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tania navarro swain
Resumo:
" […] o gênero não está para a cultura como o sexo está para a
natureza; o gênero é a significação cultural/discursiva pela qual a
'natureza sexuada'ou o 'sexo natural' é produzido e concebido como
um elemento pré-discursivo, uma superfície neutra, sobre a qual a
cultura pode trabalhar." (Butler,1990:7)
Mas como sublinha esta autora, todas estas formas "[...] contribuem
à rêde de limitações que culminam na convicção feminina de que o
casamento e a orientação sexual para os homens são
componentes inevitáveis de sua existência." (Rich,1981 :32)
É lesbiana aquela que ama, dorme, se sente atraída, vive com outra
mulher? Todas estas opções, ou uma dentre elas, pode definir uma
lésbica? É preciso ter um amor exclusivo pelas mulheres? É preciso
haver sexo genital para tornar-se uma? Estas simples questões
desfazem a evidência da categoria e apagam os limites das
definições esboçadas rapidamente.
Nos anos 80, Wittig definiu a lesbiana fora das relações de gênero:
Referências
Nota biográfica: