O documento apresenta uma narrativa fictícia sobre a história medieval de Belregard, desde os tempos primitivos dominados por criaturas não-humanas até a fundação dos principais reinos durante a Era do Sangue. Descreve eventos como a ascensão do povo humano após a intervenção do Único, a luta contra aberrações que ainda habitavam as florestas e a gradual unificação política sob o Tribunal do Supremo Ofício.
O documento apresenta uma narrativa fictícia sobre a história medieval de Belregard, desde os tempos primitivos dominados por criaturas não-humanas até a fundação dos principais reinos durante a Era do Sangue. Descreve eventos como a ascensão do povo humano após a intervenção do Único, a luta contra aberrações que ainda habitavam as florestas e a gradual unificação política sob o Tribunal do Supremo Ofício.
O documento apresenta uma narrativa fictícia sobre a história medieval de Belregard, desde os tempos primitivos dominados por criaturas não-humanas até a fundação dos principais reinos durante a Era do Sangue. Descreve eventos como a ascensão do povo humano após a intervenção do Único, a luta contra aberrações que ainda habitavam as florestas e a gradual unificação política sob o Tribunal do Supremo Ofício.
Benito executa a Cano do Fora-da-Lei, idealizando uma Belregard.
Gravura de Iago, 846 DA
Come on you outlaws, come on with me, To the greenwoods of Belregard, when men can live free Trees, wild animals and the cool of the shade Far from the court, when the laws are made
- The Outlaw's Song, escrita entre abril de 1305 e fevereiro de 1307.
Um jogo de Narrativa de Horror, Medievalismo e F
Crditos
Editor Chefe J. Neves IV
Editores Rafaelkain
Criao de Identidade Visual Rafaelkain, Carioca e Alan Valhalla
Dedicatria Esse livro dedicado a todos que enfrentaram as chamas da ignorncia e as trevas do desconhecido, para depois de 10 sculos nos proporcionar um mundo muito melhor do que aqueles em que viveram.
Advertncia Necessria Isso apenas um jogo. No existem monstros. Continue acreditando na mentira. Afaste-se caso no entenda o recado.
Qualquer relao ou similaridade com qualquer evento, local ou pessoa, esteja ela viva ou morta, apenas um acaso da coincidncia.
Uma realizao da unio entre
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s sbios arcebispos de Belregard contam sobre um tempo muito anterior formao do reinado de Vlkin II. Um tempo onde os homens viviam acuados em pequenos ajuntamentos rsticos, mal podendo sobreviver ao frio do inverno. Uma era onde nossas florestas, nossas montanhas e nossos lagos estavam tomados por aberraes nefastas, seres inumados dotados de dons profanos, capazes de enfeitiar e despedaar at o mais valoroso mortal. Conhecemos, hoje, este tempo como a Era da Vergonha.
No a tome como uma vergonha nossa, a vergonha que dominou este perodo negro foi a de Deus. Naquele tempo uma verdadeira corja de criaturas era tida como divina, amlgamas humanides com traos animalescos e encarnando idias que nada podem condizer com o claro e puro esclarecimento do nico. Acuados em seus bandos semi-primitivos, os homens deste perodo negro no nutriam qualquer afeio por aqueles que se intitulavam senhores das rochas e das florestas. A Coroa Smbolo eterno do nico
Como o tempo no era contado da mesma forma que fazemos hoje, difcil apontar com preciso quando os homens passaram a direcionar suas splicas para aquele que poderia lhes salvar. Como bem sabemos, nossa vida um presente dado pelo nico, aquele cujo poder e compaixo so to grandes que foram capazes de dar-Lhe companhia. No primeiro momento de sua solido, o Uno deu forma, pensamento e vida quela corja de seres divinos. Envergonhado com o rumo que as coisas tomaram, vendo que Seus filhos no davam o devido respeito a ns, homens e Seus eleitos, decidiu agir.
A partir do momento em que o nico favoreceu Seus escolhidos, passamos a contar o tempo e ainda hoje nosso calendrio baseia-se neste fato. O que precede esta data chamamos de Antes da Ascenso, e o que sucede a mesma, chamado Depois da Ascenso. Chamamos desta maneira pela importncia que nossa raa passou a ganhar daquele momento em diante. Se a Era da Vergonha durou tempos incontveis, onde no- humanos gozaram de toda a liberdade, a Era das Revelaes teve seu incio e perdurou por quase um milnio.
