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UNIP

CURSO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS

DISCIPLINA – NORMAS PROFISSIONAIS DE AUDITORIA


7º e 8 º semestres

PROFESSOR ELÓI DE SIQUEIRA

CONTROLE INTERNO

Os padrões de auditoria estabelecem que devem ser realizados um estudo e avaliação


dos controles internos existentes, para que se tenha uma base de confiança e poder
determinar a extensão dos trabalhos de auditoria.

Conceituação de controle interno

O sistema de controle interno compreende o plano da organização e todos os métodos e


procedimentos que são adotados em uma empresa para proteger os seus ativos e
comprovar a exatidão e a credibilidade de suas informações e promover a eficiência das
suas operações.

Os controles internos podem ser:

− Preventivos: evitar que fatos indesejáveis venham a ocorrer;e


− Detectivos: detectar e corrigir falhas já ocorridas

Os objetivos dos controles internos podem ser os seguintes:

− Salvaguardar os ativos, evitando-se a ocorrência fraudes e erros não intencionais;


− Prevenir o erro e/ou desperdícios, abusos e práticas antieconômicas;
− Incrementar a eficiência operacional e promover a obediência às normas internas;
− Assegurar a aderência estratégica, planos e normas e procedimentos da
empresa;e
− Propiciar informações oportunas e confiáveis, inclusive de caráter administrativo
operacional sobre os resultados atingidos;

Normalmente os controles internos implantados pela empresa têm caráter preventivo


e são utilizados como instrumentos auxiliares na gestão da empresa.

Um ambiente favorável de controle na empresa está consubstanciado nas atitudes e


ações dos seus gestores e pode incluir:

− Valores éticos;

− Filosofia de gestão;

− Estrutura organizacional;
− Delegação de responsabilidades;

− Políticas de gestão de pessoas;e

− Competência dos profissionais.

Na avaliação dos controles internos a auditoria deve considerar as seguintes relações:

− Relação custo benefício de um controle;

− Treinamentos e rodízio de funcionários: os controles estão relacionados


diretamente com a competência profissional e integridade das pessoas,
portanto, é importante ter uma política bem definida na seleção e treinamento
de pessoal; e manter um rodízio de funções.

− Delegação de poderes e divisão de responsabilidades: a delegação de


poderes será utilizada como instrumento de descentralização administrativa,
com vistas a assegurar maior rapidez e objetividade nas decisões; no entanto,
alguns cuidados devem ser tomados, por exemplo: a existência de manuais de
procedimentos e rotinas, claramente definidos.

− Segregação de funções: separar as funções de aprovação e autorização de


forma que nenhuma pessoa detenha competências e atribuições em
desacordo com este principio;

− Instruções devidamente formalizadas: para atingir um grau de segurança


adequado é indispensável que as ações procedimentos e instruções sejam
disciplinados e formalizados pelo responsável pelos trabalhos;

− Controles sobre transações: é estabelecer o acompanhamento dos fatos


contábeis, financeiros e operacionais que sejam efetuados mediante atos
legítimos relacionados com a finalidade do departamento.

A unidade de auditoria interna se constitui em um elemento de controle que tem como um


de seus objetivos a avaliação dos controles administrativos da empresa.

Como forma de reduzir os riscos de desvios e/ou erros e desperdícios as empresas


implantam os controles de modo a evitar esses transtornos.

A seguir indicamos alguns tipos de controles que normalmente já são praticados nas
empresas, no entanto, a falta deles podem contribuir para enfraquecer os controles
internos e como conseqüência ocorrer erros, desvios e desperdícios:

Disponível:

a. Problemas mais comuns que podem ocorrer na tesouraria de uma empresa:

− Retenção de juros recebidos;


− Retenção de contas consideradas incobráveis;
− Crédito em contas a receber e débito em despesas (baixa indevida nos
registros contábeis);
− Lapping – retenção temporária de um recebimento;
− Pagamentos de compras fictícias;
− Reutilização de comprovantes pagos;

b. Controles básicos no disponível:

− Tornar a contabilidade mais transparente e agilizar o fechamento mensal;


− Segregar a guarda e registro das transações:
− Pagamentos nominais, sempre que possível;
− Dupla aprovação (assinaturas) dos pagamentos por meio de cheques;
− Centralizar os pagamentos por meio de sistemas bancários;
− Abertura e encerramento de contas somente com autorização da diretoria;
− Conciliação bancária por profissional diferente daquele que prepara os
lançamentos e imediata investigação e solução das pendências apontadas;
− Comparação das taxas nas aplicações financeiras obtidas com as praticadas
no mercado.

Compras e estoque

a. Problemas mais comuns que podem ocorrer na área de compras e estoque:

− Atitudes inadequadas dos compradores;


− Cotações fictícias;
− Alteração do pedido de compra após aprovação;
− Contagem falsa dos estoques;
− Recepção fictícia de mercadorias

b. Controles básicos em compras e estoques:

− Segregar funções compras, recepção, contabilizarão e pagamentos;


− Implantar cadastro de fornecedores;
− Implantar cadastro de itens;
− Delegação de autoridade;
− Implantar políticas e procedimentos para compras normais, mesmo para as
compras técnicas e de manutenção;
− Compra só por solicitação prévia e feito somente pelo departamento de
compras;
− Número mínimo de cotações e critérios pré-determinado;
− Rodízio de compradores;
− Conferência de preços, quantidade, materiais e de cálculos;
− Destino imediato do material para o almoxarifado;
− Inventário feito por pessoal diferente das pessoas que controlam os estoques;

Vendas e expedição:
a. Problemas mais comuns que podem ocorrer na área de vendas e
expedição:

− Vendas fora da política comercial (descontos, promoções e prazos de


pagamentos);
− Entrega em quantidades superiores ao valor faturado;
− Devoluções fictícias gerando créditos indevidos;
− Vendas de sucatas não registradas;

b. Controles básicos em vendas e expedição:

− Segregar função de vendas, faturamento e expedição;


− Aprovação dos pedidos (preferencialmente via sistema) conforme política
definida;
− Conferência dos pedidos com as notas fiscais quanto a preços e descontos
concedidos, caso existente;
− Conferência do material com a nota fiscal;
− Controle do retorno dos canhotos;
− Conferência das devoluções de vendas antes da concessão do crédito;
− Sistema para garantir baixa nos estoques, contas a receber, registro contábil e
fiscal;

Contas a receber e recebimentos

a. Problemas mais comuns que podem ocorrer na área de recebimentos:

− Demora na prestação de contas de valores recebidos;


− Retenção de juros e encargos recebidos;
− Retenção de títulos recebidos considerados incobráveis;
− Descontos e abatimentos em devoluções fictícias.

b. Controles básicos em contas a receber e recebimento:

− Segregação de função de contabilização, controles de contas a receber e


tesouraria (caixa);
− Confronto entre os registros contábeis com a posição financeira;
− Análise das eventuais diferenças nas respostas das circularizações de clientes
por funcionário independente;
− Controle de notas de crédito e aprovação por funcionário independente;
− Investigação dos valores em atraso há longa data
− Baixa dos valores incobráveis somente com autorização expressa da diretoria;
− Centralizar a cobrança em bancos;
− Agilizar a contabilização dos valores recebidos.

Contas a pagar e pagamentos:

a. Problemas mais comuns que podem ocorrer na área de pagamentos:


− Inclusão de notas fiscais sem a entrada da mercadoria e/ou a prestação do
serviço;
− Pagamentos após o vencimento para gerar juros e multas;
− Reutilização de processos de pagamentos
− Pagamento em duplicidade pelo original e cópia;
− Pagamento antes do vencimento;
− Pagamento integral sem considerar as devoluções feitas parcialmente.

b. Controles básicos em contas a pagar e pagamentos:

− Segregação de função de aprovação, registros e pagamentos;


− Controle de sequência numérica de notas fiscais;
− Controles das obrigações por data de vencimento;
− Políticas de descontos em antecipações de pagamentos;
− Formação, revisão e aprovação de processos de pagamentos por funcionários
autorizados;
− Pagamentos em cheques contendo duas assinaturas, para dividir
responsabilidades;
− Não autorizar pagamentos feitos com cópia de documentos;
− Controles numéricos dos cheques emitidos e cancelados;
− Controle das notas de débito para rápido uso do abatimento;
− Confronto entre contas a pagar e contabilidade e ação imediata sobre eventuais
pendências

Folha de pagamento

a. Problemas mais comuns que podem ocorrer na folha de pagamento:

− Inclusão de funcionários não existente;


− Admissão, promoção ou transferência de funcionários protegidos;
− Pagamento excessivo de horas extras;
− Pagamento indevido de insalubridade ou periculosidade

b. Controles básicos em folha de pagamento:

− Segregação de função da preparação aprovação dos créditos;


− Políticas de cargos e salários;
− Procedimentos bem definidos para admissão, demissão e promoção;
− Ausências justificadas e aprovadas pelo responsável da área;
− Horas extras justificadas e previamente aprovadas;
− Obtenção via sistema para conferência das seguintes situações:
− funcionários com mais de 40 horas extras no mês;
− Salário liquido maior que o salário cadastrado;
− Alterações de dependentes para benefícios;
− Alterações de salários fora do mês do dissídio

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