Logística e Distribuição

Rogério S Guimarães  /  e­mail rojeryo@gmail.com
   
01/2008 – 03/03/2008
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Logística e Distribuição
Conceitos

• Distribuição  física  é  o  bloco  responsável  pela  distribuição  do 

produto acabado até os pontos­de­vendas ao consumidor e deve 
assegurar  que  os  pedidos  sejam  pontualmente  entregues, 
precisos e completos.
• Na  logística  de  distribuição,  são  formadas  alianças  com 
parceiros  dos  canais  a  fim  de  atender  às  necessidades  dos 
clientes e minimizar os custos de distribuição.
• Existem um tendência para que a reposição dos produtos já não 
se  faz  com  base  em  um  pedido  e  sim  na  necessidade  real,  em 
que  os  estoques  são  gerenciados  globalmente  e  sua 
disponibilidade é checada on­line.
   
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Evolução

• Fatores que estão contribuindo para evolução:
•

• Tecnologias ­­> permitem às empresas que as operem de 
maneira fundamentalmente diferente;
• Novos serviços de transportes ­­> fornecem oportunidade 
para redesenhar fluxos de produtos;
• Demandas de clientes ­­> estão moldados os padrões de 
distribuição.

   
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Distribuição física e Marketing

• Relacionamento com marketing – Conseguir demanda é 
resultado dos esforços promocionais, assim como do preço e da 
composição (mix) da careira de produtos oferecidos ao público. 
Uma vez conseguida a demanda, esta deve ser atendida e é 
quando a distribuição física age. Seus esforços dirigem­se a 
colocar o produto certo, no lugar certo e no instante correto para 
atender aos requisitos de demanda.

   
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Distribuição física e Marketing

   
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Canal de distribuição

• Um  canal  de  distribuição  é  o  conjunto  de  organizações 

interdependentes envolvidas no processo de tornar o produto  ou 
serviço  disponível  para  uso  ou  consumo,  ou  seja,  sistema  de 
organizado de instituições responsável para ligar produtores aos 
usuários finais.
• Uma  empresa  poderia  vender  diretamente  o  seu  produto  ao 
consumidor  final,  mas  na  maioria  das  vezes,  isso  tornaria  o 
negócio inviável, quer seja pelo investimento necessário a fim de 
realizar  a  distribuição  física  do  produto  a  todos  os  mercados 
atendidos, quer seja pela diversidade de produtos que precisaria 
fabricar para atender seus clientes.
   
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Canais de distribuição

• Canais  direto  (nível  zero)  ­  fabricante  que  vende  diretamente 

ao consumidor final. Exemplo Dell.
•

• Canais  indireto  –  utiliza  intermediários  como  agentes, 

corretores, representantes, atacadistas e varejistas – para atingir 
seus consumidores. Exemplo Coca­cola.
•

• Canais múltiplos ­ uso de vários canais de distribuição para um 
único  produto  chegar  aos  consumidores  em  um  determinado 
mercado.

   
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Típicas estruturas de Canais

   
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Participantes do Canal

• Fabricante  –  Processo  de  combinar  materiais  e  componentes 

em  produto  acabado  é  comumente  chamado  de  manufatura  ou 
produção.
•

• As empresas manufatureiras são participantes altamente visíveis 
do  canais,  porque  oferecem  utilidade  de  forma,  ao  criarem  os 
produtos que se tornam a principal preocupação do processo de 
distribuição com um todo. 

   
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Participantes do Canal

• Atacadistas  –  Talvez  o  participante  de  canal  menos 

compreendido  e  menos  visível  seja  o  atacadista.  Atacadistas 
representam  negócios  que  estão  originalmente  engajados  na 
compra de mercadorias de fabricantes e na revenda a varejistas, 
usuários industriais ou usuários empresariais.
•

• O principal negócio dos atacadistas está em sua especialização 
em  desempenhar  sortimento  de  modo  a  reduzir  custos  e  risco 
para os outros membros do canal.. 

   
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Participantes do Canal

• Varejistas  –  Nos  temos  mais  simples,  o  varejo  é  o  negócio  de 

venda  d  produtos  e  serviços  para  consumidores  que  compram 
para seu próprio uso e benefício.
•

• Desempenham  funções  que  se  combinam  para  oferecer  a  seus 

clientes­alvo  os  produtos  certos,  no  local  certo,  no  tempo  certo, 
na quantidade certa e no preço certo. As estratégias específicas 
empregadas  por  empresas  individuais  de  varejo,  ao  oferecer 
esses  itens  certos  a  consumidores,  variam  dramaticamente,  de 
comercialização  em  massa  até  desconto,  produtos 
superespecializados, serviços diferenciados, e muitos outros.

   
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Canal de distribuição

• Utilização de canais de distribuição permiti que a empresa:
• Concentre seus esforços na sua atividade principal;
• Utilização de parceiros especializados para atender a 
demanda;
• Redução de custos;
• Reposição mais rápida e no local adequado;
•

• A utilização adequada do canal de distribuição garante também, 
nesses casos, o nível de serviço prestado ao cliente.

   
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Tipo de Canais de distribuição

• Canais diretos tendem a exigir maior investimento por parte das 
empresas  em  infra­estrutura  própria  de  distribuição,  ao  passo 
que  canais  indiretos  tendem  a  tornar  as  empresas  mais 
dependentes de seus intermediários.
• Após  selecionar  que  tipos  de  pontos  de  vendas  são  mais 
adequados  para  distribuir  seus  produtos,  as  empresas  devem 
decidir  a  respeito  da  amplitude  e  da  profundidade  de  seus 
canais.
• A primeira decisão diz respeito à intensidade de cobertura que a 
empresa deseja para seus produtos.

   
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Cobertura de Mercado

• Distribuição  exclusiva  ­  limitação  severa  do  número  de 

intermediários para manter o controle sobre o nível e a produção 
dos  serviços  oferecidos  pelos  revendedores.  Exemplo 
concessionária de automóveis.
•

• Distribuição  seletiva  ­  utilização  de  determinados 

intermediários que queiram comercializar um produto específico. 
Exemplo eletrodomésticos, móveis.
•

• Distribuição  intensiva  ­    colocação,  pelo  fabricante,  de  suas 

mercadorias  ou  serviços  no  maior  número  possível  de  pontos­
de­venda.  Exemplo  produtos  de  conveniência,  como  bebidas  e 
  cigarros.  
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Serviços ao cliente

• Os clientes exigem cada vez mais maiores níveis de 
serviços:
•

• Entregas com maior freqüência e consistentes;
• Entregas no tempo certo programada,
• Transações sem erro;
• Disponibilidade de estoque;
• Serviços de valor agregado como uma fonte de vantagem 
competitiva.

   
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Referencias bibliográficas

BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: Transportes, Administração de 
Materiais, Distribuição Física. São Paulo: Altas, 1993.

BOWERSOX, Closs e Cooper. Gestão Logística de Cadeias de Suprimentos. 
São Paulo: Bookman, 2006.

CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada – 
Supply chain. São Paulo: Altas, 2007.