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Panorama e Perspectivas dos

Biocombustíveis de Segunda Geração

Manoel Polycarpo de Castro Neto


Coordenador Geral

ANP/DF

Setembro, 2009
Agência Nacional do Petróleo,
Gás Natural e Biocombustíveis

Lei 9.478/97
Cria a
Agência Nacional do Petróleo
com as atribuições de
regular, contratar e fiscalizar
as atividades integrantes da
indústria do petróleo.
Atribuições da ANP

Regulação: Exploração, Desenvolvimento & Produção,


Importação e Exportação, Oleodutos, Participações
Governamentais, Refino, Abastecimento, Qualidade,
Gás Natural e Biocombustíveis.
Contratação: Definição de Blocos, Licitação, Assinatura de Contrato
de Concessão.

Fiscalização: Na produção de óleo e gás, no refino e na distribuição


e revenda de combustíveis.
Atuação da ANP no
segmento de biocombustíveis

¾Regula a produção de biodiesel e a cadeia de


abastecimento de biocombustíveis.

¾Administra as informações pertinentes ao


mercado de biocombustíveis.

¾Estabelece e atualiza as especificações.


¾Mantém programas de monitoramento de
qualidade e preços.
“A idade da pedra chegou ao fim não por falta de
pedras,
e a era do petróleo terminará, mas não por falta de
petróleo” *
* Xeque Yamani, ex-ministro do Petróleo da Arábia Saudita e um dos arquitetos fundadores da Organização dos Países
Exportadores de Petróleo (Opep)
Biocombustíveis

Derivados de biomassa renovável para uso


em motores a combustão interna com ignição
por compressão ou, conforme
regulamentação, para geração de outro tipo
de energia, que possa substituir parcial ou
totalmente combustíveis de origem fóssil.
Brasil: Etanol Combustível (cana-de-açúcar) e
Biodiesel
Biocombustíveis
Regulamentação da ANP

Cabe à ANP estabelecer as especificações dos


combustíveis no Brasil, em defesa do
interesse do consumidor e do meio ambiente

Permitir um bom desempenho do produto,


minimizando o desgaste nos motores e
componentes e mantendo a emissão de
poluentes, gerados na queima do produto,
em níveis aceitáveis
A evolução dos biocombustíveis
no Brasil
Biocombustíveis
Trajetórias Tecnológicas

• Biocombustíveis de 1ª geração

• Biocombustíveis de 2ª geração
Biocombustíveis
Trajetórias Tecnológicas

¾Biocombustíveis 1ª geração
Conversão simples de biomassa plantada

¾Biocombustíveis de 2ª geração
(Biorrefinarias)

Conversão sofisticada de biomassas diversas


Biocombustíveis
Primeira Geração

ƒLenha, carvão vegetal, resíduos para combustão, etanol


combustivel obtido a partir da cana-de-açucar, beterraba ou cereais,
biodiesel, ETBE (Ethyl Tertiary-Butyl Ether) e outros.

¾Biodiesel – B100 – combustível composto de alquil


ésteres de ácidos graxos de cadeia longa, derivados
de óleos vegetais ou de gorduras animais conforme
a especificação da ANP (Resolução ANP nº 7/2008)

¾Óleo diesel - combustível derivado do petróleo constituído por


hidrocarbonetos. (Carbono, hidrogênio, enxofre e nitrogênio)
Biocombustíveis
Segunda Geração

Biocombustíveis derivados de biomassa residual,


produzidos a partir de resíduos agroindustriais e/ou
de plantas não-alimentares.
9 Melhorias tecnológicas em relação às matérias-primas, às técnicas de
conversão, à integração de processos e à sustentabilidade

9 Valorizam a totalidade das plantas - madeira, folhas, palha, resíduos agrícolas


-, com economia na utilização de resíduos, os subprodutos de processos e fluxos
de resíduos, otimização de água e balanços energéticos.

9Álcool obtido a partir produtos lignocelulose ou matérias lenhinocelulósicas,


de plantas inteiras (biomassa, inclusive microalgas), combustíveis sintéticos:
Pirólise e a gaseificação (óleos), Hidrólise enzimática – álcool
“Gestação dos Novos Biocombustíveis”

9Considerando que devem ser incentivadas pesquisas de novos combustíveis;


9Considerando que novos combustíveis são geralmente utilizados em misturas com
combustíveis derivados de petróleo;
9Considerando que a introdução no mercado de novos combustíveis deve ser
precedida de testes controlados, que fundamentem futuras especificações para sua
comercialização; e
9Considerando a necessidade de estabelecer regras para os agentes envolvidos no
uso experimental de combustíveis não especificados, a ANP estabelece:

¾Resolução ANP Nº 19 de 22.6.2007 -Estabelece a obrigatoriedade da autorização


prévia da ANP para utilização de combustíveis não especificados no país,
destinados ao uso experimental, caso o consumo mensal supere a 10.000 litros.

¾Fim da “Gestação dos Novos Biocombustíveis” - Certidão de Nascimento dos


Novos Combustíveis (Especificações)
Biocombustíveis
Segunda Geração
9Substitutos da gasolina (Etanol, essencialmente)
•Etanol de Lignocelulose

9Substitutos do diesel (Biodiesel 2ª Geração e "diesel sintético").


• Biodiesel de 2ª Geração – Microalgas: CO2 – Biodiesel

• Craqueamento Triacilglicerídeos - UnB

• “Diesel sintético“ – Diesel de Cana-de-açúcar


9Processos:
• BTL ou Biomass-to-Liquids - PETROBRAS – 2015;
• H-Bio; e,
• Bio-óleo – degradação térmica de resíduos agrícolas em um reator.– PETROBRAS.
Biocombustíveis de Segunda Geração
Etanol de Lignocelulose (Bioetanol)

9Exige alta complexidade tecnológica para a


produção de Etanol a partir da celulose e da linina
(acromatina) da madeira.

9Pode permitir um aumento em até 50% na


produção do etanol, mantida a mesma área plantada.

9Os rendimentos obtidos até agora ainda são


reduzidos e os seus custos seguem elevados.
Biocombustíveis de Segunda Geração
Craqueamento de Triacilglicerídeos

¾Produção de Hidrocarbonetos por craqueamento térmico,


sem uso de catalisadores;

¾Produto aproxima-se dos parâmetros das especificações da


ANP exigidos para o diesel de petróleo;

¾Poder calorífico, lubricidade, tensão superficial, estabilidade


térmica e química e poder tensoativo – muito semelhantes ao
diesel fóssil; e,

¾Uso em comunidades isoladas.


Fonte:Quím. Nova vol.32 no.3 São Paulo 2009
Biocombustíveis de Segunda Geração
Diesel Vegetal – Diesel Sintetico
Diesel de Cana-de-açúcar

“Não é biodiesel. É diesel mesmo” - Amyris Brasil

¾Leveduras (Saccharomyces cerevisiae) geneticamente modificadas -


secretar diesel no lugar de álcool.

¾Um único tipo de molécula: Farneceno - 12 átomos de carbono com


as propriedades essenciais do diesel de petróleo.

¾Técnicas de engenharia molecular - "ensinar" a levedura a produzir


vários tipos de molécula (Ex: Gasolina, Querose de aviação, etc.).

¾Adaptações mínimas nas usinas de etanol – basicamente a troca da


levedura no fermentador.
Biocombustíveis de Segunda Geração
Diesel Vegetal – Diesel Sintético
Diesel de Cana-de-açúcar

¾Usinas podem optar pelo produto mais vantajoso - álcool,


diesel ou açúcar -, com grande flexibilidade.

¾Produção inicial: 300 litros por dia

¾Produção em escala comercial: 2011

¾Pico de produção: 2015

¾Vantagens – Renovavel e Sem a mistura de enxofre.


TENDÊNCIAS INTERNACIONAIS DOS
BIOCOMBUSTÍVEIS

Fonte: Biofuels in European Union: a Vision for 2030 and Beyond


Biofuels Research Advisory Council - EC
Biocombustíveis
Potencial dos Resíduos

9Aproveitamento do bagaço excedente: 3,3 bilhões L/ano


9Aproveitamento da palha: 10 bilhões L/ano
9Produção de 800.000 bpd de óleo sintético a partir dos outros
rejeitos da agricultura
POTENCIAL DE EXPANSÃO
AGRÍCOLA NO BRASIL

O Brasil é, hoje, o país no mundo com a maior capacidade de expansão de sua


produção de cana-de-açúcar e oleaginosas para a produção de agroenergia,

Em Milhões de ha (%) sem afetar a produção de alimentos


TOTAL 851 100,0 %
FLORESTA AMAZÔNICA 350 41,1 %
PASTAGENS NATURAIS / CULTIVADAS 220 25,9 %
RESERVAS LEGAIS 55 6,5 %
LAVOURAS ANUAIS 47 5,5 %
CULTURAS PERMANENTES* 14 1,6 %
CENTROS URBANOS , LAGOS, ESTRADAS, 26,2 2,4 %
PÂNTANOS

PLANTAÇÕES FLORESTAIS 5 0,6 %


OUTROS USOS 50 5,9 %
SUB TOTAL 708 83,2 %
ÁREA AGRICULTÁVEL
DISPONÍVEL 90 10,6 %
*Cana-de-açúcar 7,8 / 0,9%
Fonte:
Cronograma para a fixação
de teores de biodiesel a serem
inseridos no óleo diesel

¾ Lei 11.097/05: Introduz o biodiesel na matriz energética brasileira e

estabelece percentuais mínimos de mistura de biodiesel

ao diesel e o monitoramento da inserção do novo

combustível no mercado.