No foram, porm, revelaes para ns, povos humanos. Como disse o Sacerdote Borislav, no ano te 450 DA diante da mata onde estava encurralado o que restou do povo que se dizia dono das florestas, Venham irmos! Ergam as armas e clamem pelas aves do Criador! Que o sol torne-se negro pelo vulto de asas sombrias, ns traremos a eles a revelao! Dizem-se senhores da floresta? Que assim seja! Que seu sangue nutra a terra e que sua carne adube as rvores!, ns traramos a eles a revelao de que sempre fomos os eleitos e escolhidos do nico.
A limpeza do mundo demorou muito tempo. As florestas estavam infestadas por seres pequenos, esqulidos e velozes. Usavam de covardia para nos emboscar e matar um a um. O fogo foi nosso aliado mais importante na luta contra estas criaturas. O custo, porm, foi alto e boa parte das grandes florestas do centro de Belregard desapareceu. Nas montanhas tambm tivemos problemas, graas impressionante resistncia de aberraes peludas e atarracadas, com a altura de meio homem. No fim, apenas os mais preparados puderam sobreviver.
No pense, criana, que o mundo est livre de males horrendos. Mesmo o nico tendo nos favorecido, aquela corja de deuses-animais
continuou viva e consciente. Incapaz de matar seus prprios filhos, coube a ns dar cabo das primeiras crias do nico. Nem todos foram mortos e por isso que ainda podemos encontrar aberraes nos ermos.
Com sua misso cumprida, a de dar o poder a quem merecia, o nico encarnou em um corpo mortal para direcionar a todos ns, dando incio a Era do Sangue. Seu ltimo ato, antes de voltar Abbada Celeste, que o seu lar, foi um auto- sacrifcio de sangue para perdoar todos os crimes e pecados que invariavelmente cometemos para limpar o mundo.
Haskel - O prelado de Virka
Nossa natureza blica e conquistadora to grande quanto aquela que traz a compaixo e o perdo, por isso as guerras no demoraram a acontecer. Sem o direcionamento do nico, mortais gananciosos almejavam uma acumulao de poder assustadora. Por muito tempo, irmo derramou sangue de irmo, e pai matou filho. Somente em 988, com a fundao do Tribunal do Supremo Ofcio, que as coisas pareceram voltar a se acalmar.
O Ofcio diferencia-se um pouco da f que tnhamos nos idos da Era das Revelaes. Naquele tempo o nico ainda fazia-se presente em nossas vidas de maneira muito direta e assim no precisvamos da interveno de outros mortais. Aqueles que escolhiam o sacerdcio eram homens em busca de penitncia. Isso mudou na Era do Sangue, j que a ida do nico para a Abbada deixou o contato dele e dos homens bem mais distante. Assim eram necessrios intermedirios entre os mortais e o Criador. Aps o surgimento do Supremo Ofcio, aqueles interessados em seguir o caminho sagrado deveriam dedicar suas vidas a isso. Continua sendo assim at os dias de hoje.
Mesmo com o Tribunal tentando unir todas as terras e a vontade dos homens, um longo perodo se passou at que tivssemos Belregard dividida como hoje. Para marcar o fim dos conflitos diretos entre grande parte das lideranas, a Era dos Homens teve seu incio, disposta a deixar para trs todo o sangue que foi derramado e que quase tornou o esforo do nico, em nos colocar em nosso lugar de direito, uma inutilidade.
Porm, nem tudo so flores nesta terra, e o conflito sempre bate nossa porta. Por mais que no gostemos de admitir, existiram aqueles entre ns que se apiedaram das coisas no-humanas mortas na Era das Revelaes e ainda hoje estes hereges e blasfemadores cortejam foras indignas, invejosas de nossa condio. A despeito dos esforos do Tribunal, dedicado caa destes pecadores, eles ainda espalham-se como pulgas no dorso de um vira-lata.
Das anotaes de Haskel, prelado da capela de Virka, no ano de 1001 DA.
O Saber do Cabea-de-Co. Gravura de Vitus, 450 DA
maior parte dos reinos de Belregard foi fundada durante a Era do Sangue e veremos a seguir algumas informaes bsicas sobre os mesmos:
Baronato de Rastov Formado por uma unio de bares e sofrendo srios problemas internos, o baronato j foi um grande bastio militar e hoje conta mais com o esforo de estrangeiros dentro de seu territrio, o que desagrada a elite militar, formada pelos Cavaleiros Alvos. Tem tentado anexar as terras do sul, melhores para o plantio.
Belghor O antigo bero da humanidade hoje uma terra negra e violada. A Sombra que se ergueu sobre Belghor tratou de colocar de volta no poder a primeira dinastia a governar a humanidade, os Bvrar. Guiados por um desejo de obliterao, os monarcas de Belghor compactuam com Selvagens e distorcem os ideais do nico.
