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Este documento descreve um estudo sobre os efeitos de diferentes lubrificantes em ensaios de tração em aços e ligas. O documento detalha o ensaio de Erichsen realizado em duas amostras lubrificadas de forma diferente e analisa os resultados obtidos, incluindo a profundidade do copo formado e características de estampabilidade. Os resultados demonstraram diferenças significativas dependentes do lubrificante usado.
Este documento descreve um estudo sobre os efeitos de diferentes lubrificantes em ensaios de tração em aços e ligas. O documento detalha o ensaio de Erichsen realizado em duas amostras lubrificadas de forma diferente e analisa os resultados obtidos, incluindo a profundidade do copo formado e características de estampabilidade. Os resultados demonstraram diferenças significativas dependentes do lubrificante usado.
Este documento descreve um estudo sobre os efeitos de diferentes lubrificantes em ensaios de tração em aços e ligas. O documento detalha o ensaio de Erichsen realizado em duas amostras lubrificadas de forma diferente e analisa os resultados obtidos, incluindo a profundidade do copo formado e características de estampabilidade. Os resultados demonstraram diferenças significativas dependentes do lubrificante usado.
Lucas Alberto Fernandes Vinicius Grigolo Nadal 1 Universidade Tecnolgica Federal do Paran, Avenida Sete de Setembro, 3165. Rebouas Curitiba PR.
Resumo: Num processo de estampagem visando produo de produtos prontos ou semi-acabados, se faz necessria previso do comportamento da matria-prima. Para tanto, existem os ensaios simulativos. Estes podem determinar as caractersticas importantes dos materiais, por exemplo, a ductilidade, submetendo-os a condies de trabalho muito semelhantes s da produo. Existem vrios ensaios de estampabilidade, dos quais pode-se citar o Embutimento Erichsen, o ensaio Olsen, e o Nakazima, nos quais predomina a operao de estiramento. Tambm h o ensaio Swift, neste predomina a operao de estampagem. Porm, abranger-se- apenas o Embutimento Erichsen, o qual dentre os ensaios citados o nico padronizado por normas internacionais. Palavras-chave: Estampabilidade, Ensaio Erichsen, Lubrificantes
1. INTRODUO No processo de estampagem, h a necessidade de se prever o comportamento da matria-prima durante o processo de conformao. Dessa forma, utilizam-se mtodos simulativos, os quais podem reproduzir quase as mesmas condies do processo de produo. Alguns conceitos sero apresentados para uma melhor compreenso nas sees a seguir.
1.1 Ensaios de estampabilidade
Durante uma sequncia de estamparia complexa de chapas finas podem coexistir vrias operaes, que so denominadas genericamente de conformao de chapas. Entre essas operaes, destacam-se o estiramento, ou repuxamento, e a estampagem. Os ensaios mais utilizados para determinar caractersticas de estampabilidade so ensaios simulativos dessas duas operaes. (SOUSA, 2009)
1.2 Ensaios de estiramento
O processo de estiramento consiste em afinar a espessura de uma chapa por meio de um puno, prendendo-se a chapa numa matriz, de modo a impedir que o material deslize para dentro da matriz, onde colocado inicialmente. Dificilmente, num processo de conformao de chapa, tm-se estiramento ou estampagem puros. Os ensaios simulativos so muito dependentes da forma do puno e das condies de atrito entre puno, matriz e chapa, de modo que eles no so reprodutveis nos diversos laboratrios. O nico ensaio padronizado pelas normas internacionais o ensaio Erichsen, sendo frequentemente realizado para comparao de materiais e para verificar se a chapa possui a ductilidade desejada. (SOUSA, 2009)
1.3 Ensaio Erichsen
Os ensaios de estiramento so realizados em mquinas apropriadas, onde se coloca a chapa entre uma matriz e um anel de fixao, sendo presa por uma carga de compresso. O puno aplica uma carga que fora a chapa a se abaular, formando um copo. A impresso deve ser feita no centro da chapa ou, no mnimo, a 45mm das bordas. Esses ensaios medem a profundidade do copo no momento da estrico localizada ou no momento em que ocorra a ruptura do copo. No ensaio Erichsen, o resultado final a medida da altura do copo, em milmetros, no momento em que se d a fratura no topo do copo. A altura do copo aps o ensaio o ndice Erichsen de embutimento (IE). (SOUSA, 2009)
2. MATERIAIS E MTODOS Primeiramente foram fornecidas duas chapas retangulares, uma com 270mm de comprimento, 90mm de largura e 1,2mm de espessura, e outra com 270mm de comprimento, 90mm de largura e 1,25mm de espessura. Em seguida foram traadas linhas para a determinao do local onde foram feitos os trs embutimentos em cada chapa(figura 1). E logo aps, as chapas foram lubrificadas e levadas mquina. O atrito, entre o puno e a chapa, afeta no resultado do ensaio. Por isso, o puno e as chapas foram lubrificados com graxa grafitada em uma chapa e vaselina na outra, para que fosse possvel uma comparao entre os dois no final. No caso do ensaio de embutimento Erichsen o puno tem cabea esfrica de 20mm de dimetro e a carga aplicada no anel de fixao que prende a chapa de cerca de 1kgf (figura 1). No momento do ensaio, quando ocorreu a ruptura, pudemos observar a olho nu. Tambm pode- se observar um dinammetro que media a fora aplicada, assim permitindo determinar o final do ensaio pela queda brusca da carga que ocorre no momento da ruptura.