13/01/2005 01/01/2006 14/01/2008 01/07/2008 01/07/2009


14/01/2013
a A a a a
em diante
31/12/2005 13/01/2008 30/06/2008 30/06/2009 13/01/2013
B2 B2 B2 B3 B4 B5

Obrigatório Obrigatório Obrigatório


Autorizativo Obrigatório Obrigatório
Em funç
função da oferta
Mercado Mercado Mercado Firme: Mercado Mercado
Potencial: Firme: Firme: Firme: Mercado Firme:
840 milhões de 470 milhões de
840 milhões de litros 1,2 bilhão 1,6 bilhão 2,7 bilhões de
litros/ano
litros/ano de litros/ano de litros/ano Litros/ano

Regulamentação: Decreto n° 5.448/05.


Plantas Produtoras de Biodiesel

Sul NORTE
1. Palma 1. Soja
2. Mamona
2. Soja PI
3. Babaçu PB 3. Palma

4. Gordura
RN 4. Gordura Animal
animal
PA 1 3 5. Algodão
5. Cupuaçu 2 MA CE 1 6. Pinhão-Manso
1 7. Coco
Centro-Oeste 1 8. Babaçu
TO
1.Soja RO AL 9. Amendoim
2 BA 1 PE
2.Algodão 2 MT 1
3.Girasol 1 SE
22 7 3
4.Mamona GO Sudeste
5.Palma 4 1 MG
1. Soja
2. Gordura Animal
Autorizadas: 64 4 2
MS 3. Algodão
(10 com processo de ampliação)
4 1 4. Girasol
Capacidade nominal: 4,106 milhões m3 SP 5. Amendoim
PR RJ
6. Mamona
Em Processo de Autorização: 16 3 3 2 1 1
8
Capacidade nominal: 424 mil de m3 SC Sul
RS 1 1.Soja
4 2.Algodão
Total: 4,530 milhões de m3 3.Girasol
Mercado Brasileiro de Combustíveis
Previsão de Consumo de Diesel e
Necessidade de Produção de Biodiesel
(Bilhões de litros)

ANOS 2005 2008 2009 2010 2020

% BIODIESEL B2 B2,25 B4 B5 B20


DIESEL D100 44,0 49,7 52,2 54,8 82,3

B2 0,9

Antecipação prevista no PAC


B2,25 1,1

B4 2,1

B5 Já poderia ser atendido


2,7

B20 16,5

Fonte: ANP, MME


Cana-de-Açúcar:
Fonte de Energia Renovável

Caldo Bagaço Palha

CO-GERAÇÃO DE
Açúcar ELETRICIDADE
etanol

Melaço
Fonte: UNICA
Breve história do Etanol no Brasil

1532: Portugueses introduzem


a Cana-de-açúcar no Brasil

1925: Primeiro veículo movido a


etanol testado no Brasil

1979: Primeiro veículo comercial


movido a etanol no Brasil

2003: Lançamento dos motores Flex Fuel


O Verdadeiro Veículo Flex - 2003:
Produto Brasileiro
9 Permite o uso de qualquer mistura de álcool hidratado e
gasolina com álcool anidro (0 a 100%);
9 Em 2007: venda de veículos flex-fuel representou 88% do total
carros vendidos no país;
9 Vendas de veículos flex-fuel (2003-2008): 5,95 milhões de
unidades

10 Montadoras Multinacionais instaladas no País produzem hoje


quase 100 modelos diferentes de veículos Flex-Fuel

Fonte: Ministé
Ministério do Desenvolvimento, Indú
Indústria e Comé
Comércio;
Associaç
Associação Nacional dos Fabricantes de Veí
Veículos Automotores – 2007
Etanol no Brasil
Atual
•Unidades mistas: 248 Produção de Cana-de-açúcar: 579,8 milhões de toneladas
•Produtoras de Açúcar: 15
•Produtoras de Álcool: 151
• Total: 414 Usinas

Usinas em operação
EMPREGOS GERADOS (2005)
Usinas em construção
3,6 MILHÕES
(Diretos e Indiretos)

42,8% para açúcar


Produtividade (ton/ha)
ton/ha)
57,2% para etanol
(1975) 46,82
Produção de Açúcar: 35,2 milhões de toneladas (2007) 74,05
Produção de Etanol: 27,5 bilhões de litros >58,2%
Fonte = MME – MAPA - Unica
Perspectivas para o Etanol:
Indústria Aeronáutica

COMBUSTÍVEL DE
AVIAÇÃO
(100% etanol hidratado)

COMBUSTÍVEL INDUSTRIAL
(100% etanol hidratado)
compatível com equipamento
original para GLP e gás natural
Vaporizador de
Etanol
Fonte: UNICA
Novos Mercados para Etanol

MISTURAS ETANOL-DIESEL
(testes)

H2
Etanol

FONTE PARA PRODUÇÃO DE


HIDROGENIO PARA CÉLULAS Reformador
A COMBUSTÍVEL (testes)

Fonte: UNICA
Meta para o Campo Hoje

A agroenergia é uma oportunidade para fixar o homem à


terra, produzir combustível limpo, gerar emprego e
renda ao homem do campo
Muito Obrigado!
Manoel Polycarpo de Castro Neto
Coordenador Geral do EDF

mpneto@anp.gov.br
www.anp.gov.br

Centro de Relações com o Consumidor - ANP


CRC 0800 900 267

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