Birman Fez parte de um reino maior no passado, mas graas a desentendimentos entre a monarquia e o clero, houve uma separao. Hoje so grandes representantes do Tribunal do Supremo Ofcio e os maiores aliados de Virka na manuteno do poder em Belregard.
Braden Parte sul do reino que j foi unido a Birman, Braden o maior opositor ao mal de Belghor. Liderados pela linhagem que descende de um dos Puros, Leoric, Braden conta com o maior poderio militar do continente e seus cavaleiros, os Lees Rubros, esto entre os mais eficazes, disciplinados e mortais de toda Belregard.
Dalanor O bero da poesia e do amor cortes, Dalanor s se mantm de p pelo casamento do regente com uma condessa de Igslav. Apesar dos igslavos no apoiarem tal atitude, os homens de Viha colocaram-se ao lado de Dalanor e isso freou qualquer tentativa de ataque as muralhas do reino.
Igslav Reino irmo de Viha, mas que no nutre qualquer afeto pelo mesmo. Influenciados desde cedo pelo Baronato, sendo assimilados dentro da tradio cavaleiresca, os igslavos esto dispostos a ajudar os bares a tomarem aquele territrio. A nica coisa que os impede de desferir um golpe mortal em Dalanor o fato da condessa de Vologa estar prometida quele monarca. Alm disso, a tradio dos menestris tambm vindos de Dalanor agrada corte de Igslav.
Varning Territrio formado sob influncia de Lazlo, um dos puros, concentrando a maior parte dos homens livres que se dedicam ao comrcio. Suas atividades martimas tm trazido grandes benefcios para a coroa e aos poucos tem influenciado o restante de Belregard com seu modo de vida, apesar da libertinagem ainda assustar a maior parte dos homens.
Viha Lar de um povo rstico e brbaro, Viha foi usada no passado como fonte de mo de obra e soldados para Rastov. Quando partiram os grilhes da explorao, os homens de Viha, j treinamos maneira do mundo civilizado, revidaram com uma brutal retaliao.
Virka O centro do mundo, Virka foi a primeira grande cidade humana, responsvel pelo ataque contra os Belinaren. Devido a um decreto real, hoje a cidade no passa de um estado dentro de outros estados. Isolada nos muros de seu castelo, a famlia Vlakin exerce pouco poder na politicagem de Belregard. As grandes decises ainda so tomadas na corte de Virka, mas seu papel como centro do poder dos homens no mundo esta sendo abandonado aos poucos.
Parlouma Um antigo ducado reservado diverso do monarca de Virka, Parlouma viu-se dominada quando Vlakin I dividiu as terras entre os nobres. Continua sendo o melhor local para se comprar vinho ou praticar equitao e caa, mas sua proximidade com Belghor preocupa a todos.
queles que Trabalham Operantibus - Seja ele de Virka ou de Rastov, o homem simples de Belregad leva uma vida semelhante em todos os cantos do continente. Fadado a fazer parte da parcela mais baixa da populao, seu papel dentro da sociedade o de alimentar e calar o caminho para a nobreza. Sem qualquer instruo ou conhecimento terico, os camponeses dedicam- se a tarefas prticas de produo no dia a dia. A criao de animais e o cultivo de terras esto entre as principais atividades destes homens simples e humildes.
Gravura de Haskel, 998 DA
O campesinato to absorto que nem mesmo calcula o tempo com grande preciso. Tudo que lhes interessa saber em que estao esto, para que a terra possa ser trabalhada. Um campons tem poucas chances de mudar de vida, j que sua participao como alicerce das outras castas muito valorizada. A maior parte da populao de Belregard ocupa esta posio, trabalhando duro ao longo de suas vidas, relativamente breves, para manter a nobreza e o clero em suas condies confortveis.
Dentro do ttulo campons encontram-se algumas divises distintas. Existem os servos, os mais baixos dentre os mesmos, sendo melhores apenas que os bandidos. Devem suas vidas aos seus senhores, que tem todo o direito sobre suas parcas posses. A produo de um servo vai quase toda para o seu senhor e ele mantm apenas o suficiente para sobreviver. Temos depois os homens livres que, mesmo ainda vivendo em terras de senhores, contam com certa quantidade de posses pessoais, algum dinheiro e possibilidades dentro da sociedade. Como um brao dos homens livres, tem surgido em Belregard uma diviso distinta de homens dedicados ao comrcio. Eles j so mais comuns em Varning e quase inexistentes em Braden.
queles que Lutam Militantium - A nobreza est logo acima dos camponeses e tambm se divide em certos estratos com particularidades prprias. Os pequenos proprietrios de terras muitas vezes no carregam qualquer ttulo de nobreza relevante e tm, aos poucos, juntado laos com os homens livres comerciantes, dando origem a pequenos centros, os burgos. L, promove-se a unio de outros homens, livres ou no, para o comrcio interno. Ferreiros, carpinteiros e toda a sorte de ofcios juntam-se em praas largas para gritar alto o preo de seus produtos e servios.
Gravura de Haskel, 998 DA
Os condes figuram como primeiro ttulo nobre de real valor. Suas propriedades no so vastas, mas podem gozar de uma relativa participao dentro da corte de seus respectivos reinos. Enquanto em viagem, os condes podem nomear um substituto para coordenar seus domnios e estes viscondes tm poderes limitados nestas ocasies, apesar de sempre serem da confiana do conde. Em seguida vem os bares, que no diferem muito em poder, mas sua influncia militar maior. Normalmente estes ttulos so dados aqueles que demonstraram coragem no campo de batalha.
O maior dos ttulos que um homem pode ter, dentro da nobreza, o de duque. Os ducados so quase como estados dentro do estado e os monarcas so sbios em reservar este ttulo apenas aos mais confiveis sditos. desta casta que surgem os mais proeminentes cavaleiros de Belregard. As ordens cavaleirescas aceitam membros vindos de qualquer estrato social, desde que tenham uma patronagem digna. raro que camponeses consigam apoio o bastante para sagrarem-se cavaleiros e certos filhos de duques j so educados desde jovens para tornarem-se escudeiros.
Em territrios onde o conflito constante, como em Viha e Braden, os marqueses so escolhidos entre os bares de maior renome e sucesso militar. A eles so dadas marcas, pedaos de um territrio de fronteira, muitas vezes dentro do territrio de outro nobre, como um conde ou duque, e estes devem subordinao ao marqus, no que diz respeito a guerra.
No topo da nobreza est a figura do rei, detentor de todas as terras de uma determinada regio e que, mediante auxlio militar e logstico, cede certas partes para nobres e camponeses. A famlia regente e seus relacionados costumam habitar castelos, quase sempre construdos em locais altos, e ao redor destes espalha-se uma pequena comunidade de servos. A corte tem seu lugar ao redor destes basties do poder real, contanto com moradias de nobres e pousadas especiais, para atender a realeza e aos influentes quando visitam determinadas cortes.
queles que Rezam Orante - Junto dos nobres, e tambm subordinados ao rei, est o clero. Dividido em determinadas ordens, que interpretam de maneira particular as idias deixadas pelos Puros que acompanharam o nico em suas andanas pelo mundo, os sacerdotes influenciam toda a sociedade.
As trs principais vises de mundo religioso so lies passadas pelos homens que caminharam ao lado do Criador. Alec pregava o total desapego aos bens materiais e at aos sentimentos mundanos. Este andarilho foi o responsvel pela criao do Tribunal do Supremo Ofcio, dando cabo de executar aqueles que contrariam a vontade do nico. Segundo sua viso, os homens so culpados pela morte de Deus e hoje devem viver em penitncia, pagando por este crime vergonhoso. somente no total desapego que se pode novamente entrar em contato com o Pai de Todos.
Gravura de Haskel, 998 DA
Leoric, encarnao do soldado divino, no chora pelo sacrifcio do nico, mas o aponta como a ltima direo que o Criador deu aos homens e que agora eles devem honr-lo seguindo o mesmo caminho. Por isso os conflitos estouram em Braden, regio tomada por Leoric no passado, em seu confronto constante com as foras negras de Belghor. Por fim, o pragmtico Lazlo cr na total inocncia da humanidade. Se Deus sacrificou-se para perdoar seus pecados, ele no
deve mais nada e em nome de um progresso e evoluo que os prprios sacerdotes influenciaram a criao do reino mais cosmopolita de Belregard, Varning.
Dentro destas ordens a diviso basicamente a mesma. Quando algum deseja tornar-se sacerdote, o ideal que inicie esse caminho desde cedo. Os pajens, trazidos pelos seus pais at as igrejas, oferecem tambm uma espcie de dote, geralmente em dinheiro, para custear seus estudos. Esta quantidade varia muito de valor e geralmente cara demais para que famlias de camponeses coloquem seus filhos no clero. A nobreza mantm o costume de mandar o segundo filho para estudar junto igreja. Enquanto o primognito ir suceder os negcios e posses dos pais, o segundo filho est fadado ao aprendizado monstico.