Figura 1. Marcaes Aps realizados os ensaios nos dois corpos de prova, foi possvel medir o h (Figura 2) que conhecido como ndice de Erichsen, que juntamente com a espessura da chapa, possibilitou a determinao das caractersticas de estampagem do material.
Figura 2. ndice de Erichsen
3. RESULTADOS E DISCUSSO A tabela a seguir mostram as medidas e lubrificante utilizado para cada chapa durante ensaio Erichsen.
Atravs destes dados foi possvel observar como o tipo de lubrificante altera os resultados finais do processo. Apesar das chapas serem fabricadas do mesmo material e sua espessura variar em apenas 0,05mm os resultados apresentaram diferenas relativamente grandes. Em mdia a medio no dinammetro variou cerca de 62%, sendo que a chapa deformada com o uso de lubrificante a base de grafita apresentou valores menores em comparao ao uso da vaselina. Esses valores podem ser observados na Tabela 2.
Relgio Medidor de Curso (N de voltas)
1 Medio 2 Medio 3 Medio Chapa 1
Chapa 2
Tabela 2. Valores obtidos
Atravs da tabela 2 calculouse a profundidade do copo formado pelo puno no momento da ruptura, tambm conhecido como ndice Erichsen.
Profundidade do Copo 1 Medio 2 Medio 3 Medio Mdia Chapa 1
Chapa 2
Tabela 3. Valores Calculados
Atravs dos valores do ndice Erichsen e as espessuras das chapas, foi possvel determinar as suas respectivas caractersticas de estampabilidade. Para ambas as chapas a caracterstica encontrado foi a de qualidade comercial, logo as chapas no so indicadas para o processo de conformao por estampagem. Apesar de muito simples e muito utilizado, o ensaio Erichsen apresenta como maior desvantagem uma m reprodutibilidade, como consequncia do emprego de presses diferentes para a fixao da chapa na matriz, a diferenas de rugosidades nas matrizes e nos punes das diversas mquinas existentes e, principalmente, devido qualidade diversificada do lubrificante utilizado e velocidade do ensaio.
Figura 3. Corpos de prova aps o ensaio Erichsen Atravs da figura 3 possvel fazer a anlise da ruptura de ambas s chapas, todas as rupturas possuem o aspecto radial, logo ambos os materiais no possuem uma grande caracterstica isotrpica. O aspecto da ruptura justifica os resultados obtidos durante o ensaio Erichsen, pois quanto mais isotrpico o material melhor ser a qualidade final da estampagem.
4. CONCLUSES O embutimento por meio do ensaio Erichsen, consiste no estiramento de um corpo at que ocorra a ruptura, permitido assim a medio da altura. A atividade proposta caminhou de um modo em que os dados obtidos por meio do ensaio refletiram os conceitos ensinados nas aulas e desejados para o procedimento. Os objetivos buscados nesse procedimento consistem em uma indicao do que ocorrera com o metal durante a fabricao. Por meio dos resultados obtidos foi possvel verificar uma diferena sensvel nos valores devido aos lubrificantes empregados. As figuras mostradas mostram um carter radial das amostras, o que mostra que no h carter isotrpico do metal, confirmando assim a parte terica.
5. REFERNCIAS: COLPAERT. Hubertus. Metalografia dos produtos comuns. 4. ed. revista e atualizada por COSTA E SILVA, Andr Luiz V. So Paulo: Editora Blucher, 2008. Don Hixon, 1984, December, "Alternative Lubricant Offers Advantages for Stamping", Precision Metal, page 13 Robin P. Bergstrom, 1991, November, "Stamping Made Clean(er)", Production Magazine, pages 5455
Levantamento de Patologias Causadas Por Infiltrações Devido À Falha Ou Ausência de Impermeabilização em Construções Residenciais Na Cidade de Campo Mourão - PR