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(Central Intelligence Agency – isto é, Agência Central de Inteligência)
sua carcereira e a ter beijado, ou ainda o facto da frieza das cartas que Julius
envia à sua mulher durante o tempo de encarceramento).
maneira como ela escreve (ou melhor, descreve) os factos, a maneira como os
interrelaciona, vem mostrar de forma contundente e indubitável o
envolvimento da CIA nas campanhas culturais e artísticas.
Para onde quer que se olhasse, desde qualquer ângulo que se olhasse, a
CIA estava interligada com o Congresso, com Fundações, e formavam um
conjunto interligado e influenciador da cultura.
Não devemos no entanto pensar que isto era algo que andasse à luz do
dia. Tal como alguém que não quer ser apanhado a fazer algo errado, o
Congresso e as fundações financiadas pela CIA sempre negaram qualquer
ligação, mostrando uma grande “indignação” quando dita ligação era
descoberta: foi o caso de Encounter, em que Isaiah Berlin se mostra
indignadíssimo e acusa Lasky e Josselsson de terem “comprometido a gente
honrada” (pg. 539).
evitável, pois nunca o congresso admitiria ter sido financiado pela CIA, e
Josselsson era um agente.
Estes são apenas alguns dos aspectos que há a referir sobre este livro.
Muito mais haveria para dizer, pois é um livro grande, resultado de uma
gigantesca pesquisa, que transparece ter sido muito sistemática e muito bem
organizada.
Bibliografia:
• http://www.lamurals.org/MuralistPages/CockroftE.html
• http://www.cia.gov/cia/information/info.html
• http://www.granta.com/authors/126
• http://www.cebela.org.br/imagens/Materia/2000-3%20229-
232%20luis%20felipe%20miguel.pdf
• http://www.wpunj.edu/newpol/issue31/johnso31.htm
• http://www.voltairenet.org/article120771.html