de questionários e levantamento de evidências a partir de documentos
variados (Projecto Educativo, Regulamento e Regimento Interno, Plano de Acção da
BE, P. de actividades da escola e da BE, P. Curriculares das turmas; registos de
reuniões/contactos; registos de projectos/actividades; materiais de apoio produzidos e
editados; grelhas de análise de trabalhos dos alunos; empréstimos, dados estatísticos;
grelha de observação de actividades de pesquisa na biblioteca; consultas do catálogo…)

5-Intervenientes
Equipa da BE, Órgão de gestão, Conselho Pedagógico, Coordenador de Directores de
Turma, Directores de turma, professores titulares de turma, professores e alunos.

Amostragem (que deve abarcar o mais possível diversos anos escolares e professores de
diferentes áreas).

Professores Universo -106 Amostra -21 Percentagem – 20%

Alunos 1º, 2º e 3º Universo -1012 Amostra -101 Percentagem – 10%


Ciclos
6- Calendarização

CALENDARIZAÇÃO ACÇÕES A DESENVOLVER

Outubro Decisão do domínio a avaliar no presente ano lectivo

Novembro Apresentação em Conselho Pedagógico do Modelo de


Auto-Avaliação com incidência no domínio seleccionado.

Dezembro Elaboração dos documentos de recolha de e vidências


(inquéritos e grelhas de observação).

Janeiro Implementação da 1ª fase dos questionários.

Fevereiro Tratamento estatístico.

Março Implementação da 2ª fase dos questionários.

Abril Tratamento estatístico.

Maio Registo dos resultados no documento Modelo para a


elaboração do Relatório de Auto-Avaliação.
Preenchimento do Quadro-Síntese do Modelo de Auto
Avaliação da BE. Elaboração do relatório de avaliação.

Junho Apresentação dos resultados em Conselho Pedagógico,


bem como de propostas de melhoria.

Julho Envio do relatório para a RBE, com o parecer do CP.

7 – Limitações

A equipa da BE é constituída por poucos elementos e com número de horas


reduzido. Há dificuldade em implementar o trabalho colaborativo e a comunidade
educativa valoriza muito a auto-avaliação da escola, como um todo, e desvaloriza a
auto-avaliação da BE.

28 de Novembro de 2009

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