Tornando-se prelados, depois de alguns anos de estudo, jovens so mandados para igrejas e capelas em reas afastadas dos grandes centros e da corte. nestes locais que os aspirantes a sacerdotes aprendem sobre os verdadeiros mistrios de Belregard. Lidando com a superstio de camponeses e tendo que lhes orientar em suas transgresses, muitos candidatos desistem da vida sacerdotal.
Os bispos e arcebispos gozam de uma importncia, dentro da sociedade, comparada a dos bares. No incomum ver representantes destas classes como conselheiros de grandes lderes. Os maiores representantes deste crculo so nomeados Oradores, um ttulo especial que tem direitos to grandes quanto os de um filho de rei. Em nmero limitado, existem em apenas trs grupos, um para cada segmento da f. Em Virka existe ainda o ttulo de Eleito, um homem iluminado e escolhido pelos Oradores. Ele divide o poder com o rei e tambm costuma liderar o Tribunal do Supremo Ofcio.
odos j ouviram falar sobre a Era da Vergonha e das Revelaes. Apesar do homem de hoje sentir-se relativamente confortvel em caminhar pelo mundo e cham-lo de seu, as coisas no so exatamente assim. As nicas duas raas de Selvagens realmente destrudas com a guerra foram os Dwethren e os Belinaren, existe ainda toda uma sorte de seres assombrosos perambulando pelo mundo.
De simples animais, que habitam as florestas e bosques, a verdadeiras aberraes humanides, os ermos de Belregard devem ser temidos. O maior esforo dos homens, neste momento de necessidade, o de no deixar que estas foras sombrias influenciem os seus. O nmero de mortais que flerta com a Sombra tem crescido a cada nova gerao. Cultos profanos, endeusando animais, espalham-se pelas grandes cidades e a opulncia e a luxria so os caminhos mais fceis para se enredar por esta trilha perigosa.
Em Belregard, o perigo est logo abaixo da superfcie ordinria. Basta que se vasculhe para que o cheiro de podrido aflore. Para os que vivem na ignorncia, basta trancarem-se em suas casas no anoitecer e respeitar os dias silenciosos. Mas nem todos tm esta sorte. Aqueles levados pela espiral de loucura, seja na guerra ou na trama da corte, vem-se vtimas de seus prprios desejos e ansiedades e percebem tarde demais onde se esconde o verdadeiro inimigo.
elregard no pretende ser um cenrio de uma nica faceta. A inteno aqui proporcionar o mais variado tipo de ambientao para uma campanha. preciso entender que o cenrio carrega um perfil cru, brutal e maduro da idade mdia. Um local que inspira fascnio e terror. Com castelos imponentes e encantadoras damas desdentadas. O horror um elemento importante na narrativa de Belregard, seja no simples combate singular num torneiro de cavaleiros, ou na busca por pistas de Selvagens habitantes dos ermos. O desconhecido a maior arma do narrador aqui, podendo us-lo para causar todo o tipo de presso psicolgica, e fsica, aos envolvidos em suas narrativas.
No fiquemos presos a conceitos pr- determinados de guerreiros e sacerdotes, os personagens de Belregard so pessoas, simplesmente pessoas. Se voc se sente minimizado ao ser rotulado como a sua profisso, pense da mesma forma para seu personagem. Use de conceitos e abordagens amplas, faa de seu personagem algo vivo.
A magia em Belregard limitada, mas inata. O mundo foi ordenado pela essncia do Criador e por isso transpira essa energia a todo o momento. Os homens que compactuam com entidades Selvagens podem aprender a manipul-las para uso limitado, causando efeitos discretos e simples ao mundo a sua volta. Nunca deixe essa questo mgica sair do controle, ou ir tirar boa parte da aura de Belregard. Caa ao fantstico - Iluminura de Liden, 973 DA
Belregard bebe de fontes distintas de informao para criar seu clima de mistrio e surpresa, tais como livros de Bernard Cornwell e Brumas de Avalon. Pense em conceitos no momento de criar personagens, idias genricas como um monge peregrino, um nobre falido, um baro endividado, deixaram o jogo muito mais verossmil.
Seja como um Cavaleiro Alvo de Igslav lutando na fronteira de Viha, ou um erudito segundo filho de uma famlia nobre, dedicado a entender os mistrios do mundo, no deixe de experimentar as possibilidades desta nova realidade. Armem-se com criatividade e maturidade para trazer o conceito s suas mesas. Seja qual for a interpretao da f que decidam seguir, terminem um jogo com a sensao de que o nico inimigo dos homens de Belregard so eles mesmos.